THE DELAGOA BAY WORLD

29/04/2024

O VARIETÁ, O CINEMA DICCA E O ESTÚDIO 222 EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Imagens retocadas.

O Dicca/Estúdio 222 foram construídos no mesmo terreno onde duante décadas esteve implantado o Teatro Varietá, que foi demolida cerca de 1967.

A fachada do Varietá na Rua Araújo, anos 60. À esquerda, uma viela que separava o cinema da então Universidade de Lourenço Marques, que passou a ser a Travessa do Varietá, em memória do venerando edifício. Também no lado esquerdo do Varietá funcionou durante alguns anos o Dancing Aquário, que com a demolição mudou de local.
O Dicca a Estúdio 222, cujas fachadas passaram para a Travessa do Varietá, ficando ainda um terreno livre na confrontação com a Rua Araújo, em mais um esquema imobiliário da altura que a Libertação deve ter estragado.
Bilhete de ingresso no Dicca, imagem de Rosália Manuel, retocada.
Bilhete de ingresso no Estúdio 222, imagem de Rosália Manuel, retocada.

02/12/2023

SEXO NA CIDADE EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas, duas da autoria do R Rangel.

Nada, mas nada, inspirou mais a imaginação e a ira revolucionária puritanista da elite da Frelimo em 1975 quando chegaram a Lourenço Marques que os bares, restaurantes, botequins e cabarets da Rua Araújo.

Ainda hoje, apesar de Moçambique ter recedido para as mais escuras trevas da degradação humana (benvindos ao clube), certamente entre elas a prostituição a céu aberto, ainda há hoje por lá quem aponte para a perseguição do negócios da Rua Araújo como uma conquista do que se pensava primeiro que iria ser a mera inauguração da independência nacional, mas que acabou por ser o começo de um longuíssimo e opressivo pesadelo marxista-leninista, partes do qual perduram.

No dia 25 de Junho de 2016, 41 anos ao dia após, na Machava, o primeiro-ministro comuna do Portugal do PREC, Vasco Gonçalves, ter piscado o olho cumplicemente a Samora no Estádio Salazar enquanto este mandava hastear a bandeira da Frente e solenemente avisava a maralha local que afinal a luta não acabara, nem por sombras, um tal Kandyane celebrou a efeméride com um texto, publicado no jornal Domingo de Maputo (o eterno Pravda dos regimes), onde postulou demoradamente não sobre as injustiças do racismo ou da opressão colonial, mas – ei-la -sobre a Rua Araújo: “funcionavam nesta cidade, algumas “casas ou clubes nocturnos”, quais, os mais famosos localizavam-se na baixa da cidade, concretamente na Rua Araújo, (hoje Rua de Bagamoyo). O “Topázio”, teria sido a maior de todas, de tal sorte que sobreviveu cerca de dez anos após a nossa Independência. A fama desses “Clubes”, provinha da peculiaridade dos espectáculos que lá se realizavam, por terem características das exibidas nos “bordéis”.

Mas depois no fim o K lamenta-se que as meninas de Maputo em 2016 agiam como putas. Enfim.

Bilhete de entrada no Topázio, um dos cabarets da Rua Araújo, 1974. Imagem feita a partir de uma imagem partiilhada pelo Luis Miguel Reis. Cem paus em 74 era maningue taco mesmo. Naquela altura um bilhete de cinema em LM quando muito custava cerca de 15 paus – sem desconto de estudante.

Talvez a alguma falta de perspectiva e a comprovada falta da noção dos negócios tenha escapado aos Libertadores, em entender que o mercado-alvo destes estabelecimentos não eram (a quase totalidade) dos residentes da Cidade, que eram maioritariamente daquela vertente portuga católica vulgar mas turistas estrangeiros, marinheiros (o porto mesmo ao lado nos anos 60 e 70 era um corropio constante) e jovens militares lá da guerra no Norte de passagem para Lisboa ou para Nampula. Aquilo só atiçava aos fins de semana e mesmo assim passar lá era um passeio quase inocente, tirando os berrantes e movimentados anúncios em néon que iluminavam a noite.

