THE DELAGOA BAY WORLD

17/12/2012

DOM CUSTÓDIO ALVIM PEREIRA, ARCEBISPO EMÉRITO DE LOURENÇO MARQUES, 1962-1974

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Dom Custódio Alvim Pereira, Arcebispo de Lourenço Marques, 1962-1974

Dom Custódio Alvim Pereira, Arcebispo Emérito de Lourenço Marques, 1962-1974. Sucedeu a D. Teodósio Clemente de Gouveia, que foi Cardeal Arcebispo. Se me recordo, D. Custódio politica e socialmente era mais à direita que a extrema direita portuguesa, mas se calhar é só uma impressão minha. Como prenda de despedida após a sua demissão a pedido de Paulo VI a 26 de Agosto de 1974 , a Frelimo arrasou o catolicismo em Moçambique com requintes de malvadez. Morreu em Roma, onde viveu desde 1974, a 12 de Novembro de 2006. A Agência Ecclesia diz o que está em baixo sobre ele.

Último adeus a D. Custódio Alvim Pereira

No altar da Cátedra da Basílica de S. Pedro em Roma, pelas 9 horas do dia 14 de Novembro de 2006, celebrou-se a Liturgia do Funeral do Arcebispo Emérito de Lourenço Marques D. Custódio Alvim Pereira.

A celebração foi presidida pelo Arcipreste da Basílica Vaticana, o Arcebispo D. Ângelo Comastri. Concelebraram três Bispos, entre os quais D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, Diocese natal de D. Alvim. Concelebraram, ainda, quarenta presbíteros do Cabido de S. Pedro, do Pontifício Colégio Português e outros sacerdotes.

Participaram nesta celebração as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que acompanharam D. Alvim desde 1974, o Embaixador de Portugal junto da Santa Sé, familiares, religiosos, e outras pessoas amigas.

Toda a Liturgia Exequial foi marcada pelo Mistério Pascal salientando-se a dimensão da esperança da qual D. Alvim foi testemunho.

A seguir à celebração o corpo foi sepultado na Capela-jazigo do Colégio Português, sita no Cemitério do Campo Verano em Roma. Foi acompanhado pelo Bispo de Viseu, pela Direcção do Colégio Português, pelo Reitor do Seminário Maior de Viseu, pelas irmãs Franciscanas, pelos familiares e outros padres e amigos.

D. Custódio Alvim Pereira licenciou-se em Estudos Bíblicos no Pontifício Instituto Bíblico e em Direito Canónico na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Serviu o Pontifício Colégio Português de 1946 a 1958, ano em que foi nomeado Bispo Auxiliar de Lourenço Marques. Mais tarde foi Arcebispo da mesma Arquidiocese e em 1974 voltou a Roma. Desta vez, viveu na Casa Madonna di Fátima, sendo membro do Cabido da Basílica de S. Pedro.

Quem conheceu D. Alvim sabe que era um homem de Deus. O seu temperamento determinado, “bebido” das fontes graníticas do Caramulo-Viseu, caracterizaram-no, fazendo dele um virtuoso padre da “velha-guarda”, no sentido do seu carácter de firmeza e fidelidade à Tradição da Igreja.

Era-lhe reconhecida a grande devoção a Nossa Senhora e aos Anjos Custódios de Portugal. Como Padre Conciliar, participou na abertura da Igreja ao mundo. O seu espírito crítico em relação a muitas mudanças operadas pelo Concílio Vaticano II nunca o afastaram da comunhão eclesial.

À luz do Mistério Pascal de Cristo e na comunhão dos Santos, a sua memória continua presente em todos aqueles que, de longe ou de perto, tiveram a graça de o conhecer.

Pontifício Colégio Português

Mas para um breve mas mais abrangente contexto leia-se esta interessante peça escrita pelo Sr A Afonso, dono do blogue do fio da história:

Igreja Católica, Uma audiência de rotura…

No dia 1 de Julho de 1970, faz hoje 42 anos, o Papa Paulo VI recebeu em audiência os dirigentes dos movimentos de libertação das colónias portuguesas, Agostinho Neto, Amílcar Cabral e Marcelino dos Santos.

A atitude do Papa Paulo VI ao receber em audiência os representantes dos movimentos de libertação das colónias portuguesas incentivou aqueles católicos que duvidavam da justeza das posições do governo a contestarem a hierarquia da igreja católica portuguesa, em geral colaborante com o regime e a sua política de continuidade da guerra. Foram poucos os casos de resistência pública, como aconteceu com as dissensões dos padres José da Felicidade Alves e Mário de Oliveira.

