THE DELAGOA BAY WORLD

12/05/2024

A POLANA EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DOS ANOS 70

Imagem retocada.

A Polana, início da década de 1970.
A mesma imagem, que anotei, em que: 1- Hotel Cardoso; 2- Instituto de Investigação de qualquer coisa, na Rua dos Aviadores. Na rua chamávos àquilo Instituto dos Macacos, pois lá havia duas enormes jaulas com macacos; 3- Rua dos Aviadores (hoje da Argélia), nº264, onde cresci. É a única foto que conheço onde se vê o telhado de zinco da casa; 4- Museu Álvaro de Castro; 5- Casa Salm; 6- A Baixa da Cidade; 7- Liceu Salazar; 8- Terreno sem nada, em que uns anos depois de 75 se fez ali uma espécie de mercado tipo Xipamanine, que penso que ainda está lá; 9- Escola Comercial, novos edifícios.

01/05/2024

O PARQUE SILVA PEREIRA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagens retocadas.

O Parque Silva Pereira (nome de um ilustre autarca de Lourenço Marques, hoje, penso que, Parque dos Professores) foi edificado na Polana nos anos 50, a partir de parte dos terrenos onde durante décadas funcionou a sede e operações da Eastern Telegraph, a empresa que desde a década de 1870 operou o serviço de telégrafo que ligava Lourenço Marques ao mundo (a linha eventualmente ligava Carcavelos, Londres, Aden, Ilha de Moçambique, Lourenço Marques, Durban e Cidade do Cabo). Para além do Liceu Salazar, o antigo terreno estendia-se até às Barreiras da Maxaquene e ali se fez o Parque, que tinha um dos três miradouros públicos da Cidade (os outros eram o Miradouro de Lisboa e o do Hotel Cardoso).

Uma particularidade da imagem em baixo é que o Parque original era muito maior que hoje, por duas razões. A primeira resultou dos efeitos do Ciclone Claude, em Janeiro de 1966, que literalmente arrasou aquela área. Nas obras de reconstrução e reforço da barreira, a Câmara de então descortinou um plano para eventualmente edificar uma estrada que desceria da rotunda ali ao lado (a que fica em frente ao Museu) para a Baixa, na altura até ao lado do então campo de futebol do Desportivo. Pois havia um problema de acessibilidade entre a Polana e a parte baixa da Cidade. E foi roubar esse espaço ao Parque, fazendo ali uma rampa. Que, com a Libertação em 1975, ficou na gaveta, até hoje. O actual Parque dos Professores é praticamente metade do que eu ainda conheci na década de 1960.

Nesta imagem a preto e branco, vê-se, a colorido, o original Parque Silva Pereira (hoje, dos Professores), podendo-se notar na ponta a Sul o seu Miradouro. Atrás, o Liceu Salazar, hoje Escola Secundária Josina Machel.
O Miradouro do Parque Silva Pereira.
Maputo, o Parque (agora) Jardim dos Professores, numa foto após independência. Já cortado ao meio.

O 5º ANIVERSÁRIO DA INAUGURAÇÃO DO SCALA EM LOURENÇO MARQUES, 1936

Imagens retocadas.

Anúncio do Scala de Lourenço Marques, cerca de 1936, na altura da celebração do 5º aniversário da sua inauguração. A sala foi inaugurada no dia 13 de Junho de 1931 e tinha uma capacidade de 1300 lugares, sendo os proprietários então a incontornável Delagoa Bay Investiment Company (que posteriormente vendeu o imóvel à sul-africana Kinekor Theatres uma subsidiária detida a 100% pelo Grupo Primedia, que creio que ainda hoje opera sob o nome Ster-Kinekor e tinha, entre 54 outros, um cinema no Eastgate Shopping Centre em Johannesburgo). Penso que o Scala depois passou para as mãos de um nacional moçambicano que deve estar a fazer o jogo de eventualmente demolir aquilo e vender o terreno a um turco e assim ganhar uma pipa de massa. Sobre o filme em cartaz, em inglês The Informer, que era excepcional, ver mais em baixo.
Bilhete do Cinema Scala, anos 70.

