THE DELAGOA BAY WORLD

27/11/2023

BILHETE DE ENTRADA NO MUSEU ÁLVARO DE CASTRO EM LOURENÇO MARQUES, 1974

Imagem retocada, de Luis Miguel Reis.

28/03/2023

TAXIDERMIA NO MUSEU ÁLVARO DE CASTRO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagens retocadas e coloridas.

Exemplares de Tragelaphus angasi angas.

Javali e leopardo.

15/08/2022

O INTERIOR DO MUSEU ÁLVARO DE CASTRO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 40

Imagem retocada.

Parte do interior do Museu Álvaro de Castro em Lourenço Marques. Apesar do nome actual, o museu original não era de “história natural”. continha um pouco de tudo, desde canhões a objectos de arte e material etnográfico proveniente de toda a colónia. Como aqui se vê um pouco.

27/07/2021

A PONTA VERMELHA EM LOURENÇO MARQUES, 1939

Imagens retocadas.

A zona da Ponta Vermelha em Lourenço Marques, segunda metade de 1939, mais ou menos quando começou a II Guerra Mundial. Por esta altura já existia a muralha que sustentava a Estrada Marginal até ao Grémio Náutico (que pouco depois mudaria o seu nome para Clube Naval), pode-se ver o Museu Álvaro de Castro e ao lado ainda os terrenos da Eastern Telegraph (onde depois seria edificado o Liceu Salazar). As barreiras ainda estavam mais ou menos no estado original, seriam depois modificadas com a construção de muros de apoio e arborização. Mais curioso, e o que parece ser ainda o farol da Ponta Vermelha, que se vê no espaço plano em baixo à esquerda. O farol está bem documentado, mas não se sabe bem quando foi demolido. Note-se ainda o Aterro da Maxaquene, com o que parecem hortas ou canteiros.

O Farol da Ponta Vermelha, final do Século XIX. Anos mais tarde seria modificado para ter mais altura.

08/06/2021

LOURENÇO MARQUES EM 1933, VISTA DO AR

Imagens retocadas e coloridas. Grato como sempre ao Rogério Gens pelas suas correcções.

Penso que cerca dos anos 40-50 um fotógrafo que esteve em Lourenço Marques tirou uma fotografia de outra fotografia aérea, que estimo ter sido tirada cerca de 1933. Esta fotografia aérea foi captada por W. Norman Roberts da empresa aérea sul-africana African Flying Services (PTY) Limited, uma das pioneiras dos serviços e transporte aéreo na então União Sul-Africana. Esta fotografia, com alguns retoques, é a primeira que coloco aqui no topo. Todas as imagens que se seguem são cópias ampliadas, legendadas e coloridas, do que se vê nesta primeira fotografia, que mostra de forma inédita (para mim) alguns dos aspectos da topografia da Cidade que eu conhecia mas nunca tinha visto de uma forma global e objectiva.

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A cópia da fotografia topográfica de Lourenço Marques, cerca de 1933.

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A – O então Museu Provincial, mandado construir por Pott (hoje sede to Tribunal Constitucional); B- A Imprensa Nacional, anteriormente a Cadeia; C – Estação dos Bombeiros (onde hoje fica o Prédio 33 Andares); D – a então Câmara Municipal de Lourenço Marques, depois Tribunal da Relação; E – o primeiro estádio de futebol do Grupo Desportivo Lourenço Marques; F- Sede e terrenos do Sporting Club de Lourenço Marques; G- Avenida da República (hoje 25 de Setembro); e H – o Aterro da Maxaquene.

 

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O Aeródromo da Carreira de Tiro. Logo a seguir a Rua dos Combatentes de Nevala. Do lado direito, a Cadeia Civil e à direita desta, o primeiro Campo de Golfe da Polana.

 

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A – Cadeia Civil; B- o primeiro Campo de Golfe da Polana, em que a Clubhouse fica na ponta à direita em baixo; C- A Avenida Massano de Amorim (hoje Mau Tsé Tung); D – o Parque José Cabral (hoje, dos Continuadores); E- o Hotel Polana.

