THE DELAGOA BAY WORLD

06/10/2023

MAPA TURÍSTICO DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Filed under: LM Mapa, LM Mapa anos 60 — ABM @ 13:55

Imagem retocada.

Mapa de Lourenço Marques, desenhado por Pombeiro, anos 60

13/03/2021

O MAPA DE LOURENÇO MARQUES DE JOAQUIM JOSÉ MACHADO, 1885

Imagens retocadas.

Em 1885, após concluir o estudo do qual resultou o traçado proposto para a linha de caminho de ferro entre a Baía de Lourenço Marques e Pretória, com a dimensão de 562 quilómetros, o Grande Joaquim José Machado publicou um detalhado mapa com esse traçado, colocando no topo pequenos mapas de Pretória (lado esquerdo) e Lourenço Marques (lado direito). Os concessionários, a Nederlandsche Zuid-Afrikaansche Spoorwegmaatschappi, ou NZASM (lado do Transvaal) e a Delagoa Bay and East African Railroad (lado “português”), do caça-concessões e especulador norte-americano Edward McMurdo, seguiriam esse traçado.

Para apreciação dos Exmos. Leitores, copiei desse mapa o mapa de Lourenço Marques, tal como era em 1885, e colori-o e que se vê em baixo (a Pandemia abre o azo a estas coisas). A então dormente Vila era uma ilhota separada do continente por um pântano. Para além da Praça da Picota (actual Praça 25 de Junho) as principais vias da pequena urbe eram a Rua dos Mercadores (mais tarde Rua Araújo, actual Rua de Bagamoio), a Rua Consiglieri Pedroso e a Rua da Gávea, esta praticamente tomada por habitantes e negócios de pessoas de origem asiática(indiana.

Lourenço Marques tal como era em 1885. Em azul, as águas da Baía. A verde, a zona do pântano. Em laranja, a ilha onde a pequena urbanização estava implantada. A negro, as habitações e construções. A vermelho claro, as áreas de terreno privadas. A vermelho carregado, o Presídio de Nossa Senhora da Conceição. A castanho, a Praça da Picota (hoje 25 de Junho). Em cima, as duas vias aterradas que davam acesso ao continente. E em baixo, o pequeno molhe para embarcações.

 

Joaquim José Machado, um dos principais arquitectos da Lourenço Marques moderna, anos mais tarde, quando era Governador-Geral de Moçambique.

12/03/2021

O PLANO ARAÚJO PARA LOURENÇO MARQUES, 1887

Filed under: LM Mapa, LM Mapa 1887, Plano Araújo para LM 1887 — ABM @ 00:03

Imagem retocada e colorida, dos arquivos do grande Alfredo Pereira de Lima.

Retrospectivamente, mesmo apesar de já se saber desde 1860 que o local era o ideal para se ter um porto e uma linha de caminho de ferro para o Transvaal, onde no ano anterior se havia observado uma explosão de actividade devido à descoberta do que se veio a confirmar ser o maior filão de ouro no mundo, é indescurável o arrojo de Araújo ao conceber e desenhar o plano urbano que se vê em baixo. Isto se se tiver em conta que rigorosamente nada do que hoje se possa pressupor existia naquele buraco infecto que era a então vila, atrevidamente elevada a Cidade (a primeira na parte continental do que é hoje Moçambique). Não havia dinheiro. Não havia quase gente.

O Plano Araújo, 1887. A azul escuro, a urbanização tal como era em 1887 – uma ilha. A rôxo à esquerda, a área demarcada para o porto e os serviços ferroviários, A amarelo, o traçado dos quarteirões, tal como de facto veio a acontecer (menos as rotundas. A verde-claro é o Jardim Botânico. A verde mais escuro era o declive quase montanhoso, depois suavizado com os enormes aterros que se fizeram em seguida. Sobreposto sobre a grelha planeada, as estradas e edifícios anteriores, quase todos demolidos nos anos que se seguiram. As linhas grossas à esquerda são os canais para drenagem dos terrenos. No centro de tudo, o original Presídio e a Praça da Picota (depois 7 de Março, hoje 25 de Junho). Em cima à esquerda podem-se ver os quartéis dos Dragões e da Polícia (a polícia de Lourenço Marques na altura era meio milícia e meio operários da Cidade) e o plano para o bairro indígena, que acabou por não se fazer ali, pois a Avenida Francisco Costa (hoje a 24 de Julho) seguiu por mais uns três quilómetros para Poente, acabado numa enorme rotunda que ainda existe. Mas nesta altura era tudo mato e quase nada havia. A “cidade” era o que se via em azul e a Ponta Vermelha era uma vila separada. No extremo à direita da urbanização, fora dela, estava o paiol, que ficava mais ou menos 30 metros à esquerda de onde hoje está a piscina do Desportivo.

