THE DELAGOA BAY WORLD

17/07/2012

GRAÇA MACHEL COM MICHELLE OBAMA, 2011

Filed under: Graça Machel, Michelle Obama — ABM @ 02:44

Micehelle Obama, mulher do presidente dos Estados Unidos, com Graça Machel, creio que durante a visita da primeira à África do Sul recentemente. Graça Machel, juntamente com Mário Machungo e Eneas Comiche, são considerados por alguns comentadores em Moçambique como presidenciáveis na próxima eleição moçambicana.

MÉDICO INDÍGENA, 1905

Filed under: Médico indígena 1905 — ABM @ 02:36

Fotografia do espólio da Companhia de Moçambique na Torre do Tombo, restaurada.

 

Um inhameçaro ou médico indígena, 1905.

A CASA DO CHEFE DA CIRCUNSCRIÇÃO DA GORONGOSA, INÍCIO DO SÉC. XX

Filed under: Gorongosa casa do chefe circunscrição — ABM @ 02:31

Fotografia do espólio da Companhia de Moçambique na Torre do Tombo, restaurada.

 

A residência do chefe da circunscrição da Gorongosa, início do Séc. XX.

O DONDO NO FINAL DOS ANOS 1920

Filed under: Dondo anos 1920 — ABM @ 02:25

Fotografia do espólio da Companhia de Moçambique na Torre do Tombo, restaurada.

 

O Dondo no final dos anos 1920.

 

Outro aspecto do Dondo na mesma altura.

O TRIBUNAL INDÍGENA EM SENA, 1930

Fotografia do espólio da Companhia de Moçambique na Torre do Tombo, restaurada.

 

O tribunal indígena de Sena, 1930.

 

Outra imagem.

LOJA INDIANA EM MANDEGOS, CHIMOIO, ANOS 1910

Filed under: Chimoio, Loja Indiana em Mandegos Chimoio 1910s — ABM @ 02:04

Fotografia do espólio da Companhia de Moçambique na Torre do Tombo, restaurada.

Uma loja indiana em Mandegos, perto do Chimoio, anos 1910.

 

Interior.

OS LOPES E O HOSPITAL MILITAR DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉCULO XX

Fotografias de Olinda Cavadinha e da Torre do Tombo, restauradas.

O velho hospital militar de Lourenço Marques, situado mais ou menos onde hoje está implantada a Sé Catedral de Maputo. Antes de ser um hospital, durante a I Guerra Mundial, foi um edifício multi-usos. Veja a nota em baixo da avó da Olinda, que viveu lá. Para ver esta fotografia em tamanho (muito) maior, prima na imagem com o rato do seu computador.

A nota.

Mabel Elisabeth Lopes, avó da Olinda.

A original Igreja de Nossa Senhora da Conceição na então parte alta de Lourenço Marques, e mais à frente à sua direita o velho hospital militar (de salientar que a Sé Catedral formalmente tem o nome de Nossa Senhora da Conceição). A velha igreja estava implantada onde hoje fica o edifício da Rádio Moçambique, enquanto que o hospital, conforme referido, está aqui onde mais tarde foi edificada a Sé Catedral. Aqui cerca dos anos 1880.

Os dois edifícios, vistos mais de perto.

César Dias Lopes, avô da Olinda e marido de Mabel. A fotografia está um tanto fantasmaglórica pois foi assim que ficou digitalizada.

Os 13 filhos de Mabel e de César. Hoje em dia já não acontece muito isto.

A mesma foto com indicações numeradas para cada um. A Olinda ficou de me dar os nomes. Acho que a mãe dela é o nº 10 mas isso vê-se depois.

13/07/2012

TASHA DE VASCONCELOS – A PRINCESA DO ÍNDICO

Filed under: Tasha de Vasconcelos - modelo e humanitária — ABM @ 01:26

Tasha há uns anos, aqui magnificamente fotografada por Roger Neve. Para ver a foto no seu pleno esplendor, prima a imagem com o rato do seu computador.

