THE DELAGOA BAY WORLD

18/09/2018

LEOPLDINA DE LACERDA EM MOÇAMBIQUE, 1939

Imagem copiada do espólio do sítio dedicado à memória do poeta Alberto de Lacerda e retocada.

 

Leopoldina de Lacerda, Mãe do poeta Alberto de Lacerda, posa na sua casa em Moçambique, 1939.

19/08/2018

UM DIA NO QUOTIDIANO DA ILHA DE MOÇAMBIQUE, 1920

Filed under: Alberto de Lacerda poeta, I de Moç uma rua 1920 — ABM @ 00:15

Imagem parte do espólio de Alberto de Larcerda, com vénia, retocada.

 

Uma rua na Ilha de Moçambique, foto de 1920.

17/08/2018

ALBERTO DE LARCERDA COM RUI KNOPFLI EM LOURENÇO MARQUES, 1963

Filed under: Alberto de Lacerda poeta, Rui Knopfli - poeta — ABM @ 16:31

O original desta foto faz parte do espólio de Alberto de Lacerda e é reproduzido com vénia.

Foto tirada durante a única vez que Lacerda visitou Moçambique depois de sair da colónia em 1946.

 

Os dois poetas num jardim em Lourenço Marques, 1963.

14/08/2018

REINALDO FERREIRA, POETA DE MOÇAMBIQUE, ANOS 1950

O original desta fotografia faz parte do espólio do poeta Alberto de Lacerda.

 

Imagem retocada.

 

Imagem original.

MARIA DE LURDES CORTEZ EM MOÇAMBIQUE, 1951

Imagem copiada, com vénia, e retocada, do espólio pessoal do poeta Alberto de Lacerda, nascido e criado em Moçambique.

 

Maria de Lurdes Cortez, sobrinha do poeta Alberto de Lacerda, em Moçambique (presumo que a Ilha), 1951.

09/08/2018

ALBERTO DE LACERDA, POETA E INTELECTUAL NASCIDO EM MOÇAMBIQUE, 1928-2007

Filed under: Alberto de Lacerda poeta — ABM @ 02:14

 

O jovem Alberto posa numa cadeira com dois gatos na pequena localidade de Mandimba, em 1932, com quatro anos de idade. Mandimba, um dos locais onde viveu, é um lugarejo que fica quase no lado oposto de Moçambique em relação à Ilha de Moçambique, enfiada nas colinas da actual província de Niassa, mesmo junto à fronteira com o Malawi. Foto do sítio evocativo do poeta, que retoquei e pintei.

Nunca conheci Alberto de Lacerda nem o seu trabalho. Poesia nunca foi o meu forte, se bem que faça o ocasional esforço. Pelo que li, no entanto, cruzámo-nos várias vezes e em várias partes do mundo, incluindo, surpreendentemente, na Universidade de Boston, onde estudei dois anos seguidos no final da década de 1980 e onde ele estava e onde foi professor de poesia durante quase vinte anos.

Lacerda nasceu na Ilha de Moçambique em 1928 (supostamente, nasceu em nada menos que o Palácio dos Governadores) e cresceu um pouco aqui e ali, até “ter” que sair da colónia para continuar os estudos. A partir daí parece que só voltou a Moçambique uma vez, no início dos anos 60. Deixou obra e morreu em Londres, aparentemente o seu local favorito, em Agosto de 2007. Deve ter tido uma vida interessante e as pessoas com quem se relacionava era um who’s who das culturas portuguesa e anglo-saxónica. Entre os portugas, é só para citar alguns, temos José de Almada Negreiros, António Pedro, João Gaspar Simões, Adolfo Casais Monteiro, José Blanc de Portugal, Fernando Lopes Graça, Ruy Cinatti, Sophia de Mello Breyner Andresen, Natércia Freire, Jorge de Sena, Fernando de Azevedo, Mário Cesariny de Vasconcelos, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José-Augusto França, e Júlio Pomar. Mas a lista não acaba aqui, de forma alguma e inclui o Rui Knopfli e o Reinaldo Ferreira.

O que achei absolutamente fascinante foi o soberbo, monumental e magistralmente simples sítio evocativo dele, da sua vida e da sua obra. Quem o fez merece um Óscar. Até o seu obituário no Times de Londres de 27 de Setembro de 2007 contém – e é leitura obrigatória (ninguém faz obituários como os ingleses- se bem que este foi escrito por Luis Amorim de Sousa, um amigo e herdeiro do seu espólio). Tem apenas o pequeno problema de ser todo em inglês, o que pode ser menos digesto para os lusofónicos.

Igualmente sublime foi o obituário que o Eduardo Pitta redigiu e que foi publicado em Portugal no jornal Público no dia seguinte ao seu falecimento. Este em língua portuguesa (e Pitta também é poeta e é de Moçambique, o que lhe dá um certo toque – e retoque).

Alberto, no meio, com Maria Helena Vieira da Silva e o marido Arpad-Szénes, passeando pelos castelos do Loire, na França), Verão de 1964. Foto do espólio do poeta que apareceu num artigo do jornal português Observador.

Quem quiser conhecer melhor Alberto de Lacerda, que, nascendo na pequena Cidade de Moçambique, se tornou num Cidadão do Mundo, comece por ler este sítio e a partir daí consulte outras fontes e espere que se desembrulhe o problema com o espólio com 16 toneladas de livros, discos, quadros, 12 mil fotografias, etc e tal que deixou atrás e que, como se poderia esperar, não aparece quem queira ou possa tomar conta dele.

Site no WordPress.com.