A condenação da guerra foi feita, entre outros momentos, nas celebrações do Dia Mundial da Paz de 1969, nos acontecimentos da capela do Rato de 1972, nos debates que tiveram lugar em 1973 na igreja paroquial de Olivais-Sul, na Assembleia Comunitária de Almada e em outros locais.

A Igreja Católica teve um papel decisivo na ascensão e na queda do colonialismo português durante o Estado Novo (1926-1974), pois eram confluentes os seus objectivos. De facto a defesa das colónias pelo Estado Português estava associada a um modelo civilizacional proposto e garantido pela Igreja Católica através da sua evangelização. O símbolo mais claro da aliança entre o Estado Novo e a Igreja Católica foi o Acordo Missionário estabelecido entre Portugal e a Santa Sé, assinado no mesmo dia da Concordata, a 7 de Maio de 1940 e que vigorou enquanto se manteve a soberania portuguesa em África.

O colonialismo português necessitava das missões católicas para contrariar a acção das missões protestantes, quase exclusivamente estrangeiras e que, embora fossem vistas como uma ameaça “desnacionalizadora”, não podiam ser impedidas de se estabelecerem por força do Acto da Conferência de Berlim que garantia, desde 1884-85, a liberdade de instalação de missionários. Por este conjunto de razões, as missões católicas foram, até ao começo dos anos 60 do século XX, a presença mais visível da soberania portuguesa em grande parte de vastos territórios coloniais, ignorados pela administração pública e pelas empresas portuguesas. A Igreja cobrava ao Estado o serviço missionário, fazendo-o porque, no fundo, também se entendia ela própria como elemento fundador e estruturante do Estado.

O começo das independências das colónias europeias, após a Segunda Guerra Mundial, não alterou a posição de apoio da Igreja Católica em Portugal à continuação da soberania portuguesa sobre os territórios ultramarinos. A 13 de Janeiro de 1961, dois meses antes da eclosão do conflito em Angola, uma nota do Episcopado da Metrópole, redigida como habitualmente pelo Cardeal Cerejeira, afirmava: “a guarda e conservação e desenvolvimento da herança, que todo o Portugal considera ter-lhe sido confiada pela Providência, está no ‘sentido’ da sua história, tem a significação e valor de serviço ao homem, à família, à sociedade, à ordem, à civilização, ao mundo”.

O episcopado português deixou claro, desde o início da guerra, que não aceitaria qualquer contestação católica à política africana do Governo.

Apesar da posição oficial da hierarquia, a questão colonial despertou cedo alguma sensibilidade particular nas minoritárias correntes católicas oposicionistas.

Quando, a 18 de Outubro de 1964, o Papa Paulo VI anunciou que iria presidir a um congresso eucarístico em Bombaim, Franco Nogueira, então chefe da diplomacia portuguesa, declarou a visita um “agravo gratuito” com argumentos religiosos, pois a razão da ofensa de Portugal era devida ao facto de Bombaim se situar na Índia que, anos antes, tinha invadido a cristianíssima Goa onde se encontravam as relíquias de S. Francisco Xavier. A Igreja Católica, através da sua hierarquia e dos seus órgãos de comunicação, como os jornais Novidades e Ordem, subscreveu este argumento.

O desenvolvimento de acções anticoloniais católicas em Portugal acentuou-se depois da conclusão do Concílio Vaticano II.
O começo das hostilidades em Angola, em Março de 1961, foi seguido de perseguições a Igrejas protestantes – consideradas aliadas dos “terroristas” – e da repressão do clero africano da Arquidiocese de Luanda. O vigário geral, Manuel Mendes das Neves, foi preso (e morrerá, exilado em Portugal, a 11 de Dezembro de 1966). Os restantes padres foram desterrados para Portugal, entre eles os padres Alexandre do Nascimento (que foi cardeal de Luanda após a independência) e Joaquim Pinto de Andrade.

A evolução em Moçambique foi diferente da de Angola. Os conflitos no interior da Igreja foram mais agudos pois foi mais violenta a guerra, principalmente a partir de 1970. Por outro lado, era mais fraca a presença portuguesa tanto na sociedade como na Igreja e eram em maior número os missionários estrangeiros, predispostos para sentirem os pontos fracos do nacionalismo missionário português.

