THE DELAGOA BAY WORLD

10/05/2024

MENINA EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC XX

Foto dos estúdios dos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus.

26/03/2024

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES INUNDADA, 5 DE FEVEREIRO DE 1907

Imagem de Joseph e Maurice Lazarus, retocada e colorida.

Inundação da Baixa de Lourenço Marques, 5 de Fevereiro de 1907. A Avenida Dom Carlos (depois da República e hoje a 25 de Setembro) na esquina entre o Scala e o Continental (que então não existiam). Atrás os Avenida Buildings. De todos os erros cometidos a construir a Cidade a partir da ilha original, este foi o maior: quando fizeram os aterros ligando a ilha à parte continental, o nível da Avenida ficou situado abaixo do nível da antiga ilha, sem nunca ter sido concebida uma forma de fazer escoar para a baía a água que ali se acumula e que escorre de toda a encosta desde o Alto Maé à parte central.

Uns meses depois de tirada esta fotografia, a Cidade receberia em apoteose o herdeiro da Coroa Portuguesa, D. Luis Filipe de Orléàns e Bragança. E em seguida os Irmãos Lazarus mudar-se-iam para abrir uma loja de fotografia em Lisboa, a Photographia Ingleza, onde faleceriam no princípio da década de 1940.

08/10/2023

LORD ALFRED MILNER VISITA LOURENÇO MARQUES, AGOSTO DE 1902

Imagens retocadas e coloridas.

Alfred Milner (23 de Março de 1854- 15 de Maio de 1925) foi uma das personalidades mais consequentes na história da África do Sul. Recomendo a leitura do excelente e longo texto sobre ele na Wikipédia – em inglês, pois a versão em língua portuguesa é patética.

Durante a recepção e garden-party em honra de Lord Alfred Milner nos jardins da Residência do Governador-Geral de Moçambique na Ponta Vermelha, em Lourenço Marques, terça-feira, 12 de Agosto de 1902. Foto tirada pelos fotógrafos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus. Milner era então já Governador da África do Sul. Milner já tinha estado em Lourenço Marques em Abril, para discussões sobre o recrutamento de mão de obra para as minas. Em 31 de Maio de 1902, com o apoio das tropas lideradas por Lord Herbert Kitchener de Kartum, ele forçara os boers à rendição com o Tratado de Vereeniging, terminando a indescritivelmente violenta Segunda Guerra Anglo Boer. Em 21 de Junho apresentou a legislação (Letters of Patent) estabelecendo o Transvaal e o Estado Livre do Orange como colónias britânicas, prenunciando o que chamamos hoje a África do Sul. Em 15 de Julho foi criado Visconde Milner de Saint James e do Cabo pelo Rei Eduardo VII (nota: outra fonte refere ter acontecido em 24 de Maio de 1901 durante uma visita a Londres) e ocupava-se com a reconstrução da África do Sul, quase completamente arrasada pela guerra que ele próprio provocou praticamente desde que chegou ao Cabo em 1897 (quando foi nomeado Alto Comissário para a África Austral e Governador da Colónia do Cabo, sucedendo Hercules Robinson, Primeiro Barão Rosmead) criando para o efeito uma equipa de especialistas para assistir no processo a que a imprensa designava de “a créche de Milner”. Após oito anos, deixou definitivamente uma África do Sul ainda a recuperar do desastre da guerra, em 4 de Abril de 1905 (viajando de Pretória para Lourenço Marques, de onde seguiu para o Egipto e depois para o Reino Unido) . Milner visitaria também Lourenço Marques na primeira semana de Agosto de 1903, para onde viajou de comboio para apanhar um navio com destino ao Reino Unido, via o Canal de Suez.

Entre outros, Milner esteve no centro de um entendimento (modus vivendi) com o governo português de então em que, em troca do fornecimento de mão de obra moçambicana para as minas do Rand, os bens transportados via o então novo porto de Lourenço Marques e da linha férrea até Pretória e Johannesburgo, pagariam tarifas preferenciais.

Alfred Milner, fotografado por H. Walter Barnett em Sunnyside, Johannesburgo, 1902.

Bibliografia adicional:

https://en.everybodywiki.com/Timeline_of_Alfred_Milner

12/05/2023

SALAZAR, FOTOGRAFADO EM LISBOA POR JOSEPH & MAURICE LAZARUS, 1928

Imensamente grato a Aires Henriques, pesquisador e coleccionador, que encontrou e adquiriu esta excelente peça e me facultou esta imagem – e que informou estar disposto a vendê-la pelo preço certo, pelo que se algum Exmo. Leitor conhecer alguém que ligue a estas raridades históricas, contacte o Sr. Henriques por AQUI.

