THE DELAGOA BAY WORLD

17/11/2023

MEDALHAS COMEMORATIVAS DA FACIM EM LOURENÇO MARQUES, 1967-1973

Imagens dos objectos da colecção de Francisco Duque Martinho, gentilmente cedidas e retocadas.

Inaugurada cerca de 1964 num terreno que fazia parte de uma enorme área conquistada ao mar a partir do final da década de 1910, a Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Moçambique era um evento anual de grande visibilidade na Cidade, em que participavam empresas e entidades locais, provinciais, nacionais e estrangeiras.

1967.
1969.
1970.
1971.
1972.
1973.

13/11/2023

MEDALHAS COMEMORATIVAS DO 75º ANIVERSÁRIO DE LOURENÇO MARQUES, 1962

Imagens gentilmente cedidas por A. Francisco Duque Martinho.

10/03/2018

O ENGº DUQUE MARTINHO E O CICLONE CLAUDE EM LOURENÇO MARQUES, JANEIRO DE 1966

Fotografia de Francisco Duque Martinho.

António Duque Martinho foi, entre outros cargos, Presidente da Câmara Municipal de Lourenço Marques. Foi enquanto desempenhava este cargo que, no início de Janeiro de 1966, se abateu sobre o Sul de Moçambique o Ciclone Claude, que causou avultados estragos na infra-estrutura da Cidade e da região.

Entre outras medidas resultantes daquela intempérie, e em resultado dos graves danos causados ao sistemas de abastecimento de água da Cidade (nalgumas zonas faltou a água canalizada durante semanas) se me recordo, foi o estabelecimento da obrigatoriedade das casas e prédios passarem a ter depósitos de água para seu abastecimento.

Neste blog, há um esboço biográfico do Engº Duque Martinho e ainda um breve trabalho sobre o Ciclone Claude.

 

O Engenheiro Duque Martinho, então Presidente da Câmara de Lourenço Marques, algures no Alto-Maé, a inspeccionar os estragos causados pelo Ciclone Claude, Janeiro de 1966.

 

 

31/10/2017

O CARTÃO DA MOCIDADE PORTUGUESA DE FRANCISCO DUQUE MARTINHO EM LOURENÇO MARQUES, 1962

Fotografia de Francisco Duque Martinho, retocada.

 

Lá íamos Cantando e Rindo.

14/09/2017

O ENG. ANTÓNIO DUQUE MARTINHO, 1915-1991 – UM ESBOÇO BIOGRÁFICO

Eternamente grato ao Francisco Duque Martinho, filho do Eng. Duque Martinho, que correspondeu ao meu pedido insistente de um esboço biográfico do seu Pai. Que se segue.

António Duque Martinho – Engenheiro Civil (1915-1991)

Por dois motivos acedo com enorme prazer ao pedido do António Botelho de Melo para elaborar um esboço biográfico do meu Pai, com vista à inclusão no The Delagoa Bay World: o primeiro, porque se trata do meu Pai, de quem muito me orgulho; o segundo, porque considero que da sua vida profissional ao longo de mais de 40 anos resultou importante obra feita, principalmente nas ex Províncias Ultramarinas. Escassa informação existe sobre os Homens que no Ultramar planearam, dirigiram e executaram, muitas vezes em condições que nos nossos dias seriam inaceitáveis, Obras de grande envergadura que deveriam ser motivo de orgulho para o País. Esta lacuna já não vamos a tempo de sanar – o Ultramar é para apagar da memória !

Quanto a este esboço, optei fazê-lo de uma forma “menos formal”, com alguma História através de fotos e documentos.

Posto isto, o Eng.º Duque Martinho nasceu em Torres Novas em 12 de Maio de 1915 e terminada a Escola Primária, foi para Coimbra fazer o Liceu e os Preparatórios de Engenharia (assim chamados os três primeiros anos do Curso) na Universidade da cidade.

Álbum da queima das Fitas em Coimbra, 1935.

Interessante, para quem andou no Liceu Salazar em Lourenço Marques, é que a caricatura foi feita pelo Professor e Reitor Rui Gouveia, amigo desses tempos.

Álbum da Queima das Fitas em Coimbra, 1935: a página com os versos dedicados a Duque Martinho, feitos por um colega.

Os últimos três anos da licenciatura em Engenharia Civil foram feitos na Universidade do Porto, terminando o curso com a média final de 15 valores, em 1938.

Bilhete de identidade de Duque Martinho da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A foto seguinte é do novo Edifício da Faculdade de Engenharia, inaugurado em 1937, um ano antes de ter terminado a licenciatura.

Imagem da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A sua vida profissional iniciou-se em 18-2-1939, por contrato celebrado na “Direcção de Estradas do Distrito de Coimbra da Junta Autónoma de Estradas (JAE), para desempenhar as funções de engenheiro civil na Direcção dos Serviços de Melhoramentos Rurais da JAE.”