De facto, em 1887 Lourenço Marques, era essencialmente uma ilhota separada da Maxaquene por um pântano. Em frente, pouca gente vivia, nativa ou importada. Cerca de metade da urbanização era de origem asiática e o resto era uma disparatada colecção de nacionalidades, de entre as quais a portuguesa era quase circunstancial. Quem iria ocupar aqueles quarteirões todos, desenhados a régua e esquadra, numa expressão de planeamento tão pouco característica dos portugueses, cujas cidades até hoje tendem a crescer por força do empurrar com a barriga?

Levou décadas até a Cidade, um centro administrativo colonial, que mais tarde viria a substituir-se a Moçambique (Ilha) como capital  da colónia, crescer até ter esta configuração e se expandir para além desta área.

 

09/05/2019

O PRESÍDIO DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DOS SÉCS. XX E XXI

Imagens retocadas.

 

O Presídio de Lourenço Marques, também conhecido como Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, início do Século XX.

 

A mesma imagem, anotada. Notas: 1) Parte Sul da Praça Mouzinho de Albuquerque, mais tarde Praça 7 de Março e actualmente Praça 25 de Junho; 2) Igreja Paroquial de Lourenço Marques, implantada no mesmo local onde fica a antiga sede do Rádio Clube de Moçambique; 3) a entrada principal do Presídio de Lourenço Marques (ou “Fortaleza” de N.S. da Conceição”); 4) fachada principal do Bank of Africa, que ficava mesmo atrás do Presídio; 5) Parte Sul do Presídio, posteriormente os aterros aqui feitos, que avançaram o terreno para Sul uns 100 metros, enterraram esta muralha e ali fez-se uma muralha “fictícia” na década de 1940 para dar o ar de “forte” que se vê hoje (obra do arquitecto Pancho Guedes); 6) margem Norte da Baía do Espírito Santo.

 

O Presídio fica mesmo à esquerda da casinha que se vê no lado esquerdo desta imagem do início do Séc. XX. Ao fundo, vê-se a Ponta Vermelha.

 

Imagem tirada duma varanda do Capitania Building, cerca do início do Séc.XX, mostrando, à direita, a “nova” ponta Sul da Praça 7 de Março, ajardinada, e, em frente e à esquerda, os novos aterros onde se fizeram as duas ruas em frente, o porto e, ao fundo, a primeira estação ferroviária de Lourenço Marques.

 

Vista aérea da Baixa de Lourenço Marques nos anos 50. Veja-se o antigo Presídio, agora recuado das águas da Baía e já na sua versão “Hollywood”. Para uma melhor contextualização, ver o mapa em baixo.

 

Mapa que copiei (e pintei) dum estudo dum académico sul-africano, sobrepondo o núcleo original do que era a Vila de Lourenço Marques, com o traçado posterior do que veio a ser a capital de Moçambique.  A parte em castanho era a parte “continental” de terra firme. A parte em verde era o anterior pântano (e praia) em redor da “ilha”, posteriormente aterrado. A “ilha” está pintada em amarelo. A parte pintada a azul mostra onde ficava a margem da Baía, a maior parte da qual, nesta zona, foi posteriormente aterrada também. Dentro da “ilha” e a Sul, pode-se ver o quadrado pintado a preto saliente e que indica a localização do Presídio.

10/03/2012

MAPA DE LOURENÇO MARQUES, 1926

Filed under: LM Mapa, LM Vista Geral da Cidade, LUGARES — ABM @ 17:03

Mapa de Lourenço Marques, 1926. Para ver com maior tamanho, prima duas vezes na imagem com o rato do seu computador.

24/12/2010

MAPA PARCIAL DE LOURENÇO MARQUES

Filed under: LM Mapa — ABM @ 14:55

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