30/11/2011
MAPUTO E BEIRA PROTEGEM PATRIMÓNIO HISTÓRICO NACIONAL
Para ver esta fotografia em tamanho máximo, prima duas vezes na imagem com o rato do seu computador.
Tardiamente, reproduzo em baixo a peça do Cláudio Saúte, publicada no CanalMoz, de Maputo, 1 de Março de 2011. Agradeço ao Paulo Azevedo ter chamado a atenção para este texto.
Palácio da “Ponta Vermelha” proposto como “património histórico”
O reitor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Filipe Couto, comprometeu-se a trazer a público, nos próximos dias, a lista de edifícios da cidade de Maputo classificados como património histórico, turístico e cultural. Na lista dos edifícios inventariados para tal está o “Palácio da Ponta Vermelha”, a residência oficial do Presidente da República que no tempo colonial era a residência oficial do governador-geral.
A Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da UEM levou a cabo durante um mês, um trabalho que culminou com o levantamento e registo de 200 edifícios propostos para a classificação como histórico, turístico e cultural. A lista do primeiro grupo de 30 edifícios, a ser entregue às instituições competentes, foi apresentado publicamente na sexta-feira.
Falando na ocasião, Filipe Couto disse que a UEM vai levar este trabalho até ao fim. “Aqui quando se começa uma coisa leva-se até ao fim e apresentam-se resultados. Somos livres. Nós não dizemos coisas que depois terminam em gavetas”, disse o Reitor, padre Filipe Couto para garantir que “o trabalho da classificação dos edifícios não vai parar pelo caminho”.
O passo a seguir é entregar ao Conselho Municipal a lista dos edifícios. Este por sua vez vai encaminhar ao Ministério da Cultura que deverá e por fim fazer o dossier desaguar no Conselho de Ministros para a sua aprovação final.
Por seu turno, o presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango, disse que a proposta da UEM de classificar os edifícios, encaixa-se perfeitamente nas preocupações da edilidade, uma vez que na cidade se assiste a um “Carnaval de destruição e reconstrução de edifícios”.
“A UEM não é estranha a este processo. Tenho recebido informação de execução de obras que são executadas de madrugada ou à noite. Este é um problema sério da nossa cidade. Com a classificação, as coisas passarão a ser feitas dentro de regras. Há transformações de edifícios aqui na cidade que só nos apercebemos depois”, disse o edil de Maputo afirmando ainda que a classificação dos edifícios da cidade Maputo “é uma forma de fazer a nossa cultura”.
“A nossa cidade é um ponto cultural e turístico muito importante. A classificação visa colher a história dos edifícios e passar a defendê-los. Haverá manutenção sempre que for necessário, mas respeitando-se a classificação”, assegurou.
Na cidade da Beira, capital provincial de Sofala, município onde o presidente é Daviz Simango, presidente simultaneamente do MDM, “foram inventariados até ao momento 140 edifícios para serem propostos à classificação”. “Ainda estamos à procura de ferramentas para classificação”, disse Luís Lage, director da Faculdade de Planeamento Físico e Arquitectura.
Lage anunciou que tanto no caso de Maputo como da Beira, as propostas darão entrada nos Conselhos Municipais oportunamente.
De um total de 203 edifícios inventariados para a classificação, para além do Palácio da Ponta Vermelha, destaque vai ainda para o Mercado Central, Centro Cultural Franco Moçambicano, Caminhos de Ferro de Moçambique, Casa dos Azulejos, Museu de Moeda, Fortaleza de Maputo, Edifício de Passos Municipal, Monumento da I Guerra Mundial, Sé Catedral, Rádio Moçambique, Telecomunicações de Moçambique, Tribunal Supremo, Imprensa Nacional, Monumento e Estatua de Samora Moisés Machel, Prédio Pott, Centro Cultural do Conselho Municipal de Maputo, Monumento e Estatua de Eduardo Mondlane, Monumento dos Heróis Moçambicanos, Prédio Residencial Leão que Ri, Restaurante 1908, Casa Velha, Igreja da Polana, Vila Algarve, Palácio dos Casamentos, Museu Nacional de Geologia, Museu da História Natural, Biblioteca Nacional, Correios de Moçambique e Casa de Ferro.
(fim)
O LICEU SALAZAR EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960
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A ENTRADA PRINCIPAL DO JARDIM VASCO DA GAMA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960
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O EDIFÍCIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
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A SECRETARIA-GERAL DO GOVERNO PROVINCIAL, ANOS 1910
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A PRAIA DA POLANA E O PAVILHÃO DE CHÁ EM LOURENÇO MARQUES
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O PAVILHÃO DE CHÁ DA POLANA EM LOURENÇO MARQUES
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29/11/2011
11/11/2011
10/11/2011
O PAI E O INSTRUTOR DE VÔO DE MARIA ALEXANDRA CRUZ NO CHINDE, ANOS 1940
Muito grato à Maria Rita Silva, que enviou-me as duas preciosas fotografias do instrutor de vôo da sua mãe Maria Alexandra Perry da Câmara Guedes de Figueiredo Cruz no Chinde, Francisco de Sévres, e do seu avô materno (pai de Maria Alexandra) Jaime César de Figueiredo Cruz, que na altura era o Capitão do Porto do Chinde, perto de Quelimane. nos anos 1940. Explica a Maria Rita: “o Chinde de que o meu Avô era Capitão de Porto já não existe. Tratava-de de uma ilha, relativamente perto de Quelimane, que entretanto desapareceu, levada pelo mar. Sei que deram o mesmo nome a um outro sítio ali por perto”.
A Sra. D. Maria Alexandra hoje tem 85 anos de idade e deve ter sido das primeiras mulheres a tirar o brevet em Moçambique- e certamente das mais novas! E lembra-se de tudo isto e muito mais. Bem haja e muito fico muito grato por nos deixar espreitar este pequeno episódio da sua vida.