THE DELAGOA BAY WORLD

04/10/2023

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 30

Imagem retocada e colorida.

O cruzamento entre a Avenida da República (hoje 25 de Setembro) com a então Avenida Aguiar (hoje Samora Machel), anos 30. As estradas ainda eram de macadame. Ao fundo o Scala, os Correios e a então Fazenda (hoje Biblioteca Nacional). À direita, a rua que ligava esta zona com a Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho) e que ainda não tinha sido alargada para ser como um prolongamento da Avenida Aguiar até à Praça que foi onde a Cidade começou.

14/05/2023

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES EM 1972, POR DANA MICHAELLES

Imagem retocada e colorida por mim. O original é a preto e branco.

O desenho mostra a esquina entre a Avenida da República (hoje 25 de Setembro) com a Avenida Dom Luis I (hoje Marechal Samora Machel) e foi feito em frente ao stand da Rifa do Desportivo e defronte ao Avenida Building, parcialmente escondido pelas árvores.

05/09/2022

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, FINAL DOS ANOS 50

Imagem retocada.

A Baixa de Lourenço Marques, final da década de 1950. Ao fundo, ainda se vê o Capitania Building. Cruzamento das Avenidas da República com a Av Aguiar, depois Av D Luis e hoje Av Marechal Samora Machel.

06/08/2022

DIA DE CHUVA NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada e colorida.

A passadeira, na Avenida da República (hoje 25 de Setembro) que ligava as esquinas do Scala e do Continental, aqui vendo-se a esquina do Scala.

08/06/2021

LOURENÇO MARQUES EM 1933, VISTA DO AR

Imagens retocadas e coloridas. Grato como sempre ao Rogério Gens pelas suas correcções.

Penso que cerca dos anos 40-50 um fotógrafo que esteve em Lourenço Marques tirou uma fotografia de outra fotografia aérea, que estimo ter sido tirada cerca de 1933. Esta fotografia aérea foi captada por W. Norman Roberts da empresa aérea sul-africana African Flying Services (PTY) Limited, uma das pioneiras dos serviços e transporte aéreo na então União Sul-Africana. Esta fotografia, com alguns retoques, é a primeira que coloco aqui no topo. Todas as imagens que se seguem são cópias ampliadas, legendadas e coloridas, do que se vê nesta primeira fotografia, que mostra de forma inédita (para mim) alguns dos aspectos da topografia da Cidade que eu conhecia mas nunca tinha visto de uma forma global e objectiva.

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A cópia da fotografia topográfica de Lourenço Marques, cerca de 1933.

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A – O então Museu Provincial, mandado construir por Pott (hoje sede to Tribunal Constitucional); B- A Imprensa Nacional, anteriormente a Cadeia; C – Estação dos Bombeiros (onde hoje fica o Prédio 33 Andares); D – a então Câmara Municipal de Lourenço Marques, depois Tribunal da Relação; E – o primeiro estádio de futebol do Grupo Desportivo Lourenço Marques; F- Sede e terrenos do Sporting Club de Lourenço Marques; G- Avenida da República (hoje 25 de Setembro); e H – o Aterro da Maxaquene.

 

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O Aeródromo da Carreira de Tiro. Logo a seguir a Rua dos Combatentes de Nevala. Do lado direito, a Cadeia Civil e à direita desta, o primeiro Campo de Golfe da Polana.

 

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A – Cadeia Civil; B- o primeiro Campo de Golfe da Polana, em que a Clubhouse fica na ponta à direita em baixo; C- A Avenida Massano de Amorim (hoje Mau Tsé Tung); D – o Parque José Cabral (hoje, dos Continuadores); E- o Hotel Polana.

 

LM HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA CA 1931

A- Complexo do Hospital Miguel Bombarda; B- Avenida Pinheiro Chagas (hoje Dr. Mondlane; C – A futura Escola Primária Rebelo da Silva (hoje 3 de Febereiro) em construção.

 

LM CLUBE DE PESCA ATERRO MAXAQUENE CA 1931

A – Aterro da Maxaquene; B- parte ainda inacabada do paredão de cimento junto ao futuro Clube de Pesca (hoje Escola Náutica); C – doca de pesca desportiva; D – Ponta Vermelha. Note o Exmo. Leitor que esta parte foi “comida” e inclinada posteriormente, pois nesta altura caía abruptamente, como aliás se via em partes da Catembe até aos anos 80.

