THE DELAGOA BAY WORLD

17/11/2023

MEDALHAS COMEMORATIVAS DA FACIM EM LOURENÇO MARQUES, 1967-1973

Imagens dos objectos da colecção de Francisco Duque Martinho, gentilmente cedidas e retocadas.

Inaugurada cerca de 1964 num terreno que fazia parte de uma enorme área conquistada ao mar a partir do final da década de 1910, a Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Moçambique era um evento anual de grande visibilidade na Cidade, em que participavam empresas e entidades locais, provinciais, nacionais e estrangeiras.

1967.
1969.
1970.
1971.
1972.
1973.

13/11/2023

MEDALHAS COMEMORATIVAS DO 75º ANIVERSÁRIO DE LOURENÇO MARQUES, 1962

Imagens gentilmente cedidas por A. Francisco Duque Martinho.

07/10/2012

A VISITA DO PRESIDENTE HIGINO CRAVEIRO LOPES A MOÇAMBIQUE, 1956

Fotografias muito gentilmente enviadas por Paulo Azevedo e restauradas.

O Presidente português na altura era Francisco Higino Craveiro Lopes, casado com uma senhora de Lourenço Marques (D. Berta) e que participou na defesa de Moçambique contra os alemães da então África Oriental Alemã (a actual Tanzânia), com destaque para a zona junto da qual recentemente foram descobertos enormes jazigos de gás natural.

Na terminal do Aeroporto de Mavalane, aguarda-se a chegada da comitiva presidencial. Repare-se nos símbolos dos CFM no edifício.

O Presidente Craveiro Lopes à sua chegada a Moçambique, à esquerda na fotografia.

O Presidente e comitiva no outro lado da terminal do Aeroporto de Mavalane.

Locomotiva classe 300 dos Caminhos de Ferro de Moçambique que rebocou, na linha do Limpopo, a carruagem presidencial.

Francisco Duque Martinho, que viu estas fotografias, escreveu esta nota: “A título de curiosidade, identifico algumas pessoas nas fotos: na 5ª fotografia do lado direito (de quem olha para a foto) do Presidente está o Engº Trigo de Morais; na 9ª fotografia à esquerda do PCV está o Engº Pereira Leite, então Director dos CFM; na 10ª e última foto está do lado esquerdo o Engº Pereira Leite e do lado direito parece-me o Engº Stofell, na altura Director de Exploração dos Caminhos de Ferro da Beira. Já agora, a Brigada de Estudos, Reconhecimento e Contrução da Linha do Limpopo foi chefiada pelo meu Pai [Engº Duque Martinho]. Só a construção durou quase três anos. De acordo com documentos que tenho, a linha tinha 534 Kms até à fronteira em Pafuri e 565 na ex-Rodésia do Sul até Bulawayo. A Brigada de construção era constituída por 500 “europeus” e 5000 “indígenas”, tendo custado 860 mil contos.”

Presidente Craveiro Lopes e comitiva na ponte sobre a barragem do Limpopo. Segundo as minhas contas, nesta altura Samora Machel e a sua família residiam perto daqui.

Craveiro Lopes, momentos antes de entrar para o comboio com que foi inaugurada oficialmente a linha do Limpopo. Na imagem, Lord Malvern e o então Ministro do Ultramar.

Multidão que assistiu à chegada do comboio presidencial à Aldeia da Barragem, o ciclópico projecto social e agrícola do Eng. Trigo de Morais.

O comboio presidencial estacionado na Aldeia do Guijá.

Já na divisão da Beira, o Presidente recebe da parte do diretor dos C. F. M. explicações sobre os gráficos que lhe foram presentes.

O Presidente Craveiro Lopes verificando e solicitando esclarecimentos sobre os planos do Porto e Caminhos de Ferro da Beira.

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