 

LM HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA CA 1931

A- Complexo do Hospital Miguel Bombarda; B- Avenida Pinheiro Chagas (hoje Dr. Mondlane; C – A futura Escola Primária Rebelo da Silva (hoje 3 de Febereiro) em construção.

 

LM CLUBE DE PESCA ATERRO MAXAQUENE CA 1931

A – Aterro da Maxaquene; B- parte ainda inacabada do paredão de cimento junto ao futuro Clube de Pesca (hoje Escola Náutica); C – doca de pesca desportiva; D – Ponta Vermelha. Note o Exmo. Leitor que esta parte foi “comida” e inclinada posteriormente, pois nesta altura caía abruptamente, como aliás se via em partes da Catembe até aos anos 80.

 

LM eastern telegraph e casa rua dos aviadores ca 1931

A – o Liceu 5 de Outubro, junto à Av. 24 de Julho, que depois seria a Escola Comercial Azevedo e Silva; B- a Sinagoga de Lourenço Marques, ainda existente; C – a Estação Telegráfica da Eastern Telegraph Company, que seria demolida e aí edificado o Liceu Salazar (hoje ES Josina Machel; D- terreno onde seria edificado o Joardim Silva Pereira (hoje dos Professores. Note-se que na altura o terreno era muito maior que o existente hoje, pois as barreiras foram alteradas, especialmente depois do Ciclone Claude em Janeiro de 1965; E – o Hotel Cardoso estando logo ao lado as fundações do futuro Museu Álvaro de Castro (hoje Museu de História Natural); F – por curiosidade, a casa onde cresci em Lourenço Marques, pelos vistos uma das primeiras duas a serem construídas na Rua dos Aviadores (hoje Rua da Argélia).

 

LM AV D LUIZ I JARDIM VASCO DA GAMA HOSPITAL MILITAR E IGREJA CA 1931

A – Por baixo desta letra, o Hospital Militar, que seria demolido e no seu lugar construída a Sé Catedral de Lourenço Marques; B – a então Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no local onde depois seria construído o Palácio da Rádio do Rádio Clube de Moçambique; C- a Avenida Aguiar, depois Avenida Dom Luiz I (hoje Marechal Samora). Note o Exmo. Leitor que na década e meia seguinte seriam construídas a Praça Mouzinho no topo (hoje da Independência) e em baixo seria eliminada a Travessa da Fonte, que estenderia esta artéria até à Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho), que na altura ainda era rectangular, cheia de Kiosks e atravessada a meio pela Rua Araújo; D- Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru); E – Câmara Municipal de Lourenço Marques (hoje Tribunal da Relação) e mais em cima o Grupo Desportivo Lourenço Marques.

 

lm cemiterio s francisco xavier ca 1931

Na zona do Alto-Maé. A- Os cemitérios Maometano, Judaico e..(farsi?); o Cemitério de São Francisco Xavier; C – a Avenida Pinheiro Chagas (hoje Dr. Mondlane) com partes ainda com uma um estradinha nos dois sentidos.

 

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Na zona de Alto-Maé. A – zona de Xipamanine; B- Em discussão com o genial Rogério Gens este deverá ser um depósito de água para servir a zona do Alto-Maé; C- a Avenida Pinheiro Chagas (hoje Dr. Mondlane) que acaba logo a seguir à esquerda; D – a Avenida 24 de Julho, que nesta altura também acaba logo a seguir e mais tarde seria estendida mais quase dois quilómetros.

20/06/2019

O MUSEU ÁLVARO DE CASTRO EM CONSTRUÇÃO EM LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1930

Imagem retocada.

Inicialmente era para ser uma escola primária, uma das grandes manias dos maçónicos “democratas republicanos” na Primeira República, com longa presença em Moçambique e que tiveram uma expressão peculiar em Lourenço Marques. Mas os poderes constituídos devem ter achado que a construção seria épica demais para este fim e em vez disso, transferiram para aqui o espólio do Museu Provincial, que desde 1913 estava alojado na Vila Jóia, e deram-lhe o nome de um relativamente obscuro Governador-Geral da Primeira República, Álvaro de Castro (1915-1918). No posterior processo de obliteração de tudo o que recordasse Portugal e o que os portugueses fizeram, a designação foi alterada pelos senhores que se seguiram para Museu de História Natural.

