Imagem retocada e colorida.
10/05/2024
MENINA EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC XX
Foto dos estúdios dos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus.
ANÚNCIO PUBLICITÁRIO DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 30
Imagem retocada e colorida, dos Caminhos de Ferro de Moçambique e da União Sul-Africana.
02/05/2024
MULHER MOÇAMBICANA, LITOGRAFIA DE MALANGATANA, 1983
À venda por 250 euros, AQUI.
Em 1983, Moçambique estava a entrar em plena Era do Repolho e do Carapau e o próprio Malangatana passava por um mau bocado.
01/05/2024
O 5º ANIVERSÁRIO DA INAUGURAÇÃO DO SCALA EM LOURENÇO MARQUES, 1936
Imagens retocadas.
A Wikipédia descreve assim o filme The Informer (1935):
The Informer is a 1935 American drama thriller film directed and produced by John Ford, adapted by Dudley Nichols from the 1925 novel of the same title by Irish novelist Liam O’Flaherty. Set in 1922, the plot concerns the underside of the Irish War of Independence and centers on a disgraced Republican man, played by Victor McLaglen, who anonymously informs on his former comrades and spirals into guilt as his treachery becomes known. Heather Angel, Preston Foster, Margot Grahame, Wallace Ford, Una O’Connor and J. M. Kerrigan co-star. The novel had previously been adapted for a British film of the same name in 1929.
Along with Mutiny on the Bounty, The Informer was a big contender at the 8th Academy Awards, competing directly in all six categories they were nominated for (though Mutiny got eight nominations in total, given its three Best Actor nominations). The Informer won four Oscars: Best Director for Ford, Best Actor for McLaglen, Best Writing Screenplay for Nichols, and Best Score for Max Steiner.
In 2018, the film was selected for preservation in the United States National Film Registry by the Library of Congress as being “culturally, historically, or aesthetically significant”.
O filme tinha a particularidade de nela participar a actriz Margot Grahame, (1911-1982) que cresceu e começou a sua carreira artística em Pretória, na África do Sul.
30/04/2024
29/04/2024
ANÚNCIO DE CLUB SODA CANADA DRY EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DA DÉCADA DE 1960
Imagem retocada.
Este produto era comercializado pela Sociedade das Águas de Montemor, da Namaacha, a primeira marca da primeira entidade em Moçambique a comercializar refrigerantes, com o nome da quinta onde operava, onde havia uma nascente de água de qualidade excepcional.
21/04/2024
ANÚNCIO DE FLIT EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50
Imagem retocada.
O Flit era um produto que foi comercializado em Moçambique até aos anos 50, para matar mosquitos e outros insectos. Era aplicado mediante o uso de um borifador (que se pode ver no anúncio em baixo à esquerda), onde se colocava o líquido, (que era vendido em latas de 5 litros) não havendo na altura as latas com pressão aerosol que se usam actualmente, criando-se a pressão dando à bomba na mesma. Era tão comum e tão singular que as pessoas referiam-se ao produto de forma genérica (“usar o Flit”) para este tipo de uso, que em África era praticamente uma necessidade do quotidiano devido à malária. Originalmente comercializado pela empresa norte-americana Standard Oil of New Jersey (que concessionou o exclusivo à Robinson, Bardsley & Cia, Ldª para Portugal e suas colónias), a versão do líquido para o fim continha o químico DDT, eventualmente considerado nocivo para humanos, pelo que foi descontinuado. Quanto a isso, quando eu era miúdo, às vezes literalmente tomava banho nesta coisa, e – milagre- ainda estou aqui.
ANÚNCIO DO REFRIGERANTE TOMBAZANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagem retocada.
A Tombazana era um refrigerante vagamente parecido com a Vimto, comercializado pela Fábrica de Cervejas da Reunidas. O termo “tombazana” penso que se refere a uma mulher negra. Não faço ideia de onde veio a ideia de dar este nome a este refrigerante, que tenho a vaga ideia de em certa fase ter sido produzido numa fábrica no Xai-Xai. Era um dos meus favoritos.
ANÚNCIO DE GINGER ALE -E TRICOFAITE – EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50
Imagem retocada.
O Tricofaite era uma mistura de Ginger Ale da Canada Dry (que foi o primeiro refrigerante a ser comercializado em Moçambique, pela Sociedade de Águas de Montemor, na Namaacha) com vinho branco.
Servia-se bem gelado.
12/04/2024
A EMPRESA DE TABACOS A.E.GEORGE & CO. EM LOURENÇO MARQUES
A primeira imagem foi retocada e colorida.