A Wikipédia descreve assim o filme The Informer (1935):

The Informer is a 1935 American drama thriller film directed and produced by John Ford, adapted by Dudley Nichols from the 1925 novel of the same title by Irish novelist Liam O’Flaherty. Set in 1922, the plot concerns the underside of the Irish War of Independence and centers on a disgraced Republican man, played by Victor McLaglen, who anonymously informs on his former comrades and spirals into guilt as his treachery becomes known. Heather Angel, Preston Foster, Margot Grahame, Wallace Ford, Una O’Connor and J. M. Kerrigan co-star. The novel had previously been adapted for a British film of the same name in 1929.

Along with Mutiny on the Bounty, The Informer was a big contender at the 8th Academy Awards, competing directly in all six categories they were nominated for (though Mutiny got eight nominations in total, given its three Best Actor nominations). The Informer won four Oscars: Best Director for Ford, Best Actor for McLaglen, Best Writing Screenplay for Nichols, and Best Score for Max Steiner.

In 2018, the film was selected for preservation in the United States National Film Registry by the Library of Congress as being “culturally, historically, or aesthetically significant”.

O filme tinha a particularidade de nela participar a actriz Margot Grahame, (1911-1982) que cresceu e começou a sua carreira artística em Pretória, na África do Sul.

Margot Grahame.

29/04/2024

ANÚNCIO DE CLUB SODA CANADA DRY EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DA DÉCADA DE 1960

Imagem retocada.

Este produto era comercializado pela Sociedade das Águas de Montemor, da Namaacha, a primeira marca da primeira entidade em Moçambique a comercializar refrigerantes, com o nome da quinta onde operava, onde havia uma nascente de água de qualidade excepcional.

Anúncio da Club Soda da Canada Dry, parte de um folheto sobre um torneio de natação em Lourenço Marques, início dos anos 60.

O VARIETÁ, O CINEMA DICCA E O ESTÚDIO 222 EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Imagens retocadas.

O Dicca/Estúdio 222 foram construídos no mesmo terreno onde duante décadas esteve implantado o Teatro Varietá, que foi demolida cerca de 1967.

A fachada do Varietá na Rua Araújo, anos 60. À esquerda, uma viela que separava o cinema da então Universidade de Lourenço Marques, que passou a ser a Travessa do Varietá, em memória do venerando edifício. Também no lado esquerdo do Varietá funcionou durante alguns anos o Dancing Aquário, que com a demolição mudou de local.
O Dicca a Estúdio 222, cujas fachadas passaram para a Travessa do Varietá, ficando ainda um terreno livre na confrontação com a Rua Araújo, em mais um esquema imobiliário da altura que a Libertação deve ter estragado.
Bilhete de ingresso no Dicca, imagem de Rosália Manuel, retocada.
Bilhete de ingresso no Estúdio 222, imagem de Rosália Manuel, retocada.

21/04/2024

ANÚNCIO DO REFRIGERANTE TOMBAZANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

A Tombazana era um refrigerante vagamente parecido com a Vimto, comercializado pela Fábrica de Cervejas da Reunidas. O termo “tombazana” penso que se refere a uma mulher negra. Não faço ideia de onde veio a ideia de dar este nome a este refrigerante, que tenho a vaga ideia de em certa fase ter sido produzido numa fábrica no Xai-Xai. Era um dos meus favoritos.

Anúncio da Tombazana.

ANÚNCIO DE GINGER ALE -E TRICOFAITE – EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagem retocada.

O Tricofaite era uma mistura de Ginger Ale da Canada Dry (que foi o primeiro refrigerante a ser comercializado em Moçambique, pela Sociedade de Águas de Montemor, na Namaacha) com vinho branco.

Servia-se bem gelado.

Este anúncio aparecia em Lourenço Marques nas cantinas, mercearias e restaurantes.

12/04/2024

A EMPRESA DE TABACOS A.E.GEORGE & CO. EM LOURENÇO MARQUES

A primeira imagem foi retocada e colorida.