 

LM eastern telegraph e casa rua dos aviadores ca 1931

A – o Liceu 5 de Outubro, junto à Av. 24 de Julho, que depois seria a Escola Comercial Azevedo e Silva; B- a Sinagoga de Lourenço Marques, ainda existente; C – a Estação Telegráfica da Eastern Telegraph Company, que seria demolida e aí edificado o Liceu Salazar (hoje ES Josina Machel; D- terreno onde seria edificado o Joardim Silva Pereira (hoje dos Professores. Note-se que na altura o terreno era muito maior que o existente hoje, pois as barreiras foram alteradas, especialmente depois do Ciclone Claude em Janeiro de 1965; E – o Hotel Cardoso estando logo ao lado as fundações do futuro Museu Álvaro de Castro (hoje Museu de História Natural); F – por curiosidade, a casa onde cresci em Lourenço Marques, pelos vistos uma das primeiras duas a serem construídas na Rua dos Aviadores (hoje Rua da Argélia).

 

LM AV D LUIZ I JARDIM VASCO DA GAMA HOSPITAL MILITAR E IGREJA CA 1931

A – Por baixo desta letra, o Hospital Militar, que seria demolido e no seu lugar construída a Sé Catedral de Lourenço Marques; B – a então Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no local onde depois seria construído o Palácio da Rádio do Rádio Clube de Moçambique; C- a Avenida Aguiar, depois Avenida Dom Luiz I (hoje Marechal Samora). Note o Exmo. Leitor que na década e meia seguinte seriam construídas a Praça Mouzinho no topo (hoje da Independência) e em baixo seria eliminada a Travessa da Fonte, que estenderia esta artéria até à Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho), que na altura ainda era rectangular, cheia de Kiosks e atravessada a meio pela Rua Araújo; D- Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru); E – Câmara Municipal de Lourenço Marques (hoje Tribunal da Relação) e mais em cima o Grupo Desportivo Lourenço Marques.

 

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Na zona do Alto-Maé. A- Os cemitérios Maometano, Judaico e..(farsi?); o Cemitério de São Francisco Xavier; C – a Avenida Pinheiro Chagas (hoje Dr. Mondlane) com partes ainda com uma um estradinha nos dois sentidos.

 

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Na zona de Alto-Maé. A – zona de Xipamanine; B- Em discussão com o genial Rogério Gens este deverá ser um depósito de água para servir a zona do Alto-Maé; C- a Avenida Pinheiro Chagas (hoje Dr. Mondlane) que acaba logo a seguir à esquerda; D – a Avenida 24 de Julho, que nesta altura também acaba logo a seguir e mais tarde seria estendida mais quase dois quilómetros.

22/05/2021

OS EDIFÍCIOS SANTA MARIA E ABREU, SANTOS E ROCHA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

A primeira imagem retocada, foi tirada por Manuel Martins Gomes. Grato à sua filha Zé, que a disponibilizou em memória do seu Pai, cujo espólio fotográfico está pacientemente a começar a analisar e a constituir num registo fotográfico.

Foto tirada do edifício das Fábricas das Cervejas Reunidas em Lourenço Marques, início dos anos 60. Ocupando a parte do quarteirão entre a Avenida da República e a Praça Mac-Mahon na Avenida General Machado, vêem-se aqui o Edifício Santa Maria (para onde, entre outros, se mudou a Casa Bayly quando se construiu mais abaixo o Hotel Turismo) e a seguir o Prédio Abreu, Santos e Rocha, desenhado por Pancho Guedes e concluído em 1954. No rés-do-chão deste edifício nesta altura ficavam os escritórios da DETA, que se mudaram dez anos depois para o r/c do Hotel Tursimo, e ali depois abriu a Casa Ruca. Na esquina por debaixo deste edifício, havia uma estação de serviço, o que hoje seria proibidérrimo. Nesta correnteza, a meio do Edifício Santa Maria, havia uma loja de quinquilharias dum senhor branco mas que chamavam “monhé branco”, onde em 1972 comprei o Volume 2 dos álbuns de Santos Rufino, começando assim a minha curiosidade com a história e a arquitectura da Cidade.

A fachado do Abreu, Santos e Rocha, vista mais de perto.

