Bem, Xico, não era exactamente uma arquitectura de referência, mas do pouco que vi do lado de dentro quando aquilo estava operacional (ainda ando a ver se caço fotografias desse antigo interior) aquilo era um luxo asiático, estilo espartano-monumental-exótico. Salazar devia estar maluco quando não autorizou que se fizesse jogos de casino ali. Teria sido uma verdadeira mina de ouro para a Beira e para Moçambique. Gostava de referir que, tanto quanto sei, foi entregue perfeitamente operacional à Frelimo em 1975.
Poderia ter havido outro traço arquitectónico enquadrado com o perfil da Ponta Gêa e com o mar. Todavia, quem conheceu a cidade e o hotel nos anos 60 e 70, é de reconhecer a imponência e magnificência do projecto, arrojado para a época, e que marcou de forma irreversível a personalidade da Ponta Gêa e o positivismo da cidade. O estado de alma em ser africa e moçambique sempre foi coisa irreconhecível e não identitário na nomenclatura da metrópole. Nos anos 50, Salazar e os bispos patéticos cederam ao novo Cecil de Rhodes do casino de Victória Falls. Gostaria que o José Maia entrasse em contacto comigo.
Poderia ter havido outro traço arquitectónico enquadrado com o perfil da Ponta Gêa e com o mar. Todavia, quem conheceu a cidade e o hotel nos anos 60 e 70, é de reconhecer a imponência e magnificência do projecto, arrojado para a época, e que marcou de forma irreversível a personalidade da Ponta Gêa e o positivismo da cidade. O estado de alma em ser africa e moçambique sempre foi coisa irreconhecível e não identitário na nomenclatura da metrópole. Nos anos 50, Salazar e os bispos patéticos cederam ao novo Cecil de Rhodes do casino de Victória Falls. E à época, Salazar concedia todas as licenças a Antenor Patino, para o Estoril. Gostaria que o José Maia entrasse em contacto comigo.
Estas fotos foram por mim digitalizadas a partir de originais que comprei a um morador em 2011, quando ali passei ums dias a fazer um levantamento exaustivo para um trabalho que fui contractado que consistia em apurar preços para desocupar o Hotel, construir um bairro económico para os alojar os moradores e também os custos da sua demolição ou implosão.
Era realmente um colosso. Não o conheci a não ser em fotos e num filme recente passado na TV. Não deixa contudo de ser um edifício feíssimo e pesadão.
Comentar por Xico — 18/12/2011 @ 19:02
Bem, Xico, não era exactamente uma arquitectura de referência, mas do pouco que vi do lado de dentro quando aquilo estava operacional (ainda ando a ver se caço fotografias desse antigo interior) aquilo era um luxo asiático, estilo espartano-monumental-exótico. Salazar devia estar maluco quando não autorizou que se fizesse jogos de casino ali. Teria sido uma verdadeira mina de ouro para a Beira e para Moçambique. Gostava de referir que, tanto quanto sei, foi entregue perfeitamente operacional à Frelimo em 1975.
Se tiveres interesse em mais qualquer coisa no tópico, escrevi há uns tempos uma nota sobre a história do Grande Hotel e da Beira, que podes ver em http://delagoabayword.wordpress.com/2011/02/17/a-beira-e-o-grande-hotel-da-beira/
Um abraço e obrigado pela visita. ABM
Comentar por ABM — 18/12/2011 @ 20:33
Poderia ter havido outro traço arquitectónico enquadrado com o perfil da Ponta Gêa e com o mar. Todavia, quem conheceu a cidade e o hotel nos anos 60 e 70, é de reconhecer a imponência e magnificência do projecto, arrojado para a época, e que marcou de forma irreversível a personalidade da Ponta Gêa e o positivismo da cidade. O estado de alma em ser africa e moçambique sempre foi coisa irreconhecível e não identitário na nomenclatura da metrópole. Nos anos 50, Salazar e os bispos patéticos cederam ao novo Cecil de Rhodes do casino de Victória Falls. Gostaria que o José Maia entrasse em contacto comigo.
Comentar por Luis Esteves — 20/02/2012 @ 11:14
Poderia ter havido outro traço arquitectónico enquadrado com o perfil da Ponta Gêa e com o mar. Todavia, quem conheceu a cidade e o hotel nos anos 60 e 70, é de reconhecer a imponência e magnificência do projecto, arrojado para a época, e que marcou de forma irreversível a personalidade da Ponta Gêa e o positivismo da cidade. O estado de alma em ser africa e moçambique sempre foi coisa irreconhecível e não identitário na nomenclatura da metrópole. Nos anos 50, Salazar e os bispos patéticos cederam ao novo Cecil de Rhodes do casino de Victória Falls. E à época, Salazar concedia todas as licenças a Antenor Patino, para o Estoril. Gostaria que o José Maia entrasse em contacto comigo.
Comentar por Luis Esteves — 20/02/2012 @ 11:21
Estas fotos foram por mim digitalizadas a partir de originais que comprei a um morador em 2011, quando ali passei ums dias a fazer um levantamento exaustivo para um trabalho que fui contractado que consistia em apurar preços para desocupar o Hotel, construir um bairro económico para os alojar os moradores e também os custos da sua demolição ou implosão.
Comentar por Francisco Ivo — 17/05/2016 @ 04:09