 

O edifício da escola primária que depois passou a ser um museu.

22/07/2018

O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO EM LOURENÇO MARQUES, 1974

Grato ao PPT e ao AHM pelas duas primeiras imagens.

Mandado edificar como residência para Gerard Pott junto ao Jardim Botânico de Lourenço Marques no início do Século XX (o futuro Jardim Vasco da Gama e agora Tunduru), muitos lhe chamam  Vila Jóia. Que eu saiba Pott nunca a usou plenamente e cerca de 1915 vendeu-a ao Governo Provincial, que a usou como um museu meio natural, meio etnográfico, até o transferir para o Museu Álvaro de Castro cerca de 1935. Depois foi usado como tribunal Administrativo. Penso que actualmente ali funciona o Tribunal Supremo de Moçambique.

O Tribunal Administrativo, 1974.

 

Outra imagem do Tribunal Administrativo.

 

O edifício na segunda década do Séc. XX, quando foi convertido em museu. Se o Exmo. Leitor prestar atenção, comparando a fachada original com a de 1974, vai reparar que a fachada original foi só meio completada. A casa de facto era muito mais modesta. Anos depois, alguém fez as obras que completaram a mansão. Esse “desequilíbrio” arquitectónico, como se pode ver na imagens seguintes, era escondido pelo ângulo com que se tiravam as fotografias.

 

Anos 20, quando era museu.

 

Artifactos na varanda principal, quando era museu, meados dos anos 20.

 

A fachada frontal, meados dos anos 20, postal da Colecção Rufino.

 

A maior parte do espólio do Museu Provincial foi transferida em 1935 para o Museu Álvaro de Castro (hoje, Museu de História Natural), que originalmente havia sido desenhado para ser uma escola primária. O resto foi transferido para o futuro Núcleo Museológico da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, concebido por Pancho Guedes a partir das ruínas da fortaleza, na década de 1940.

07/09/2017

A MAÇONARIA EM MOÇAMBIQUE, 1900-1935: UMA NOTA

 

O Palácio Maçónico de Lourenço Marques, anos 20.

A presença, influência e impacto da maçonaria portuguesa em Moçambique colonial é ainda um assunto infelizmente pouco estudado. Mas para quem vai lendo e estudando a época entre 1890 e 1935, o tema é incontornável, no período dos últimos anos da Monarquia e especialmente durante a Primeira República (1910-1926) e até à proibição da existência das chamadas sociedades secretas por decreto de Salazar, em Maio de 1935.

Já dantes há notícia da presença de membros de lojas maçónicas no que é hoje território moçambicano. Num sítio da maçonaria portuguesa, que contém variados registos da actividade ao longo dos tempos, há variadas menções dessa actividade, desde pelo menos a segunda década do Século XIX, ainda que de forma incipiente, uma vez que a presença portuguesa naqueles territórios era praticamente inexistente, à excepção da pequena ilha de Moçambique.

Naquela altura, era relativamente comum “despachar” para Moçambique oponentes ao regime vigente. Durante a monarquia deportavam-se para Moçambique republicanos e membros da maçonaria (invariavelmente os republicanos eram membros da maçonaria) e depois do derrube da Monarquia, exilavam-se os monárquicos, alguns dos quais foram parar também a Moçambique – onde foram desportivamente marginalizados pelos republicanos maçónicos, que estavam nas posições-chave da administração colonial.

Conforme referi, António de Oliveira Salazar, na sua versão peculiar de ditadura conservadora católica, alteraria tudo isso.

A partir de 1935, tal como terá acontecido em Portugal, o movimento maçónico em Moçambique – ou o que sobrou dele – formalmente se desmembrou e suponho que uma parte passou a agir na clandestinidade.