Afinal, Lourenço Marques era uma cidade cosmopolita e um dos principais centros turísticos, ferroviários e portuários da costa oriental de África. Ainda por cima mesmo ao pé da África do Sul, que para além do apartheid, era um dos regimes mais puritanos que se podia conceber. Onde (diziam-me os meus irmãos) ser-se apanhado com uma edição da revista Playboy dava cadeia. Uma das razões do sucesso da LM Radio era que passava música pop e rock 24/24 horas, algo que na África do Sul era proibido nos anos 60, pois os boers achavam que essa música era degenerada, especialmente aos domingos, onde, lá, não se podia vender bebidas alcoólicas (ah ah).

Em Lourenço Marques nos anos 60 e 70 havia dois tipos de “passeios dos tristes”. Um era ir de carro na estrada Marginal aos fins de semana até ao Clube Marítimo ou, para os mais aventurados, até à Costa do Sol. O outro era aos sábados à noite, depois do jantar (os meus pais levavam-nos de vez em quando comer chinês no Restaurante Hong Kong na Baixa) dar-se um longo passeio a pé e ver as montras das lojas. Nós lá em casa chamávamos a isso “ir ver as montras”. E às vezes o circuito incluía percorrer a Rua Araújo desde a entrada (ou saída) na Praça Mac-Mahon até ao Hotel Central, quando virávamos para a Consiglieri Pedroso.

E do que me recordo é de ver os anúncios a néon, das fotografias das meninas meio descascadas na entrada dos botequins, da música aos berros a sair dos bares e de algumas pessoas a andarem por ali. Nada demais.

Rua Araújo à noite,. Foto do Rangel. Topázio à esquerda.

De dia, a Rua Araújo transvertia-se numa vulgaríssima rua do comércio local, com inúmeros escritórios e lojas.

A Rua Araújo durante o dia. Ao fundo, a Praça 7 de Março (agora 25 de Junho).

Mas até hoje ficou fixada nalgumas mentes de Moçambique esta noção “colonial-sexualizada”, especialmente o quase fétiche do branco dominante a explorar sexualmente a mulher negra como parte do esquema colonial, devida e surrealmente explorada pelo Ricardo Rangel (um fotógrafo local) quando ele escolheu, antes de morrer, publicar um livro de fotos sobre o assunto, que ele tinha tirado nos anos 60-70, ilustrando a “depravação” prontamente erradicada pela Frelimo em 75 (nunca ninguém percebeu a suprema ironia de que ele tirou as fotos não por “indignação revolucionária” mas porque ele, que era amigo do meu pai, era um frequentador frequente daquelas paragens).

Penso que a verdade era muitíssimo mais banal: por com algumas excepções, o apartheid económico e social na Cidade essencialmente extendia-se ao sexo. Não que eu tenha algum preconceito em relação ao assunto. Mas creio que era assim. No entanto, a mania perdura em alguns. Numa que foi efectivamente uma entrevista de emprego que tive em Maputo em 2014, com um alto quadro da Nomenclatura local, às tantas ele perguntou-me – literalmente – se eu alguma vez tinha ido para a cama com uma mulher negra (para o Exmo Leitor saber a resposta, terá que ler este blog por mais dez anos).

Mais uma foto do Topázio e do nosso Rangel. Aquilo na parede são montras com fotos das “estrelas” semi-nuas que ali faziam exibições. É para as ver que onde os marinheiros se dirigem.

19/07/2022

O DANCING AQUÁRIO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagens retocadas.