Foi publicado no “Diário do Governo de 11 de Abril de 1940, Ministério das Obras Públicas e Comunicações – Junta Autónoma de Estradas (Quadro eventual dos Serviços de Melhoramentos Rurais – Contrato visado em 15 de Março como engenheiro civil de 3ª classe).”

Nesta fase, pelo que percebo da maioria das fotos que tenho e que publico, o seu trabalho incidiu fundamentalmente na construção, manutenção e melhoramento de pontes.

Ponte sobre o Rio Coa, anos 40 (Eng.º Duque Martinho à esquerda).

 

Ponte sobre o Rio Tâmega, anos 40.

Tendo resolvido ir trabalhar para Moçambique, celebrou contrato no Ministério do Ultramar em 30-7-1945, “sendo admitido para prestação de serviço no Quadro Comum do Império, no cargo de Chefe de Brigada do quadro permanente da D.E.C. (Divisão de Estudos e Construção) dos Caminhos de Ferro de Moçambique; apresentou-se e tomou posse na Direcção dos Serviços (DS) em 27-11-45 vindo da Metrópole.”

Certificado de Naptuno, obtido no paquete Quanza, 1945.

Viajou no Paquete Quanza de Lisboa para Lourenço Marques e a 11 de Novembro de 45 atravessou pela primeira vez, devidamente autorizado pelo Deus do mar Neptuno, a linha do Equador.

Em 2-1-46 na Direcção dos Serviços dos CFM em LM, foi-lhe “passada guia para o Norte, indo Chefiar a Brigada de Construção de Nacala.”

Zorra na linha do Caminho de Ferro de Nacala (Eng.º Duque Martinho à esq.).

 

Acampamento da Brigada de Construção de Nacala – pormenor do chuveiro na “casa de banho” no lado direito.

 

Em 13-8-47 foi colocado como Chefe de Brigada de Estudos do Caminho de Ferro de Lourenço Marques à Beira, passando a ter base em Lourenço Marques.

Em 29-12-51 foi promovido a engenheiro de 2ª classe do Quadro Comum, sendo nomeado engenheiro Chefe de Brigada de Estudos e Construção.

Estas duas Brigadas foram as que precederam, executando os estudos e os reconhecimentos necessários para o assentamento da via férrea (322 kms do Guijá à fronteira com a Rodésia do Sul, actualmente o Zimbabué, na Malvérnia), execução de terraplanagens, obras de arte, estações e casas para o pessoal, tomas de água, determinação do pessoal (cerca de 500 europeus e 5.000 indígenas), viaturas e equipamentos necessários, planeamento de toda a logística, etc, a Brigada do Caminho de Ferro do Limpopo, então constituída e que passou a Chefiar por nomeação de 13-5-52.

Em 5-7-52 foi promovido a engenheiro de 1ª classe do Quadro Comum dos Engenheiros dos Serviços de Portos, Caminhos de Ferro e Transportes do Ultramar, mantendo a mesma colocação.

Engenheiros da Brigada do Caminho de Ferro do Limpopo (Eng.º Duque Martinho e eu ao centro), no Mapai ou em Chicualacuala.

 

Local do Rio Limpopo onde foi construída a ponte para travessia da linha de caminho de ferro.

Em resultado da construção da linha de caminho de ferro do Limpopo ter “constituído um assinalado êxito”, antecipando o prazo previsto de construção e se ter ficado aquém do orçamentado, foi convidado pelo Ministro do Ultramar, Almirante Sarmento Rodrigues, para fazer em Angola um estudo de viabilidade da construção de uma linha ferroviária entre a Baía dos Tigres e a fronteira com a então Rodésia do Norte (actual Zâmbia), na extensão de mais de mil kms.

Assim, em 19-7-54 seguiu para “Angola em Comissão de Serviço, conforme telegrama do Ministério do Ultramar, sendo que em “25-7-1954 tomou posse em Luanda do cargo de Engenheiro Chefe da Brigada de Estudos do Caminho de Ferro da Baía dos Tigres.”

Passagem do rio Lucala entre Luanda e Sá da Bandeira.

 

Indígenas no Vale do Cubango.

 

Eng.º Duque Martinho, à direita, perto do Handabo.

Terminado o objecto da Brigada e entregue o relatório dos trabalhos, em “21-3-1956 foi nomeado interinamente Engenheiro Director da Exploração do Porto e Caminho de Ferro de Luanda, tendo tomado posse em 2-7-1956”, sendo que em “10-9-1957 foi promovido a Engenheiro Chefe do Quadro Comum, mantendo a mesma colocação.”