Há algum tempo que estava para colocar aqui uma nota sobre Tasha Vasconcelos, retratada em cima, uma mulher mais conhecida pelo seu trabalho como modelo internacional. Pois ela nasceu na cidade da Beira e ali viveu até aos 9 anos de idade. Mas demorou algum tempo a abordar o tópico, pois queria aprofundar um pouco mais a minha primeira impressão de que havia nela muitos mais “brains”, suor e dureza do que alguns porventura possam pensar haver por detrás daquela cara laroca . Ontem, durante uma parte da tarde, debrucei-me sobre o assunto e mais ou menos confirmei essa impressão.

A um jornalista do Diário de Notícias, numa entrevista publicada em Março de 2010, Tasha disse que o seu nome de baptismo é “Sandra Tasha da Silveira Pereira Bravo Osório de Vasconcelos Cochofell Mota e Cunha”. Hum. Se calhar talvez não, mas o que interessa? Em tudo o que diz e se diz sobre ela sente-se-lhe um certo fascínio em redor da aristocracia hereditária, misturada com recordações vívidas, se algo idílicas, da sua infância na cidade da Beira, entre 1966 e 1974, manchadas pelo êxodo precipitado de Moçambique, aos 9 anos de idade, para a então Rodésia, para onde os pais (Fernando Mota e Cunha, engenheiro, e a mãe, Jacqueline Hards, de origem anglo-saxónica) foram viver. Ali viveu até aos 14 anos, quando Ian Smith saiu de cena e entrou (para o resto da vida, parece) Robert Mugabe. Os pais foram então para Portugal, onde ficaram alguns meses (oito, segundo um relato) e a seguir emigraram para o Canadá.

A jovem Sandra teria tido um percurso semelhante ao de tantos de nós forçados ao por vezes inenarrável e imprevisível êxodo colectivo de Moçambique e espalhados ao acaso no mundo não fossem dois pequenos detalhes: é que, enquanto crescia, alguém reparou que ela tinha 1.80 metros de altura e era muito bonita, o que mereceu-lhe a atenção de alguém da mega-indústria da beleza. “Descoberta”, eventualmente se destacou e aparentemente fez furor. Confesso que eu devia andar distraído pois na altura nem sabia que existia.

Pelo meio, sendo inegavelmente inteligente, culta, alerta e focada, para além de bonita, concluiu uma licenciatura em Paris (numa das áreas que eu estudei na Brown, para variar), cidade onde presumo se centrava o seu trabalho enquanto modelo – ainda que a foto em cima, a minha favorita de entre as centenas que se podem encontrar na internet, tenha sido tirada em Nova Iorque (actualmente, vive no Principado de Mónaco).

Quem era, ou melhor, o que era, eventualmente abriu-lhe as portas a um mundo quiçá estranho, ao mesmo tempo deslumbrante, perigoso, rarificado e por vezes deprimente, que ela deu-se ao trabalho de retratar com um despudor e franqueza quase brutais, numa auto-biografia que foi publicada no início de 2010, escrita em francês, chamada La beauté comme une arme. Nessa altura ela já respondia há muito pelo nom de guerre Tasha de Vasconcelos, tinha 44 anos e creio que o livro fazia parte de uma mudança do que ela considerava ser o caminho seguinte a trilhar, que para ela era combinava bem com as suas vocação, valências e apetências: o trabalho na área da beneficiência e apoio aos mais desfavorecidos. Para tal, e com apoio de amizades influentes feitas em anos anteriores, e muito trabalho, criou e lidera uma organização a que chamou Aide Mondiale Orphelim Réconfort – ou AMOR. Tornou-se também aquilo que os norte-americanos chamam goodwill ambassador para a União Europeia (aparentemente, no meio disto tudo, reteve a nacionalidade portuguesa).

A capa de La beauté comme une arme.

Sobre a sua vida pessoal nada sei a não ser o que constitui uma quase inesgotável resma de baboseiras, diz-que-diz e parece-que-parece que essencialmente a imprensa cor-de-rosa publicou sobre ela, o que diz pouco ou nada de concreto. A sua auto-biografia refere as aparentemente incessantes investidas por parte dos machos, alguns latinos e outros não, levando-me vagamente a crer que essa parte da vida dela – surpresa – ainda estará por resolver.

É, apesar de tudo o que tem em comum com todos os que viveram e deixaram de viver em Moçambique, um invulgar percurso para uma menina que nasceu anónima na Beira, e cresceu para ser uma espécie de princesa do mundo.

