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Leonor Maia, pseudónimo de Maria da Conceição de Vasconcelos (Lourenço Marques, 8 de Dezembro de 1921 — Estoril, Portugal, 3 de Abril de 2010) foi uma atriz do cinema Português na década de 1940, mais lembrada pelo seu papel em O Pai Tirano, onde interpretou Tatão. Retirou-se do cinema em 1953. Maria da Conceição de Vasconcelos, nasceu em 1921 em Lourenço Marques. Em 1940, o realizador português António Lopes Ribeiro durante as filmagens do filme Feitiço do Império, realizado em África, conheceu esta jovem, ficando impressionado com a sua beleza e simpatia (ah ah) . Pensou imediatamente em dar-lhe o papel de Fay Gordon, que acabou por ser desempenhado por Madalena Sotto. Em seguida convidou-a a ir para a Metrópole para tentar a sorte no mundo do cinema. Maria da Conceição aceita o convite e viaja até Lisboa para prestar provas para o filme O Pai Tirano, o que agrada imediatamente. Adopta então o nome artístico de Leonor Maia, mas o nome com que ficará para sempre conhecida será o nome de Tatão, papel que interpretaria em O Pai Tirano. Protagonizou inúmeros filmes da década de quarenta, obtendo rasgados elogios da crítica e do público, sendo o seu nome num cartaz sinónimo de sucesso de bilheteira. Em 1948, ganhou o prémio do SNI para a melhor actriz pelo seu papel no filme Serra Brava. Em 1953 entra num filme americano que iria ser filmado em Lisboa, Kill or Be Killed, realizado por Max Nosseck. No mesmo ano retira-se da vida artística e casa com o coronel da força aérea americana James B. Pritchard, de quem teve dois filhos, Michael e Paul. Viveu na Holanda, em Paris e Londres, voltando a Portugal em 1971, passando a residir no Estoril, onde faleceu aos 88 anos, em 2010.
O seu nome faz parte das toponímias de Almada (Freguesia da Charneca de Caparica) e Sintra (Freguesia de Rio de Mouro).