THE DELAGOA BAY WORLD

31/03/2024

TURMA DA ESCOLA PRIMÁRIA REBELO DA SILVA EM LOURENÇO MARQUES, 1970

Imagem retocada e colorida, encontrada pela Suzana Abreu Barros durante umas limpezas na arrecadação.

A minha turma na Escola Primária Rebelo da Silva (actualmente, 4 de Fevereiro), cerca de 1970.
A mesma imagem, indexada, em que: 10- Professor Feliciano Lobo; 15- eu; 18- José Manuel Abreu; 19- Mário João Baptista (NMG); 25- Diogo Cabrita. Se o Exmo. Leitor conhecer mais nomes, por favor envie uma nota para aqui.

26/11/2023

VIAJANDO PARA LOURENÇO MARQUES, 1958

Imagens coloridas e retocadas.

Açoreanos de São Miguel, uma das ilhas do Arquipélago situado a um terço do caminho entre Portugal Continental e a costa da América do Norte, os meus pais (por decisão do Pai) cedo saíram para…Macau, onde viveriam durante quase sete anos, após o que retornaram brevemente a São Miguel, para quase logo de seguida (mais uma vez por decisão do Pai), com quatro dos cinco filhos (a filha mais velha nunca sairia dos Açores – long story) viajaram no Moçambique para Lourenço Marques, onde chegariam em meados de 1958, a minha Mãe grávida do meu irmão Fernando, o primeiro a nascer em Moçambique (20 de Setembro desse ano) seguido por mim (30 de Janeiro de 1960) e mais tarde a minha irmã Paula (6 de Abril de 1962).

Em 1958 o meu Pai já conhecia Moçambique, pois passou lá umas semanas em 1950 enquanto a caminho de Macau, para recrutar nativos (na terminologia usada então) que integrariam as Tropas Landins posicionadas no pequeno enclave asiático e que ele, tenente, lideraria. Esta era uma coisa que se fazia então.

Havia muitos poucos açoreanos em Lourenço Marques e acho que se conheciam mutuamente, se bem que conto nos dedos de uma mão os que conheci. Para além do Victor Cruz, que trabalhava no Notícias, haviam as duas amigas da minha Mãe (Maiana e Conceição) que eram açoreanas e que passavam horas a conversar quando se visitavam. A Maiana era viúva e vivia num prédio na Baixa em frente à Cervejaria Nacional e a Conceição viveu primeiro numa casa no Bairro Militar atrás da Somershield e depois na Matola, quando a Matola parecia ser um exílio longínquo no outro lado do Mundo. A Mãe sempre foi uma pessoa reservada, ao contrário do meu Pai que sempre foi um homem do Mundo e dava-se literalmente com toda a gente, de todas as cores e proveniências e culturas – contexto que no tecido urbano moçambicano de então era comum. O meu Pai distinguia-se por aquele sotaque peculiar que se usava em Ponta Delgada, o que contrastava com tudo e todos, incluindo eu, que cresci a falar com o sotaque padrão continental que se falava na Cidade. Curiosamente, eu percebia perfeitamente o que os meus pais diziam, mas metade da Cidade notava esse sotaque e alguns tinham dificuldade em entender o meu Pai, o que tinha a sua piada.

Esta não era uma foto da minha família, que se pode ver do lado direito (a minha irmâ Lelé ao centro, a seguir o meu irmão Mesquita, atrás dele a minha Mãe, a seguir a Cló, e o Chico a dar a mão ao meu Pai). Na realidade, a foto foi-me enviada há pouco tempo por um membro da Família do lado esquerdo, que viajaram no Moçambique para Lourenço Marques (e pela qual estou grato) e cujo apelido perdi. Aqui, durante um exercício de segurança, vestindo coletes de salvação.
O Paquete Moçambique, em que viajaram em 1958. Até meados dos anos 60, a esmagadora maioria das pessoas e bens circulavam entre Portugal (ou a “Metrópole”) e Moçambique em navios como este. A viagem durava entre 3 e 4 semanas e dizem-me que até era agradável.

01/08/2021

EM CASA EM LOURENÇO MARQUES, 1972

Foto tirada pelo meu Pai.

