Imagem retocada.
12/05/2024
01/05/2024
O 5º ANIVERSÁRIO DA INAUGURAÇÃO DO SCALA EM LOURENÇO MARQUES, 1936
Imagens retocadas.
A Wikipédia descreve assim o filme The Informer (1935):
The Informer is a 1935 American drama thriller film directed and produced by John Ford, adapted by Dudley Nichols from the 1925 novel of the same title by Irish novelist Liam O’Flaherty. Set in 1922, the plot concerns the underside of the Irish War of Independence and centers on a disgraced Republican man, played by Victor McLaglen, who anonymously informs on his former comrades and spirals into guilt as his treachery becomes known. Heather Angel, Preston Foster, Margot Grahame, Wallace Ford, Una O’Connor and J. M. Kerrigan co-star. The novel had previously been adapted for a British film of the same name in 1929.
Along with Mutiny on the Bounty, The Informer was a big contender at the 8th Academy Awards, competing directly in all six categories they were nominated for (though Mutiny got eight nominations in total, given its three Best Actor nominations). The Informer won four Oscars: Best Director for Ford, Best Actor for McLaglen, Best Writing Screenplay for Nichols, and Best Score for Max Steiner.
In 2018, the film was selected for preservation in the United States National Film Registry by the Library of Congress as being “culturally, historically, or aesthetically significant”.
O filme tinha a particularidade de nela participar a actriz Margot Grahame, (1911-1982) que cresceu e começou a sua carreira artística em Pretória, na África do Sul.
29/04/2024
ANÚNCIO DE CLUB SODA CANADA DRY EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DA DÉCADA DE 1960
Imagem retocada.
Este produto era comercializado pela Sociedade das Águas de Montemor, da Namaacha, a primeira marca da primeira entidade em Moçambique a comercializar refrigerantes, com o nome da quinta onde operava, onde havia uma nascente de água de qualidade excepcional.
21/04/2024
ANÚNCIO DO REFRIGERANTE TOMBAZANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagem retocada.
A Tombazana era um refrigerante vagamente parecido com a Vimto, comercializado pela Fábrica de Cervejas da Reunidas. O termo “tombazana” penso que se refere a uma mulher negra. Não faço ideia de onde veio a ideia de dar este nome a este refrigerante, que tenho a vaga ideia de em certa fase ter sido produzido numa fábrica no Xai-Xai. Era um dos meus favoritos.
ANÚNCIO DE GINGER ALE -E TRICOFAITE – EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50
Imagem retocada.
O Tricofaite era uma mistura de Ginger Ale da Canada Dry (que foi o primeiro refrigerante a ser comercializado em Moçambique, pela Sociedade de Águas de Montemor, na Namaacha) com vinho branco.
Servia-se bem gelado.
12/04/2024
A EMPRESA DE TABACOS A.E.GEORGE & CO. EM LOURENÇO MARQUES
A primeira imagem foi retocada e colorida.
Na década de 1960, as instalações da Empresa de Tabacos A.E.George, na Baixa, já eram praticamente um núcleo musológico industrial, como muito do resto que havia desvalorizado arquitectonicamente e carne para o canhão imobiliário da imigração colonial, alimentado por taxas de crescimento económico explosivas. Na 24 de Julho e na Pinheiro Chagas (Hoje Dr Eduardo Mondlane) foi uma razia. Do que mais me tocou enquanto crescia na Cidade na década de 1960 era poder observar a quantidade de arquitectura deste tipo que ainda existia em abundância e que foi sendo rapidamente dizimada nessa década e até 1975, e retomada com verdadeiros requintes de malvadez após 1994.
04/04/2024
30/03/2024
ANÚNCIO DA PAPELARIA COLONIAL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagens retocadas.
Confesso que eu era mais da Papelaria Spanos e da COOP mas enfim.
ANÚNCIO DO STANTARD BANK EM LOURENÇO MARQUES, 1966
Copiado da revista portuguesa O Século Ilustrado, 3 de Dezembro de 1966 e retocado.
O Standard Bank é o banco privado mais antigo ainda a operar em Moçambique (na minha pesquisa anterior, a data do início da sua presença é 1892 e não 1895 mas enfim). O Exmo. Leitor pode ver a sua história premindo AQUI.
No final de 1966, quando foi publicado este anúncio, ainda era propriedade de accionistas maioritariamente britânicos.
Claro que muito mais interessante é a história dos seus accionistas, primeiro britânicos da era imperial. Gradualmente o capital foi sendo transferido para mãos sul-africanas durante o apartheid, onde ainda é um dos big four, reafirmando a sua “africanidade” após 1994. Sempre muito rentável e relativamente bem gerido, navegando com sucesso entre os pingos da chuva da História.
ANÚNCIO DO BANCO DE CRÉDITO, COMERCIAL E INDUSTRIAL EM MOÇAMBIQUE, 1966
Copiado da revista portuguesa O Século Ilustrado, 3 de Dezembro de 1966.
O BCCI penso que foi uma criação do banco português Borges & Irmão. Ambos os bancos desapareceram em resultado do 25 de Abril de 1974, o primeiro nacionalizado em Moçambique (tudo foi parar ao … banco central) e o segundo nacionalizado depois do 11 de Março de 1975 em Portugal. Posteriormente, em Portugal, o Borges & Irmão foi adquirido pelo, e integrado em, o BPI, em meados da década de 1990.
