THE DELAGOA BAY WORLD

25/10/2023

ANÚNCIO DO RESTAURANTE DA COSTA DO SOL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada e colorida. Em homenagem à Família Petrakakis.

Anúncio do Restaurante da Costa do Sol

17/09/2022

GERASSIMUS PETRAKAKIS, DONO DO RESTAURANTE DA COSTA DO SOL, 1971

Imagens retocadas e coloridas, muito gentilmente cedidas por Emmanuel Petrakakis, filho de Gerassimus (ou Gerry) Petrakakis, membro da pequena e influente comunidade de origem grega que vivia em Lourenço Marques e que me informou estar a preparar para publicar um livro ilustrado sobre o Restaurante da Costa do Sol e a Família Petrakakis e que deverá chamar-se “Memórias de um Restaurante”.

Gerry Petrakakis e a sua mulher, pais do Emmanuel, junto da escadaria de acesso ao seu restaurante (e pensão) na Costa do Sol, penso que início dos anos 70.
O pátio frontal do restaurante final dos anos 60. Comi lá infinitas vezes, mas só muitos anos da independência. Antes, acho que nunca lá entrei, apesar de, por mais que uma vez, ter lá ido na Carreira Nº1 dos machimbombos, para a praia, que não tinha rigorosamente nada a ver com aquilo que se vê hoje. A erosão naquela área tem sido simplesmente fenomenal. E vai ficar pior. Muito pior.
A fachada do Restaurante da Costa do Sol, anos 60.

10/08/2022

O RESTAURANTE DA COSTA DO SOL EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

O Costa do Sol foi propriedade, e foi gerido, por gerações da Família Petrakakis, de origem grega, entre o final dos anos 1930 e cerca de 2012, quando Manuel Petrakakis, neto do Fundador, vendeu o imóvel e os terrenos circundantes.

Entre a sua abertura no final da década de 1930 e o final da década de 1950, este era, mais coisa menos coisa, o restaurante, num local que então era considerado o fim do mundo pelos habitantes da Cidade.

Anúncio do início dos anos 60 em língua inglesa. O edifício foi significativamente ampliado e passa a ter quartos para alugar e um salão de festas/dancing, com música ao vivo aos sábados à noite.
O edificio visto da direita.
Visto da esquerda.
Visto de frente. Mesmo em frente era a paragem final da Carreira Nº1 dos SMV, que vinha e voltava para a Praça Mac-Mahon (hoje dos Trabalhadores). Nesta imagem vêem-se dois machimbombos em frente ao Costa do Sol.
O Costa do Sol nos anos 60, depois de se fazerem uns aterros de terra vermelha em frente (toda esta zona só tinha areia da praia e era basicamente um pântano arenoso, alimentado durante centenas de anos pelas areias puxadas pelo Rio Incomáti, que vem para o mar por detrás, passa por Marracuene, vem junto à Macaneta e desagua ali mesmo ao lado.
No início dos anos 70 a erosão estava a dar cabo de todas as praias da Cidade, incluindo na Costa do Sol, pelo que a Câmara mandou plantar casuarinas junto às praias. O Costa do Sol ficou assim. Mesmo com estas intervenções, a erosão continua e vai ficar muito pior nos próximos anos.

09/10/2021

O MACHIMBOMBO Nº1 NA COSTA DO SOL EM LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1960

Imagem retocada do espólio da Família de Manuel Augusto Martins Gomes.

O machimbombo Nº1 dos Serviços Municipalizados de Viação de Lourenço Marques, que fazia a ligação entre a estação dos Caminhos de Ferro de Lourenço Marques (Praça Mac-Mahon) e a Costa do Sol, estacionado em frente ao Restaurante da Costa do Sol, anos 60. Em primeiro plano, dois amigos de Manuel Gomes, um dele (não sei qual) o Dr. José Maria Vieira. O cenário que aqui se vê agora mudou radicalmente.

14/09/2021

NO RESTAURANTE DA COSTA DO SOL, 2004

Com o Manuel (Manolis) Petrakakis no Restaurante da Costa do Sol em Maputo, 22 de Fevereiro de 2004, numa das (várias) vezes em que vivi na Cidade. Ambos netos de ilhéus (eu, Açores, ele, Creta) e criados na Cidade. Na altura o restaurante havia sido esplendidamente ressuscitado pelo grande Jorge e a mulher (que agora gerem o não menos mítico Zambi). O Manuel foi o último do Clã Petrakakis a deter o restaurante, que vendeu o espaço e os terrenos à volta pouco antes da verdadeira vassourada imobiliária que alterou completamente a zona (que daqui a 50 anos vai estar toda debaixo de água mas enfim). Dava-me muito bem com o Manny: sempre que eu ia lá almoçar ou jantar ao Restaurante da Costa do Sol, tipo inside joke, ele colocava no sistema de som do restaurante um CD do Frank Sinatra que começava com o New York, New York. O efeito era mágico. Consta-me que ele está bem e que anda cá e lá. África nunca sairá dele.

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