Os Irmãos Lazarus tiveram um conhecido estúdio fotográfico em Lourenço Marques (e na Beira) desde o fim do Séc-XIX até 1908, quando se mudaram de armas e bagagens para Lisboa, onde manteriam um estúdio fotográfico até cerca de 1940. Ambos estão sepultados no Cemitério Hebraico da Cidade.

Cerca de 1928 fotografaram o Dr. António de Oliveira Salazar, então relativamente desconhecido, que fora indigitado por um dos governos da Ditadura Militar como ministro das Finanças de Portugal. Já escrevi em detalhe sobre este assunto AQUI.

António Oliveira Salazar, fotografado por Joseph & Maurice Lazarus, 1928.

31/03/2023

ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR, FOTOGRAFADO POR LAZARUS EM 1928

Imagens retocadas.

Pouco depois do golpe de Estado militar de Gomes da Costa que terminou o doloroso experimento da I República, e da instauração da Ditadura, ocorreu o estranho episódio das nomeações e demissões de Salazar, então um relativamente jovem professor universitário em Coimbra (39 anos de idade em 1928) , como ministro das Finanças.

Foi em 1928 que Salazar posou para tirar a imagem que se segue e que seria usada posteriormente várias vezes pelo regime que criaria.

O fotógrafo foi um dos irmãos Lazarus, os dois judeus britânicos que fizeram carreira em Lourenço Marques e que se mudariam para a capital portuguesa em 1908 (e onde ambos estão sepultados no cemitério hebraico).

As voltas que o mundo dá.

Um texto da Wikipédia caracteriza assim o Portugal dessa altura:

Desde a implantação da república em 1910 até ao golpe militar de 1926, Portugal teve oito Presidentes da República, quarenta e quatro reorganizações de gabinete e vinte e uma revoluções. O primeiro Governo da República não durou dez semanas e o mais longo durou pouco mais de um ano. Várias personalidades políticas foram assassinadas. Pela Europa fora a palavra “revolução” passou a estar associada a Portugal. O custo de vida aumentou vinte e cinco vezes, a moeda caiu para 1/33 do seu valor relativamente ao ouro. O fosso entre ricos e pobres continuou sempre a aumentar. A Igreja Católica foi implacavelmente perseguida pelos maçons anticlericais. Os atentados terroristas e o assassinato político generalizaram-se. Entre 1920 e 1925, de acordo com dados oficiais da polícia nas ruas de Lisboa explodiram 325 bombas.

Com o país continuamente à beira de uma guerra civil, em 1926 dá-se um levantamento militar, sem derramamento de sangue e com a adesão de inúmeros sectores da sociedade portuguesa, desejosos de acabar com o clima de terror e violência que se tinha instalado no país.

Em Junho de 1926 os militares convidam Salazar para a pasta das finanças; mas passados treze dias Salazar renuncia ao cargo e retorna a Coimbra por não lhe haverem satisfeitas as condições que achava indispensáveis ao seu exercício.

Em 27 de abril de 1928, após a eleição do general Óscar Carmona e na sequência do fracasso do seu antecessor em conseguir um avultado empréstimo externo com vista ao equilíbrio das contas públicas, Salazar reassumiu a pasta das finanças, mas exigiu o controlo sobre as despesas e receitas de todos os ministérios. Satisfeita a exigência, impôs forte austeridade e um rigoroso controlo de contas, com aumentos enormes de impostos e criação de novos, adiamento de obras de fomento e congelamento de salários, conseguindo um superavit, um “milagre” nas finanças públicas logo no exercício económico de 1928–29. “Sei muito bem o que quero e para onde vou.” — afirmará, denunciando o seu propósito na tomada de posse.

Na imprensa, que era controlada pela censura, Salazar seria muitas vezes retratado como o “salvador da pátria”. Mas também alguma imprensa internacional, que não era controlada pela censura, apontava méritos a Salazar; em Março de 1935 a revista norte-americana Time afirmou que “é impossível negar que o desenvolvimento económico record registado em Portugal não só não tem paralelo em qualquer outra parte do mundo como também é um feito para o qual a história não tem muitos precedentes”.

O prestígio ganho, a propaganda, a habilidade política na manipulação das correntes da direita republicana, de alguns sectores monárquicos e dos católicos consolidavam o seu poder. A Ditadura dificilmente o podia dispensar e o presidente da república consultava-o em cada remodelação ministerial. Enquanto a oposição democrática se desvanecia em sucessivas revoltas sem êxito, procurava-se dar um rumo à Revolução Nacional imposta pela ditadura. Salazar, que havia sido agraciado com a grã-cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada a 15 de abril de 1929, recusando o regresso ao parlamentarismo e à democracia da Primeira República, cria a União Nacional em 1930, visando o estabelecimento de um regime de partido único.