Eu e o meu irmão Nando (ele vestido e sentado e eu de fato de banho como quase sempre) no nosso quarto em casa na Rua dos Aviadores em Lourenço Marques, final de 1972. Ele com 15 anos e eu quase com 13 anos. Pouco depois o Nando iria estudar para o Lowveld High School em Nelspruit.

02/03/2021

JOÃO E AS AMIGAS NA RUA DOS AVIADORES EM LOURENÇO MARQUES, 1965

Imagens retocadas, gentilmente cedidas por MJBNMG.

A primeira imagem tem a particularidade de ser a única fotografia que conheço que mostra a fachada da velha casa onde vivia com a minha Família e onde cresci na Polana. A casa seria demolida no final de 1972, tendo no mesmo local o dono edificado um edifício de 4 andares que foi prontamente nacionalizado quando a Frelimo tomou conta da situação. Mostra ainda as velhas árvores que pouco depois foram cortadas e no seu lugar plantadas novas árvores (que ainda se encontram na rua, agora chamada Rua da Argélia). Naquela altura, o meu mundo era vasto mas não se prolongava muito para além de uns quarteirões em volta desta rua.

João com as amigas Sandra Paula (sua vizinha do lado) e Paulinha (Botelho de Melo, minha Irmã mais nova) no que penso ser o carro da sua Mãe, na Rua dos Aviadores em Lourenço Marques, cerca de 1965. Ver as legendas em baixo. Hoje, o João vive perto de Lisboa, a Paula no Estado da Florida, EUA e a Sandra Paula presuminos que vive algures na África do Sul.

1. Parte da fachada da casa onde viviam os Avós maternos da Sandra Paula, os sul-africanos Cowling. Era talvez a casa mais bonita de toda a Rua dos Aviadores; 2- A fachada do Nº264 (hoje Nº267), onde eu vivia com os meus Pais e Irmãos. Na casa a seguir viveram os irmãos Parcídio, Jó e Janeca, os irmãos Sónia e Eduardo (Dado) Piccolo e, depois dos Piccolo se mudarem para o Bairro do Triunfo, os Rita-Ferreira (António Rita Ferreira, um grande académico de Moçambique e a mulher e os filhos Filipe, Reinaldo e (?) . O meu quarto na casa ficava onde se vêem as duas janelas com arcos.; 3- a carrinha Peugeot 404 dos meus Pais; 4- O Núcleo de Arte de Lourenço Marques; 5- Sandra Paula Cowling Soares; 6- Paula Botelho de Melo; 7- João.

O João e a minha Irmã Paula.

O João e a minha Irmã Paula, o homem atrás é o João Evangelista, um amigo dos Avós do João.

O João posa em frente à casa dos Avós maternos na esquina da Rua dos Aviadores com a Rua Fernandes Tomás (na outra esquina ficava um Instituto de Investigação qualquer a que chamávamos Instituto dos Macacos, pois tinha lá enormes jaulas com macacos). Ao lado, a casa onde vivia no rés-do-chão a Sandra Paula com os Pais e no 1º Andar o Comandante Fortuna da DETA.

28/02/2021

ANIVERSÁRIO DO JOÃO NO RESTAURANTE ZAMBI EM LOURENÇO MARQUES, 1967

Imagens retocadas.

O João foi meu amigo, meu vizinho na Rua dos Aviadores (onde viveu durante alguns anos com os Avós maternos) e meu colega na Escola Primária Rebelo da Silva, em Lourenço Marques. Cinquenta anos depois da Debandada de Moçambique, em que quase toda a gente perdeu o contacto com quase toda a gente, por mero acaso, encontrou-me por causa deste blogue. Em baixo, imagens que ele me enviou de uma festa de aniversário, penso que em Novembro de 1967.

Foto 1 – Os Avós do João, à direita, com um amigo, o Sr. Ferreira, (dono das duas Livrarias “Moderna”, ambas na Avenida da República) em frente ao Restaurante Zambi.

 

Foto 2 – Festa de anos do João no Zambi. Ver a mesma imagem legendada em baixo.

