A primeira imagem foi retocada e colorida por mim.
Em 3 de Junho de 1898, três padres franciscanos e três auxiliares embarcaram em Lisboa a caminho de Moçambique (abriram primeiro na Beira, a que então chamavam a sede da Companhia de Moçambique) e lentamente foram abrindo em alguns locais, um deles Inhambane, cerca de 1903, com o objectivo de “evangelizar e civilizar o indígena”, presumo que por Deus e pela Pátria. Cito isto de um livro comemorativo do cinquentenário da presença em Moçambique desta ordem religiosa em 1948, altura em que se diziam estas coisas assim, tal e qual. Ah o colonialismo. Mas apesar de tudo algo de bom terão feito, que mais não seja ensinar os miúdos a ler e a escrever e tratar os locais com nadinha mais de humanidade que a administração colonial. Da parte da religião prescindo mas respeito quem goste.
Do mesmo livro – Edição Especial Nº 62 de Missões Franciscanas, Junho-Outubro de 1948 – que pode ser descarregado AQUI (num sítio de uma instituição portuguesa ou moçambicana? não. De uma universidade norte-americana) e que faz uma leitura deliciosa, copiei um breve texto em baixo, escrito na primeira voz, de um dos padres que foi abrir a operação franciscana em Inhambane, chamada Missão de Nossa Senhora da Conceição de Inhambane, o Padre Alberto Teixeira de Carvalho.
O artigo do Padre Teixeira de Carvalho, escrito em 1948: