THE DELAGOA BAY WORLD

27/08/2022

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1926

Imagens retocadas e coloridas.

A fachada do primeiro Teatro Gil Vicente, cerca de 1926. Ardeu no final dos anos 1920 e depois disso construiu-se o segundo, na Avenida Aguiar, mais tarde a D. Luis I e hoje a Marechal Samora Machel.
Imagem ampliada de uma fotografia dos álbuns de Santos Rufino, cerca de 1926, onde se pode ver o primeiro Teatro Gil Vicente na esquina na Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho) e a entrada da Rua Joaquim José Lapa (actual Joe Slovo) onde mais tarde se construiu o prédio Fonte Azul e mais ou menos onde ficava a Papelaria Académica. Curiosamente, directamente por cima do edifício do Teatro Gil Vicente, um pouco à direita, pode-se ver a parte de trás do …. Teatro Varietá. No meio, fora de vista, está a Praça 7 de Março.

23/04/2021

O PRÉDIO RÚBI EM LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada e colorida.

Apesar de não ser o primeiro edifício de escritórios em Lourenço Marques (suspeito que os pioneiros fossem A Casa Coimbra e o Prédio Fonte Azul), certamente que foi o primeiro em altura, inaugurando a fase, a seguir à escassez de materiais da II Guerra Mundial e aos negócios esperados a seguir, que Lourenço Marques iniciou o primeiro “boom” imobiliário na Baixa e que nesta fase incluiu a parte nascente em relação à Praça 7 de Março, passando depois para a Avenida da República e depois para as que chamaria grandes avenidas – 24 de Julho, Pinheiro Chagas e António Ennes. O Prédio Rúbi em si, do exterior, é austero, já não Art Deco mas com a sua graça em termos de fachada. Por dentro – estive lá várias vezes depois da independência para tratar de um papel numa repartição qualquer – é um susto. Escuro, claustrofóbico, atravancado, cheio de gabinetezinhos por toda a parte em cada andar, criado deliberadamente para rentabilizar o espaço. Não sei quem o fez. Merecia um restauro a sério e de ser refeito.

Parte da fachada do Prédio Rubi, esquina da Avenida D.Luiz e Rua Joaquim da Lapa (hoje, Avenida do Marechal Samora e Rua Joe Slovo).

10/04/2021

O BANCO COMERCIAL DE ANGOLA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Imagem de José Alexandre Russel, retocada.

Após uma presença de alguns anos em Lourenço Marques, o Barclays DCO vendeu o seu negócio ao nascente e agressivo Banco Comercial de Angola, que assim começou a operar em Moçambique. Foi nacionalizado após a independência. Muitos anos mais tarde, era um balcão do Banco Comercial de Moçambique, e depois da sua fusão em 2001, do Millennium BIM. Antes disto tudo, no início do Século, na parte Sul deste terreno, em frente à Fortaleza, estava implantado o Bank of Africa.

Na esquina da Rua Joaquim da Lapa e a Travessa da Maxaquene, vê-se ao cimo do lado direito o símbolo do BCA, enquanto que na parede em baixo ainda se pode ver a enorme águia, o símbolo do Barclays. Do outro lado da rua, à direita o edifício do John Orr’s e do outro lado da rua na esquina o Prédio Cardiga. Em primeiro plano do lado esquerdo, a “parte de trás” do Prédio Fonte Azul. Ao fundo, a Avenida da República (hoje 25 de Setembro).

18/02/2021

O BARCLAYS BANK EM LOURENÇO MARQUES, 1962

Imagem retocada.

 

O Barclays Bank DCO na esquina da Rua Joaquim da Lapa (agora Joe Slovo) e a Travessa da Catembe (acho eu). 1962. Actualmente, penso que o imóvel pertence ao Millennium BIM.

Segundo a Enciclopédia Britânica, “O Barclay Bank International Ltd. – denominado Barclays Bank (Dominion, Colonial and Overseas) até 1954 e Barclays Bank DCO até 1971 – foi criado em 1925 com a fusão do Colonial Bank, do Anglo Egyptian Bank e do National Bank of South Africa e tornou-se uma subsidiária integral do Barclays Bank Ltd. em 1971. O Colonial Bank foi fundado em 1836 para realizar negócios nas Índias Ocidentais e na Guiana Britânica (agora Guiana) e foi autorizado, por acto especial de 1916-1917, para operar em qualquer lugar do mundo. O Anglo Egyptian Bank foi criado em 1864 para fazer negócios em Alexandria e, mais tarde, em outras partes do Mediterrâneo, como em Malta. O De Nationale Bank der Zuid-Afrikaansche Republiek (Beperkt) foi constituído na república Boer do Transvaal em 1890 e rebaptizado como National Bank of South Africa Limited Banco Nacional em 1902, após a ocupação britânica. em 1902.

16/07/2019

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1915

Imagem retocada, retirada da Ilustração Portuguesa.

Houve dois teatros Gil Vicente em Lourenço Marques.