Em junho de 1929 Salazar volta a demitir-se. Mário de Figueiredo, Ministro da Justiça e dos Cultos, amigo de Salazar, publica a célebre Portaria n.º 6259 que permite manifestações públicas do culto católico, com procissões e toques de sinos (a realização de procissões religiosas e o toque de sinos nas igrejas tinham sido proibidos pela república). O ministro da guerra Júlio Morais Sarmento comanda protestos anticlericais e a portaria é anulada em Conselho de Ministros. Figueiredo comunica a Salazar a sua intenção de se demitir e Salazar diz-lhe que embora não concorde com ele, caso Figueiredo se demita, então ele, Salazar, solidariamente, também apresentará a sua demissão. Figueiredo demite-se e no dia 3 de julho Salazar entrega o seu pedido de Exoneração. No dia seguinte Carmona visita Salazar, que se encontrava hospitalizado, e tenta demovê-lo da sua Intenção de se demitir. O episódio termina com um novo governo, presidido por Ivens Ferraz, com Salazar a continuar na pasta das finanças.

António de Oliveira Salazar, fotografado por Lazarus, 1928.
Capa da SI, de 20 de Abril de 1938, uma revista da propaganda do Estado Novo, assinalando o 10º aniversário da entrada de Salazar no governo. A imagem captada por Lazarus em 1928 é a de cima à esquerda.
Texto académico alusivo ao uso da imagem pelo regime sucedâneo da I República, mencionando o uso de, entre outras, a imagem de Salazar captada por Lazarus.

11/02/2023

VISTA DA BAIXA DA MAXAQUENE EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC.XX

Imagem dos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus, retocada e colorida.

A imagem foi captada um pouco abaixo de onde hoje existe o Hotel Girassol. Ver em baixos a mesma imagem, legendada.
Ora vamos lá: 1- casas precárias, construídas no que é hoje a ponta norte do Jardim Botânico (actualmente, Tunduru), em frente à sede do Rádio Clube (actualmente, Rádio Moçambique) entretanto demolidas; 2- a mais tarde Rua do Rádio Clube; 3- Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Lourenço Marques. Existiu entre cerca de 1880 e 1940 e era onde todos os baptizados casamentos, dias santos e funerais católicos eram celebrados na Cidade. Foi demolida e no seu lugar foi edificado em seguida o Palácio da Rádio, sede do Rádio Clube de Moçambique. Mais abaixo, foi construída a nova Igreja de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida por Sé Catedral, inaugurada em Agosto de 1944; 4- a avenida que ligava a Baixa à Ponta Vermelha, em tempos a Brito Camacho (para os mais jovens e iconoclastas, a Cabrito Macho); 5- no horizonte, a Fortaleza dos Dragões no Alto do Maé, então considerada um extremo da Cidade, para a proteger contra eventuais investidas dos impíos nativos (hoje, celebrados nacionalistas resistentes) e que hoje é um quartel na 24 de Julho; 6- a residência (também já foi consulado) do cônsul-Geral da Grâ-Bretanha, hoje a embaixada do Reino Unido; 7- Torre Norte do Hospital Militar de Lourenço Marques, que foi demolido e que estava mais ou menos onde hoje está implantada a Sé Catedral; 8- Zona Central e início do Alto do Maé.

09/02/2023

VENDEDORES AMBULANTES EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Imagens retocadas e coloridas.

Vendedores de rua.
Vendedor de fruta. Postal Lazarus.

19/08/2022

RECIBO DA PHOTOGRAPHIA INGLEZA, DE JOSEPH E MAURICE LAZARUS, EM LISBOA, 1929

Imagem retocada.

Os irmãos Joseph e Maurice Lazarus tiveram uma loja de fotografia na Rua Araújo e depois no Avenida Building em Lourenço Marques entre os anos 1890 e cerca de 1908, altura em que se mudaram para o centro de Lisboa, onde a loja operou até ao início da II Guerra Mundial. Um dos irmãos está sepultado em Lisboa. O seu espólio de imagens de Moçambique e em especial de Lourenço Marques é um testemunho essencial para uma melhor compreensão dessa era.

Recibo do pagamento de um trabalho feito pela Loja Ingleza para o cônsul norte-americano em Lisboa, 26 de Outubro de 1929.

19/08/2021

O PAQUETE “ÁFRICA” SAI DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉCULO XX

Postal dos Irmãos Lazarus, retocado.

15/05/2020

PAULO AZEVEDO PUBLICA HOJE “OS PHOTOGRAPHOS PIONEIROS DE MOÇAMBIQUE”

A História de Moçambique não começou em 1975, quando foi declarada a sua independência, nem em 1891, quando foram delimitadas as suas fronteiras entre as potências coloniais europeias, nem em Março de 1498, quando Vasco da Gama primeiro aportou as suas costas. Nem em 1107, quando se estima chegaram os árabes muçulmanos a Zanzibar, de onde penetraram até ao actual centro de Moçambique. Conhecer essa história milenar exige uma aturada recolha, análise, contextualização e interpretação de um vasto conjunto de informações científicas, materiais, orais, documentais – e em imagem.

