THE DELAGOA BAY WORLD

30/06/2022

AS SEREIAS DOS VELHOS COLONOS EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada e colorida. Grato ao Grande Victor Cerqueira e à Amélia pelas informações sobre as meninas.

Alguns dos Exmos Leitores que conhecem este blog possivelmente não sabem que eu mantenho vários outros blogs, de que destaco o blog que de facto foi o primeiro que criei, cerca de 2009, sobre essenialmente desporto de Moçambique pré-1975 (mas não só) e que se chama The Delagoa Bay Company. Contém centenas e centenas de imagens e informações. Convido-o a visitar esse sítio premindo AQUI.

As nadadoras da Associação dos Velhos Colonos de Moçambique, Paula Craveiro Lopes, Amélia Sampaio, Janette Azevedo e Fernanda Martins. posam em frente ao piano dos Velhos Colonos em Lourenço Marques, anos 60.

29/06/2022

ANÚNCIO DA PASTELARIA PRINCESA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Ampliado, retocado e colorido.

A Pastelaria Princesa ficava na Maxaquene, na esquina da Rua Princesa Patricia (filha dos Duques de Connaught, que visitou a Cidade cerca de 1806) e a Avendia 24 de Julho. Na minha infância e adolescência, passei por lá inúmeras vezes mas nunca comi lá, a não ser os bolos que, ocasionalmente, os meus pais compravam aos domingos à tarde para acompanhar o chá da tarde. Tinha serviço de restaurante e do que leio em cima, exploravam o salão de chá na sede do Rádio Clube.

ANÚNCIO DA DETA, ANOS 40

Imagem retocada.

Inaugurada em 1936, a DETA (sigla da Direcção de Exploração dos Transportes Aéreos dos Caminhos de Ferro de Moçambique) foi a primeira entidade em território português e providenciar serviços regulares de transporte aéreo de passageiros e carga.

Anúncio da DETA.

CONSTRUÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DA EASTERN TELEGRAPH EM LOURENÇO MARQUES, 1880’S

Imagens retocadas.

Em baixo, nas duas primeiras imagens, aspecto da construção dos então novos escritórios da Estação Telegráfica de Lourenço Marques, operada pela Eastern Telegraph Company, década de 1880, convenientemente situada na Polana onde hoje está implantado o Liceu Josina Machel (anteriormente os Liceus Salazar e Dona Ana Costa de Portugal), a cerca de quinhentos metros da Residência do Governador-Geral na Ponta Vermelha.  A partir de mais ou menos 1890, já se podia comunicar por telégrafo a partir de Lourenço Marques para a Beira, Ilha de Moçambique, Inhambane, Durban, Johannesburgo, Cabo, Aden, Londres – e Lisboa. As tarifas eram estupidamente caras (mais baixas no caso do governo colonial, que pagava um tarifário diferente), e a qualidade do serviço, que se baseava num cabo submarino colocado ao largo do mar entre Durban e Aden, era digamos que sofrível, mas era o que havia. 

Posteriormente, o edifício foi demolido e no mesmo local foram construídos os Liceus Salazar e Dona Ana da Costa Portugal, uma obra de luxo quase  faraónico para uma enorme província então quase totalmente desprovida de instituições de ensino – quer para colonos, quer para colonizados, note-se. Os liceus situados ficavam nas traseiras do primeiro liceu de Lourenço Marques, 5 de Outubro, que ficava no lado do enorme quarteirão, junto à Avenida 24 de Julho (e que depois alojou a Escola Comercial Azevedo e Silva). 

1 de 2.  

2 de 2. Detalhe da foto de cima.

Postal da sede da Eastern, início do Século XX: Nestes terrenos seriam construídos o Parque silva Pereira e os Liceus Salazar e Dona Ana da Costa Portugal.
A sede da Eastern Telegraph.

