THE DELAGOA BAY WORLD

27/08/2022

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1926

Imagens retocadas e coloridas.

A fachada do primeiro Teatro Gil Vicente, cerca de 1926. Ardeu no final dos anos 1920 e depois disso construiu-se o segundo, na Avenida Aguiar, mais tarde a D. Luis I e hoje a Marechal Samora Machel.
Imagem ampliada de uma fotografia dos álbuns de Santos Rufino, cerca de 1926, onde se pode ver o primeiro Teatro Gil Vicente na esquina na Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho) e a entrada da Rua Joaquim José Lapa (actual Joe Slovo) onde mais tarde se construiu o prédio Fonte Azul e mais ou menos onde ficava a Papelaria Académica. Curiosamente, directamente por cima do edifício do Teatro Gil Vicente, um pouco à direita, pode-se ver a parte de trás do …. Teatro Varietá. No meio, fora de vista, está a Praça 7 de Março.

25/06/2022

A ESTAÇÃO DE INCÊNDIOS DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Imagem retocada.

No passado de Lourenço Marques, houve alguns traumas com o fogo. Em 1875, houve um violento incêndio que queimou quase metade da Vila, a tal ponto que as autoridades locais proibiram que, a partir daquele incidente, ali se construísse em madeira e muito menos que houvessem construções de caniço ou casas com telhados de palha dentro do seu perímetro (não conheço registos que indicassem quantas havia). Tinha que se construir os edifícios em alvernaria e os telhados tinham que ser feitos de telha ou zinco. A construção de palhotas foi proibida (agora interpretada como uma medida “racista” para afastar os nativos da urbe, os quais, possivelmente ralados, supostamente, afastaram-se e foram fundar a futura Mafalala e o Alto Maé). Uns anos depois, em Julho de 1902, houve um grande incêndio na zona das estâncias de madeira do porto da Cidade, mais ou menos onde hoje a Ponte de Maputo atravessa para a Catembe; cerca de 1909, um incêndio destruiu a cobertura do ringue de patinagem construído por Pietro e Giuseppe Buccellato, após o que, no mesmo local, viria a ser edificado o Teatro Varietá, inaugurado em Outubro de 1912 (e onde hoje se encontram o Teatro Gilberto Mendes, o antigo Dicca); e o incêndio que destruiu o original Teatro Gil Vicente (na noite de 7 de Novembro de 1931) e que ficava do lado direito de quem entrava na Rua Major Joaquim da Lapa. Pouco depois, seria construído e inaugurado um outro teatro com o mesmo nome, em estilo Art Deco, a meio da então Avenida Aguiar, depois D Luis e a actual Avenida Marechal Samora Machel.

Por essa razão, a Cidade desde cedo criou e manteve dispositivos de combate aos incêndios. Até meados dos anos 60, a estação principal situava-se onde hoje fica o Prédio 33 Andares, altura em que foi edificada um nova sede dos Bombeiros na Av. Pinheiro Chagas (hoje Avenida Dr. Eduardo Mondlane) em frente ao Cemitério de São Francisco Xavier.

A então Estação de Incêndios Nº1 de Lourenço Marques, cerca de 1905, com o seu aparato à porta..

22/04/2021

INTERIOR DO CINEMA GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

Fotografias tiradas recentemente interior do Cine–Teatro Gil Vicente. Inaugurado pelo empresário Manuel Rodrigues em 1933 depois da destruição por incêndio do Teatro original, ainda sobrevive, apesar de alguma deterioração e pouco uso.

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29/03/2021

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

A fachada do primeiro Teatro Gil Vicente, meados da década de 1920. Ardeu em 1931. No seu lugar construiu-se em seguida o Prédio Fonte Azul, tendo Manuel Rodrigues edificado outro teatro com o mesmo nome a meio da Avenida Aguiar (depois Dom Luiz I e hoje Avenida Marechal Samora Machel) que inauguriu cerca de 1933.

A localização do primeiro Tetatro Gil Vicente, onde esteve durante décadas (onde está a notação “GV”).

Na Praça 7 de Março, aqui num postal de meados dos anos 50, do lado direito, o Prédio Fonte Azul, que ocupa todo o quarteirão onde ficava, entre outros, o primeiro Teatro Gil Vicente.

O que resta do Teatro Gil Vicente que foi inaugurado em 1933 na então Avenida Aguiar. À esquerda a vermelho era o bar do Teatro, que penso funciona hoje autonomamente. Os sucedâneos dos Lourenço-Marquinos simplesmente não vão ao cinema como se ia e o edifício mingua.

18/03/2021

O KIOSK CENTRAL NA PRAÇA 7 DE MARÇO EM LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada.

Os Sorgentini. italianos de origem, foram uma família que teve impacto na vida empresarial de Lourenço Marques, em duas fases. A primeira foi a dos Irmãos Sorgentini, que abriram negócios na Cidade – um hotel e o Kiosk referido em baixo, que ficava num canto da Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho), na esquina mesmo em frente à mais antiga casa feita de alvernaria na então pequena povoação (hoje a Casa Amarela) – o Kiosk Central.