Capa de “Os Photographos Pioneiros de Moçambique”, mostrando I.R. Carvalho, de capacete, junto da Duquesa de Aosta (irmâ da então Rainha de Portugal) no Búzi, a Sul da Beira, enquanto ela, de joelhos, fotografava o feiticeiro que lhe lia na sina que ia ser muito infeliz (e foi).

E no que toca a este último, Paulo Azevedo, um investigador baseado em Vila do Conde (arredores do Porto) mas que (ainda) nasceu em Moçambique, publicou hoje o que certamente se vai tornar num marco no estudo das primeiras imagens fotográficas que foram recolhidas no que hoje é Moçambique, ou, mais precisamente, dos primeiros homens por detrás das câmaras, começando menos que meio século após o francês Louis Daguerre ter anunciado a invenção da fotografia moderna.

Com 163 páginas que incluem importantes fotografias inéditas que o autor recolheu, a obra, intitulada Os Photographos Pioneiros de Moçambique, e que a partir de hoje pode ser comprada por entre 14 e 16 euros na internet aqui e aqui e aqui (portes incluídos para Portugal) é a segunda do Autor – a primeira foi Joseph e Maurice Lazarus – Photographos Pioneiros de Moçambique – e constitui de longe o estudo mais completo, para não dizer definitivo, no que toca ao tema.

De facto, o texto reflecte um trabalho inédito e aturado de recolha biográfica e curricular que exigiu centenas de horas, sobre as pessoas que, por uma ou outra razão, foram as primeiras que fotografaram em Moçambique, e as suas obras. E elas são

Benjaminn Kisch

Manuel Romão Pereira

Louis Hily

Thomas Lee

Joseph e Maurice Lazarus (os meus favoritos, e pensar que há menos que dez anos ninguém sequer sabia quem tinham sido)

Eduardo Battaglia

José Ferreira Flores

Francisco S. Silva

Ignácio Piedade Pó

Sidney Hocking

e

J. Wexelsen (quiçá o trabalho de “detective” mais impressionante da obra)

Para além destes, a obra inclui uma longa e detalhada bibliografia e ainda capítulos sobre os álbuns publicados e a Fotografia Bayly.

Ainda que com mérito, de valor incontornável e certamente uma futura referência obrigatória para qualquer tese sobre a fotografia em Moçambique e em África, enquanto um trabalho académico brilhante, a obra de Paulo Azevedo é, ainda assim, eminentemente legível e interpretável e a meu ver obrigatória para todos aqueles que quiserem entender melhor o passado moçambicano, na fase crucial do início da colonização europeia – e do arranque da sua modernização.

Outras referências nesta área (mas focadas em Manoel Pereira) são as obras de Filipa Lowndes Vicente e Luisa Villarinho Pereira, e o historiador Alfredo Pereira de Lima, mencionados na bibliografia.

Tendo este blogue ao longo dos seus onze anos de existência, pelo seu enfoque visual, cruzado muitas vezes o caminho destes homens e o trabalho que fizeram, este é um momento importante, e esta uma futura referência aqui também. Assinalo ainda com redobrada emoção o autor inclusivé me ter mencionado em 1009º lugar, depois de agradecer a tudo e todos, aquém e além mar, pela sua execução (enfim, trocámos uns e-mails, deve ser por isso) e de se ter enganado no nome deste blogue, que é, recordo, The Delagoa Bay World.

Paulo Azevedo está de parabéns e merece todo o apoio que se lhe possa prestar na prossecução do seu trabalho, que inclui o Exmo. Leitor comprar este livro fabuloso e uns desses institutos do governo darem-lhe uns dinheiros para o ajudar nas suas pesquisas, que, fui informado, não terminaram, pelo contrário.

29/03/2020

ESTÚDIO FOTOGRÁFICO NA BEIRA, INÍCIO DO SÉCULO XX

Filed under: Joseph e Maurice Lazarus - fotógrafos LM — ABM @ 23:17

Presumivelmente, o estúdio dos Irmãos Lazarus na Beira – sujeito a confirmação. Mas refere-se a fotógrafos no plural.

Estúdio na Rua Conselheiro Ennes na Beira, à direita.

29/06/2019

HOMEM FOTOGRAFADO NO ESTÚDIO DE JOSEPH E MAURICE LAZARUS

Imagem retocada.

 

Homem fotografado no estúdio de Joseph e Maurice Lazarus, início do Séc. XX. De momento não sei quem é mas já vi este homem noutra fotografia da época. Com alguns homens da equipa de Mousinho de Albuquerque.