 

Foto 2 legendada – 1- Eu; 2- ?; 3- Gita ; 4- Paula Botelho de Melo, minha irmã; 5-?, 6- ?, 7- Sandra Paula Cowling Soares (que vivia com os pais na casa ao lado do João, por baixo do Comandante Fortuna e cujos avós maternos moravam numa bela casa ao lado da minha; 8-?; 9- Mãe do João, Elizabeth Pereira, que era professora de Português e Francês na General Machado; 10-?; 11-Luis; 12-?: 13-?; 14-?; 15- João – o aniversariante; 16-?; 17-?.  Quase todos moravam na Rua dos Aviadores.

 

Foto 3 – Outra imagem da festa de anos do João no Zambi. Ver a mesma imagem legendada em baixo.

 

Foto 3 legendada – 1- Eu; 2- Sandra Paula Cowling Soares, vizinha do lado, filha de Manuel António dos Santos Soares e de Valéria Cowling Soares. O Pai era o responsável do Departamento de Mecânica da DETA (ver desenho e assinatura dele em anexo do  livro de autógrafos em baixo); a Mãe dela era de origem sul-africana e os avós, Thelma e (?) eram meus vizinhos; em 1975 foram viver para a África do Sul; 3- ?; 4- ?; 5-?, 6- ?, 7- Elizabeth Pereira, Mãe do João; 8-João; 9- ?; 10-?; 11-?; 12-?: 13-?; 14-?; 15- Paula Botelho de Melo, minha Irmã; 16-Luis

 

Foto 4.

 

Foto 4 legendada – 1- ?; 2- Luis, que era irmão da Gita e que viviam na casa em frente à do João, na outra esquina da rua. A mãe era a Dª Laura Nunes Pereira que tinha uma asma grave e tinha umas crises que ficava internada vários dias no hospital; 3- ?; 4- ?; 5-?, 6- Lena, filha do Sr. Ferreira da Livraria Moderna e da Dª Teresa, 7- Penso que o Professor Trepa Torres da General Machado; 8-?; 9- ?; 10-?; 11-Padre Américo Montes Moreira. Foi meu professor de Religião e Moral na General Machado e uma pessoa absolutamente excepcional; 12-?: 13-?; 14-?; 15- ?; 16-?; 17-Manuel Soares, pai da Sandra, que trabalhava na DETA; 18-Avô do João; 19-?; 19-Eu; 20-?; 21-?: 22-?; 23-?; 24-João; 25-Mãe do João; 26-Paula Botelho de Melo: 27-Sr. Ferreira, dono da Livraria Moderna.

Na foto 4 estão lá mas faltam identificar:

1. A mulher do João Evangelista

2. Maria Teresa Ferreira, mulher do Sr. Ferreira, dono da Livraria Moderna

3. Professora Ernestina de Sousa e Silva, directora da Escola General Machado

 

Do livro de autógrafos do João, um desenho e uma nota com dedicatória do Pai da Sandra, Manuel Soares.

08/09/2019

MERGULHANDO NA PISCINA DO HOTEL POLANA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagem retocada.

 

Hóspedes do Hotel Polana a dar uns mergulhos na sua piscina, década de 1950. Até aos anos 70 a maior parte dos seus hóspedes consistiam em viajantes de negócios com dinheiro e famílias sul-africanas com dinheiro, algumas das quais lá ficavam ano após ano. A ideia que muitos fazem que os residentes da Cidade usavam o hotel ávida ou regularmente é simples e totalmente falsa e parte da mitologia colonial no periodo pós-colonial. A maior parte sabia do hotel mas nunca lá entrou e a percentagem que o utilizava regularmente era muito pequena. Antes da Independência formal em 1975, a minha família só lá entrou uma única vez. Uma, e a meu pedido, no início de 1975, dias antes de eu sair de LM para estudar em Coimbra, pois eu insisti com os meus pais que pelo menos uma vez na vida gostava de jantar lá para ver como era.  Surpreedentemente, os meus pais acederam. E para variar, a experiência foi indistinta e esquecível. Comi um bife, bebi uma Coca-Cola e fui-me embora.

29/07/2018

OS IRMÃOS BOTELHO DE MELO NO DESPORTIVO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem colorida e retocada.

