Imagem retocada e colorida.
05/02/2023
22/09/2022
O CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, MEADOS DA DÉCADA DE 1960
18/08/2022
O CLUBE DE PESCA E AS TORRES VERMELHAS EM LOURENÇO MARQUES, 1972
12/08/2022
DIA DE REGATAS NO CLUBE NAVAL EM LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1940
27/07/2021
A PONTA VERMELHA EM LOURENÇO MARQUES, 1939
20/06/2021
MACHIMBOMBO ENTRE A PRAIA DA POLANA E A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 40
Imagem retocada e colrida a partir de uma digitalização dos arquivos nacionais de Moçambique.
24/09/2019
A PRAIA DA POLANA E O HOTEL POLANA EM LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1920
Imagens retocadas, a partir de postais da Bayly Ltd.
25/08/2019
VISTA AÉREA DE LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1960
Imagem retocada, captada por Vasco Campos.
09/07/2019
VISTA AÉREA DE LOURENÇO MARQUES, FINAL DA DÉCADA DE 1950
Imagem retocada.
O que se pode ver nesta imagem:
- Na Catembe ainda havia pouca construção;
- A FACIM ainda não existia e a zona do Aterro de Maxaquene ainda estava praticamente intocada e coberta de eucaliptal;
- Ainda havia poucos prédios na Maxaquene e na Polana;
- O Hotel Cardoso ainda tinha apenas um andar;
- À direita, já se vêm os campos de futebol do Sporting (1933) e do Desportivo (1949)
- Mais importante, as Barreiras da Ponta Vermelha e da Maxaquene ainda eram muito maiores e cobertas de mato denso. Isso seria radicalmente alterado pelos efeitos do Ciclone Claude (Janeiro de 1966) e das alterações levadas a cabo na sua sequência. O Parque Silva Pereira, em frente ao Liceu Salazar (1952), por exemplo, será significativamente reduzido e quer à sua frente, quer na Ponta Vermelha, em meados dos anos 60, serão feitos aterros para se segurar as barreiras e abrirem novas vias que ligariam a parte Alta da Cidade (Polana e Ponta Vermelha) com a Baixa. De facto em 1974 seria concluída a actual via (que incluiu a construção de um viaduto) ligava a Estrada Marginal na zona do Clube de Pesca com a Ponta Vermelha. Já a via que ligaria a Praça das Descobertas (em frente ao Museu Álvaro de Castro), responsável pela significativa redução do Parque Silva Pereira, e pela destruição do Miradouro que ali havia (ver em baixo), nunca foi construída até esta data. Mas os aterros feitos ali ainda se podem detectar.
05/07/2019
O MIRADOURO DE LISBOA EM LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1950
23/06/2019
O MIRADOURO DE LISBOA NA POLANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 70
14/09/2018
O HOTEL POLANA EM LOURENÇO MARQUES, 1937
12/09/2018
OS BALOIÇOS DO CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, 1961
26/08/2018
O PAVILHÃO DE CHÁ DA POLANA E O CLUBE NAVAL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
Imagem de um postal da Foto Lu Shih Tung em Lourenço Marques.
29/07/2018
16/04/2018
LOURENÇO MARQUES VISTA DO AR, OUTUBRO DE 1933
O Ilustrado, 1 de Outubro de 1933, Nº13, páginas 252-253.
15/04/2018
O HOTEL POLANA E LOURENÇO MARQUES NOS ANOS 1940
Fotos de Luis Filipe, tiradas pelo seu Pai e retocadas.
08/04/2018
OS BOMBEIROS E O PAVILHÃO DE CHÁ DA POLANA EM LOURENÇO MARQUES, 1931
Imagem copiada da revista Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Nº1, edição de Maio-Junho de 1931, páginas 18 e 19.
13/02/2018
A PRAIA DA POLANA E O CLUBE NAVAL EM LOURENÇO MARQUES, 1931
…e ao fundo o Pavilhão de Chá da Polana.
30/10/2017
A PRAIA DA POLANA EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉCULO XX
A Praia da Polana, antes da Estrada Marginal, do Clube Naval, do Salão de Chá, da Estrada do Caracol. Havia uns barracões e o Pontão do Almeida (sempre chamado em inglês, Almeida Pier). Ao fundo a Ponta Vermelha.