04/06/2019

O FAROL DA PONTA VERMELHA EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Imagens retocadas.

 

O Farol da Ponta Vermelha em Lourenço Marques, primeira fase, início do Séc. XX. Imagem tirada pelo estúdio de Joseph e Maurice Lazarus.

 

O farol mais tarde, aumentado, antes de ser demolido.

À esquerda, ao fundo o farol, Agosto de 1907 (cerimónia com o Príncipe D Luis Filipe na Ponta Vermelha).

11/04/2019

A MESQUITA DE LOURENÇO MARQUES, PRIMEIRA DÉCADA DO SÉC. XX

Imagem retocada.

Este postal parece ser fotografia a côres, o que surpreende, dada a altura em que foi feito.

 

Aspecto da Mesquita de Lourenço Marques, primeira década do Século XX.

04/12/2018

“MOZAMBIQUE AND ME” POR ANNE JOSEPH

Cópia de um artigo, em língua inglesa, publicado em 3 de Fevereiro de 2017 na Jewish Chronicle, da autoria de Anne Joseph, relacionada com a sua descoberta do facto de que o seu Avô Paterno era Joseph Lazarus, o fotógrafo de origem britânica que trabalhou durante cerca de dez anos em Lourenço Marques (1899-1908), tendo depois transferido o negócio com o irmão Maurice para Lisboa, que durou até aos anos 40. Os irmãos Lazarus, que integraram a pequena comunidade judaica da Cidade, deixaram um registo fotográfico precioso de Lourenço Marques durante a altura em que lá trabalharam.

Eu pintei o título.

Below is a copy of an article published in the 3 February, 2017 edition of the Jewish Chronicle, written by Anne Joseph, about her discovery that her Paternal Grandfather was Joseph Lazarus, the british-born photographer who worked for about ten years (1899-1908) in Lourenço Marques, thereafter transferring the business to Lisbon, where they worked until the 1940’s. The Lazarus Brothers, who were a part of the small Jewish community residing in Lourenço Marques, left a precious photographic record of Lourenço Marques for the period when they were there.

 

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Um dos postais dos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus do início do Século XX, retocado e pintado por mim, mostrando a zona da Baixa de Lourenço Marques onde – mais ou menos, ficam hoje o Scala e a Estação Central dos Correios.

17/08/2018

ENFERMEIRO EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC.XX

Fotografia de Joseph e Maurice Lazarus, Lourenço Marques, retocada por mim. O original está guardado no Rijksmuseum em Amsterdão.

 

ccccc

08/04/2018

O PAIOL DE LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1900, FOTOGRAFADO PELOS LAZARUS

Esta imagem faz parte do álbum Views of Lourenço Marques, publicado por Joseph e Maurice Lazarus.

O paiol, onde eram guardados os explosivos e material militar, foi construído mais ou menos no mesmo local onde hoje estão as piscinas do Desportivo, em frente à antiga Câmara Municipal de Lourenço Marques (depois tribunal da Relação). Foi demolido cerca de 1919 e o terreno foi aplanado como parte do grande Aterro da Maxaquene.

xx

07/04/2018

A VISITA DO PRÍNCIPE REAL DOM LUIZ FILIPE A LOURENÇO MARQUES, 1907

Copiado do Blog Real e da Hemeroteca de Lisboa. Imagens de Joseph e Maurice Lazarus.

D. Luiz Filipe, herdeiro da coroa de Portugal, visitou Moçambique em Julho-Setembro de 1907. Foi assassinado em 1 de Fevereiro de 1908 com o seu Pai, o Rei. D. Carlos I.

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3 de 3.

 

postal alusivo à visita real.

O CAIS DE PASSAGEIROS DE LOURENÇO MARQUES, 1900, FOTO DOS IRMÃOS LAZARUS

Do álbum Views of Lourenço Marques, de Joseph e Maurice Lazarus.

O cais de passageiros de Lourenço Marques, cerca de 1900.

 

A mesma imagem, mais abrangente.

22/03/2018

QUADRILHA DE LADRÕES NO SABIÉ, INÍCIO DO SÉC. XX

 

Segundo a legendagem dos Lazarus, isto é uma quadrilha de ladrões na zona de Sabié, perto da Moamba, entre Lourenço Marques e Ressano Garcia, início do Séc. XX. Dois homens, uma jovem e um velhote. Acorrentados que baste. Uma quadrilha curiosa.

21/03/2018

O VICTORIA MEMORIAL HALL DA BEIRA, FOTOGRAFADO POR JOSEPH E MAURICE LAZARUS, 1903

O original desta fotografia, que retoquei, está guardado nos arquivos da Companhia de Moçambique em Portugal.