JUNTO AO BAZAR DE LOURENÇO MARQUES, SEGUNDA METADE DOS ANOS 60

Imagem retocada, de Manuel Martins Gomes. Grato à sua filha Zé, que a disponibilizou em memória do seu Pai, cujo espólio fotográfico está pacientemente a começar a analisar e a constituir num registo fotográfico.

Imagem tirada do parque de estacionamento na Praça Vasco da Gama, onde se situava o Bazar de Lourenço Marques (à direita deste ângulo), segunda metade da década de 1960. Os dois grandes edifícios em frente são, à direita, o futuro Hotel Turismo em construção na esquina da Av. da República com a Manuel de Arriaga, e à sua esquerda a delegação do Banco Nacional Ultramarino, ambos situados na Avenida da República (actual 25 de Setembro). O edifício mais baixo à esquerda é o antigo Bazar LM, actualmente um centro cultural brasileiro. Junto ao local de onde o Manuel tirou a fotografia, havia quase sempre um senhor que era fotógrafo de rua, que tirava fotos tipo passe e as revelava nuns baldes. Posteriormente, foi edificado na esquina deste parque e do Kiosk Olímpia o Prédio do BCCI, e o estacionamento ficou para esse prédio. Lamentável mas foi o que aconteceu.

18/05/2021

ATRAVESSANDO A PASSADEIRA EM LOURENÇO MARQUES, 1961

Imagem retocada.

Pessoas a atravessarem a Avenida da República na Cidade Baixa, na esquina onde na altura estava a Casa Bayly, no lugar da qual posteriormente se construiu o Hotel Turismo, 1961.

15/05/2021

OS AVENIDA BUILDINGS EM LOURENÇO MARQUES, FINAL DOS ANOS 50

Imagem retocada, de Manuel Martins Gomes. Grato à sua filha Zé, que a disponibilizou em memória do seu Pai, cujo espólio fotográfico está pacientemente a começar a analisar e a constituir num registo fotográfico.

Os Avenida Buidings, imóvel fulcral da iconografia da anterior e actual capital moçambicana, também é conhecido como Prédio Pott, designação que formalmente nunca teve, sendo que o edifício foi mandado construir e pertenceu a Gerard Pott, uma figura incontornável na vida da Cidade, na última década do Século XIX e nas duas décadas seguintes, não só por si mas também por alguma da sua descendência, nomeadamente, Karel Pott.

Esta é, na minha opinião, a melhor foto que já vi de como era o icónico edifício antes do incêndio que o arruinou no início da década de 1990 e que aguarda projecto para a sua merecida reabilitação, o que teria um impacto brutal na Cidade Baixa.

Os Avenida Buildings na esquina das Avenidas da República e Dom Luiz I, hoje 25 de Setembro com Marechal Samora. Atrás, o Prédio Lusitânia, na altura African Life, em construção.

02/05/2021

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, SEGUNDA METADE DOS ANOS 60

Imagem retocada, tirada por Manuel Martins Gomes. Grato à sua filha Zé, que a disponibilizou em memória do seu Pai, cujo espólio fotográfico está pacientemente a começar a analisar e a constituir num registo fotográfico. Do pouco que vi, é espantoso.

A Baixa de Lourenço Marques, parte que estava na Avenida da República, segunda metade da década de 1960. Em baixo em primeiro plano vê-se o telhado do Bazar e a seguir o telhado do Kiosk Olímpia,

26/04/2021

O SCALA E O CONTINENTAL EM LOURENÇO MARQUES, 1970

Imagens retocadas.

Eram talvez os dois cafés (e pastelarias, e restaurantes) mais paradigmáticos de Lourenço Marques entre a década de 50 e 70. Certamente os mais centrais do centro da Cidade. Sobre eles se diz que eram pontos de encontro de tudo e todos, entre intelectuais diletantes, reaccionários em conspirações, turistas encantados, transeuntes anónimos, adeptos do Benfica dum lado, do Sporting do outro, burocratas no dolce fare niente, etc. Ficavam lá todos o que me pareciam ser eternidades, a ler jornais, a falar, a beber cafés e Laurentinas com camarões e tremoços, a verem as pessoas a passar. Pessoalmente, nos anos em que vivi na Cidade (até aos 15 anos de idade acabados de fazer), tirando a ocasional Tombazana e uma arrufadinha, nunca lá comi nem sequer me sentei.