A maquete do futuro Liceu Salazar, 1949. A instituição seria inaugurada em 1952.
Os liceus, década de 1970, num postal da Agência de Viagens Global, imagem de Costa Campos. Devido à devastação do Ciclone Claude em Janeiro de 1966, o Jardim em frente – Parque Silva Pereira – foi cortado em cerca de metade, destruindo o miradouro que ali existia. O monte de areia vermelha em frente e em baixo resultou das vultosas obras de estabilização da Barreira da Maxaquene e do esboço de uma estrada que a autarquia decidiu construir e que desceria da Praça das Descobertas (entre o Liceu e o Museu Álvaro de Castro) até à rua entre o Desportivo e a Baixa, mas que acabou por nunca ser construída.
Os Liceus em 1961. Ao fundo, vê-se as traseiras da Escola Comercial.
Os liceus em 1970. Até hoje, a estrutura permanece mais ou menos intacta e a funcionar como instituição de ensino.

27/06/2022

JOHN ROSS E A LINHA FÉRREA ENTRE PRETÓRIA E LOURENÇO MARQUES, 1893

Filed under: John Ross e a linha férrea Delagoa 1893 — ABM @ 08:47

Imagem retocada.

Trabalhadores da NZASM posam para a posteridade na ponte de Brinkspruit, algures entre Nelspruit e Batberton, ainda inacabada, durante a construção da chamada linha de Delagoa Bay, 1892.

Esta é uma breve vinheta da época.

No dia 15 de janeiro de 1893, John Ross, um negro,  recebeu 15 chicotadas de um policia do Transvaal por alegada conduta imprópria.

Acontece que Ross era um engenheiro que trabalhava para a NZASM (a Nederlandsch-Zuid-Afrikaansche Spoorwegmaatschappij) na parte sul-africana da linha ferroviária que estava a ser construída entre Pretória e Lourenço Marques. Aparentemente, ele atrevera-se a reagir fortemente a comentários insultuosos feitos por um seu colega branco. Na segregada República Sul Africana (aqui refere-se apenas ao Transvaal, note-se) era costume os africanos serem sumaríssima e severamente punidos por tudo e por nada.

O que o agente da policia não sabia era que Ross era também um cidadão dos Estados Unidos da América.

Ross reclamou do tratamento de que fora e, do incidente, resultou uma disputa diplomática entre os Estados Unidos da América e o Transvaal.

Ross apresentou queixa pelo espancamento de que fora alvo no consulado dos Estados Unidos em Joanesburgo. O cônsul, um tal Sr. William Van Ness, relatou o assunto a seus superiores em Washington. Van Ness também confrontou o Secretário de Estado do Transvaal, Willem Johannes Leyds. Com o apoio do Departamento de Estado dos EUA, Ross exigiu 10.000 dólares em danos, uma verdadeira fortuna na época. Leyds, que se queria livrar do caso o mais rápido possível, viu que não havia outra opção a não ser pagar a indemnização.

Algumas dezenas de cidadãos americanos negros viviam na altura na República Sul-Africana. A maioria veio para a região durante o boom económico que se seguiu à descoberta de ouro no Witwatersrand em 1886.

Após o incidente com John Ross, o governo do Transvaal quis evitar mais problemas. Assim, passou a ser exigido que os negros americanos no Transvaal agora tinham que se registrar no consulado americano em Joanesburgo. Lá, eles receberiam um passe, indicando um “estatuto honorífico” que lhes garantia os mesmos privilégios acordados aos estrangeiros brancos.

Por exemplo, eles podiam pernoitar em qualquer hotel e viajar em primeira classe nos comboios.