 

o Victoria Memorial Hall da Beira, 1903, fotografado por Joseph e Maurice Lazarus. Parece que era um salão para festas, reuniões e eventos.

03/03/2018

JOSEPH LAZARUS, FOTÓGRAFO DE MOÇAMBIQUE, IN MEMORIAM

 

Joseph Lazarus, aqui em Lisboa, cerca de 1930, com uma condecoração do governo português. Retratou Lourenço Marques entre 1899-1908.

Durante vários anos, quando comecei a observar e coleccionar imagens de Moçambique e de Lourenço Marques, desde cedo identifiquei um conjunto de imagens referenciadas como sendo do que eu pensava ser um tal J&M Lazarus – que não fazia ideia quem era. Eventualmente, apercebi-me que eram duas pessoas. E que eram irmãos. E que eram judeus. E que eram de ascendência britânica. E que tiveram um estúdio em Lourenço Marques (primeiro na Rua Araújo 39, em frente e a seguir ao Varietá e depois no Avenida Buildings) e, brevemente, na Beira. Que antes de chegarem a Lourenço Marques, fizeram qualquer coisa em Barberton.

O Chefe Makwira e as suas mulheres, no Protectorado da Niassalândia, actualmente o Malawi. Fotografado pelos Lazarus.

E ainda que, a seguir, cerca de 1908, se mudaram de armas e bagagens para Lisboa e abriram um estúdio em Lisboa, numa das melhores ruas do Chiado (Rua Ivens, 59), onde ainda trabalharam durante uns anos, penso que até meados dos anos 40.

Uma imagem colhida pelos Lazarus na linha férrea que ligava Lourenço Marques à Suazilândia. Segundo o magnífico site HoM, que cita Pereira de Lima, isto é na Matola e é uma cerimónia com o Duque de Connaught (o sétimo filho da rainha Victória, que estava em LM de passagem) de arranque da obra, em 1906. Podem-se ver a bandeira do Reino Unido e a então bandeira branca e azul de Portugal.

António Sena, que escreveu sobre os Lazarus, detalha as circunstâncias da vinda dos irmãos para a capital portuguesa:

O Governador Geral Conselheiro Freire de Andrade, encarrega os Lazarus das reportagens oficiais da visita do Príncipe Real D Luiz Filipe a Moçambique em Julho-Agosto de 1907, de que virão a publicar imagens em periódicos como o Brasil-Portugal. Bem sucedidos os Lazarus aproveitam contactos para abrir em Lisboa a Photographia Ingleza, em 1909.

Arco precário instalado na Baixa de Lourenço Marques no início da Avenida Aguiar (depois Av D.Luiz, hoje Avenida Marechal Samora) para dar as boas-vindas ao Príncipe Luiz Filipe, filho primogénito dos então reis de Portugal, Carlos e Amélia. Os Lazarus cobriram o evento e conheceram o Príncipe. A ligação real manter-se-á por alguns anos, mesmo durante a I República, a Ditadura e o chamado Estado Novo.

 

Publicidade do estabelecimento dos Lazarus em Lisboa.

 

O Rei D. Manuel II posou para os Lazarus.

 

Os Condes de Vila Real, fotografados pelos Lazarus, cerca de 1920, arquivos da Casa de Mateus.

Pedro Bordalo Pinheiro, aqui retratado pelos Lazarus. Sobrinho do inigualável Rafael Bordalo Pinheiro, foi jornalista, administrador do Diário de Lisboa, co-fundador da revista Atlântida e era um dos intelectuais e artistas de referência da sua geração. Faleceu a 6 de Fevereiro de 1942.

 

Outro anuncio do estabelecimento dos Lazarus em Lisboa, este na Revista Colonial.

E depois…..nada.

Foi como se tivessem desaparecido da face da terra,

Um dia, há uns anos, recebi uma inesperada e surpreendente mensagem de correio electrónico. Vinha de uma senhora chamada Anne Joseph. Tinha lido um breve texto sobre as minhas deambulações quanto aos irmãos Lazarus e afirmava que Joseph era seu avô, mas que quase nada sabia sobre ele pois nunca o tinha conhecido.

A imagem em cima, que retrata Joseph Lazarus com uma condecoração presidencial portuguesa, é de Anne, que contou o fascinante final do percurso de Joseph e Maurice Lazarus.

Subsequentemente, troquei duas ou três (ou quatro) mensagens com Anne. Nas suas pesquisas, sei que foi a Portugal e depois a Moçambique, traçando os passos do seu enigmático avô. Anne, que é judia e que escreve sobre o que se chama Judaica em publicações electrónicas sobre o assunto, já escreveu pelo menos dois artigos relacionados com esta pesquisa, uma sobre o seu avô e outro sobre a ténue presença judaica em Lourenço Marques, reportando o pouco que se sabe sobre o assunto e imaginando Joseph e Maurice integrados nessa pequeníssima comunidade.