Na verdade, os pecados do sistema colonial (etc e tal, com os habituais revisionismos em curso estes dias) aparte, Lourenço Marques devia ter entre as melhores pastelarias do mundo. A Pigalle, a Princesa, a Teresinha, a Mimosa (cujo letreiro estava estragado no “r” e que dizia “Pastelapia”), a Cristal, os Criadores de Gado, vêem-me à mente. Mas havia muito mais. As melhores arrufadas do mundo eram vendidas por uma lojinha mesmo abaixo do Liceu António Ennes no único ano em que lá andei (1973-4, levei com o 25 de Abril nos cornos no fim desse ano escolar) e nem sequer me lembro do nome do sítio. Custavam uma quinhenta ($50) e quando havia dinheiro (não era frequente), lá marchavam duas ou três no intervalo das aulas.

Para além disso, fora de casa. quando sózinho, comia raramente no bar do Desportivo, onde eu passava muito do meu tempo livre, que, por sete e quinhentos (7$50) fazia o melhor bitoque do Planeta – bife, batatas fritas, ovo, uma rodela de limão, uns picles ao lado e um molho indescritível. O que surpreendia, pois uma vez cometi o acto audaz de entrar pela cozinha do bar dentro, e o que vi era que aquilo era o maior pardieiro, a maior imundice, a maior desorganização que eu já vira. Era um milagre que sempre me mistificou, como é que num sítio daqueles os empregados (que eu conhecia todos por nome) confeccionavam uma iguaria tão divina.

Ocasionalmente, os Pais Melo levavam a família a comer fora, invariavelmente num sábado à noite. Os lugares eram habitualmente o Restaurante Hong Kong a seguir ao Bazar, e o Restaurante Nacional (acho que era esse o nome) que ficava nos Avenida Buildings (ou Prédio Pott, como alguns lhes chamam agora). Os meus pais viveram quase dez anos em Macau (tendo três irmãos meus nascido lá) e a presença da comida e cultura chinesas lá em casa era digamos que muito mais familiar que no casa da maioria das famílias em Lourenço Marques. O hábito ficou comigo até hoje, se bem que, por causa desta coisa da Pandemia, já nem me lembro quando é que foi a última vez que comi fora de casa.

Depois do jantar, íamos ver as montras na Baixa.

O Scala, visto do lado dos Avenida Buildings, no meio a Avenida D. Luiz.

O Continental, visto do… Scala.

O centro da Baixa durante os anos 60, Scala à esquerda, Continental à direita.

10/04/2021

O BANCO COMERCIAL DE ANGOLA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Imagem de José Alexandre Russel, retocada.

Após uma presença de alguns anos em Lourenço Marques, o Barclays DCO vendeu o seu negócio ao nascente e agressivo Banco Comercial de Angola, que assim começou a operar em Moçambique. Foi nacionalizado após a independência. Muitos anos mais tarde, era um balcão do Banco Comercial de Moçambique, e depois da sua fusão em 2001, do Millennium BIM. Antes disto tudo, no início do Século, na parte Sul deste terreno, em frente à Fortaleza, estava implantado o Bank of Africa.

Na esquina da Rua Joaquim da Lapa e a Travessa da Maxaquene, vê-se ao cimo do lado direito o símbolo do BCA, enquanto que na parede em baixo ainda se pode ver a enorme águia, o símbolo do Barclays. Do outro lado da rua, à direita o edifício do John Orr’s e do outro lado da rua na esquina o Prédio Cardiga. Em primeiro plano do lado esquerdo, a “parte de trás” do Prédio Fonte Azul. Ao fundo, a Avenida da República (hoje 25 de Setembro).

08/04/2021

DESFILE DE CARNAVAL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Filed under: Carnaval em LM 1960s, LM Av. da República, LM Baixa — ABM @ 22:11

Imagem retocada.

Na primeira metade da década de 1960 a Cidade organizou pelo menos dois desfiles de carnaval, que ocorreram na Avenida da República (actual Avenida 25 de Setembro). Sendo eu muito mufana, lembro-me vagamente de ter visto isto, mas nunca tinha visto uma imagem de como foi.

Parte do desfile de Carnaval na Avenida da República, junto ao terreno onde havia o Luna Parque.

04/04/2021

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1968

Imagens retocadas.

