Imagem retocada e colorida.
29/08/2022
29/05/2019
PIMENTEL DOS SANTOS REGRESSA A PORTUGAL, ABRIL DE 1974
Recorte do jornal lisboeta A Capital, 30 de Abril de 1974.
Manuel Pimentel dos Dantos foi o último Governador-Geral de Moçambique nomeado pelo governo de Marcelo Caetano. Na sequência do golpe militar em Lisboa no dia 25 de Abril de 1974, seria destituído pelos militares revoltosos.
22/06/2012
ARANTES E OLIVEIRA, NOVO GOVERNADOR GERAL DE MOÇAMBIQUE, CHEGA A LOURENÇO MARQUES, 9 DE MARÇO DE 1970
Fotografias gentilmente cedidas pelo Paulo Pires Teixeira e restauradas.
Eduardo de Arantes e Oliveira sucedeu Baltazar Rebelo de Sousa e foi sucedido por Manuel Pimentel Pereira dos Santos . Engenheiro com um currículo brilhante, a sua missão primária foi tecnocrática – assegurar que a barragem nos Rápidos de Cabora-Bassa (agora com “h”) no Rio Zambeze fosse construída. Na altura o chefe das forças armadas em Moçambique era o General Kaúlza de Arriaga, que centrou em si a condução da guerra e que dentro de pouco tempo mandava executar uma operação militar cara e de alguma envergadura em Cabo Delgado, chamada Nó Górdio. Iniciativa perante a qual a Frelimo, completamente dentro dos detalhes, pois até tinha informadores no círculo restrito do General, calmamente recuou e mudou-se para outras bandas mais para o Sul, tendo servido o episódio essencialmente como trampolim para a consolidação no poder do senhor que sucedeu o Dr. Eduardo Mondlane, o outrora comandante militar Samora Moisés Machel. Na ditadura portuguesa, a breve abertura ocorrida com a morte de Salazar e a sucessão por Marcelo Caetano começava a chegar ao fim. Mesmo assim, em Moçambique notou-se, por exemplo, com a autorização da publicação de uma revista em Lourenço Marques chamada “Tempo”. Mas em breve o regime voltava às suas. Em Tete, a edificação da barragem, vendida pelo governo de José Sócrates por tuta e meia ao governo de Moçambique quatro décadas depois de concluída, prosseguiu sem qualquer perturbação.