Fotografia gentilmente cedida pelo Ricardo Cardiga.
Fotografia gentilmente cedida pelo Ricardo Cardiga.
Imagem dos arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian, retocada.
Imagem dos arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian, retocada.
Imagem dos arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian, retocada.
Noticiou a Universidade de Aveiro no seu portal em 5 de Setembro de 2019 (com uns acrescentos meus):
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, distinguiu o ensaísta e crítico literário Eugénio Lisboa, antigo professor e membro do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro (UA). A 30 de agosto, Eugénio Lisboa, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro que já tinha sido agraciado com o grau Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, recebeu as insígnias de Comendador da Ordem Militar de Sant’lago de Espada.
Eugénio Lisboa [que nasceu em Lourenço Marques em 25 de Maio de 1930 e ali cresceu] desenvolveu actividade profissional inicial e no sector petrolífero, durante vinte anos (1958-78), acumulando depois com a docência universitária de Literatura Portuguesa nas universidades de Lourenço Marques, Pretória e Estocolmo. A partir de 1978, [quando se pirou de Moçambique de vez] exerceu funções diplomáticas, como conselheiro cultural da Embaixada de Portugal em Londres, durante dezassete anos consecutivos. Mais tarde, presidiu à Comissão Nacional da UNESCO e foi professor catedrático convidado da Universidade de Aveiro (1995-2000). Na sua actividade como ensaísta e crítico literário, destaca-se o trabalho sobre José Régio. É membro da Academia das Ciências de Lisboa, na Classe de Letras, e Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nottingham, do Reino Unido (1988) e pela Universidade de Aveiro (2002). O primeiro de seis volumes das suas memórias, “Acta Est Fabula”, de 2012, foi distinguido com o Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores. [Vive em São João do Estoril].