Nestas funções dirigia o porto de Luanda, o Caminho de Ferro entre Luanda e Malange, ramais de bitola estreita ao longo da linha e transportes terrestres dos Caminhos de Ferro.

Edifício (novo na altura – 1958) à entrada do porto de Luanda onde estavam instalados os escritórios dos Caminhos de Ferro de Angola.

 

Pedras Negras de Pungo Andongo, são umas estranhas formações rochosas que se situam perto da linha de caminho de ferro de Malange; segundo a tradição, as pegadas esculpidas na rocha são da Rainha Ginga, guerreira que se revoltou contra os portugueses cerca de 1660. O seu título real na língua “Quimbundo” – “Ngola” – deu origem ao nome Angola. 

A seu pedido, em “10-10-1960 foi transferido para lugar de idêntica categoria na Província de Moçambique”, assumindo em “27-3-1961 a chefia da Direcção de Exploração de Moçambique, em Nampula”.

As funções dos Directores de Exploração eram iguais nos caminhos de ferro do Ultramar. O Director de Exploração do Caminho de Ferro de Moçambique, com sede em Nampula, dirigia os caminhos de ferro com origem em Nacala e Lumbo com destino a Nova Freixo no Km 538 (actual Cuamba), e a ponte cais de Nacala. Nesta década a linha ferroviária atinge Vila Cabral a 800 Kms da costa e constroem-se os primeiros 430 metros do cais em Nacala.

Eng.º Duque Martinho acompanhando o Governador Geral de Moçambique, Almirante Sarmento Rodrigues, na visita à piscina do Ferroviário em Nampula.

 

Ponte cais de Nacala, anos 60.

 

Ponte cais de Nacala, anos 60.

Em 13-10-1962 foi colocado como Adjunto da Direcção dos Serviços, em Lourenço Marques, assumindo funções em 11-10-1962.

Notícia publicada no Boletim dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique de Outubro de 1962.

Em 15-6-1963 foi “nomeado interinamente Engenheiro Director do Quadro Comum dos Engenheiros dos Serviços dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes do Ultramar, ocupando o lugar de Sub-Director dos SPCFT; nomeação definitiva em 17-4-1964, por portaria Ministerial e publicação no Boletim Oficial de Moçambique de 26-9-1964.”

Os Engenheiros Directores eram o topo da carreira do Quadro Comum do Ultramar, podendo exercer as seguintes funções: Sub-Director de Serviços, Director de Serviços e Inspector Provincial; esta última função era exercida na Secretaria Provincial de Comunicações, no Governo Geral.

Bilhete de Identidade.

 

Notícia publicada no Boletim dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique de Outubro de 1964. 

 

Tomada de posse como Sub Director dos Serviços (Eng.º Duque Martinho 1º à direita), seguindo-se o Eng.º Brazão de Freitas, Secretário Provincial de Comunicações, Eng.º Fernando Seixas, Director dos Serviços dos CFM, um Eng.º dos CFM e Eng.º Francisco Pinto Teixeira, Inspector Superior aposentado, grande estratega dos caminhos de Ferro de Moçambique. 

Em 27-6-1966, “por portaria, transcrita no Boletim Oficial de 16-8-1966, foi nomeado Inspector Provincial dos Serviços dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique, tendo tomado posse em 28-8-1966.”

Capa de Passe Gracioso

 

Interior de Passe Gracioso.

Exerceu as funções de Presidente do Conselho Técnico de Obras Públicas de Moçambique durante os anos de 1967, 69 e 74 – não tenho dados entre 69 e 74, mas é possível que também tenha sido nesses anos.

A Presidência alternava entre os Inspectores Provinciais dos CFM e das Obras Públicas.

Chamado ao Governo Geral, foi convidado pelo então Governador Geral, General Costa e Almeida, para exercer as funções de Vice Presidente da Câmara Municipal de Lourenço Marques (CMLM). Assim, em 23-2-1967 tomou posse do lugar para que tinha sido convidado.

Por inerência de funções passou a ser também Presidente da Comissão Administrativa dos Serviços Municipalizados de Água e Electricidade (SMAE).

Estas funções eram cumulativas com as de Inspector Provincial dos CFM; no que respeita a salários, recebia o dos CFM, recebendo da Câmara Municipal de Lourenço Marques apenas um valor simbólico aquando da presença ou presidência das sessões camarárias.

Notícia publicada no Boletim dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique de Fevereiro de 1967.

Foi nomeado para as funções de Vogal do Conselho Económico e Social, quadriénio 1968 – 1972.

Cartão de Vogal do Conselho Económico e Social.

 

Anotações no Cartão de Vogal do Conselho Económico e Social.

