THE DELAGOA BAY WORLD

19/01/2024

ROMÃO FÉLIX CELEBRA 88º ANIVERSÁRIO

Filed under: Romão Félix - Parafuso — ABM @ 15:36

Imagem retocada.

Romão Félix, relacionado com a figura de Parafuso, nasceu em 20 de Janeiro de 1936. Vive na zona de Tavira.

16/01/2024

A PRAÇA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE E A AVENIDA DOM LUIS I EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

Vista parcial da Praça Mouzinho de Albuquerque (hoje, Praça da Independência) e da Avenida Dom Luis I (actual Av. Marechal Samora Machel). À direita, o Prédio do Montepio (ou da TAP).

CIGARROS DA EMPRESA INDUSTRIAL DE TABACOS (FÁBRICA VELOSA) EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

Cigarros 365, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).
Cigarros Banga, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).
Cigarros Bob, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).
Cigarros Favel, da Empresa Industrial de Tabacos (Fábrica Velosa).

07/01/2024

NO GABINETE DO COMANDANTE DA COMPANHIA DE TRÂNSITO DE MOÇAMBIQUE, 1970

Filed under: No gabinete do Comando Geral da PSP 1970 — ABM @ 13:54

Imagem colorida e retocada.

Eu no gabinete do Comandante Botelho de Melo na sede da PSP na Maxaquene, que liderou a primeira unidade do trânsito em Moçambique (fundada em 1968) – e meu Pai. Cerca de 1970. Atrás de mim, um mapa do Sul de Moçambique.

DESPEDIDA DO CHEFE DA CIRCUNSCRIÇÃO DO CHONGOENE, 1954

Imagem retocada e colorida.

Foto de grupo na ocasião da despedida do chefe da circunscrição do Chongoene, 1954. Em fardas de kakhi, os cipaios.

CUPÃO DA EMPRESA TRAMWAYS ELÉCTRICOS DE LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada.

Cupão (“coupon”) de cinco centavos, que faz a vez de um bilhete no mesmo valor, da Tramways Eléctricos de Lourenço Marques (TELM). A TELM foi mais uma concessão de uma das Delagoa Bays e operou linhas de carros eléctricos sobre carris na Cidade durante umas décadas, até ser substituída pelas carreiras de machimbombo.

Segundo parte de um texto de Carlos Oliveira, a TELM operou entre 15 de Fevereiro de 1904 e 24 de Novembro de 1936:

(início)

… é apenas em 1903 que se realizam os trabalhos de assentamento de via (métrica), instalação da rede aérea (550V Corrente Contínua), construção da Estação Geradora de Energia Elétrica (875kW, a qual passa também a abastecer o Porto e os Caminhos de Ferro), etc., sob a égide da recém-criada, em Londres, The Delagoa Bay Development Corporation Limited. No final desse ano são feitas as primeiras experiências com os carros. Estes são fabricados também em Inglaterra, por G. F. Milnes e, à semelhança de outras encomendas feitas para redes de países com forte influência britânica, alguns são construídos com dois andares, sendo o superior descoberto e destinados aos passageiros africanos e asiáticos. Porém, não há registo desta configuração ter sido usada em Lourenço Marques.

Os carris da ETLM na Rua Consiglieri Pedroso, ao pé da Primeira Esquadra e do BNU, meados da década de 1920. Postal da colecção Santos Rufino.

A inauguração do sistema ocorre em 15 de fevereiro de 1904 – e o serviço regular de passageiros começa às 7h00 da manhã do dia seguinte. Neste dia são vendidos 7000 bilhetes nos 5 carros que circulam ininterruptamente durante todo o dia, até à meia-noite. «Apesar do enorme movimento na cidade baixa, principalmente à noite e de todos se quererem aproveitar dos carros onde à tarde se tornava difícil o ingresso, não houve o mais pequeno incidente, sendo para louvar o serviço do pessoal que o dirige.», escreveu o jornal O Futuro na sua edição de 20 de fevereiro.

Os carris e um carro eléctrico da ETLM na Praça Mac-Mahon (anteriormente Praça Azeredo e hoje dos Trabalhadores), meados da década de 1920. Postal da colecção Santos Rufino.

Mas se o primeiro dia de funcionamento dos elétricos em Lourenço Marques é um êxito, o mesmo não se pode dizer dos que se seguiram: não há horários estabelecidos para as carreiras o que, aos evidentes incómodos da incerteza à espera da vinda de um carro – «Esperámos três quartos de hora pelo carro do Quartel [no Alto Maé]. Oh! Os tramways… os tramados!», refere um jornal -, se somam os inconvenientes de a rede ser em via única, isto é, na mesma linha circularem carros elétricos nos dois sentidos. Apesar de haver cruzamentos colocados mais ou menos estrategicamente, demasiadas vezes há em que dois carros se encontram, frente a frente, tendo um deles de recuar centenas de metros até ao cruzamento mais próximo; uma das linhas, entre a Estação dos Caminhos de Ferro e a Câmara Municipal, no final da av. D. Carlos (posteriormente da República e actualmente 25 de Setembro), deixa de ter circulação aos domingos logo na primeira semana de funcionamento… e acaba por terminar muito pouco tempo depois, sendo os carris levantados pouco mais de um ano após terem sido colocados; outra carreira, entre a Capitania do Porto e a Praça de Touros, no Alto-Maé, tem o seu terminus recuado dois quarteirões… só passando a ser completado o trajecto depois de muitos protestos; e, por último, de forma subtil mas bem presente, a existência, nos utentes dos tramways, de uma boa dose de orgulho nacionalista e a sua consequente contrapartida xenófoba – não seja a companhia dos elétricos inglesa e ingleses os guarda-freios, os quais, inúmeras vezes, são acusados de trabalharem em evidente estado de embriaguês e, pasme-se,… em mangas de camisa !