Desejo aos Exmos. Leitores cristãos uma Feliz Páscoa, fechadinhos em casa por causa da Pandemia.

Vista, presumo que fotografada em 1968 a partir do topo do Hotel Tamariz, de um dos quarteirões originais de quando Lourenço Marques era uma ilha e o epicentro da população muçulmana da urbanização original do que, quase subitamente, se tornou na capital da colónia portuguesa. Para além da então Rua Salazar, onde se pode ver a Mesquita Velha, vê-se parte da Rua da Gávea e a Travessa da Palmeira. À direita vê-se parte da Avenida da República (hoje, 25 de Setembro) do outro lado da qual está o Bazar Central.

A descer, Rua da Gávea, no meio a Travessa da Palmeira. E um mar de telhados de zinco e de telha vermelha. A grande mudança aqui ocorreu com a expansão da Mesquita, que apanhou o edifício da esquina, onde o Pai do Magid Osman e do Irmão (que eu conheci) teve durante anos e anos a Camisaria Bem-fica.

Mapa de 1929, indicando aproximadamene o que se vê na imagem de cima.

29/03/2021

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

A fachada do primeiro Teatro Gil Vicente, meados da década de 1920. Ardeu em 1931. No seu lugar construiu-se em seguida o Prédio Fonte Azul, tendo Manuel Rodrigues edificado outro teatro com o mesmo nome a meio da Avenida Aguiar (depois Dom Luiz I e hoje Avenida Marechal Samora Machel) que inauguriu cerca de 1933.

A localização do primeiro Tetatro Gil Vicente, onde esteve durante décadas (onde está a notação “GV”).

Na Praça 7 de Março, aqui num postal de meados dos anos 50, do lado direito, o Prédio Fonte Azul, que ocupa todo o quarteirão onde ficava, entre outros, o primeiro Teatro Gil Vicente.

O que resta do Teatro Gil Vicente que foi inaugurado em 1933 na então Avenida Aguiar. À esquerda a vermelho era o bar do Teatro, que penso funciona hoje autonomamente. Os sucedâneos dos Lourenço-Marquinos simplesmente não vão ao cinema como se ia e o edifício mingua.

28/03/2021

O PRÉDIO SANTOS GIL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

O Prédio Santos Gil na Baixa de Lourenço Marques, parcialmente iluminado pelos anúncios em néon. Na esquina, o Café Continental. Mais à esquerda pode-se ver o anúncio da loja John Orr’s. E acima, um anúncio da DETA.

24/03/2021

A AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, 3 MOMENTOS, 1950s-1960s

Imagens retocadas.

 

1 de 3: meados dos anos 50. Ao fundo, o Prédio Nauticus ainda em construção, por exemplo.

 

2 de 3. Final dos anos 50.

 

3 de 3. Segunda metade dos anos 60.

07/03/2021

DESFILE MILITAR NA AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagem retocada, gentilmente cedida por MJBNMG.

 

Tropa desfilando junto da esquina da Avenida da República com a Avenida Dom Luis I (actualmente Avenida 25 de Setembro com Marechal Samora Machel), anos 50. Aqui pode-se ver a Simal, a loja de Marta da Cruz e Tavares e, ao fundo a fachada da Fábrica Victória.

06/08/2020

MULHER NA AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem de Ricardo Rangel, retocada, agora parte de uma exposição em Maputo dedicada à mulher moçambicana.

 

Uma senhora, levando um bebé atrás, atravessa a Avenida da República em Lourenço Marques, levando consigo uma ovelha (acho eu), cedo de manhã, anos 60. Presumo que estivesse a caminho da Catembe. Atrás à direita, na esquina da Praça Vasco da Gama, onde se situa o Bazar, vê-se o Kiosk Olimpia, o último da Cidade, inacreditável e criminosamente demolido no final da década de 60 para ali implantar a sede do BCCI, que nunca foi inaugurada por causa da reviravolta com a independência (vinte anos mais tarde, viria a ser a sede do Banco Comercial de Moçambique e depois do Banco Internacional de Moçambique).

16/07/2020

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, O HOTEL TURISMO E A CASA BAILY, DÉCADA DE 1970

Imagens retocadas.

 

A Baixa de Lourenço Marques e a Avenida da República, final da década de 1960.