Em 1968, tendo o Presidente da CMLM, Humberto das Neves, terminado a sua comissão de serviço, dado que estava em curso a alteração do Estatuto da Cidade de Lourenço Marques, foi nomeado pelo Governador Geral para exercer interinamente também a função de Presidente da Câmara.

O Presidente da Câmara de Lourenço Marques e Vereação a aguardar a chegada do novo Governador Geral de Moçambique, Dr Baltazar Rebelo de Sousa.

 

Na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Lourenço Marques, o Eng.º Duque Martinho, entregando as chaves da Cidade de Lourenço Marques ao Governador Geral recém chegado, Dr. Rebelo de Sousa.

As funções na CMLM cessaram em Fevereiro de 1969, por posse dos novos Presidente e Vice Presidente da Câmara, respectivamente, Eng.º Emílio Mertens e Eng.º João Delgado.

Em 1970 foi nomeado pelo Secretário Provincial de Comunicações, Eng.º Vilar Queiroz, Presidente do Conselho Provincial de Transportes.

Passou à reforma em 1975 com a categoria de Engenheiro Director do Quadro Comum dos Engenheiros dos Serviços dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes do Ultramar, com a função de Inspector Provincial dos Serviços.

Para seu grande desgosto regressou à Metrópole quando se aposentou. Moçambique tinha sido a sua Terra de adopção.

Por Lourenço Marques ficaram centenas de livros (era um leitor compulsivo), doados uns à Biblioteca dos Caminhos de Ferro, outros à Associação dos Velhos Colonos.

As capas dos bilhetes de passagem aérea de Lourenço Marques para Lisboa que foram utilizados pelos meus Pais em Novembro ou Dezembro de 1975 – o dia não está legível no bilhete e eu não me lembro da data.

Em Portugal, passou a viver em Carcavelos, ao pé dos Maristas, numa casa arrendada.

Sei que, profissionalmente, fez parte do quadro técnico de duas empresas na Metrópole, empreiteiros de obras públicas, conforme documentos que deixou:

G. B. Buccellato Construtores Lda, não sei desde quando (provavelmente desde 1976), até Dezembro de 1979; esta empresa pertencia à Família Buccellato de LM;

ENGERAL – Engenheiros Construtores, Lda, de 1980 a 86.

Os empreiteiros de Obras Públicas para exercerem actividade necessitam de um alvará, o qual tem vários níveis que determinam o valor das obras a que podem concorrer.

O facto de terem nos seus quadros técnicos um Engenheiro com o seu curriculum profissional, permitia que pudessem concorrer a obras de grande envergadura – barragens, etc.

Pelo que sei, as empresas não tiveram grande actividade.

O meu Pai teve do primeiro casamento um filho (hoje Comandante de Mar e Guerra, reformado), e dois do segundo casamento, eu e uma irmã mais nova que morreu com meses no Guijá.

Morreu no dia 8 de Novembro de 1991.

 

(Francisco Duque Martinho, aos 13 de Setembro de 2017)

23/08/2017

MINISTRO SARMENTO RODRIGUES VISITA O CLUBE FERROVIÁRIO DE NAMPULA, 1961

Fotografias gentilmente cedidas por Francisco Duque Martinho, onde o Pai, o Eng. Duque Martinho, é retratado.

O Eng. António Duque Martinho, entre outras funções que desempenhou numa longa e interessante carreira, foi Vice – Presidente e Presidente da Câmara de Lourenço Marques, nos anos 60. Mas na essência era um operacional das obras públicas e caminhos de ferro. Em 1961, era o Director dos CFM em Nampula. Antes, dirigiu a construção da linha ferroviária do Limpopo. Em Angola, dirigiu importantes projectos.

O Almirante Manuel Sarmento Rodrigues era, na altura em que estas imagens foram colhidas, Ministro do Ultramar de Portugal, cargo que já desempenhava desde 1951. Ainda em 1961, foi nomeado Governador-Geral de Moçambique, posto que ocuparia até 1964.

 

Acompanhando por uma comitiva que incluia o Eng. Duque Martinho, o então Ministro do Ultramar, Sarmento Rodrigues, no recinto da piscina do Clube Ferroviário de Nampula.

 

Durante a mesma visita, o Eng. Duque Martinho posa com o Ministro Manuel Sarmento Rodrigues no bar do Clube Ferroviário de Nampula. À esquerda, creio estarem repórteres de imagem destacados para cobrir o evento.

04/03/2017

A PASSAGEM DO ANO NO GRÉMIO DE LOURENÇO MARQUES, 1965-66

Fotografias de Francisco Duque Martinho.

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Jovens a celebrar a passagem de ano a 31 de Dezembro de 1965 no Grémio de Lourenço Marques

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Foto de grupo. Tudo chiquérrimo. Consta que o Grémio era frequentado pela fina flor lá do burgo Coca-Cola.

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