(fim)

Os carris da ETLM na Avenida 24 de Julho (anteriormente, Av. Francisco Costa), meados da década de 1920. Postal da colecção Santos Rufino.

06/01/2024

A BOATE DO HOTEL POLANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

O interior da boate do Hotel Polana em Lourenço Marques, anos 60.

GARFO DO RESTAURANTE O PIRI-PIRI EM LOURENÇO MARQUES

Imagem retocada, de Margarida Abreu Dias.

Garfo do Restaurante Piri-Piri, situado perto da esquina da 24 de Julho com a António Ennes (hoje Julius Nyerere). Era relativamente modesto e bastante popular com os turistas (maioritariamente sul-africanos whites, que era na altura quem visitava o Sul de Moçambique) e com os locais que não queriam cozinhar aos domingos e encomendavam galinha à cafreal, batatas fritas e salada para levar para casa. Antes da independência nunca comi lá.

03/01/2024

A FEITORIA HOLANDESA EM LOURENÇO MARQUES, 1721-1730

Imagens retocadas.

É quase uma nota de rodapé no longo percurso da Baía que culminou na sua margem Norte se tornar na Capital de Moçambique. Digo nota de rodapé porque daí nada resultou, ao contrário das iniciativas (1777-1781) de Guilherme Bolts, que ao colocar feitorias na Inhaca e na Catembe, provocou uma reacção portuguesa – a de as desactivar e de erguer um forte e feitoria permanente no que é hoje o local da “fortaleza” na Baixa da Cidade, em 1782.

A ideia de criar uma feitoria holandesa em Lourenço Marques obviamente deve ter parecido boa para os agentes da Vereenigde Oost-Indische Compagnie, ou VOC, originalmente uma empresa majestática de direito privado holandês (ou seja, tinha investidores privados, alguns dos quais judeus de ascendência portuguesa, no que foi a primeira a existir no mundo) criada em Março de 1602 para explorar o comércio internacional, e que tinha uma das suas principais bases de actuação no que é hoje a Cidade do Cabo.

A feitoria duraria cerca de nove anos, após o que foi abandonada.

A feitoria da VOC na margem Norte da Baía de Lourenço Marques, desenho de Jacob de Bucquoy (1693–1772).
A localização da Feitoria da VOC na margem Norte da Baía.

Seria interessante, do ponto de vista histórico e arqueológico (e turístico), identificar o que resta destas construções no que é hoje a Cidade de Maputo. Só que a zona onde a feitoria foi edificada foi significativamente alterada pelos Aterros da Maxaquene, efectuados no final da década de 1910. Pode ainda lá estar alguma coisa pois os aterros tinham uma quota de uns seis metros em relação ao nível da água do mar, o que significa que, em princípio, as fundações desta feitoria terão ficado soterradas. E segundo uma nota do grande Alfredo Pereira de Lima, elas devem estar localizadas aproximadamente em frente ao antigo campo de futebol do Grupo Desportivo.

A enseada da Maxaquene em 1891, com uma estimativa (A) da localização da antiga feitoria holandesa.
A enseada da Maxaquene, antes dos aterros feitos a partir do final da década de 1910, com uma estimativa (A) da localização das ruínas da antiga feitoria da VOC.
A mesma zona após a conclusão dos aterros, meados dos anos 1920. Ao fundo, um armazém e a Capitania do Porto, que ainda existem junto ao Maputo Shopping Centre do Sr. Bachir.
Lourenço Marques na segunda metade da década de 1950. A parte verde corresponde ao Aterro da Maxaquene, e ali é assinalado (A) o local aproximado da antiga Feitoria da VOC, segundo Pereira de Lima.

Este poderia ser um projecto arqueológico interessante. Infelizmente, não sei quase nada sobre o que andam a fazer os arqueologistas moçambicanos estes dias. Mas, se existirem, eu pedia um subsídio à Holanda para pelo menos investigar.

Pois isto é História.

MARCAS DE CIGARROS DA EMPRESA INDUSTRIAL DE TABACOS, LDª

Imagens retocadas, de cinco das marcas de cigarros comercializadas pela Empresa Industrial de Tabacos, Ldª (Fábrica Velosa).

Cigarros Céu-mar.
Cigarros Marussi.
Cigarros Caravela.
Cigarros Kuekuero.
Cigarros Palanca.

01/01/2024

1 DE JANEIRO DO ANNO DE 2024

Imagem retocada.

Desejo aos Exmos. Leitores um bom ano.

Capa de folheto promocional de Lourenço Marques, década de 1930, mostrando parte da Praça 7 de Março (actualmente, 25 de Junho).

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