Na década de 1960, as instalações da Empresa de Tabacos A.E.George, na Baixa, já eram praticamente um núcleo musológico industrial, como muito do resto que havia desvalorizado arquitectonicamente e carne para o canhão imobiliário da imigração colonial, alimentado por taxas de crescimento económico explosivas. Na 24 de Julho e na Pinheiro Chagas (Hoje Dr Eduardo Mondlane) foi uma razia. Do que mais me tocou enquanto crescia na Cidade na década de 1960 era poder observar a quantidade de arquitectura deste tipo que ainda existia em abundância e que foi sendo rapidamente dizimada nessa década e até 1975, e retomada com verdadeiros requintes de malvadez após 1994.
04/04/2024
03/04/2024
ANÚNCIO DE GRAMOFONES EM LOURENÇO MARQUES, 1912
Imagem retocada, copiada do jornal O Africano, editado e dirigido por João Albasini, publicado em Lourenço Marques, edição de 10 de Fevereiro de 1912.
30/03/2024
ANÚNCIO DA PAPELARIA COLONIAL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagens retocadas.
Confesso que eu era mais da Papelaria Spanos e da COOP mas enfim.
ANÚNCIO DO STANTARD BANK EM LOURENÇO MARQUES, 1966
Copiado da revista portuguesa O Século Ilustrado, 3 de Dezembro de 1966 e retocado.
O Standard Bank é o banco privado mais antigo ainda a operar em Moçambique (na minha pesquisa anterior, a data do início da sua presença é 1892 e não 1895 mas enfim). O Exmo. Leitor pode ver a sua história premindo AQUI.
No final de 1966, quando foi publicado este anúncio, ainda era propriedade de accionistas maioritariamente britânicos.
Claro que muito mais interessante é a história dos seus accionistas, primeiro britânicos da era imperial. Gradualmente o capital foi sendo transferido para mãos sul-africanas durante o apartheid, onde ainda é um dos big four, reafirmando a sua “africanidade” após 1994. Sempre muito rentável e relativamente bem gerido, navegando com sucesso entre os pingos da chuva da História.
ANÚNCIO DO BANCO DE CRÉDITO, COMERCIAL E INDUSTRIAL EM MOÇAMBIQUE, 1966
Copiado da revista portuguesa O Século Ilustrado, 3 de Dezembro de 1966.
O BCCI penso que foi uma criação do banco português Borges & Irmão. Ambos os bancos desapareceram em resultado do 25 de Abril de 1974, o primeiro nacionalizado em Moçambique (tudo foi parar ao … banco central) e o segundo nacionalizado depois do 11 de Março de 1975 em Portugal. Posteriormente, em Portugal, o Borges & Irmão foi adquirido pelo, e integrado em, o BPI, em meados da década de 1990.
Contrariamente à tese colonial(ista) do “isto é nosso” (as colónias, isto é), os portugueses em geral mantiveram as coisas separadas. Moçambique tinha a sua própria moeda e ambiente financeiro estanque. E contrariamente ao que se afirma frequentemente sem conhecimento, não era fácil – nem para os empresários portugueses – investir em Moçambique. Que, também contrariamente ao que se afirma, não tinham grande apetência para investir em África, pelos riscos e pelo desconhecimento do terreno. De facto, em 1974, de longe, o maior comércio português era com a EFTA. Sim, havia excepções, como por exemplo o genial Sr. António Champalimaud, que tinha um fascínio peculiar por Moçambique. Mas eram excepções.
26/03/2024
A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES INUNDADA, 5 DE FEVEREIRO DE 1907
Imagem de Joseph e Maurice Lazarus, retocada e colorida.
Uns meses depois de tirada esta fotografia, a Cidade receberia em apoteose o herdeiro da Coroa Portuguesa, D. Luis Filipe de Orléàns e Bragança. E em seguida os Irmãos Lazarus mudar-se-iam para abrir uma loja de fotografia em Lisboa, a Photographia Ingleza, onde faleceriam no princípio da década de 1940.
25/02/2024
O KIOSK ORIENTAL EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX
Imagem retocada e colorida por mim.
Os Kiosks na Praça Mouzinho de Albuquerque (depois 7 de Março e hoje 25 de Junho) foram um marco da Cidade até ao início da década de 1940, quando a Praça foi completamente refeita.
13/02/2024
CENTRO RETRANSMISSOR DO RÁDIO CLUBE DE MOÇAMBIQUE NA MATOLA, ANOS 60
Imagem retocada.
12/02/2024
03/02/2024
A TAP NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970
Imagens retocadas.
A primeira linha aérea regular portuguesa foi a DETA em Moçambique, em meados da década de 1930, que servia o mercado local e a ligação com Johannesburgo. A TAP (“Transportes Aéreos Portugueses”) só iniciaria operações durante a II Guerra Mundial. Durante muitos anos, a ligação mais distante da TAP era Lourenço Marques. Só Goa, durante uns meses em 1961, era mais distante, mas acabou logo em Dezembro de 1961 quando aquela colónia foi tomada pela Índia.