Joseph e Maurice operaram de facto a Photographia Ingleza de J&M Lazarus – em Lisboa, até aos anos 40. Maurice morreu antes da II Guerra Mundial e estará sepultado no pequeno cemitério judaico na capital portuguesa. Joseph penso que conseguiu dar o salto para o Reino Unido, onde tinha familiares, já depois do início da II Guerra Mundial e terá morrido depois.

Devido a circunstâncias que desconheço, Joseph teve um filho em Lisboa, que enviou para casa de (creio) uma irmã no Reino Unido, e que ali cresceu, convivendo muito pouco com Joseph, que visitava infrequentemente.

Esse filho de Joseph é o Pai de Anne. Que, excepto a fotografia e a condecoração no peito, sabia pouco ou nada sobre Joseph.

Anne, neta de Joseph, em Lisboa no Museu da Presidência, Julho de 2015, debruçada sobre a imagem do Presidente Óscar Carmona. Aparece na página do Museu da Presidência no Facebook.

Joseph Lazarus fotografou Lourenço Marques e Moçambique numa fase seminal de mudança de uma sociedade agrária e rural africana para os primórdios da modernidade, no contexto de um ténue e crescente surgimento da presença da autoridade e soberania colonial e de um punhado de cidadãos vindos um pouco de toda a parte, principalmente portugueses, criando as primeiras cidades moçambicanas (com a excepção da Ilha de Moçambique, a primeira cidade moçambicana). Fê-lo a partir da nascente capital de Moçambique, sob uma óptica citadina. Daqui a 500 anos, quando se quiser fazer o historial de Lourenço Marques, as imagens captadas pelos irmãos Lazarus permanecerão registos incontornáveis dessa narrativa.

Numa recente obra, o pesquisador Paulo Azevedo, um Coca-Cola que se especializa no estudo da fotografia feita em Moçambique, fez uma abordagem fascinante de, entre outros, os irmãos Lazarus. É uma obra que recomendo vivamente aos interessados nesta matéria. Mais: Azevedo está a trabalhar num novo livro com mais informações e revelações muito interessantes, relacionadas com a fotografia feita em Moçambique nos seus primórdios, que representará decerto um significativo avanço no sentido de um melhor entendimento dos contextos da fotografia naquela antiga colónia portuguesa.

02/03/2018

A AVENIDA DOM CARLOS EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Fotografia dos estúdios de Joseph e Maurice Lazarus.

A Avenida Dom Carlos I, então o Soberano de Portugal, início do Século XX, sucessivamente re-baptizada Avenida da República e, mais recentemente, Avenida 25 de Setembro. À esquerda dos jovens com a bicicleta será edificado, no início da década de 1930, o complexo do Scala. Na altura em que a imagem foi recolhida, a Avenida, para nascente, terminava mais ou menos onde se vêem as árvores ao fundo(mais ou menos onde está o Prédio 33 Andares). Só após a I Guerra Mundial é que se fizeram os aterros, a partir das areias na Barreira da Maxaquene, que permitiram prolongá-la até ao sopé da Ponta Vermelha (e mais tarde fazer-se a Estrada Marginal). Na parte Poente e até ao lado da antiga Fábrica de Cervejas Reunidas, esta Avenida foi construída directamente sobre o enorme pântano que separava a actual Baixa da Cidade da encosta em frente. Ainda hoje, nesta avenida, se vende o metro quadrado mais caro de Moçambique.

26/10/2017

CRIANÇAS DO SUL DE MOÇAMBIQUE, DE JOSEPH & MAURICE LAZARUS, 1902

Joseph e Maurice Lazarus, irmão britânicos de ascendência judaica, viveram e trabalharem em Lourenço Marques entre 1899 e 1908, onde tinham um negócio de fotografia. Foto retocada. Penso que fazia parte de um álbum que editaram na altura, Views of Lourenço Marques.

Crianças, penso que nos arredores de Lourenço Marques, 1902.

 

 

 

 

16/10/2017

A ÚLTIMA FOTOGRAFIA DE PAUL KRUGER TIRADA NO TRANSVAAL PELOS IRMÃOS LAZARUS, SETEMBRO DE 1900

No final da primeira fase da II Guerra Anglo-Boer, em Setembro de 1900, os fotógrafos e irmãos Joseph e Maurice Lazarus, cidadãos britânicos judeus então recentemente radicados em Lourenço Marques, onde abriram um estúdio na Rua Araújo ali perto da Praça 7 de Março, , deslocaram-se até ao Transvaal, nomeadamente à zona mais perto da fronteira portuguesa de Moçambique, para fazerem alguma cobertura dos eventos da guerra.

