Fotografia do inigualável Carlos Alberto Vieira, colorida por mim.
19/06/2022
21/07/2020
LEÕES NO PARQUE NACIONAL DA GORONGOSA, ANOS 60
Imagens retocadas, de dois postais, da autoria do grande Carlos Alberto Vieira, o melhor fotógrafo do Século XX em Moçambique.
O Parque Nacional da Gorongosa era, em 1974, um dos mais impressionantes de África. Nos anos que se seguiram, foi destruído pela guerra pela desorganização local. Actualmente, está em curso um esforço com vista à sua reabilitação.
07/07/2019
CARLOS ALBERTO E O VELHO LEÃO NA GORONGOSA, DÉCADA DE 1960
Imagem retocada.
Imagem de Carlos Alberto, o melhor fotógrafo de sempre em Moçambique, tirada no Parque Nacional da Gorongosa, no local que veio a ser conhecido como a Casa dos Leões. Postal nº110, editado pela Agência de Viagens e Turismo. Beira, década de 1960.
A seguir à independência de Moçambique, a região do Parque tornou-se o foco da guerra entre a Frelimo e a Renamo, cuja base ficava situada ali. Durante esses anos, quase todos os animais foram mortos na Gorongosa. Desde há uns anos, a actual administração do Parque tem feitos esforços para restaurar alguma da fauna que ali existiu.
13/04/2018
CARTÃO DE IDENTIDADE DE REPÓRTER FOTOGRÁFICO DE JOAQUIM CARLOS VIEIRA, 1982
Joaquim Carlos Vieira é profissional de fotografia e vídeo. Cresceu em Moçambique antes e depois de 1975. O seu Pai é o fotógrafo Carlos Alberto Vieira, lendário expoente máximo da fotografia feita em Moçambique até hoje, infelizmente quase “apagado” do registo.
23/02/2018
CARLOS ALBERTO VIEIRA, O MELHOR FOTÓGRAFO DE SEMPRE EM MOÇAMBIQUE
Foi, de longe, e sem margem para dúvidas, o melhor fotógrafo que Moçambique teve até hoje, comprovado pelo trabalho que fez. Pelas circunstâncias da vida, a sua carreira apanhou as que se tornaram as últimas décadas de Moçambique colonial e as duas primeiras de Moçambique independente. Em vez de ir para qualquer país e fazer fortuna, decidiu que era moçambicano e ficou em Moçambique, onde morreu em 1995, creio. Penso que, por ser branco e consagrado, e considerado “comprometido com o colonialismo” (era um dos chavões e uma das paranóias da ditadura frelimiana, especialmente com brancos) as hostes da ditadura da Frelimo acharam melhor “apagá-lo” da cena. Em vez dele, promoveram Ricardo Rangel e Kok Nam (conheci bem Rangel e Nam mas não Carlos Alberto), ambos bons fotógrafos, que tinham as connections, o discurso e a epiderme – mas que simplesmente não se comparavam com Carlos Alberto. E assim é que sobre Rangel especialmente, até teses universitárias já vi publicadas, e elogios rasgados às suas fotos da Rua Araújo (que ele frequentava alegremente, como fotógrafo mas especialmente como cliente, até à Independência) mas zero – zero – sobre a obra de Carlos Alberto, que tem um valor artístico, histórico e comercial dificilmente calculável e de que se conhece pouco e que foi sumária e supostamente apagada da História pelo regime. Digo supostamente porque com o tempo e um pouco de sorte alguém irá ver e perceber e enquadrar as coisas como devem ser. Sei que o seu incomparável espólio existe e está bem preservado. Isso já é um bom começo.
07/09/2017
A CLUBHOUSE DO CAMPO DE GOLFE DA POLANA, 1925-1960
A terceira fotografia, cortesia de Joaquim Carlos Vieira.