Imagem retocada.
16/01/2024
16/08/2021
O QUARTEL GENERAL DA PONTA VERMELHA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1920
Imagem retocada.
15/03/2019
27/09/2018
ANTÓNIO ENNES EM VIAGEM, FINAL DO SÉC. XIX
Imagens retiradas da revista lisboeta Serões, início do Século XX. Do que se pode ler naquela publicação, Ennes aceitou escrever um conjunto de textos sobre algumas das suas experiências e pensamentos, os quais foram acompanhados com fotografias. Neste caso, ilustrando uma das suas viagens à então África Oriental Portuguesa, a que se deslocou de barco, via o Canal do Suez. A meio da publicação da série de artigos, Ennes faleceu, a 6 de Agosto de 1901, em Sintra. Exactamente cinco meses depois, Mouzinho de Albuquerque o seu célebre e improvável companheiro das chamadas “Campanhas de Pacificação” (que consistiram na exterminação selectiva de quem se opusesse à Pax Lusitana) terá posto fim à sua vida numa carruagem em Benfica, um subúrbio de Lisboa.
20/07/2018
22/01/2018
O MONUMENTO A MOUZINHO DE ALBUQUERQUE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1940
A implantação de uma praça em frente à então futura sede da Câmara Municipal de Lourenço Marques, incluiu a ideia da colocação ali de uma estátua evocativa de Mouzinho de Albuquerque, o enigmático e previamente obscuro major que em 1895 galvanizou o então pequeno Reino de Portugal ao prender o Régulo Gungunhana e assim eliminar o perigo da fragmentação (pelo Reino Unido e o Império da Alemanha) da nascente colónia que se veio a transformar no que hoje é Moçambique.
Já em 1916 foi constituída uma comissão para se fazer uma estátua, que pelos vistos fez pouco ou nada durante quase vinte anos. Em 1928, só havia conseguido um terço dos fundos necessários para encomendar uma estátua e o resto dos fundos foi conseguido por uma doação de 45o contos do governo provincial em 1935.
O concurso da obra é ganho pelo projecto “África”, do arquitecto António do Couto e o escultor José Simões de Almeida (sobrinho).
Em 1936, realizou-se a cerimónia do lançamento da Primeira Pedra do monumento, que só viria a ser inaugurado com pompa no dia 28 de Dezembro de 1940, um Domingo e no dia do 45º aniversário da captura de Gungunhana por Mouzinho, em Chaimite.
Cito Gerheij: “A importância investida na Praça Mouzinho, a única praça que recebe a qualificação de “monumental”, é confirmada pela construção dos novos Paços do Concelho, prevista nela desde finais dos anos 20. Em 1931 decide-se levantar também aí a nova Catedral. Só a partir de 1935 os vários projectos vão ser implementados, devido,
porventura, à crise e à reestruturação administrativa das possessões ultramarinas destes anos. O Governo colonial completa o fundo para o monumento, enquanto a Câmara Municipal autoriza as obras da Catedral, concretizadas, com largo apoio estatal, em 1936-1944. O concurso camarário para os Paços do Concelho, em 1937-1939, é ganho pelo projecto de Carlos Santos, arquitecto português que vivera desde 1917 em São Paulo. O edifício é construído em 1940-1947. A praça é urbanizada em 1940, ano da inauguração do monumento, no âmbito do programa das comemorações centenárias deste ano. A Avenida Aguiar [mais tarde Avenida D. Luis e hoje Avenida Marechal Samora Machel] já fora prolongada e rectificada, passando a ligar directamente esta praça com a 7 de Março. Desta forma, monumento e palácio municipal rematavam uma avenida espaçosa que iniciava no Monumento a António Enes, criando um novo espaço público de referência do imaginário urbano que centralizava as sedes administrativa e religiosa à volta da figura equestre.”
Pouco antes da declaração formal da Independência de Moçambique, em Junho de 1975, o monumento foi demolido e a estátua equestre bem como os painéis laterais, foram colocados no núcleo museológico construído no local da antiga Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, na Praça 7 de Março, onde ainda se encontra.
Durante o segundo mandato de Armando Guebuza, terceiro presidente de Moçambique após a Independência, no espaço previamente ocupado pelo monumento, foi colocada uma estátua em homenagem ao primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel. A praça passou a designar-se Praça da Independência. Sendo que a declaração formal da independência foi declarada no antigo Estádio Salazar, na Machava, que até esta data nunca foi alvo de qualquer atenção quanto à solenidade do acto histórico ali ocorrido na noite de 24 para 25 de Junho de 1975.
Para mais detalhes, ver esta preciosidade do grande blogue com o nome errado, bem como o trabalho de Gerbert Verheij, a partir da página 34.
02/06/2013
13/04/2012
22/03/2012
27/02/2012
O MONUMENTO A MOUZINHO DE ALBUQUERQUE EM LOURENÇO MARQUES.
A primeira fotografia foi gentilmente disponibilizada pelo Paulo Pires Teixeira. A segunda fotografia, adaptada (era uma foto de uma foto) foi tirada pelo fotógrafo Ricardo Rangel no final de 1974.
14/02/2012
A MELHOR FOTOGRAFIA DO RÉGULO GUNGUNHANA, 1891
Levei três horas a restaurar esta, que deve ser agora a melhor e a mais nítida fotografia de Gungunhana na internet.