O primeiro Teatro Gil Vicente foi inaugurado em 8 de Setembro de 1913 e ficava situado na entrada da Rua Lapa do lado direito, onde mais tarde se fez o Prédio Fonte Azul e a Papelaria Académica. Ardeu na noite de 7 de Novembro de 1931. O seu dono, Manuel Rodrigues, decidiu então fazer um teatro novo, em estilo art deco, num terreno situado a meio da Avenida Aguiar (depois Avenida Dom Luiz e actualmente a Avenida Marechal S. M. Machel), com o mesmo nome, que inaugurou em 8 de Agosto de 1933 – e que ainda existe.

O primeiro Teatro Gil Vicente, durante a I Guerra Mundial, cerca de 1915, no início da Rua Joaquim da Lapa, do lado direito, onde hoje está o Prédio Fonte Azul..

Os teatros foram obra de Manuel Rodrigues, um português oriundo da cidade portuguesa de Bragança, que tinha 27 anos em 1897, quando chegou a Lourenço Marques, em busca de oportunidades. Em 1907 inaugurou o primeiro cinema da capital moçambicana, o Salão Edison, que, em 1913, daria lugar ao Teatro Gil Vicente. Em 1948, os seus filhos inaugurariam o Teatro Manuel Rodrigues (hoje, o “África”) na altura dos mais modernos e sofisticados de África.

Posteriormente, os teatros foram confiscados pela Frelimo e depois encaminhados para usos afins.

 

23/04/2019

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1928

Imagem retocada.

 

A então Baixa de Lourenço Marques, 1928. Foto tirada da varanda do 1º andar do primeiro Teatro Gil Vicente, que ficava à entrada da Rua (mais tarde) Joaquim José Lapa, no mesmo local onde depois se instalou a Papelaria Académica, no Prédio Fonte Azul.  Onde está um homem a atravessar a rua para o lado esquerdo na imagem, fica a esquina entre a (então) Avenida Aguiar, mais tarde designada Av. Dom Luiz e a actual Avenida Marechal Samora Moisés Machel. À esquerda começava a Praça 7 de Março. Do lado direito vê-se o Consulado do Reino Unido da Grã-Bretanha, com a bandeira hasteada. Ao fundo vê-se a Rua Consiglieri Pedroso, que desemboca na Praça Azeredo, mais tarde designnada Praça Mac-Mahon e a actual Praça dos Trabalhadores. No topo e lado esquerdo da imagem, em primeiro plano, vê-se a ponta do primeiro Teatro Gil Vicente, que arderia no final do ano seguinte, motivando o seu dono a construir outro com o mesmo nome, em estilo Art Deco, a meio da Avenida Dom Luiz. Mais a seguir vê-se um edifício com a frase “(re)frescos” na fachada, que era o Kiosk Chalet, o verdadeiro epicentro geográfico e social da Cidade naquela altura e que ficava na ponta a Norte e a Nascente da Praça 7 de Março. Logo a seguir, lá longe no horizonte, pode-se ver a cúpula da Estação de Caminhos de Ferro de Lourenço Marques, na altura das edificações mais altas da Baixa. Com tanta gente na rua, ou era fim de semana ou dia de festa na Cidade.

09/09/2018

CHÁVENA DE CHÁ DO KIOSK CHALET DE SIDERIS E MIHALETOS EM LOURENÇO MARQUES

Um Sr. está a vender a dita aqui por uma pequena fortuna. Eu fico a ver na montra.

 

A chávena que foi palmada do Chalet Kiosk há uns cem anos. Ao centro, o brasão de armas de Lourenço Marques, desenhado por Joaquim da Lapa, que tinha uma rua (continuação da Consiglieri Pedroso logo a seguir à Praça 7 de Março e o próprio Chalet Kiosk,) com o seu nome.

30/09/2017

A FACHADA E O INTERIOR DO JOHN ORR’S EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

O John Orr’s era uma cadeia de department stores baseada na África do Sul, mas que desde a década de 1920 teve uma presença em Lourenço Marques, primeiro na Rua Consiglieri Pedroso, depois num edifício espaçoso situado em frente à sede dos CTT entre a Av. da República, Travessa da Maxaquene e a Rua Joaquim da Lapa.

 

A fachada do John Orr’s na Rua Joaquim da Lapa. Ao fundo vê-se parte da fachada do Prédio Cardiga. Foto de Maria João Matos.

 

Interior do piso térreo do John Orr’s. Imagem do Grande fotógrafo Carlos Alberto Vieira e está no livro “Recordações de Lourenço Marques”. 

 

18/10/2013

A TRAVESSA DA MAXAQUENE EM LOURENÇO MARQUES, 1964

Fotografia de José Alexandre Russell, restaurada,

Vista da Rua da Maxaquene, na Baixa de Lourenço Marques, 1964

Vista da Travessa da Maxaquene, na Baixa de Lourenço Marques, 1964. Cruza com a Rua Joaquim da Lapa e mais abaixo com a Avenida da República (actual Avenida 25 de Setembro). O edifício imediatamente à direita era então a Agência do Barclays Bank em Moçambique. O edifício a seguir é o John Orr’s, hoje a sede do BCI. Mesmo ao fundo vê-se parte do Edifício dos Correios de Lourenço Marques.

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