THE DELAGOA BAY WORLD

05/04/2023

RECIBO DE ÁGUA E ELECTRICIDADE DOS SMAE DE LOURENÇO MARQUES, FEVEREIRO DE 1969

A primeira imagem retocada, gentilmente cedida po João Gamelas, amigo de infância, colega na Rebelo da Silva e vizinho na Rua dos Aviadores (hoje, Rua da Argélia). Ele hoje vive perto de Lisboa.

Recibo de 24 de Fevereiro de 1969 dos Serviçõs Municipalizados de Água e Electricidade de Lourenço Marques. Para a água, o aluguer de contador era de 6$00/mês e a água a 3$00 o metro cúbico. Para a electricidade, o aluguer do contador era de 6$00 e o quilowatt a 97 centavos. Sem Ivas nem taxas e taxinhas. Pressupondo que isto era para um mês, o consumo de água parece uma exorbitância – quase mil litros por dia – e a electricidade uma ninharia – 8 quilowatts por dia. Uma curiosidade: Elisabeth Gamelas foi professora na General Machado.
Numa altura em que quase ninguém sabia que já se usavam computadores (enfim básicos), muito menos em Moçambique, os SMAE já processavam as facturas de água e electricidade mediante o uso de um computador UNIVAC (precursora da Unysis) que tinha mais ou menos o aspecto da imagem em cima. Um vulgar Iphone actual deve ter milhares de vezes a capacidade de processamento e de armazenagem de dados de uma máquina destas.
Cópia de um relatório interno dos SMAE, indicando a produção, o consumo, as reservas, tudo em metros cúbicos e o índice de turbidez da água, em partes por milhão, entre os dias 9 e 23 de Fevereiro de 1955. A turbidez é um dos parâmetros de qualidade para avaliar as características físicas da água bruta e da água tratada.

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