Mário Soares posa algures na baixa liboeta, anos 70. Um virtual desconhecido aquando do pronunciamento militar em finais de Abril de 1974, em poucas semanas era nomeado minstro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Com o advogado e parceiro político António Almeida Santos, acabado de regressar de 20 anos em Moçambique (e que tinha a quente pasta da questão ultramarina) foram elementos chave na forma como Portugal abordou as organizações guerrilheiras e as circunstâncias das independências dos vários territórios. Ainda hoje são figuras centrais do Partido Socialista de Portugal, que, com um pequeno grupo, Soares fundara da Alemanha em 1973. Poucos conhecidos em Moçambique, são invariavelmente criticados pelos brancos de Moçambique pela forma como foram tratados entre 74 e anos seguintes.