Ross atribuiu grande importância a esse novo estatuto. Ele certamente não queria ser equiparado aos negros africanos. Em 1896, o Volksraad (o parlamento do Transvaal) aprovou uma lei exigindo que os negros que procuravam trabalho em certos distritos mineiros usassem um distintivo. Ross temia que todas as pessoas de cor fossem colocadas no mesmo nível que “os aborígenes rudes, selvagens e totalmente incultos, sendo compelidos a usar um distintivo no braço esquerdo”. Os temores de Ross eram injustificados: com a nova lei, a regra não se aplicava aos negros americanos. Para assegurar um bom relacionamento diplomático com os Estados Unidos, o governo do Transvaal não se importou de abrir uma excepção à sua rígida política de segregação.

Do lado português do projecto, não se conhecem situações semelhantes.

Fontes:

1. https://douwevandergalien.com

2. Ver  William W. Van Ness to Dr. Leyds, Lydenburg District, January 15, 1893, George F. Hollis to Josiah Quincy, Cape Town, May 9, 1893, Van Ness to Leyds, Johannesburg, September 18, 1893 and John Ross to Leyds, Johannesburg, September 16, 1893 in Consular Despatches, Cape Town General Records of the Department of State, Record Group 59. National Archives Microfilm publications, T. 191, roll 15.

3. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:18_Tonner_Brinkspruit_bridge.jpg

25/06/2022

A ESTAÇÃO DE INCÊNDIOS DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Imagem retocada.

No passado de Lourenço Marques, houve alguns traumas com o fogo. Em 1875, houve um violento incêndio que queimou quase metade da Vila, a tal ponto que as autoridades locais proibiram que, a partir daquele incidente, ali se construísse em madeira e muito menos que houvessem construções de caniço ou casas com telhados de palha dentro do seu perímetro (não conheço registos que indicassem quantas havia). Tinha que se construir os edifícios em alvernaria e os telhados tinham que ser feitos de telha ou zinco. A construção de palhotas foi proibida (agora interpretada como uma medida “racista” para afastar os nativos da urbe, os quais, possivelmente ralados, supostamente, afastaram-se e foram fundar a futura Mafalala e o Alto Maé). Uns anos depois, em Julho de 1902, houve um grande incêndio na zona das estâncias de madeira do porto da Cidade, mais ou menos onde hoje a Ponte de Maputo atravessa para a Catembe; cerca de 1909, um incêndio destruiu a cobertura do ringue de patinagem construído por Pietro e Giuseppe Buccellato, após o que, no mesmo local, viria a ser edificado o Teatro Varietá, inaugurado em Outubro de 1912 (e onde hoje se encontram o Teatro Gilberto Mendes, o antigo Dicca); e o incêndio que destruiu o original Teatro Gil Vicente (na noite de 7 de Novembro de 1931) e que ficava do lado direito de quem entrava na Rua Major Joaquim da Lapa. Pouco depois, seria construído e inaugurado um outro teatro com o mesmo nome, em estilo Art Deco, a meio da então Avenida Aguiar, depois D Luis e a actual Avenida Marechal Samora Machel.

Por essa razão, a Cidade desde cedo criou e manteve dispositivos de combate aos incêndios. Até meados dos anos 60, a estação principal situava-se onde hoje fica o Prédio 33 Andares, altura em que foi edificada um nova sede dos Bombeiros na Av. Pinheiro Chagas (hoje Avenida Dr. Eduardo Mondlane) em frente ao Cemitério de São Francisco Xavier.

A então Estação de Incêndios Nº1 de Lourenço Marques, cerca de 1905, com o seu aparato à porta..