No relvado da Piscina dos Pequeninos do Grupo Desportivo Lourenço Marques, cerca de 1964. Ver os nomes em baixo. Foto tirada pelo Pai Melo.

 

1- Paula, 2- António, 3- Fernando, 4-Cló, 5- Chico, 6- Mesquita, 7- Lelé

11/01/2017

O INTERIOR DO TEATRO VARIETÁ EM LOURENÇO MARQUES, 1913

Fotografia cortesia de Paulo Azevedo.

Até à sua demolição cerca de 1968, o Teatro Varietá manteve este aspecto.

 

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O interior do Teatro Varietá em 1913.  Clique na imagem para ver em tamanho maior.

A segunda casa de ópera situada a Sul do Equador, a seguir à Ópera de Port Elizabeth, na África do Sul, o Teatro Varietá foi inaugurado no dia 5 de Outubro de 1912, no segundo aniversário do golpe que derrubou a Monarquia. Ficava situado em Lourenço Marques, no início da Rua Araújo, perto da Praça 7 de Março (actual Praça 25 de Junho). Previamente, aqui houve um Ringue de Patinagem e Cinematógrafo com o mesmo nome, inaugurado a 16 de Julho de 1910 e antes um campo de hockey em patins – o primeiro em todo o espaço português, em que se disputaram jogos de hóquei em patins. O Teatro foi uma iniciativa dos empresários italianos Pietro Buffa Buccellato e Angelo Brussoni. No local onde estava implantado, foram inaugurados cerca de 1970 o Cinema Dicca e o Estúdio 222.

Eu ainda frequentei o Varietá quando era muito miúdo – 5 a 8 anos de idade. Na altura esta sala parecia-me verdadeiramente gigantesca. Como os B. de Melo eram mais que muitos, o Pai Melo comprava um camarote, habitualmente o primeiro no alinhamento de camarotes situados à esquerda na fotografia. Lembro-me nitidamente de aqui ter visto o filme épico Barrabás, sobre o ladrão bíblico que terá sido (no fim) crucificado com Jesus Cristo. Só que a violência era mais que muita, sangue por todos os lados e o raio do filme nunca mais acabava.

Outro problema logístico era que os quartos de banho do Varietá ficavam do lado direito da sala, a seguir às portas que se podem ver aqui à direita (o bar ficava do lado esquerdo). Ora, se eu quisesse fazer ir chichi a meio do filme, tinha que me levantar do primeiro camarote à direita, sair da sala para um corredor escuro como breu pela porta do camarote,que se pode ver na imagem, dar a volta ao teatro todo por fora até aos lavabos, fazer o serviço, e voltar todo o caminho de volta. Qual era a então solução? saía do camarote, descia mais dois camarotes, fazia lá o chichi e voltava, aliviado, para ver se o Barrabás já tinha morrido.

26/10/2013

O NETO QUE VEIO DE ÁFRICA, AGOSTO DE 1972

Filed under: ABM, António Botelho de Melo, Clotilde Botelho de Melo — ABM @ 23:55

Foto ABM.

Em Agosto de 1972 visitei com a minha irmã Cló os Açores pela primeira vez. Invariavelmente, nas duas semanas que lá estive, andava vestido assim: calções de kakhi, t-shirt e descalço, para desgosto da minha avó, que se desculpava perante terceiros dizendo "sabe, é o meu neto de África".

Em Agosto de 1972 visitei com a minha irmã Cló os Açores pela primeira vez. Invariavelmente, nas duas semanas que lá estive, andava vestido assim: calções de kakhi, t-shirt e descalço, para desgosto da minha avó, que se desculpava perante terceiros dizendo “sabe, ele é um dos meus netos de África”. Os Açores na altura pareceram-me bonitos – mas, ah, quase medievais. Tínhamos zero em comum excepto traços de DNA. Aqui estamos os dois nas escadas para o quintal dos meus avós paternos, Botelhos de Melo.

24/03/2013

CARACÓIS DA BAÍA DE MAPUTO: NERITAS E NASSARIUS

Filed under: António Botelho de Melo, Caracóis de Maputo — ABM @ 18:11

Quando eu era miúdo nos anos 60, apanhava estes caracóis nas margens da Baía de Lourenço Marques, cozinhava-os com água e sal e comia-os com um alfinete.

