Imagens dos arquivos nacionais portugueses, retocadas e coloridas.
05/06/2023
30/09/2022
O NANDO E A MOCIDADE PORTUGUESA EM LOURENÇO MARQUES, 1967
Quis o destino que na idade-limite (oito anos?), quando chegou a minha vez, em Moçambique deixou de ser obrigatório aos jovens terem que ingressar na Mocidade Portuguesa, uma iniciativa de raízes digamos que …nazis, mas que em Moçambique, pelos anos 60, era aparentemente um valiosa ferramenta desportiva e de formação e convívio para os jovens. Mas para mim tudo o que envolvia ter que andar fardado simplesmente não convencia. Já sofrera o suficiente com a farda verde obrigatória (e, admita-se, equalizadora) da Escola General Machado. E eu já tinha convívio e desporto que dava e sobrava no Desportivo.
Infelizmente, o meu irmão Fernando, na imagem em baixo, não escapou. Teve que entrar na organização e um dia a Mãe Melo lá se sentou em frente à sua máquina de costurar duma marca italiana (Bernina? Nechhia?), e fez uma farda com um pano de khakh para elei (sim, tirando as t-shirts, naquela altura ou se fazia a roupa em casa ou ia-se à costureira. As madames com mais taco iam às boutiques). Durante uns tempos, ele teve que orientar os colegas à saída da Rebelo da Silva, com uns paus pintados de branco e vermelho. Não fossem eles atropelados na Pinheiro Chagas.
05/10/2011
DESFILE DA MOCIDADE PORTUGUESA EM LISBOA, 4ª FEIRA, DIA 1 DE DEZEMBRO DE 1948
Esta foto é do Sr. Fernando Vidigal, que aparece na fotografia a liderar a tropa, na foto do lado esquerdo.
Fernando Vidigal viveu a maior parte da sua vida adulta em Moçambique.
Foto restaurada por mim. Para ver no seu tamanho máximo, prima na foto com o rato do seu computador.