24/06/2022

PLANO DE VILA TRIGO DE MORAIS, ANOS 50

A Vila Trigo de Morais, parte da obra apaixonada e algo faraónica, da iniciativa do Eng. António Trigo de Morais, é hoje chamada Chókwé. Fica situada no vasto Vale do Rio Limpopo, perto do rio, no epicentro de um grande complexo agrícola e numa zona considerada poder vir a ser um dos principais pólos agrícolas de Moçambique. Pretendeu ser ainda um experimento social, misturando agricultores europeus (maioritariamente açorianos, a maior parte analfabetos) com africanos locais, dando a ambos condições ímpares para o exercício da agricultura. O Eng. Trigo de Morais faleceria uns anos depois, sepultado junto à Barragem e consta que ainda hoje é respeitado por algum povo, pouco usual num país que ainda hoje rotineira e desportivamente demoniza tudo o que antecedeu a data mágica da tomada do poder pelos Libertadores. Naturalmente, o projecto desabou por completo quando a Frelimo tomou conta daquilo tudo em 1974. Posteriormente, houve tentativas de ali fazer alguma agricultura mas sem grandes sucessos. Entretanto a Vila ficou e hoje é uma municipalidade local de referência.

Parte do problema é que o Limpopo é um monstro caprichoso e difícil de controlar.

Ali perto, congeladas no tempo, estão umas palhotas onde os Machel viveram e onde penso que Samora nasceu no penúltimo dia de Setembro de 1933, uma espécie de museu ao ar livre (mas a família tem ao lado um considerávrel palacete à sul-africana que é onde ficam quando passam por lá), integrando a triangulação do chamado Frelimistão do Sul.

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23/06/2022

CAMELOS EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Filed under: Camelos em LM — ABM @ 20:35

Imagem de um postal, retocada.

Esta imagem, um tanto insólita, tem uma história. Os camelos, que pela imagem parecem estar mais ou menos na Ponta Vermelha do lado onde hoje está implantado o Hotel Polana, estavam em Lourenço Marques de passagem, importados de uma colónia britânica do Norte de África. Vieram de barco e estavam em trânsito para a África do Sul. Obviamente, no entretanto, alguma alminha achou por bem colocá-los num terreno baldio para pastarem até seguirem viagem.

O AEROPLANO “GOMES DA SILVA II”, PIONEIRO DA AVIAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

Imagem do início do Séc. XX, dos arquivos de Alfredo Pereira de Lima, retocada e colorida.

20/06/2022

ELIZABETE FERREIRA CANTA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Filed under: Elizabete Ferreira - cantora — ABM @ 23:47

Imagem retocada e colorida por mim. Não sei muito sobre esta senhora, se o Exmo. Leitor souber mais informações, por favor escreva uma nota para aqui.

Elizabete Ferreira canta num espectáculo em Lourenço Marques, anos 50.

19/06/2022

TURISTAS NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Fotografia do inigualável Carlos Alberto Vieira, colorida por mim.

Turistas passeiam na Baixa, no passeio em frente à Casa Amarela, em frente à sede do Banco Standard Totta, anos 60. A Praça 7 de Março fica atrás, do lado direito. Ao fundo, o Prédio Rúbi.

18/06/2022

O PRÍNCIPE REAL DE PORTUGAL EM LOURENÇO MARQUES, 1907

S.A.R. o Príncipe D. Luiz Filipe de Órléans e Bragança, o jovem sentado no meio, rodeado pelo Governador Geral de Moçambique, Alfredo Augusto Freire de Andrede (à direita) e Ayres de Ornellas à esquerda, posando em frente à Residência do Governador-Geral na Ponta Vermelha em Lourenço Marques, meados de 1907, aquando da visita real a Moçambique.

17/06/2022

ESTRELA DA POLÍCIA CIVIL DE LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1930

Filed under: Crachat da Policia Civil de LM 1930s — ABM @ 22:11

Um crachat da Polícia Civil de Lourenço Marques, década de 1930.

15/06/2022

O TABACO “KING”, FEITO EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Eu não sei até que ponto alguns dos Exmos. Leitores seguem os eventos em Moçambique, mas há dias foi divulgada uma peça em televisão em que um empresário moçambicano exibia charutos feitos em Moçambique com tabaco local (Moçambique tem o potencial de produzir entre os melhores tabacos do mundo) e que considerava de qualidade e possivelmente iria comercializar. Há mais que cem anos, houve um produtos semelhantes.

