Imagens retocadas e coloridas.
27/08/2022
25/06/2022
A ESTAÇÃO DE INCÊNDIOS DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX
Imagem retocada.
No passado de Lourenço Marques, houve alguns traumas com o fogo. Em 1875, houve um violento incêndio que queimou quase metade da Vila, a tal ponto que as autoridades locais proibiram que, a partir daquele incidente, ali se construísse em madeira e muito menos que houvessem construções de caniço ou casas com telhados de palha dentro do seu perímetro (não conheço registos que indicassem quantas havia). Tinha que se construir os edifícios em alvernaria e os telhados tinham que ser feitos de telha ou zinco. A construção de palhotas foi proibida (agora interpretada como uma medida “racista” para afastar os nativos da urbe, os quais, possivelmente ralados, supostamente, afastaram-se e foram fundar a futura Mafalala e o Alto Maé). Uns anos depois, em Julho de 1902, houve um grande incêndio na zona das estâncias de madeira do porto da Cidade, mais ou menos onde hoje a Ponte de Maputo atravessa para a Catembe; cerca de 1909, um incêndio destruiu a cobertura do ringue de patinagem construído por Pietro e Giuseppe Buccellato, após o que, no mesmo local, viria a ser edificado o Teatro Varietá, inaugurado em Outubro de 1912 (e onde hoje se encontram o Teatro Gilberto Mendes, o antigo Dicca); e o incêndio que destruiu o original Teatro Gil Vicente (na noite de 7 de Novembro de 1931) e que ficava do lado direito de quem entrava na Rua Major Joaquim da Lapa. Pouco depois, seria construído e inaugurado um outro teatro com o mesmo nome, em estilo Art Deco, a meio da então Avenida Aguiar, depois D Luis e a actual Avenida Marechal Samora Machel.
Por essa razão, a Cidade desde cedo criou e manteve dispositivos de combate aos incêndios. Até meados dos anos 60, a estação principal situava-se onde hoje fica o Prédio 33 Andares, altura em que foi edificada um nova sede dos Bombeiros na Av. Pinheiro Chagas (hoje Avenida Dr. Eduardo Mondlane) em frente ao Cemitério de São Francisco Xavier.
22/04/2021
INTERIOR DO CINEMA GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES
Imagens retocadas.
Fotografias tiradas recentemente interior do Cine–Teatro Gil Vicente. Inaugurado pelo empresário Manuel Rodrigues em 1933 depois da destruição por incêndio do Teatro original, ainda sobrevive, apesar de alguma deterioração e pouco uso.
29/03/2021
18/03/2021
O KIOSK CENTRAL NA PRAÇA 7 DE MARÇO EM LOURENÇO MARQUES
Imagem retocada.
Os Sorgentini. italianos de origem, foram uma família que teve impacto na vida empresarial de Lourenço Marques, em duas fases. A primeira foi a dos Irmãos Sorgentini, que abriram negócios na Cidade – um hotel e o Kiosk referido em baixo, que ficava num canto da Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho), na esquina mesmo em frente à mais antiga casa feita de alvernaria na então pequena povoação (hoje a Casa Amarela) – o Kiosk Central.
Na altura, a Praça estava disposta de forma diferente, em três rectângulos.
Após a morte de um dos Sorgentini, a víuva de um deles, Aida Sorgentini, aproveitou um aluguer do então Hotel Cardoso, ficou com o negócio e nas décadas seguintes foi edificando o que é hoje o Hotel Cardoso, no topo das barreiras, encaixado entre a Polana e a Ponta Vermelha.
Para ler a história do Hotel Cardoso, ler aqui.
28/04/2020
23/04/2020
O TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, 1933
Imagens retocadas.
Este é o segundo Teatro Gil Vicente que Lourenço Marques teve, tendo sido edificado no início da década de 1930 onde ainda está, após o primeiro, que ficava situado no início da Rua Major Joaquim da Lapa do lado direito, ter ardido aí para 1929. A construção é uma manifestação típica do estilo Art Deco, de que Lourenço Marques (e Maputo) mantiveram um número expressivo de exemplos, hoje meio delapidados e descaracterizados.
16/07/2019
O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1915
Imagem retocada, retirada da Ilustração Portuguesa.
Houve dois teatros Gil Vicente em Lourenço Marques.
O primeiro Teatro Gil Vicente foi inaugurado em 8 de Setembro de 1913 e ficava situado na entrada da Rua Lapa do lado direito, onde mais tarde se fez o Prédio Fonte Azul e a Papelaria Académica. Ardeu na noite de 7 de Novembro de 1931. O seu dono, Manuel Rodrigues, decidiu então fazer um teatro novo, em estilo art deco, num terreno situado a meio da Avenida Aguiar (depois Avenida Dom Luiz e actualmente a Avenida Marechal S. M. Machel), com o mesmo nome, que inaugurou em 8 de Agosto de 1933 – e que ainda existe.
Os teatros foram obra de Manuel Rodrigues, um português oriundo da cidade portuguesa de Bragança, que tinha 27 anos em 1897, quando chegou a Lourenço Marques, em busca de oportunidades. Em 1907 inaugurou o primeiro cinema da capital moçambicana, o Salão Edison, que, em 1913, daria lugar ao Teatro Gil Vicente. Em 1948, os seus filhos inaugurariam o Teatro Manuel Rodrigues (hoje, o “África”) na altura dos mais modernos e sofisticados de África.
Posteriormente, os teatros foram confiscados pela Frelimo e depois encaminhados para usos afins.
23/04/2019
28/02/2018
13/02/2018
A INAUGURAÇÃO DO SEGUNDO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, 1933
O primeiro Teatro Gil Vicente existiu na Baixa onde hoje fica a Papelaria Moderna, à entrada da antiga Rua José da Lapa (agora aporta o nome de um libertador comunista sul africano), entre 1907 e início dos anos 30, (noite de 7 de ovembro de 1931) quando foi destruído por um incêndio. Manuel Rodrigues, o dono, decidiu então fazer um outro teatro, a meio da Avenida Dom Luiz (hoje Avenida do Marechal Samora). Uma revista de propaganda colonial no Brasil publicou esta peça no final de 1933.
Fonte: Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Out-Dez. 1933, página 38.
09/10/2013
VISTA PARCIAL DA PLATEIA DO TEATRO GIL VICENTE EM MAPUTO, 2012
Fotografia a preto e branco, copyright do grande Eric Lafforge, apanhada pelo Alfredo Correia.
07/07/2012
VISTA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
Fotografia da colecção de Fernando Morgado.
28/05/2012
BILHETE DO CINEMA GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES
Fotografia de Lizette Whittle.
28/03/2012
06/10/2011
A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1940
Foto de Augusto Rodrigues Oliveira, restaurada por mim.