Exemplares da Nerita Undata.

Exemplares da Nerita Undata.

Exemplares da Nerita Polita.

Exemplares da Nerita Polita.

Exemplares da Nassarius Arculariu.

Exemplares da Nassarius Arculariu.

31/08/2012

DOMINGO NA PISCINA DO DESPORTIVO EM LOURENÇO MARQUES, 1970

Foto gentilmente enviada por Rafaela Silva.

 

Em primeiro plano, alguns dos Botelhos de Melo (1º plano da esquerda Chico, ABM, Cló, atrás Mesquita com Paula em cima, pai Melo) e à esquerda o Zé Manel Abreu. Ao fundo pode-se ver o Carlos Oliveira de costas e de frente à sua esquerda o pai dele. Por baixo da prancha o Sr. Manuel da Mata.que nessa altura se tornou o primeiro treinador de natação do Clube Ferroviário. Para ver esta fotografia em tamanho maior prima na imagem com o rato do seu computador.

06/06/2012

O PRÉMIO DO CONCURSO DA RÁDIO MOCIDADE EM LOURENÇO MARQUES, 1973

Praticamente, nunca ganhei nada em coisa nenhuma. Excepto em 1973, quando participei num concurso qualquer promovido em Lourenço Marques pela então jovem e quase juvenil (mas distintamente profissional) Rádio Mocidade, que tinha a vantagem adicional de se situar ao fundo da rua de onde eu vivia. O que ganhei foi um disco de 45 rotações. Não me perguntem como, mas após uns quarenta anos e de já ter mudado de casa de país e de continente umas quinze vezes….ainda tenho o disco. É o que está em baixo.

O meu prémio do concurso da Rádio Mocidade em 1973.

O prémio.

04/03/2012

PASSAPORTE DE ABM, SETEMBRO DE 1974

Filed under: António Botelho de Melo — ABM @ 12:53

Folha da fotografia do meu passaporte, 1974. Pouco depois dos distúrbios associados ao 7 de Setembro em 1974, ocorreu ao pai Melo que talvez fosse boa ideia a família ter passaportes, para o caso de termos que cruzar a fronteira para a África do Sul. Eu, que tinha 14 anos de idade, não tinha um, nunca tinha tido. Um dia, mandou-me ir para a bicha dos passaportes, que se obtinham num escritório qualquer no prédio onde ficava o Café Continental, na baixa de Lourenço marques. Mas nessa altura parecia que metade da cidade tinha tido a mesma idéia, pois a bicha não acabava. Assim, fiquei uma noite ao relento, juntamente com uma série de pessoas, a guardar a minha vez na bicha. E foi assim que obtive este passaporte. Que usei pela primeira vez no ano seguinte, já estava eu a estudar em Coimbra, para ir a umas provas de natação no Luxemburgo, a seguir na Alemanha Federal e depois na Suíça.

13/02/2012

LELÉ, CHICO E ABM NA PRAIA DO DRAGÃO DE OURO, 1970

Os meus irmãos Francisco (Chico) atrás e à frente a Manuela (Lelé) em primeiro plano. Eu estou escondido no meio. Foto tirada na Praia do Dragão de Ouro em Lourenço Marques num domingo de manhã.

21/11/2010

AGOSTO DE 1975, ESTUDANDO EM COIMBRA, PORTUGAL

EU ESTAVA A ESTUDAR NO LICEU INFANTA DONA MARIA DESDE FEVEREIRO DE 1975, QUANDO OS MEUS PAIS VISITARAM-ME EM COIMBRA EM AGOSTO DESSE ANO. TECNICAMENTE AINDA VIVIAMOS EM MOÇAMBIQUE. MAS SEIS MESES DEPOIS ISSO ACABOU QUANDO ELES DEIXARAM MOÇAMBIQUE, SOB O ASSÉDIO DA "REVOLUÇÃO PARA CIRAR O NOVO MOÇAMBIQUE". AQUI, NAS ESCADAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, OS MEUS PAIS E A DULCE GOUVEIA, QUE NA ALTURA TAMBÉM VIVIA EM COIMBRA.

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