Na década de 1960, as instalações da Empresa de Tabacos A.E.George, na Baixa, já eram praticamente um núcleo musológico industrial, como muito do resto que havia desvalorizado arquitectonicamente e carne para o canhão imobiliário da imigração colonial, alimentado por taxas de crescimento económico explosivas. Na 24 de Julho e na Pinheiro Chagas (Hoje Dr Eduardo Mondlane) foi uma razia. Do que mais me tocou enquanto crescia na Cidade na década de 1960 era poder observar a quantidade de arquitectura deste tipo que ainda existia em abundância e que foi sendo rapidamente dizimada nessa década e até 1975, e retomada com verdadeiros requintes de malvadez após 1994.

A fachada da sede da fábrica da A. E. George & Co., Ltd. em Lourenço Marques.
Postal do Nucleo Museológico da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição em Lourenço Marques, anos 60. O complexo da A.E George & Co., se me recordo bem, são os edifícios com os telhados vermelhos marcados a “A”.

04/04/2024

ANÚNCIO DA SIMAL EM LOURENÇO MARQUES, 1965

Imagem retocada.

Anúncio da SIMAL, 1965.

30/03/2024

ANÚNCIO DA PAPELARIA COLONIAL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagens retocadas.

Confesso que eu era mais da Papelaria Spanos e da COOP mas enfim.

1 de 4.
2 de 4. A Pentel ainda existe.
3 de 4.
4 de 4.

ANÚNCIO DO STANTARD BANK EM LOURENÇO MARQUES, 1966

Copiado da revista portuguesa O Século Ilustrado, 3 de Dezembro de 1966 e retocado.

O Standard Bank é o banco privado mais antigo ainda a operar em Moçambique (na minha pesquisa anterior, a data do início da sua presença é 1892 e não 1895 mas enfim). O Exmo. Leitor pode ver a sua história premindo AQUI.

No final de 1966, quando foi publicado este anúncio, ainda era propriedade de accionistas maioritariamente britânicos.

Claro que muito mais interessante é a história dos seus accionistas, primeiro britânicos da era imperial. Gradualmente o capital foi sendo transferido para mãos sul-africanas durante o apartheid, onde ainda é um dos big four, reafirmando a sua “africanidade” após 1994. Sempre muito rentável e relativamente bem gerido, navegando com sucesso entre os pingos da chuva da História.

Anúncio do Standard Bank. Cerca de dois anos depois, o Banco português Totta e Açores adquiriu a maioria do capital, resultando o Banco Standard Totta de Moçambique. Em Angola, onde o Standard também estava, resultou o Totta Standard de Angola.

ANÚNCIO DO BANCO DE CRÉDITO, COMERCIAL E INDUSTRIAL EM MOÇAMBIQUE, 1966

Copiado da revista portuguesa O Século Ilustrado, 3 de Dezembro de 1966.

O BCCI penso que foi uma criação do banco português Borges & Irmão. Ambos os bancos desapareceram em resultado do 25 de Abril de 1974, o primeiro nacionalizado em Moçambique (tudo foi parar ao … banco central) e o segundo nacionalizado depois do 11 de Março de 1975 em Portugal. Posteriormente, em Portugal, o Borges & Irmão foi adquirido pelo, e integrado em, o BPI, em meados da década de 1990.

Contrariamente à tese colonial(ista) do “isto é nosso” (as colónias, isto é), os portugueses em geral mantiveram as coisas separadas. Moçambique tinha a sua própria moeda e ambiente financeiro estanque. E contrariamente ao que se afirma frequentemente sem conhecimento, não era fácil – nem para os empresários portugueses – investir em Moçambique. Que, também contrariamente ao que se afirma, não tinham grande apetência para investir em África, pelos riscos e pelo desconhecimento do terreno. De facto, em 1974, de longe, o maior comércio português era com a EFTA. Sim, havia excepções, como por exemplo o genial Sr. António Champalimaud, que tinha um fascínio peculiar por Moçambique. Mas eram excepções.

Anúnicio do BCCI, Dezembro de 1966.

13/02/2024

CENTRO RETRANSMISSOR DO RÁDIO CLUBE DE MOÇAMBIQUE NA MATOLA, ANOS 60

Imagem retocada.

A fachada do Centro Retransmissor do Rádio Clube de Moçambique na Matola, anos 60. À volta, estavam as antenas de emissão em ondas médias e curtas.