Penso que, nesta fotografia, se observa o início da construção da Estrada do Caracol, que durante vários anos era o único acesso a este local.
13/10/2017
O CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES: 104 ANOS, EM FOTOGRAFIA
11/09/2017
A PONTA VERMELHA EM LOURENÇO MARQUES
Não terão sido os portugueses a baptizar o promontório que agora de chama Ponta Vermelha, ou, para os anglófonos, Reuben Point. Este foi um termo que se tornou comum para todos os navegadores que rumavam a então Baía de Lourenço Marques – ou Delagoa Bay, o nome deste blogue. Porquê? aqui se explica, começando com um visão geral da morfologia do terreno e depois algumas fotografias que seleccionei.
A Baía que rodeia a Sul a actual Cidade de Maputo resulta de uma peculiar geologia e morfologia e ainda a circunstância de ali desaguarem vários rios. Se a maioria dos terrenos ali em redor são quase areia da praia, na zona em redor da actual cidade existe uma considerável plataforma de terra vermelha que se eleva suavemente a partir de Noroeste – da zona de Marracuene e que segue, do outro lado da Baía, durante mais alguns quilómetros, e que se “parte” quase súbita e abruptamente, de um lado a Ponta Vermelha, e do lado da Catembe, a Ponta Mahone. Pelo meio, nota-se o impacto dos rios que vêm do lado da Matola, e que escavaram a parte Poente da Baía e, a Norte (como se pode ver na foto) o enorme impacto da foz do Rio Incomáti, que desagua à entrada da actual Baía, descarregando os rios quantidades enormes de areia e detritos, que deverão estar na origem das Xefinas e da Inhaca.
No meio deste ecosistema essencialmente determinado pelo mar, pelos ventos, pela água dos rios e da erosão, está a Ponta Vermelha.
Essencialmente, a Ponta Vermelha resistiu de forma mais pronunciada às pressões ambientais circundantes porque, numa parte das camadas que constituem os seus solos, havia pedra vermelha.
Essa pedra vermelha contrariava significativamente a erosão constante exercida pelos elementos, que lentamente iam “comendo” as areias que compunham as encostas da Ponta Vermelha (e da Ponta Mahone), que caíam para as praias em frente.
Quando a Baía começou a ser habitada, e principalmente, visitada por europeus, em navios, durante o Século XIX, o que agora é a Ponta Vermelha era basicamente uma zona pouco habitada e de densa floresta. Os europeus só começaram a habitá-la no final do Século XIX, quando se criaram acessos por estrada a partir da pequena Lourenço Marques, ali a uns 2-3 quilómetros, e mesmo assim só depois de ali se ter criado um sistema de abastecimento de água, que não havia.
Para quem conheceu Lourenço Marques e agora conhece Maputo, devido às enormes alterações feitas nos terrenos da Ponta Vermelha e em redor da Ponta Vermelha, não é evidente como aquilo era no final do Século XIX.
Naquela altura, a plataforma que constitui a Ponta Vermelha e a Maxaquene era muito mais avançada em direcção ao mar do que se pode depreender hoje, e caía abruptamente em direcção à praia em baixo, nalgumas partes em contínua erosão, com as terras brancas e vermelhas à vista (especialmente nas duas direcções a partir da Ponta Vermelha) enquanto que noutros locais essas encostas estavam cobertas por vegetação.
09/06/2016
03/01/2014
O PAVILHÃO DE CHÁ DA POLANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1920
Fotografia © de Vasco Freitas, digitalizada e depois restaurada por mim. O original que pertence à Colecção do seu Avô, António Joaquim de Freitas, que foi Engenheiro de Minas e Director da (então designada) Repartição de Indústria e Geologia de Moçambique, entre 1928 e 1954. António de Freitas foi ainda o Sócio Fundador Nº 1 da Sociedade de Estudos de Moçambique. A fotografia foi revelada e passada a papel na Foto Louis Léome Hily (e não Léone Hilly), na altura sita no Nº 193 da Avenida Manuel de Arriaga, em Lourenço Marques.
Muito grato ao Vasco Freitas por permitir mostrar esta excelente fotografia aqui.