O Dancing Aquário na Rua Araújo em Lourenço Marques, anos 60. À esquerda, o Hotel Central. Ao fundo, o novo edifício da Estatística, que faz frente para a Praça 7 de Março.
Cartão do Aquário. O Aquário começou na esquina do edifício do Teatro Varietá, que eventualmente se passou a chamar Travessa do Varietá (e onde mais tarde, após a sua demolição, se fizeram o Dicca e o Estúdio 222). Mas antes essa travessa chama-se Travessa da Alfândega Velha, pois durante anos e anos ali ao lado ficava o edifício da alfândega de Lourenço Marques. Mais tarde (ver imagem em cima) o Aquário mudou-se para as instalações na Rua Araújo onde muitos anos antes funcionaram o Casino Bello e depois o Casino Costa.

04/09/2021

A PRAÇA MAC-MAHON EM LOURENÇO MARQUES, 1960S-1970S

Imagens retocadas.

Descansando na Praça Mac-Mahon, entre o monumento em memória dos mortos na I Guerra Mundial (inaugurado em 1935) e a fachada da estação ferroviária de Lourenço Marques, início dos anos 60. Do lado direito, vê-se o início da Rua Araújo.

A Praça Mac-Mahon (hoje Praça dos Trabalhadores), início dos anos 70. A seguir ao prédio da esquerda (Prédio Abreu Santos e Rocha, desenhado por Pancho Guedes) tem início a Rua Consiglieri Pedroso.

30/04/2021

A RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada, tirada por Manuel Martins Gomes. Grato à sua filha Zé, que a disponibilizou em memória do seu Pai, cujo espólio fotográfico está pacientemente a começar a analisar e a constituir num registo fotográfico. Do pouco que vi, é espantoso.

A Rua Araújo em Lourenço Marques, vista de Poente para Nascente. década de 1960. Foto tirada por Manuel Martins Gomes. Para todos os efeitos, a Cidade nasceu nesta rua, originalmente chamda Rua dos Mercadores, adjacente à praia onde nasceu mais tarde o Porto de Lourenço Marques. Na década de 60, alternava entre escritórios e lojas durante o dia e bares à noite, que atendiam maioritariamente as tripulações dos muitos navios que demandavam a Cidade. Penso que à direita, no cruzamento da Rua Araújo com a Rua da Mesquita se vê parte do edifício Delagoa Bay, onde se situava na altura o Consulado dos Estados Unidos da América, à esquerda o Dancing Bar Pinguim e mais abaixo o Aquário. As árvores ao fundo da rua são da Praça 7 de Março.

29/03/2021

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

A fachada do primeiro Teatro Gil Vicente, meados da década de 1920. Ardeu em 1931. No seu lugar construiu-se em seguida o Prédio Fonte Azul, tendo Manuel Rodrigues edificado outro teatro com o mesmo nome a meio da Avenida Aguiar (depois Dom Luiz I e hoje Avenida Marechal Samora Machel) que inauguriu cerca de 1933.

A localização do primeiro Tetatro Gil Vicente, onde esteve durante décadas (onde está a notação “GV”).

Na Praça 7 de Março, aqui num postal de meados dos anos 50, do lado direito, o Prédio Fonte Azul, que ocupa todo o quarteirão onde ficava, entre outros, o primeiro Teatro Gil Vicente.

O que resta do Teatro Gil Vicente que foi inaugurado em 1933 na então Avenida Aguiar. À esquerda a vermelho era o bar do Teatro, que penso funciona hoje autonomamente. Os sucedâneos dos Lourenço-Marquinos simplesmente não vão ao cinema como se ia e o edifício mingua.

02/03/2021

O DANCING AQUÁRIO NA RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

O Aquário era um dos antros da Rua Araújo e que serviam uma certa população da Cidade e alguns visitantes. Foi notória e ostensivamente encerrado pelos Libertadores da Frelimo, puritanos activistas, intentos em limpar a terra das influências corruptas do capitalismo e do colonialismo.

1 de 4. Primeiro ao lado (ou dentro?) ao Varietá. Ou melhor, no antigo bar-restaurante do Varietá.

 

2 de 4. Esta a côres.