Na altura, a Praça estava disposta de forma diferente, em três rectângulos.

Após a morte de um dos Sorgentini, a víuva de um deles, Aida Sorgentini, aproveitou um aluguer do então Hotel Cardoso, ficou com o negócio e nas décadas seguintes foi edificando o que é hoje o Hotel Cardoso, no topo das barreiras, encaixado entre a Polana e a Ponta Vermelha.

Para ler a história do Hotel Cardoso, ler aqui.

Anúncio do Kiosk Central na Praça 7 de Março. Atrás, pode-se ver parcialmente a fachada do que é hoje a Casa Amarela. Note-se na publicidade que na altura o Kiosk explorava também o bar do então original Teatro Gil Vicente, que ficava situado no lado da Rua da Lapa do Prédio Fonte Azul. e que ardeu em 1931, tendo o seu promotor e dono, Manuel Rodrigues, construído o ainda existente Cinema Gil Vicente na Avenida D. Luis I (actualmente, Avenida Marechal Samora Machel) em frente ao Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru), inaugurado em 1932.

28/04/2020

FILIPE BRANQUINHO E UM OLHAR A ALGUMA ARQUITECTURA DE LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas, com vénia a Filipe Branquinho e a Magninim.

 

O fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho. As côres são minhas.

 

A plateia do Cine-Teatro Gil Vicente.

 

Interior do Cine-Teatro Manuel Rodrigues.

 

Lavabo penso que do Manuel Rodrigues.

 

Outra imagem que penso ser de um dos lavabos do Manuel Rodrigues.

 

Fachada principal do Hospital Central Miguel Bombarda.

 

A piscina da Associação dos Velhos Colonos de Moçambique.

 

A fachada principal do, originalmente Templo Maçónico de Lourenço Marques, mais tarde a Escola Sá da Bandeira e depois Escola Industrial.

 

O Auditório do Liceu Salazar.

 

A fachada dos antigos Casino Costa depois o Dancing Aquário (que se mudara do Varietá), na Rua Araújo.

23/04/2020

O TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, 1933

Filed under: LM Cinema Gil Vicente — ABM @ 23:06

Imagens retocadas. 

Este é o segundo Teatro Gil Vicente que Lourenço Marques teve, tendo sido edificado no início da década de 1930 onde ainda está, após o primeiro, que ficava situado no início da Rua Major Joaquim da Lapa do lado direito, ter ardido aí para 1929. A construção é uma manifestação típica do estilo Art Deco, de que Lourenço Marques (e Maputo) mantiveram um número expressivo de exemplos, hoje meio delapidados e descaracterizados.

1 de 4. A fachada do 2º Gil Vicente na então Avenida Aguiar (depois D. Luis I, depois Marechal Samora Machel).

 

2 de 4.  Ver os dois filmes que estavam em cartaz em baixo.

 

3 de 4. O filme no cartaz do lado esquerdo e anunciado na fachada. Para ver um curto clip do filme, de 1932,  premir AQUI.

 

4 de 4. O filme no cartaz do lado direito do Gil Vicente. Ver todo o filme, também de 1932, premindo  AQUI. Vale a pena.

16/07/2019

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1915

Imagem retocada, retirada da Ilustração Portuguesa.

Houve dois teatros Gil Vicente em Lourenço Marques.

O primeiro Teatro Gil Vicente foi inaugurado em 8 de Setembro de 1913 e ficava situado na entrada da Rua Lapa do lado direito, onde mais tarde se fez o Prédio Fonte Azul e a Papelaria Académica. Ardeu na noite de 7 de Novembro de 1931. O seu dono, Manuel Rodrigues, decidiu então fazer um teatro novo, em estilo art deco, num terreno situado a meio da Avenida Aguiar (depois Avenida Dom Luiz e actualmente a Avenida Marechal S. M. Machel), com o mesmo nome, que inaugurou em 8 de Agosto de 1933 – e que ainda existe.

O primeiro Teatro Gil Vicente, durante a I Guerra Mundial, cerca de 1915, no início da Rua Joaquim da Lapa, do lado direito, onde hoje está o Prédio Fonte Azul..

Os teatros foram obra de Manuel Rodrigues, um português oriundo da cidade portuguesa de Bragança, que tinha 27 anos em 1897, quando chegou a Lourenço Marques, em busca de oportunidades. Em 1907 inaugurou o primeiro cinema da capital moçambicana, o Salão Edison, que, em 1913, daria lugar ao Teatro Gil Vicente. Em 1948, os seus filhos inaugurariam o Teatro Manuel Rodrigues (hoje, o “África”) na altura dos mais modernos e sofisticados de África.

Posteriormente, os teatros foram confiscados pela Frelimo e depois encaminhados para usos afins.