Caixa de tabaco da marca King, comercializado pela The National Tobacco Manufactory em Lourenço Marques. A marca exibia a imagem do então monarca português, D. Carlos I, que era um grande apreciador de charutos.

Lado da caixa.

14/06/2022

MENINA NA RUA EM QUELIMANE, ANOS 50

Filed under: Menina em Quelimane anos 50 — ABM @ 16:29

xx

Menina numa rua em Quelimane,, anos 50.

13/06/2022

REVISTA “A VIDA É BELA” EM LOURENÇO MARQUES, 1962

Filed under: Revista A Vida é Bela LM 1962 — ABM @ 00:40

Revista A Vida é Bela, foto tirada em Lourenço Marques no dia 17 de Julho de 1962 e colorida por mim. Da esquerda: Emília, Mairisa, Dores, H. Tavares, Otília e Gina.

11/06/2022

EULÁLIA DUARTE – FADISTA (1928-2022)

Faleceu no dia 6 de Junho de 2022, na pequena localidade ribatejana de Ereira, onde vivia e situada a cerca de 60 quilómetros a Norte de Lisboa, a fadista Eulália Duarte, que viveu em Lourenço Marques entre 1956 e 1975 e onde se distinguiu como artista e empresária.

Tinha 96 anos de idade.

Eulália Duarte nasceu no Lumiar, um dos arredores de Lisboa, em 13 de Abril de 1928. Terá cantado em público em 1947, com 19 anos de idade, no Café Luso em Lisboa. Visitou Moçambique cerca de 1956 e tomou então a decisão de passar a residir em Lourenço Marques.

Na capital moçambicana, para além de cantar no Rádio Clube de Moçambique, em eventos e nos estabelecimentos onde tradicionalmente se cantava o fado na Cidade, dinamizou espaços como a Tendinha e a Adega da Madragoa, que ficava na cave do Clube dos Lisboetas, na Maxaquene.

Em 1972, foi eleita Raínha do Fado de Moçambique (o Rei foi Carlos Macedo).

Ao longo da sua carreira, fez ainda cinema, televisão e teatro de revista.

Com a Debandada precipitada de Moçambique, em meados da década de 1974, voltou para Portugal, radicando-se na Ereira, onde continuou a sua actividade artística e empresarial, o que lhe mereceu o apoio, respeito e a admiração da sua comunidade.

Nunca esqueceu Moçambique e Lourenço Marques e a vida que ali viveu. Tanto assim que as imagens seguidas, que retoquei cuidadosamente, foram todas copiadas da sua conta numa rede social.

Eulália mufana.
Eulália posa com uma guitarra.
Eulália Duarte canta um fado.
Eulália.
Entrevista de Eulália.
Eulália em cima no meio, com membros do coro da Orquestra Típica do Rádio Clube de Moçambique.
A Orquestra Típica do Rádio Clube de Moçambique, com o coro à esquerda. De costas, o então Maestro, António Gavino.
O Coro da Orquestra Típica do Rádio Clube de Moçambique. Eulália na fila da frente, terceira a contar da esquerda.
Anúncio de um espectáculo de fado na Estalagem do Milalene, que ficava mais ou menos a meio caminho entre a Palmeira e Xinavane na Estrada Nacional 1.
Anúncio de uma exibição do filme O Explicador de Matemática no Cinema São Miguel em Lourenço Marques (onde hoje fica o parlamento de Moçambique no final da Avenida 24 de Julho), em que Eulália actuou juntamente com José Bandeira e Carlos Dinis. Nunca vi.
Recorte de um artigo sobre a Adega da Madragoa em Lourenço Marques, que Eulália explorou.
Eulália posa com Carlos Macedo em Lourenço Marques, 1972, aquando da sua eleição como Rainha e Rei do Fado de Lourenço Marques. Que eu saiba, Carlos Macedo vive para os lados de Famalicão.

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