Contrariamente à tese colonial(ista) do “isto é nosso” (as colónias, isto é), os portugueses em geral mantiveram as coisas separadas. Moçambique tinha a sua própria moeda e ambiente financeiro estanque. E contrariamente ao que se afirma frequentemente sem conhecimento, não era fácil – nem para os empresários portugueses – investir em Moçambique. Que, também contrariamente ao que se afirma, não tinham grande apetência para investir em África, pelos riscos e pelo desconhecimento do terreno. De facto, em 1974, de longe, o maior comércio português era com a EFTA. Sim, havia excepções, como por exemplo o genial Sr. António Champalimaud, que tinha um fascínio peculiar por Moçambique. Mas eram excepções.
13/02/2024
CENTRO RETRANSMISSOR DO RÁDIO CLUBE DE MOÇAMBIQUE NA MATOLA, ANOS 60
Imagem retocada.
03/02/2024
A TAP NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970
Imagens retocadas.
A primeira linha aérea regular portuguesa foi a DETA em Moçambique, em meados da década de 1930, que servia o mercado local e a ligação com Johannesburgo. A TAP (“Transportes Aéreos Portugueses”) só iniciaria operações durante a II Guerra Mundial. Durante muitos anos, a ligação mais distante da TAP era Lourenço Marques. Só Goa, durante uns meses em 1961, era mais distante, mas acabou logo em Dezembro de 1961 quando aquela colónia foi tomada pela Índia.
16/01/2024
07/01/2024
CUPÃO DA EMPRESA TRAMWAYS ELÉCTRICOS DE LOURENÇO MARQUES
Imagem retocada.
Segundo parte de um texto de Carlos Oliveira, a TELM operou entre 15 de Fevereiro de 1904 e 24 de Novembro de 1936:
(início)
… é apenas em 1903 que se realizam os trabalhos de assentamento de via (métrica), instalação da rede aérea (550V Corrente Contínua), construção da Estação Geradora de Energia Elétrica (875kW, a qual passa também a abastecer o Porto e os Caminhos de Ferro), etc., sob a égide da recém-criada, em Londres, The Delagoa Bay Development Corporation Limited. No final desse ano são feitas as primeiras experiências com os carros. Estes são fabricados também em Inglaterra, por G. F. Milnes e, à semelhança de outras encomendas feitas para redes de países com forte influência britânica, alguns são construídos com dois andares, sendo o superior descoberto e destinados aos passageiros africanos e asiáticos. Porém, não há registo desta configuração ter sido usada em Lourenço Marques.
A inauguração do sistema ocorre em 15 de fevereiro de 1904 – e o serviço regular de passageiros começa às 7h00 da manhã do dia seguinte. Neste dia são vendidos 7000 bilhetes nos 5 carros que circulam ininterruptamente durante todo o dia, até à meia-noite. «Apesar do enorme movimento na cidade baixa, principalmente à noite e de todos se quererem aproveitar dos carros onde à tarde se tornava difícil o ingresso, não houve o mais pequeno incidente, sendo para louvar o serviço do pessoal que o dirige.», escreveu o jornal O Futuro na sua edição de 20 de fevereiro.
Mas se o primeiro dia de funcionamento dos elétricos em Lourenço Marques é um êxito, o mesmo não se pode dizer dos que se seguiram: não há horários estabelecidos para as carreiras o que, aos evidentes incómodos da incerteza à espera da vinda de um carro – «Esperámos três quartos de hora pelo carro do Quartel [no Alto Maé]. Oh! Os tramways… os tramados!», refere um jornal -, se somam os inconvenientes de a rede ser em via única, isto é, na mesma linha circularem carros elétricos nos dois sentidos. Apesar de haver cruzamentos colocados mais ou menos estrategicamente, demasiadas vezes há em que dois carros se encontram, frente a frente, tendo um deles de recuar centenas de metros até ao cruzamento mais próximo; uma das linhas, entre a Estação dos Caminhos de Ferro e a Câmara Municipal, no final da av. D. Carlos (posteriormente da República e actualmente 25 de Setembro), deixa de ter circulação aos domingos logo na primeira semana de funcionamento… e acaba por terminar muito pouco tempo depois, sendo os carris levantados pouco mais de um ano após terem sido colocados; outra carreira, entre a Capitania do Porto e a Praça de Touros, no Alto-Maé, tem o seu terminus recuado dois quarteirões… só passando a ser completado o trajecto depois de muitos protestos; e, por último, de forma subtil mas bem presente, a existência, nos utentes dos tramways, de uma boa dose de orgulho nacionalista e a sua consequente contrapartida xenófoba – não seja a companhia dos elétricos inglesa e ingleses os guarda-freios, os quais, inúmeras vezes, são acusados de trabalharem em evidente estado de embriaguês e, pasme-se,… em mangas de camisa !
(fim)
06/01/2024
GARFO DO RESTAURANTE O PIRI-PIRI EM LOURENÇO MARQUES
Imagem retocada, de Margarida Abreu Dias.
03/01/2024
MARCAS DE CIGARROS DA EMPRESA INDUSTRIAL DE TABACOS, LDª
Imagens retocadas, de cinco das marcas de cigarros comercializadas pela Empresa Industrial de Tabacos, Ldª (Fábrica Velosa).
30/12/2023
CIGARROS DA SOCIEDADE AGRÍCOLA DE TABACOS EM LOURENÇO MARQUES
Imagens retocadas.
29/12/2023
CIGARROS HAVANA, DA A. E. GEORGE & CO, DE LOURENÇO MARQUES
Imagem retocada.
Os Cigarros Havana eram produzidos pela empresa de tabacos A. E. George & Co., Ltd., Succsrs., em Lourenço Marques.
26/12/2023
O COMPLEXO SCALA EM LOURENÇO MARQUES, 1931
Imagem do Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Maio de 1932, Pág. 27, retocado e colorido.