 

Esta imagem é um detalhe da imagem em cima, mostrando o então futuro Hotel Turismo (esquina das Avenidas Manuel de Arriaga e República) em construção, obra do empresário Jorge de Abreu, que na altura já era o dono do Hotel Tivoli e um dos principais empresários de Moçambique. No mesmo local, durante muitos anos, nesta esquina ficava um pequeno edifício onde funcionava a Casa Baily.

16/09/2019

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES EM 1933

Imagem retocada.

 

A Baixa de Lourenço Marques em 1933, vista de Poente para Nascente. Em frente, o Bazar, ainda com um belo jardim ao lado. À sua direita a Avenida da República (hoje 25 de Setembro). Ao fundo, a Ponta Vermelha.

LOURENÇO MARQUES EM 1960 E EM 1887: UMA COMPARAÇÃO

Comparação feita por mim, a “olhómetro”.

 

A Baixa de Lourenço Marques cerca de 1960.

 

A- Definida pela linha cor de rosa, a antiga Enseada da Maxaquene, aterrada a partir de 1919; B – Definida pela linha a vermelho, a “ilha” que constituía o núcleo original da Cidade; C- Definido pela linha a verde, o Pântano que separava a “ilha” de (digamos) terra firme; 1- o aterro esteve quase intocado durante 40 anos, coberto por arvoredo; 2 – a antiga Câmara Municipal de Lourenço Marques em frente ao Desportivo, que originalmente ficava mesmo em frente à Praia da Câmara; 3- O Jardim Vasco da Gama, agora Tunduru, que tocava o Pântano a Sul; 4- O terreno na esquina da Avenida da República com a D. Luiz (hoje 25 Setembro com Samora Machel) onde ficava a estrada de acesso pelo Pântano ao núcleo original da Cidade; 5- O Presídio de Nossa Senhora da Concieção, que ficava directamente em frente à Baía; 6- A Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho) originalmente Praça da Picota, o primeiro espaço público da Cidade; 7- A Avenida da República (hoje 25 de Setembro) coincide mais ou menos com a margem Sul do Pântano.

 

A Cidade em 1887. A verde azeitona, o Pântano. 

10/06/2019

DESFILE MILITAR DO DIA DE PORTUGAL EM LOURENÇO MARQUES, 1963

Imagem retocada.

 

Parada militar na Avenida da República na Baixa de Lourenço Marques, assinalando o feriado nacional português, 10 de Junho de 1963, na altura designado o “Dia da Raça”. Nesta altura a Frelimo ainda estava a pensar se fazia ou não a guerra e, mais importante, do lado esquerdo e no lugar do costume, estava o Luna Parque, que, com os circos, descendia na Cidade anualmente, para gozo das crianças e das famílias, maioritariamente alheias ao que se passava à sua volta e no mundo.

24/05/2019

VELHOS COLONOS NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1963

Imagens retocadas, a partir de um original, colhido por Ricardo Rangel.

 

Na esquina das Avenidas da República e Dom Luiz, na Baixa de Lourenço Marques, 1963. À esquerda, um ardina a vender uma edição do Notícias. À frente dos dois homens, do outro lado da rua, podem-se ver o stand da Rifa Anual da Associação dos Velhos Colonos, a sede do Banco Standard e parte dos edifícios da Casa Coimbra e ao fundo a futura sede do Banco Nacional Ultramarino, então em acabamentos.

 

Detalhe da mesma imagem. Ao centro, um polícia sinaleiro, comum na Cidade até aos anos 70 e que controlavam o trânsito nas horas de ponta, que naquela altura duravam cerca de cinco a dez minutos.

 

 

19/04/2019

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1920

Imagem retocada.

 

A Baixa de Lourenço Marques, ao fundo, década de 1920. À direita, a velha Câmara Municipal da Cidade, que hoje fica em frente ao Desportivo. Do lado esquerdo, um armazém que em 2016 ainda existia e que fica do outro lado da rua em relação ao actual Maputo Shopping Centre. E logo a seguir, a Capitania do Porto. O imenso espaço verde em primeiro plano é o Aterro da Maxaquene, levado a cabo entre 1919 e 1921. No meio desse espaço vê-se vagamente o então novo prolongamento da Avenida da República (actual Avenida 25 de Setembro) que ligaria a Baixa à futura Estrada Marginal. Ao fundo, pode-se ver a cúpula da estação de caminhos de ferro.

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