Moçambique foi o único episcopado de matriz portuguesa que não manteve a regra da unidade pública. Uma facção chefiada pelo arcebispo de Lourenço Marques, D. Custódio Alvim Pereira, defendia expressamente a soberania portuguesa. Uma outra, mais numerosa e sobretudo mais activa, cujo expoente era o bispo de Nampula, D. Manuel Vieira Pinto, atacava abertamente a identificação da Igreja com Portugal e preparava-se para defender o direito à independência. D. Manuel Vieira Pinto herdara a defesa das posições autonomistas e contestatárias do bispo da Beira, D. Sebastião Soares de Resende, falecido em 1967. O Dia Mundial da Paz de 1972 foi comemorado em Moçambique com manifestações de contestação por parte do clero. Do púlpito da catedral de Nampula, o bispo D. Manuel Vieira Pinto criticou o governo. Nas celebrações no Macúti, uma paróquia da Beira, o padre Joaquim Teles de Sampaio denunciou o massacre de Mucumbura, um povoado próximo de Tete (Novembro de 1971). Será preso a 14 de Janeiro, bem como o seu coadjutor, padre Fernando Mendes. Neste mesmo mês, foram presos os Padres de Burgos, espanhóis, devido à denúncia do referido massacre. Os excessos da guerra feriram fundo a consciência católica em Moçambique. Foi a Igreja Católica quem tomou a iniciativa de denunciar os comportamentos condenáveis das Forças Armadas portuguesas. O massacre de Wiryamu, ocorrido na zona de Tete, em Dezembro de 1972, foi divulgado por um sacerdote inglês, o jesuíta Adrian Hastings, em artigo publicado no The Times, a 10 de Julho de 1973, uma denúncia que ensombrou completamente a visita oficial que Marcelo Caetano fazia então à capital britânica.

O colonialismo português esteve também no centro do agravamento das relações entre o governo de Lisboa e a Santa Sé. A 5 de Julho de 1969, a Frelimo (Uria Simango), o MPLA (Agostinho Neto) e o PAIGC (Amílcar Cabral), tinham dirigido uma carta aberta ao Simpósio dos Bispos Africanos: acusavam a Igreja Católica romana de “apoiar explicitamente” a guerra feita por Portugal e condicionavam a “atitude futura” dos seus povos face à Igreja à “posição que a Igreja hoje tomar”. Era difícil falar mais alto e ser mais claro.

A audiência de 1 de Julho de Paulo VI provocou uma tempestade nas relações entre Lisboa e a Santa Sé. A ruptura esteve iminente e só não ocorreu porque o Vaticano declarou que aqueles dirigentes foram recebidos na qualidade de cristãos e o governo português preferiu aceitar esta pia justificação.

O colonialismo contribuiu decisivamente para quebrar a aliança institucional entre a Administração Pública, as Forças Armadas e a Igreja Católica que permitira séculos de relações desiguais, baseadas na exploração, mas, apesar dessa cumplicidade, a obra das missões foi assinalável nos campos do ensino, da saúde e da assistência.

Ver: Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, Os Anos da Guerra Colonial. Porto: Quidnovi, 2010, pp. 559-563.

(fim)

TÍTULO DE ACÇÃO DA COMPANHIA DE CAMINHOS DE FERRO DA BEIRA AO ZAMBEZE, 1898

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Título de 1 acção da Compagnie de Chemins de Fer Beira au Zambèze. Empresa com sede em Bruxelas, Bélgica, seis mil acções emitidas em 1898. Mais uma história por contar. Mas se quiser saber mais umas coisas sobre o assunto sem gastar dinheiro ou sair da cadeira, veja em baixo.

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Um relato da altura (1914) sobre os caminhos de ferro nos sub-trópicos.

Para ler este livro, prima aqui. Ou se quercortar caminho, leia a parte específica em baixo, se risca um pouco de francês.

 

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16/12/2012

TÍTULOS DE ACÇÕES DA COMPANHIA PORTUGUESA DE MINAS DE OURO DE MANICA, 1899

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Título de 10 acções da Cia Portuguesa das Minas de Ouro de Manica.

 

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xTítulo de 5 acções da Companhia Portuguesa das Minas de Ouro de Manica, 1899. Na altura aquilo deu pouco ou nada. Agora voltou tudo para lá e desta vez, com o ouro a 1700 dólares a onça, já vale a pena, o que quer dizer que aquilo estes dias la em Manica mais parece o Wild West, entre prospectores ilegais e “libertadores” com concessões no bolso para arranjar “parcerias” com empresas mineiras estrangeiras.

 

 

 

TÍTULO DE ACÇÕES DA COMPANHIA DO NIASSA, 1900

Filed under: Acções da Cia do Miassa, Cia do Nyassa — ABM @ 23:19
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Se a Companhia de Moçambique era digamos que menos má que pior, a Companhia do Niassa, outra das “majestáticas”, foi de bradar aos céus. Veja-se em baixo, copiado da Wikipédia, baseado em documentos da Universidade Eduardo Mondlane de 1983 e de “Cadernos Tempo”. Recorde-se que na altura Portugal caminhava alegremente para a sua famosa falência e estas eram meras negociatas da elite da altura. Para inglês ver.