03/02/2024

MARCAS DE CIGARROS DA SOCIEDADE ULTRAMARINA DE TABACOS

Imagens retocadas.

Cigarros Catitas.
Cigarros Ginga.
Cigarros Jovens.
Cigarros MC – Monte Carlo.
Cigarros Nilos.
Cigarros Polana.
Cigarros Tam-Tam.
Cigarros Tigres.

MARCAS DE CIGARROS DA SOCIEDADE AGRÍCOLA DE TABACOS

Imagens retocadas.

Cigarros Alfa.
Cigarros D. Juan.
Cigarros Finos.
Cigarros GT.
Cigarros Moçambicanos.
Cigarros Palmar Vermelhos.

A TAP NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970

Imagens retocadas.

A primeira linha aérea regular portuguesa foi a DETA em Moçambique, em meados da década de 1930, que servia o mercado local e a ligação com Johannesburgo. A TAP (“Transportes Aéreos Portugueses”) só iniciaria operações durante a II Guerra Mundial. Durante muitos anos, a ligação mais distante da TAP era Lourenço Marques. Só Goa, durante uns meses em 1961, era mais distante, mas acabou logo em Dezembro de 1961 quando aquela colónia foi tomada pela Índia.

O logotipo da TAP.
Anúncio de carga aérea da TAP, anos 60.
Um Boeing 707.
Um Boeing 747.
Recorte de jornal de Lourenço Marques, anunciando o início dos vôos entre Lisboa e Lourenço Marques e a Beira, 1972.
Cartão de embarque.
Hospedeira.
Anúncio da TAP.

16/01/2024

CIGARROS DA EMPRESA INDUSTRIAL DE TABACOS (FÁBRICA VELOSA) EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

Cigarros 365, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).
Cigarros Banga, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).
Cigarros Bob, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).
Cigarros Favel, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).

07/01/2024

CUPÃO DA EMPRESA TRAMWAYS ELÉCTRICOS DE LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada.

Cupão (“coupon”) de cinco centavos, que faz a vez de um bilhete no mesmo valor, da Tramways Eléctricos de Lourenço Marques (TELM). A TELM foi mais uma concessão de uma das Delagoa Bays e operou linhas de carros eléctricos sobre carris na Cidade durante umas décadas, até ser substituída pelas carreiras de machimbombo.

Segundo parte de um texto de Carlos Oliveira, a TELM operou entre 15 de Fevereiro de 1904 e 24 de Novembro de 1936:

(início)

… é apenas em 1903 que se realizam os trabalhos de assentamento de via (métrica), instalação da rede aérea (550V Corrente Contínua), construção da Estação Geradora de Energia Elétrica (875kW, a qual passa também a abastecer o Porto e os Caminhos de Ferro), etc., sob a égide da recém-criada, em Londres, The Delagoa Bay Development Corporation Limited. No final desse ano são feitas as primeiras experiências com os carros. Estes são fabricados também em Inglaterra, por G. F. Milnes e, à semelhança de outras encomendas feitas para redes de países com forte influência britânica, alguns são construídos com dois andares, sendo o superior descoberto e destinados aos passageiros africanos e asiáticos. Porém, não há registo desta configuração ter sido usada em Lourenço Marques.

Os carris da ETLM na Rua Consiglieri Pedroso, ao pé da Primeira Esquadra e do BNU, meados da década de 1920. Postal da colecção Santos Rufino.

A inauguração do sistema ocorre em 15 de fevereiro de 1904 – e o serviço regular de passageiros começa às 7h00 da manhã do dia seguinte. Neste dia são vendidos 7000 bilhetes nos 5 carros que circulam ininterruptamente durante todo o dia, até à meia-noite. «Apesar do enorme movimento na cidade baixa, principalmente à noite e de todos se quererem aproveitar dos carros onde à tarde se tornava difícil o ingresso, não houve o mais pequeno incidente, sendo para louvar o serviço do pessoal que o dirige.», escreveu o jornal O Futuro na sua edição de 20 de fevereiro.

Os carris e um carro eléctrico da ETLM na Praça Mac-Mahon (anteriormente Praça Azeredo e hoje dos Trabalhadores), meados da década de 1920. Postal da colecção Santos Rufino.