Parte de um artigo sobre o trabalho de Tasha na área da beneficiência, publicado em Portugal.

09/07/2012

O RINOCERONTE, UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO ACELERADA

Filed under: Rinoceronte em extinção — ABM @ 12:03

Dentro dos próximos 20 anos, se nada se fizer, os únicos rinocerontes que se poderão ver serão em fotografia.

07/07/2012

A BAIA DE LOURENÇO MARQUES ANTES DOS ATERROS DOS ANOS 1910

Filed under: LM Baía, LM Baixa, LM Ponta Vermelha — ABM @ 23:49

Nesta imagem, de um álbum de MacMurdo de cerca de 1888,  pode-se ver ao fundo a então pequena cidade de Lourenço Marques. As colinas à direita desapareceram para as suas terras serem utilizadas no aterro da lagoa em primeiro plano, que é hoje a extensão de terrenos entre a Fortaleza e o Clube de Pesca (actual Escola Náutica de Maputo). A fotografia foi tirada de Nascente para Poente, das colinas da Ponta Vermelha.

 

A Baía como era há 130 anos, junto do que é hoje a baixa de Maputo. A velha cidade de Lourenço Marques vê-se ao fundo.

CARTÃO QTH DE LUIZ RODRIGUES NO AEROPORTO DE LOURENÇO MARQUES, 1956

Filed under: Postal QTH de Luiz Rodrigues da DETA LM 1956 — ABM @ 23:36

O cartão QTH de Luiz Rodrigues, que durante vários anos foi mecânico de bordo dos aviões da DETA, foi preenchido no Aeroporto de Lourenço Marques ao fim da tarde do dia 22 de Outubro de 1956, confirmando a recepção de uma emissão de rádio.

Diz em baixo o exmo Leitor José Espírito Santo: “o cartão de QSL era usado e é ainda usado pelos Rádio Amadores de todo o Mundo. Era e é obrigatório cada rádio amador ter o seu cartão e o código era e é individual, o meu era CR7 JP sendo CR7 o indicativo de Moçambique. Este Sr., que eu tive o prazer de conhecer, era mecânico de bordo nos aviões da DETA ( Direcção de Exploração dos Transportes Aéreos dos CFM) onde eu trabalhei durante cinco anos, na Beira. QSL quer dizer “Eu confirmo o nosso contacto via radio em…” QTH refere-se à localização do transmissor. Como pode ver no lado esquerdo do cartão Pse QSL e Tks QSL, é para pedir que mande um cartão ao rádio amador com quem se falou e Tks QSL é a enviar e a agradecer o contacto via rádio. Só depois de se receber é que se confirmava o contacto…”

OS NADADORES DE MOÇAMBIQUE EM PORTUGAL, 1958

Fotografia gentilmente enviada por Rosa Freitas, filho de Carlos Freitas, campeão de natação, pertencente à primeira geração de ouro da natação de Moçambique.

Alguns dos exmos visitantes deste modesto blogue porventura desconhecem que o The Delagoa Bay World tem um blogue-irmão quase só de desporto de Moçambique, chamado The Delagoa Bay Company, onde há um pouco de tudo em termos do desporto de Moçambique. Neste momento tem cerca de duas mil fotografias (mas espero que ainda cresça mais, com a vossa ajuda). Excepcionalmente, como neste caso, mas também para chamar a atenção para a existência do The Delagoa Bay Company, colocarei aqui, ocasionalmente, uma fotografia de desporto, neste caso o desporto que pratiquei em Moçambique – a natação.

Os nadadores de Moçambique na sua digressão na então Metrópole, aqui na piscina do Clube Nacional de Natação, em Lisboa, Agosto de 1958. Para saber os nomes, veja em baixo.

Preciso de ajuda com os nomes. O Nº3 é o nosso Carlos Freitas. O Nº5 é o grande João Godinho. O Nº11 é a inesquecível Regina Veloso (a “Sereia do Chinde”, chamaram-lhe…). O Nº12 é o Carlos Ótão. Todos campeões que definiram uma era.

LOURENÇO MARQUES, ANOS 1880, VISTA DAS COLINAS DA MAXAQUENE

Filed under: LM Baía, LM Baixa — ABM @ 17:54

Do Álbum “Views of Lourenço Marques”, anos 1880, mandado editar por Edward Macmurdo, que na altura tinha a concessão para a construção da linha férrea ligando a então já cidade à fronteira da República Sul-Africana (Transvaal) de Paul Kruger.