Deve-se referir, no entanto, que, ao contrário de Portugal e da sua maior colónia – Angola – Moçambique, e em particular Lourenço Marques, a experiência maçónica foi muito diferente de qualquer ponto do então agregado colonial português, incluindo em Portugal. E isto por algumas razões interessantes.

  • Moçambique ficava muito distante de Portugal, e era, portanto, difícil de controlar e de monitorizar.
  • Moçambique estava rodeado por colónias e países sob tutela britânica, onde, quer por razões de formalidade, de costume e culturais, a actividade maçónica era vibrante, era legal, era aceite e era considerada socialmente positiva. Na União Sul-Africana, por exemplo, a actividade maçónica era um facto normal da vida, era conduzida totalmente em aberto e era, com raras excepções, universalmente aceite. Por toda a África do Sul, havia lojas maçónicas.
  • A deportação de membros da maçonaria para Moçambique só veio reforçar a sua presença e influência
  • A influência britânica em Moçambique, cuja comunidade até aos anos 20 funcionava quase como um estado dentro do estado, afectava a forma de encarar outras culturas, religiões e hábitos, que era quase completamente diferente daquilo que se observava em Portugal e Angola, que eram muito mais fechadas e expostas ao domínio e influência da Igreja Católica, adversária tradicional da diversidade religiosa e ainda mais dos movimentos maçónicos. No caso de Moçambique, para além duma fraca presença de portugueses e duma forte presença de estrangeiros (ao ponto de se considerar a colónia “perdida” para os portugueses e que como tal devia ser pura e simplesmente vendida), na sequência do Ultimato de 11 de Janeiro de 1890, a Grã-Bretanha impôs a Portugal a obrigatoriedade da observação da liberdade religiosa. E por essa via, presume-se, a liberdade de associação que está na base dos movimentos maçónicos.
  • Depreende-se, daquilo que se fez antes e especialmente a partir de 1910, que os maçónicos de Lourenço Marques estavam bem organizados e eram influentes. Estavam por detrás da criação do Jardim Vasco da Gama. Estavam por detrás da criação da Escola Primária 1º de Janeiro. Paulino dos Santos Gil, então um jovem empreendedor que se tornou no português mais rico de Lourenço Marques, pertencia à maçonaria ainda antes da República. A Associação dos Velhos Colonos de Moçambique, criada em 1919, tinha uma ligação com a maçonaria.

E a verdade é que a maior, mais visível, mais opulenta loja maçónica em território português, até hoje, foi o Palácio Maçónico de Lourenço Marques, pertencente à Loja do Cruzeiro do Sul, afiliada a uma ordem maçónica portuguesa.

A fachada do Palácio Maçónico de Lourenço Marques, em plena Avenida 24 de Julho, no meio da Cidade. Estimo que tenha sido edificado na segunda década do Século XX, ainda que haja menção de a loja em si ter sido iniciada em 1900.

 

Aspecto da sala principal do Palácio Maçónico de Lourenço Marques, final dos anos 20. Podem-se ler no centro, por cima dos símbolos, as iniciais da loja.  Foto da Wikimédia e Casa Comum.

 

Diploma do Grande Oriente Lusitano Unido, de 25 de Abril de 1905, em português, inglês e francês, a certificar que um certo indivíduo, com nome de guerra Luis de Camões, era um membro (“irmão”) da Loja do Cruzeiro do Sul em Lourenço Marques, exortando a que as organizações similares no resto do mundo prestem apoio.

 

Após a aprovação do Decreto que ilegalizou as chamadas sociedades secretas, presumo que a actividade maçónica passou a ser feita secretamente em Moçambique, como no restante território sob administração portuguesa. Mas, formalmente, as instituições foram desmanteladas. Algum tempo depois, o Palácio Maçónico em Lourenço Marques foi adquirido pelo Estado e convertido no que se tornou (e ainda é) a Escola Industrial de Lourenço Marques.

 

A Escola Industrial de Lourenço Marques, aqui em 1970, é o antigo Palácio Maçónico, alterado por algumas modificações estéticas e obras de ampliação.