 

3 de 4. Depois do Varietá ter sido demolido, o Aquário andou cem metros para Poente e ficou a funcionar a meio da Rua Araújo, onde antes esteve o famoso Casino Costa.

 

4 de 4. Copo do Dancing Aquário.

25/02/2021

CARRINHO DE SORVETES DA COOPERATIVA DE CRIADORES DE GADO EM LOURENÇO MARQUES, 1961

Imagem retocada.

 

Um carrinho de sorvetes da Cooperativa de Criadores de Gado na esquina da Rua Araújo que desemboca na Praça Mac-Mahon em Lourenço Marques, 1961

20/02/2021

O TEATRO VARIETÁ EM LOURENÇO MARQUES, 1917

Filed under: LM Cinema Varietá, LM Rua Araújo, O Varietá em 1917 — ABM @ 16:05

Imagens retocadas.

 

Fachada exterior.

 

O interior, em branco, cheio de dourados e vermelhos..

15/09/2019

A RUA ARAÚJO E O TEATRO VARIETÁ EM LOURENÇO MARQUES, 1927

Imagem retocada, a partir de uma das imagens do Volume 1 dos álbuns de José dos Santos Rufino.

O Varietá foi uma das primeiras casas de òpera em África (depois de Cairo e de, penso….Port Elizabeth), existiu entre cerca de 1910 e 1968, quando foi demolido para dar lugar aos mais modernos, comerciais e pirosos Estúdio 222 e Cinema Dicca. Após a mudança de regime, os imóveis foram confiscados pela Frelimo e actualmente parece que são a propriedade apetitosa do carismático empresário-ex-político e artista Gilberto Mendes.

Coloquei esta imagem para memorializar o facto de que, cem anos depois, segundo as notícias, ontem, 14 de Setembro de 2019, estreou em Maputo a primeira….ópera moçambicana. Sobre a qual não sei nada.

 

O Teatro Varietá na entrada da Rua Araújo, 1927, logo a seguir à Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho) que não se vê bem aqui. Mas vê-se, topo direita, o telhado do Capitania Building, que existiu no extremo da Praça, ao lado das ruínas do Presídio,. No topo do lado esquerdo, vê-se a Ponta Vermelha e, logo abaixo, o telhado do Bank of Africa, que ficava na rua imediatamente a Norte das ruínas do Presídio.

19/08/2019

A RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, 1896

Filed under: LM Baixa, LM Rua Araújo — ABM @ 20:06

Imagem retocada.

 

A Rua Araújo em Lourenço Marques, 1896.

18/09/2018

A RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Foto de A Rosa Araújo, retocada.

 

A Rua Araújo em Lourenço Marques, na parte onde desemboca na Praça Mac-Mahon, final dos anos 60. Aquele cartaz do lado direito era da Boate (ou Cabaret) Tamila.

16/10/2013

O PESSOAL DO CASINO COSTA NA RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1940

Fotografia de Carla Botelho Pinhal, restaurada.

O pessoal do Casino Costa posa à porta do estabelecimento na Rua Araújo em Lourenço Marques, anos 1940. Ao centro, o Sr. Costa, proprietário do Casino. O Avô da Carla é o 4º da esquerda, na fila de trás.

O pessoal do Casino Costa posa à porta do estabelecimento na Rua Araújo em Lourenço Marques, anos 1940. Ao centro, o Sr. Costa, proprietário do Casino. O Avô da Carla, José Botelho,  é o 4º da esquerda, na fila de trás. Na fila do meio, 4º a contar da direita, o José Bandeira. Se reconhecer alguma pessoa nesta fotografia, por favor envie uma nota para aqui.

10/10/2013

STRIPTEASE NA RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1970

Filed under: LM Rua Araújo — ABM @ 21:52

Dançarina num dos estabeçlecimentos na Rua Araújo em Lourenço Marques, anos 70.