 

Lourenço Marques nos anos 1880, vista das colinas da Maxaquene.

 

 

O BANCO PINTO E SOTTO MAYOR EM MOÇAMBIQUE

Filed under: Banco Pinto & Sotto Mayor — ABM @ 17:38

Logotipo do Banco Pinto & Sotto Mayor.

FINALISTAS DO LICEU ANTÓNIO ENES EM LOURENÇO MARQUES, 1961

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Finalistas do Liceu António Enes (5º ano) de 1960-1961. O Liceu António Enes na altura funcionava na Avenida 24 de Julho frente ao Jardim 28 de Maio, ocupando dois edifícios, um onde tinha funcionado a Escola Especial e o outro era parte do Edifício do 1º de Maio, na altura filial do Belenenses.

 

Mais uma fotografia dos estudantes.

EXCURSÃO DOS ALUNOS DO LICEU ANTÓNIO ENES AO BILENE, MARÇO DE 1961

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Excursão dos alunos do Liceu António Enes ao Bilene no dia 19 de Março de 1961. O Liceu António Enes na altura funcionava na Avenida 24 de Julho frente ao Jardim 28 de Maio, ocupando dois edifícios, um onde tinha funcionado a Escola Especial e o outro era parte do Edifício do Clube 1º de Maio, que na altura era uma filial do Belenenses. O nosso Fernando está algures no meio das tropas.

FERNANDO VEM DA PRAIA, LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Uma das rampas que ligam a Estrada Marginal à parte alta da cidade de Lourenço Marques, anos 1960.  Ao fundo, o Pavilhão de Chá da Polana e o Clube Naval. Sobre este postal, escreveu o Fernando: “este é um postal da minha coleção, onde fui apanhado a subir na minha bicicleta do Pavilhão para a Polana (o ciclista que se vê a subir a rampa sou eu, fardado com a farda da Mocidade Portuguesa). Tinha cerca de 14 ou 15 anos e  vi  o fotógrafo que mais tarde soube ser da “Focarte” a tirar o retrato cujo postal, para minha surpresa, encontrei à venda e comprei na Foto Lusitânia”.

A BRIGADA MONTADA EM LOURENÇO MARQUES, 1958

Filed under: Brigada Montada LM 1958 — ABM @ 16:39

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Formatura da Brigada Montada da PSP para receber os prémios de uma prova de hipismo. Em Lourenço Marques, 1958.

A BAÍA DE LOURENÇO MARQUES VISTA DA PONTA VERMELHA, 1950

Filed under: LM Baía, LM Ponta Vermelha — ABM @ 16:00

Fotografia da colecção de Fernando Morgado, que era do seu pai.

 

A Baía do Espírito Santo (agora de Maputo), vista do topo da Ponta Vermelha, 1950.

A AVENIDA MIGUEL BOMBARDA EM LOURENÇO MARQUES, NA SUBIDA PARA A POLANA, ANOS 1950

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

A Avenida Miguel Bombarda, subindo da Baixa para a Polana. A torre com o relógio em 1º plano é do edifício dos CTT junto ao antigo Rádio Clube, nas esquinas da Augusto Castilho com a Miguel Bombarda (e Rua do Rádio Clube?). Logo atrás vê-se o consulado da Grã-Bretanha e mais acima as instalaões do comando da polícia. Em cima à direita o Hotel Girassol.

O LAGO NO JARDIM VASCO DA GAMA EM LOURENÇO MARQUES, 1950

Filed under: LM Baixa, LM Jardim Vasco da Gama — ABM @ 15:40

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

O pequeno lago dentro do Jardim Vasco da Gama (actualmente, Tunduru), junto à esquina das Avenidas Álvares Cabral e Augusto Castilho, 1950.

VISTA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Uma vista de Lourenço Marques, anos 1950.

 

A mesma fotografia, com alguma toponímia indicada. Devo salientar que, nos edifícios situados por detrás do Hotel Club, foi onde pela primeira vez se fizeram bebidas gaseificidas para venda (chamadas “sodas”) em Lourenço Marques, era uma fabriqueta tosca mas era aqui que se faziam.

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