Imagem dos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus, retocada e colorida.
11/02/2023
12/07/2022
30/08/2021
08/06/2021
12/03/2021
A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagem retocada. Postal da Focarte, imagem tirada por Vasco Campos.
27/02/2021
07/09/2019
11/07/2019
14/09/2018
A ESQUINA DO PRÉDIO TONNELLI EM LOURENÇO MARQUES, 1961
A esquina da Av. Augusto Castilho com a Brito Camacho e a Rua do Rádio Clube (penso) em 1961. À direita ficava o Jardim Vasco da Gama, à esquerda o Consulado Britânico. Atrás a central telefónica e o Rádio Clube de Moçambique. O restaurante já não é do meu tempo.
14/08/2018
A ESTRADA PARA A PONTA VERMELHA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1890
Arquivos do Rijksmuseum em Amsterdão. Foto retocada.
Grato ao Fernando Pinto-Vieira Penha, que identificou o Quartel dos Dragões no Alto-Maé.
22/07/2018
TORNEIO DE TÉNIS EM LOURENÇO MARQUES, MAIO DE 1933
Tirado de O Ilustrado, suplemento do Notícias de Lourenço Marques, Nº5, 1 de Junho de 1933, pág. 88.
O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO EM LOURENÇO MARQUES, 1974
Grato ao PPT e ao AHM pelas duas primeiras imagens.
Mandado edificar como residência para Gerard Pott junto ao Jardim Botânico de Lourenço Marques no início do Século XX (o futuro Jardim Vasco da Gama e agora Tunduru), muitos lhe chamam Vila Jóia. Que eu saiba Pott nunca a usou plenamente e cerca de 1915 vendeu-a ao Governo Provincial, que a usou como um museu meio natural, meio etnográfico, até o transferir para o Museu Álvaro de Castro cerca de 1935. Depois foi usado como tribunal Administrativo. Penso que actualmente ali funciona o Tribunal Supremo de Moçambique.
12/05/2018
O MIRADOURO DE LISBOA E A PRAÇA 7 DE MARÇO EM lOURENÇO MARQUES, 1950
Grato ao Paulo Azevedo.
O longo processo de “monumentalização” da Baixa de Lourenço Marques na sua zona fundacional em redor da Praça 7 de Março (actualmente, designada como Praça 25 de Junho, memorializando a data que a Frelimo escolheu para formalizar a independência da colónia em relação a Portugal em 1975) a partir dos anos 40, e que arrancou com o projecto do Arquitecto Pancho Guedes para a criação dum núcleo museológico a partir das ruínas do antigo Presídio de Lourenço Marques, teve como consequência directa uma reconfiguração a meu ver algo infeliz no tecido social e comercial de então, pela gradual retirada do local de quase todos os restaurantes e kiosks que ali existiam e onde a população da cidade e visitantes conviviam. Mas as sucessivas vereações camarárias caminharam inexoravelmente nesse sentido, provocando, entre outras, a reacção que se pode ler em baixo, assinada por “Sócrates” e publicada no Lourenço Marques Guardian em 12 de Janeiro de 1950.
19/03/2018
11/03/2018
O MISTÉRIO DE THOMAS HONEY E O JARDIM VASCO DA GAMA EM LOURENÇO MARQUES NA DÉCADA DE 1920
Grato ao Alan Fitz-Patrick, que há cinco anos fez o favor de procurar.
Em vários artigos e documentação avulsa, relacionada com a origem e evolução do Jardim Vasco da Gama, situado no centro da actual Maputo com a designação “revolucionária” e mais “africana” de Jardim Tunduro e inicialmente designado simplesmente com Jardins Botânicos de Lourenço Marques, existia uma espécie de “falha tectónica”, que me foi apontada há já algum tempo pelo Exmo. e magnífico Leitor deste blog, o meu caro Alan Fitz-Patrick.
Na verdade, a tal falha tectónica” de informação tinha duas componentes.
A primeira componente da falha, foi quando exactamente é que aquele espaço, inicialmente um jardim relativamente tosco e rudimentar, com problemas de vária espécie, foi profundamente remodelado para a versão que se viu a partir de meados dos anos 1920, marcada pela mudança de nome e uma re-inauguração pomposa em 24 de Dezembro de 1924 (pelo então Governador-Geral, Azevedo Coutiho) com o nome do famoso navegador português que estabeleceu, em 1498, a rota marítima entre a Europa e a Índia, eliminando o monopólio e o bloqueio árabe e maometano representado pelo Médio Oriente, no Comércio com a Ásia.
(Naquela data em 1924 assinalava-se o 4º centenário da morte de Vasco da Gama em Cochim, na Índia).
A segunda componente é quem realmente foi a pessoa que orientou esse projecto. Há consenso que foi um tal Thomas Honey, frequente e erradamente chamado Thomas Honney – com dois “n” – mas a partir daí a ideia de que ele foi um famoso arquitecto paisagista, etc e tal.
Vamos esclarecer os factos, primeiro com Thomas Honey, que aparece nesta cópia duma cópia de uma fotografia sua, cedida pela sua mulher nos anos 40:
A publicação Exploradores Portugueses e Naturalistas da Flora de Moçambique, 1940, diz o seguinte, nas suas páginas 112 e 113:
Mas há mais.
Na publicação Rhodesiana, Nº29, de Dezembro de 1973, a Sra. F. G. Day, uma filha de Thomas Honey que na altura residia em Bulawayo, escreveu o seguinte esboço biográfico do Pai:
Há ainda uma referência a Thomas Honey, que um norte-americano chamado Shantz encontrou na Beira em 1919 durante uma viagem em que passou pela Beira, onde esteve com ele e que pode ser lida nos arquivos da Universidade do Arizona, aqui.
Resumindo, provavelmente, a Thomas Honey, enquanto foi Director de Arborização e Jardins de Lourenço Marques, nos treze anos que decorreram entre 1906 e 1919, se deve não só a profunda remodelação do Jardim, como também o enorme programa de arborização da Cidade de Lourenço Marques, que a distinguiam, nesse aspecto de qualquer cidade portuguesa na altura e que competia em beleza e harmonia com qualquer urbe a nível mundial.
Fica também esclarecido que a maioria das obras de remodelação decorreram muito antes de o Jardim ter sido re-baptizado com o nome de Vasco da Gama no final de 1924.
Thomas Honey, pelo seu trabalho intemporal, merece ser assinalado e recordado naquele parque. Até porque, segundo a sua filha, há algures no jardim uma placa qualquer a recordar a sua passagem, que possivelmente escapou à febre de apagamento da Frelimo.
01/03/2018
10/06/2013
11/11/2012
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15/09/2012
09/09/2012
07/07/2012
O LAGO NO JARDIM VASCO DA GAMA EM LOURENÇO MARQUES, 1950
Fotografia da colecção de Fernando Morgado.
VISTA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
Fotografia da colecção de Fernando Morgado.