 

A última fotografia de Paul Kruger antes de partir para o exílio, Setembro de 1900, tirada pelos Irmãos Lazarus. A indicação do mês está errada.

Nessa altura, a pequena Lourenço Marques vivia em polvorosa, cheia de britânicos e vários estrangeiros, inundada por refugiados boer e as suas famílias, o porto bloqueado pela Armada britânica, carregamentos de toda a espécie a chegar e a serem vistoriados. A pequena Cidade era um dos epicentros do grande conflito envolvendo a então maior potência mundial, a primeira guerra seguida pelo mundo inteiro via relatórios enviados por telégrafo, e por fotografia.

Um dos episódios mais memoráveis de toda a guerra, que reflecte a nova mediatização, foi a captura pelos Boers, e subsequente fuga, de um jovem aristocrata britânico que era um mistura de aventureiro imperial e jornalista, chamado Winston Churchill. Capturado e aprisionado em Pretória, Churchill foge a pé e por comboio para Lourenço Marques, onde se hospeda em casa do cônsul britânico local, e imediatamente redige um longo relato, que envia para os jornais de Londres pelo telégrafo local, causando uma enorme sensação entre o público inglês e tornando-o famoso mundialmente.

Ainda hoje, no edifício da antiga residência consular em Maputo, ao pé do antigo Rádio Clube, uma placa assinala a passagem de Churchill por Lourenço Marques em Dezembro de 1899. Só ficaria dois dias na Cidade, tendo logo apanhado um vapor para Durban, onde foi recebido por uma enorme multidão e aclamado como um herói. Nessa altura, coincidentemente, na capital do Natal vivia com a sua família um jovem tímido português com 11 anos e meio de idade, chamado…..Fernando Pessoa.

 

Por sua parte, entre vários outros problemas bilaterais, Portugal procurava suster o embate e a pressão britânica no sentido de derrotar os Boers.

 

Uma caricatura política publicada numa revista do Reino Unido em 1900, a atacar a suposta cumplicidade entre portugueses e boers em Lourenço Marques no transporte de armamentos para o Transvaal via o porto e caminho ferro de Lourenço Marques, apesar do boicote britânico e o compromisso formal do governo português de que por ali não estariam a passar armamentos para Pretória. Na imagem, o pequeno agente alfandegário português em Delagoa Bay (nome por que então era conhecida Lourenço Marques no mundo anglófono), tendo atrás de si armas muito mal dissimuladas, pergunta a um boer se tem algo a declarar nomeadamente se tem contrabando. Ao que o Boer responde “não, Deus, claro que não”.

No Transvaal, as tropas britânicas acabavam de tomar Johannesburgo e Pretória e dirigiam-se para Leste, na direcção da fronteira moçambicana ao longo da linha de caminho de ferro que ligava Pretória a Lourenço Marques e que ainda permanecia sob controlo Boer.

Saído de Pretória num dos últimos comboios antes da chegada à capital do exército imperial britânico, Paul Kruger, o Presidente da então República Sul-Africana (o nome formal do Transvaal) dirige-se primeiro para Machadodorp, a cerca de 200 quilómetros de Pretória, onde fica umas semanas, e em seguida segue para território português, atravessando a fronteira no dia 11 de Setembro de 1900. Em Lourenço Marques, território formalmente neutral, ele permanece durante umas semanas, hospedado em casa de Gerard Pott, o ainda seu cônsul-geral na Cidade, até partir para a Europa em 19 de Outubro de 1900. Kruger não regressará a África, falecendo na Suíça em 1904. Uns meses depois, os seus restos mortais serão depositados solenemente num cemitério em Pretória, junto dos de sua mulher, que falecera em 1901, já após a conquista e ocupação britânica daquela cidade.

 

A bordo do navio de guerra do Reino dos Países Baixos Die Gelderland, e acompanhado pelo seu guarda-costas e mais tarde secretário, Hermanus Christiann Bredell, o Presidente Paul Krueger deixa Lourenço Marques no dia 19 de Outubro de 1900. Ao fundo, a Catembe. (fonte)

 

Os Irmãos Lazarus ainda permaneceram em Komatipoort alguns dias, a tempo de verem chegar o exército britânico à pequena vila fronteiriça, e de fotografarem algumas cerimónias protocolares ali ocorridas.

 

Esta imagem, extemporânea ao tema do conhecido álbum editado pelos Irmãos Lazarus, Views of Lourenço Marques, de 1901, mostra uma parada de elementos do exército imperial britânico em Komatipoort, no dia 28 de Setembro de 1900.

 

Joseph e Maurice Lazarus trabalhariam durante cerca de oito anos em Lourenço Marques, após o que se mudaram de armas e bagagens para…..Lisboa. Mas essa é outra história, cuja elaboração muito deve ao Grande Paulo Azevedo.

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