Mas se o primeiro dia de funcionamento dos elétricos em Lourenço Marques é um êxito, o mesmo não se pode dizer dos que se seguiram: não há horários estabelecidos para as carreiras o que, aos evidentes incómodos da incerteza à espera da vinda de um carro – «Esperámos três quartos de hora pelo carro do Quartel [no Alto Maé]. Oh! Os tramways… os tramados!», refere um jornal -, se somam os inconvenientes de a rede ser em via única, isto é, na mesma linha circularem carros elétricos nos dois sentidos. Apesar de haver cruzamentos colocados mais ou menos estrategicamente, demasiadas vezes há em que dois carros se encontram, frente a frente, tendo um deles de recuar centenas de metros até ao cruzamento mais próximo; uma das linhas, entre a Estação dos Caminhos de Ferro e a Câmara Municipal, no final da av. D. Carlos (posteriormente da República e actualmente 25 de Setembro), deixa de ter circulação aos domingos logo na primeira semana de funcionamento… e acaba por terminar muito pouco tempo depois, sendo os carris levantados pouco mais de um ano após terem sido colocados; outra carreira, entre a Capitania do Porto e a Praça de Touros, no Alto-Maé, tem o seu terminus recuado dois quarteirões… só passando a ser completado o trajecto depois de muitos protestos; e, por último, de forma subtil mas bem presente, a existência, nos utentes dos tramways, de uma boa dose de orgulho nacionalista e a sua consequente contrapartida xenófoba – não seja a companhia dos elétricos inglesa e ingleses os guarda-freios, os quais, inúmeras vezes, são acusados de trabalharem em evidente estado de embriaguês e, pasme-se,… em mangas de camisa !

(fim)

Os carris da ETLM na Avenida 24 de Julho (anteriormente, Av. Francisco Costa), meados da década de 1920. Postal da colecção Santos Rufino.

06/01/2024

A BOATE DO HOTEL POLANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

O interior da boate do Hotel Polana em Lourenço Marques, anos 60.

GARFO DO RESTAURANTE O PIRI-PIRI EM LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada, de Margarida Abreu Dias.

Garfo do Restaurante Piri-Piri, situado perto da esquina da 24 de Julho com a António Ennes (hoje Julius Nyerere). Era relativamente modesto e bastante popular com os turistas (maioritariamente sul-africanos whites, que era na altura quem visitava o Sul de Moçambique) e com os locais que não queriam cozinhar aos domingos e encomendavam galinha à cafreal, batatas fritas e salada para levar para casa. Antes da independência nunca comi lá.

03/01/2024

MARCAS DE CIGARROS DA EMPRESA INDUSTRIAL DE TABACOS, LDª

Imagens retocadas, de cinco das marcas de cigarros comercializadas pela Empresa Industrial de Tabacos, Ldª (Fábrica Velosa).

Cigarros Céu-mar.
Cigarros Marussi.
Cigarros Caravela.
Cigarros Kuekuero.
Cigarros Palanca.

30/12/2023

CIGARROS DA SOCIEDADE AGRÍCOLA DE TABACOS EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

Alfa.
Minerva.
Primor.
Libertas.
Vinte e Cinco com Papel Peitoral.
Vinte e Cinco.
Batuque.
Dom Carlos.
Camelo.
Palmar.
Glória.

29/12/2023

CIGARROS HAVANA, DA A. E. GEORGE & CO, DE LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada.

Os Cigarros Havana eram produzidos pela empresa de tabacos A. E. George & Co., Ltd., Succsrs., em Lourenço Marques.

Maço de cigarros Havana.

26/12/2023

O COMPLEXO SCALA EM LOURENÇO MARQUES, 1931

Imagem do Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Maio de 1932, Pág. 27, retocado e colorido.

O Complexo Scala foi inaugurado em 1931.

CIGARROS FUTEBOL DA SOCIEDADE AGRÍCOLA DE TABACOS EM INHAMBANE

Filed under: Soc. Agrícola de Tabacos Lda LM — ABM @ 14:36

Imagem retocada.

Capa de maço de cigarros Futebol.
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