Dançarina num dos estabelecimentos na Rua Araújo em Lourenço Marques, anos 70. Comparado com o que se encontra hoje por aí, aquilo era brincadeira de crianças. O J. Arcanjo diz que a Sra. chamava-se Edna.

Durante um espectáculo de striptease num dos nightclubs de Lourenço Marques, anos 70.

Durante um espectáculo de striptease num dos nightclubs de Lourenço Marques, anos 70. A conhecida zona de entretenimento da velha baixa de Lourenço Marques foi dos primeiros alvos do suposto “puritanismo revolucionário” da então Frelimo, que acabara de receber o poder de Estado dos Portugueses. Para além de fechar todos os estabelecimentos e mudar o conotado nome da rua para Rua de Bagamoyo (designação de um dos empórios da Frelimo na Tanzânia durante o “strugle” ), lembraram-se de “purificar” as almas que por ali andavam prendendo-as na rua e enviando-as para o meio de nenhures no mato do Norte. 50 anos depois, Maputo precisa desesperadamente de uma nova Rua Araújo. O turismo assim o exige.

20/07/2013

O TEATRO VARIETÁ EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60: AS FOTOGRAFIAS

Filed under: LM Cinema Varietá, LM Rua Araújo — ABM @ 22:08

Fotografia de Adriano Soares, restaurada por mim.

A entrada do Teatro, vista de frente.

A entrada do Teatro, vista de frente.

 

A fachada do Teatro Varietá, vista de frente da Livraria da Coop, na Rua Major Araújo.

A fachada do Teatro Varietá, vista de frente da Livraria da Coop, na Rua Major Araújo.

 

 

O HOTEL CARLTON EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1920

Filed under: Hotel Carlton LM, LM Hotel Carlton, LM Rua Araújo — ABM @ 14:24

O Hotel  em Lourenço Marques, anos 1920.

O Hotel Carlton na Rua Araújo em Lourenço Marques, anos 1920.

15/09/2012

A RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1970

Fotografia restaurada.

 

A Rua Araújo em Lourenço Marques. À direita a boate Tamila, um dos empórios de diversão da cidade. Ao fundo, a Praça 7 de Março. À esquerda, o Bar Texas.

 

 

30/05/2012

O CASINO COSTA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1940

Filed under: Casino Costa - LM, LM Baixa, LM Casino Costa, LM Rua Araújo — ABM @ 23:53

Fotografia gentilmente enviada pelo Paulo Azevedo e ligeiramente retocada.

Até aos anos 1940, Lourenço Marques tinha dois casinos a operar na cidade, ambos situados na Rua Araújo (hoje Rua de Bagamoyo), o Casino Belo e o Casino Costa, no Nº49 da Rua Araújo.

Anúncio do Casino Costa em Lourenço Marques, com uma fotografia do seu salão de dança.

 

 

 

21/04/2012

A RUA ARAÚJO EM LOURENÇO MARQUES, FIM DO SÉC. XIX

Filed under: LM Baixa, LM Rua Araújo — ABM @ 11:36

A Rua Araújo em Lourenço Marques, fim do Séc. XIX.

20/03/2012

DANÇANDO NA BOATE PINGUIM EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Filed under: Casal na Boate Pinguim LM, LM Baixa, LM Rua Araújo — ABM @ 23:22

Casal a dançar na Boate Pinguim, que ficava mais ou menos à entrada da Rua Araújo em Lourenço Marques, a seguir ao Tamila e a Cave. Os maiores contigentes nos anos 1960 eram os militares durante os dias de lazer, e os sul-africanos, que ficavam fascinados de ver casais de raças diferentes a dançar juntos, algo que naquele tempo, na África do Sul, não era permitido e provavelmente dava cadeia. Em Moçambique era o vulgar de Lineu, pesem as relações raciais um tanto quanto desiquilibradas. A pintura do vestido da menina foi minha, ando a testar um programa de colorir fotografias a preto e branco (sem quase nenhum sucesso mas enfim).

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