 

23/04/2019

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1928

Imagem retocada.

 

A então Baixa de Lourenço Marques, 1928. Foto tirada da varanda do 1º andar do primeiro Teatro Gil Vicente, que ficava à entrada da Rua (mais tarde) Joaquim José Lapa, no mesmo local onde depois se instalou a Papelaria Académica, no Prédio Fonte Azul.  Onde está um homem a atravessar a rua para o lado esquerdo na imagem, fica a esquina entre a (então) Avenida Aguiar, mais tarde designada Av. Dom Luiz e a actual Avenida Marechal Samora Moisés Machel. À esquerda começava a Praça 7 de Março. Do lado direito vê-se o Consulado do Reino Unido da Grã-Bretanha, com a bandeira hasteada. Ao fundo vê-se a Rua Consiglieri Pedroso, que desemboca na Praça Azeredo, mais tarde designnada Praça Mac-Mahon e a actual Praça dos Trabalhadores. No topo e lado esquerdo da imagem, em primeiro plano, vê-se a ponta do primeiro Teatro Gil Vicente, que arderia no final do ano seguinte, motivando o seu dono a construir outro com o mesmo nome, em estilo Art Deco, a meio da Avenida Dom Luiz. Mais a seguir vê-se um edifício com a frase “(re)frescos” na fachada, que era o Kiosk Chalet, o verdadeiro epicentro geográfico e social da Cidade naquela altura e que ficava na ponta a Norte e a Nascente da Praça 7 de Março. Logo a seguir, lá longe no horizonte, pode-se ver a cúpula da Estação de Caminhos de Ferro de Lourenço Marques, na altura das edificações mais altas da Baixa. Com tanta gente na rua, ou era fim de semana ou dia de festa na Cidade.

28/02/2018

O EDIFÍCIO DA AFRICAN LIFE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

 

A então nova sede da Companhia de Seguros African Life, posteriormente designada Companhia de Seguros Lusitana. Ficava na esquina da Avenida Dom Luiz e a Avenida Álvares Cabral onde ficavam (à esquerda nesta foto) os Criadores de Gado e a Espingardaria Diana. Logo à direita, o Teatro Gil Vicente. Postal da colecção da Foto Lu, Shih-Tung.

13/02/2018

A INAUGURAÇÃO DO SEGUNDO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, 1933

O primeiro Teatro Gil Vicente existiu na Baixa onde hoje fica a Papelaria Moderna, à entrada da antiga Rua José da Lapa (agora aporta o nome de um libertador comunista sul africano), entre 1907 e início dos anos 30, (noite de 7 de ovembro de 1931) quando foi destruído por um incêndio. Manuel Rodrigues, o dono, decidiu então fazer um outro teatro, a meio da Avenida Dom Luiz (hoje Avenida do Marechal Samora). Uma revista de propaganda colonial no Brasil publicou esta peça no final de 1933.

Notícia da inauguração do Gil Vicente em 1933 e imagem da inauguração. A linguagem é de chorar a rir.

 

Fonte: Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Out-Dez. 1933, página 38.

09/10/2013

VISTA PARCIAL DA PLATEIA DO TEATRO GIL VICENTE EM MAPUTO, 2012

Filed under: LM Cinema Gil Vicente — ABM @ 18:43

Fotografia a preto e branco, copyright do grande Eric Lafforge, apanhada pelo Alfredo Correia.

 

Vista parcial da plateia no  Teatro Gil Vicente em Maputo.

Vista parcial da plateia no Teatro Gil Vicente em Maputo.

07/07/2012

VISTA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Uma vista de Lourenço Marques, anos 1950.

 

A mesma fotografia, com alguma toponímia indicada. Devo salientar que, nos edifícios situados por detrás do Hotel Club, foi onde pela primeira vez se fizeram bebidas gaseificidas para venda (chamadas “sodas”) em Lourenço Marques, era uma fabriqueta tosca mas era aqui que se faziam.

28/05/2012

BILHETE DO CINEMA GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES

Filed under: Bilhete Cinema Gil Vicente, LM Cinema Gil Vicente — ABM @ 22:58

Fotografia de Lizette Whittle.

Bilhete do Cinema Gil Vicente em Lourenço Marques.

28/03/2012

O CINEMA GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1940

Filed under: LM Av. Dom Luiz, LM Baixa, LM Cinema Gil Vicente — ABM @ 18:27

O Cinema Gil Vicente em Lourenço Marques, anos 1940. Foto da Life, restaurada.

06/10/2011

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1940

Foto de Augusto Rodrigues Oliveira, restaurada por mim.

A baixa de Lourenço Marques nos anos 40.

29/06/2011

O CINEMA GIL VICENTE E A AVENIDA AGUIAR EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

À direita a fachada do Gil Vicente, colocada após o incêndio que queimou o edifício. À esquerda ao fundo o Edifício Pott.

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