Este é um tópico pouco fácil de estudar, pois o assunto tornou-se quase subversivo na sociedade de Moçambique após o decreto de 1935. Pouca documentação e testemunhos sobrevivem e ainda hoje, infelizmente, o assunto é quase tabu entre os descendentes dos antigos membros. A meu ver, erradamente. A História é o que é, e merece ser entendida.

Uma curiosidade quase maçónica: o Museu Álvaro de Castro era originalmente para ser uma escola primária, um tema favorito dos maçónicos, para quem a educação era uma virtude imperativa e uma prioridade da Primeira República, empenhada em retirar a igreja católica da educação pública. E Álvaro de Castro, que foi Governador-Geral na Primeira República, era, para além dum ferrenho, se exagerado, republicano, também membro da maçonaria. Mas o edifício ficou tão bonito que transferiram par ali o até então Museu Provincial, que durante vinte anos esteve alojado na casa Jóia, construída por Gerard Pott num terreno adjacente ao Jardim Vasco da Gama. E deram-lhe o nome de Álvaro de Castro.

 

11/11/2012

A AVENIDA AUGUSTO CASTILHO E A RESIDÊNCIA DE POTT EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

A Avenida Augusto Castilho em Lourenço Marques, início do Século XX. À direita, a sumptuosa residência dO Cônsul Pott, depois Museu Provincial, tribunal e hoje assento do Tribunal Constitucional de Moçambique. No mato a seguir à casa fez-se o Jardim Vasco da Gama (mais tarde Tunduru). Por detrás do mato à esquerda fizeram-se anos mais tarde o Desportivo, a Câmara Municipal e ao fundo da rua do lado esquerdo o Prédio 33 Andares. Reparem que a praia começava onde hoje se situa o Hotel Tivoli.

 

A mesma casa de cima, aqui em meados dos anos 1920, num dos postais clássicos da Colecção Rufino. Nesta altura era o Museu Provincial, que mais tarde foi transferido para o Museu Álvaro de Castro (hoje o Museu de História Natural).

 

19/04/2012

LOURENÇO MARQUES NO INÍCIO DO SÉCULO XX

A pequena cidade de Lourenço Marques, início do Século XX. A mancha verde em frente é o Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru), no meio o palacete de Gerard Pott, o rico holandês que foi corrido de Moçambique durante a guerra anglo-boer e onde hoje assenta o Supremo Tribunal de Moçambique. Antes disso foi o Museu Provincial

10/03/2012

A RESIDÊNCIA DE GERALD POTT, CÔNSUL DA HOLANDA E DO TRANSVAAL EM LOURENÇO MARQUES, 1900

A mansão de Gerald Pott, foi edificada junto do Jardim Vasco da Gama e incluia terrenos que hoje são parte do Jardim (que agora se chama Tunduru). Uns anos depois foi vendido ao Governo Provincial e usado como Museu Provincial, até nos anos 1930 se ter construído o Museu Álvaro de Castro, tendo o seu espólio sido transferido para ali. Serviu de seguida como tribunal, função que ainda mantém hoje.

 

Jardim da mansão de Gerald Pott. Esta parcela tornou-se parte do Jardim Vasco da Gama (Tunduru).

23/02/2012

O JARDIM VASCO DA GAMA, O TRIBUNAL E A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Fotografia restaurada.

 

Vista do Jardim Vasco da Gama, tribunal e baixa de Lourenço Marques, anos 1960.

02/07/2011

VISTA DA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1900’S

Filed under: LM Baixa, LM Jardim Vasco da Gama, LM Museu Provincial — ABM @ 15:36

Foto tirada a partir das Colinas de Maxaquene. Na ponta da esquerda da foto pode-se ver uma parte do Paiol da Cidade, que, para quem conhece, hoje ficaria directamente por cima da piscina dos pequenos do Desportivo. O Paiol foi demolido na altura e as barreiras removidas também. Nos anos 60 foram feitas mais remoções de terra. Em frente pode-se ver o edifício do actual Tribunal Supremo de Moçambique. Que por esta altura ou ainda era a residência de Wilhelm Pott ou o Museu Provincial.

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