Fotografia de Cristina Pereira de Lima, cujo pai foi (é) um ilustre biógrafo da actual Maputo.
O monumento em homenagem a António Ennes em Lourenço Marques, inaugurado no dia 8 de Setembro de 1910. Obra de Teixeira Lopes. Apeado com a Independência e encostado a um canto da Fortaleza, ao lado.
A vantagem de se ter apeado a estátua é que agora pode-se vê-la ao perto. Ennes é um dos principais responsáveis por Moçambique ser hoje como é. Antes dele, era carne para canhão nas mãos do Reino Unido, dos Boers, de Cecil Rhodes e dos alemães. Na altura, à partida um dos mais improváveis colonialistas (no sentido do Séc. XIX) e ainda menos de suceder no terreno. Mas, surpreendentemente, fê-lo. Com uma ajudinha de um punhado de homens.