A Companhia do Niassa foi uma companhia majestática da colónia portuguesa de Moçambique que tinha a concessão das terras que abrangem as actuais províncias de Cabo Delgado e Niassa.

A Companhia do Niassa foi formada por alvará régio de 1890, com poderes para administrar as actuais províncias de Cabo Delgado e Niassa, desde o rio Rovuma ao rio Lúrio e do Oceano Índico ao Lago Niassa, numa extensão de mais de 160 mil km2.

Os termos da concessão antecipavam os da Companhia de Moçambique (1891), com excepção do prazo que era apenas de 35 anos. No entanto, o grupo português não tinha capacidade financeira para a operação da Companhia e, em 1892-93, um consórcio de capitais franceses e britânicos comprou a concessão, mudando a sua sede para Londres. Uma vez que o território não tinha ainda sido ocupado militarmente pela potência colonial, este consórcio tentou obter mais fundos para a sua operação.

Entre 1897 e 1908, três grupos financeiros controlaram sucessivamente a Companhia. O primeiro foi o “Ibo Syndicate” que conseguiu fundos suficientes para organizar a sua administração na vila do Ibo. Em 1897, a Companhia projectou uma expedição contra o Chefe Mataca do Niassa, mas abandonou-o por prever uma grande resistência daquele chefe.

O projecto teve êxito dois anos mais tarde, com a Companhia já sob a administração do “Ibo Investment Trust”, quando o chefe tinha abandonado a sua sede. Com o apoio dum pequeno exército fornecido pela administração colonial, formado por 300 “soldados regulares” (leia-se portugueses) e 2800 “sipaios” (indígenas recrutados noutras regiões de Moçambique), a Companhia assegurou ainda uma posição militar em Metarica. Em 1900 e 1902, tomou Messumba e Metangula, nas margens do Lago Niassa. Nessa altura, o consórcio dissolveu-se alegadamente por ter chegado à conclusão que o lucro possível não justificava o esforço.

Nessa altura, foram elaborados os primeiros contratos de fornecimento de mão-de-obra local para a WENELA, recrutadora “oficial” de moçambicanos para as minas da África do Sul. Este projecto foi levado a cabo pela Companhia que, a partir de 1908, foi dominada pela “Nyassa Consolidated”, com forte particicipação de capital mineiro sul-africano.

Em 1913-14, um consórcio bancário alemão comprou a maioria das acções da Companhia, na mira de uma partilha de Moçambique entre aquele país e a Grã-Bretanha. Com o início da Primeira Guerra Mundial, o governo britânico confiscou as acções alemãs e entregou-as a um grupo financeiro inglês.

Durante a guerra, o território da Companhia foi palco de várias operações de resistência por parte dos chefes locais e invadido pelos alemães (ver Triângulo de Quionga). Para resistir a essa invasão, foi aberta uma estrada de mais de 300 km, entre Mocímboa do Rovuma e Porto Amélia (actual Pemba), o que significou a ocupação efectiva do planalto de Mueda; no entanto, só em 1920 a Companhia conseguiu assegurar essa ocupação, depois de várias operações militares contra os macondes, fortemente armados. Como se verá mais tarde, esta tribo foi um dos primeiros e principais suportes da Luta Armada de Libertação Nacional.

Apesar das estruturas administrativas, na forma de circunscrições e regulados, asseguradas por agentes do Estado, já terem sido implantadas em grande parte do território, os administradores da Companhia do Niassa desinteressam-se pelo seu desenvolvimento e, em 1929, a Companhia extingue-se, passando o território para a administração directa do governo colonial.”

TITULO DE ACÇÕES DA COMPANHIA DE MOÇAMBIQUE, 1949

Filed under: Cia. de Moçambique — ABM @ 23:01
Titulo de acções da Companhia de Moçambique

Titulo de acções da Companhia de Moçambique, uma das companhias majestáticas “portuguesas”, completamente dominadas por capitais europeus não portugueses. Foi um dos grandes e brilhantes barretes inventados pelos portugueses, mas permitiu a um pais sem gente nem dinheiro para colonizar quase nada a ficção de que de facto estaria a colonizar Moçambique.

MINEIROS EM MINA DE OURO NO WITSWATERSRAND, INÍCIO DO SÉCULO XX

MAGAÍÇAS

Praticamente não houve colonização alguma no território continental do que é hoje Moçambique, até às descobertas de diamantes e ouro em Kimberley e mais tarde na região que hoje circunda a cidade de Joanesburgo. O caminho mais directo entre o mar e a região aurífera era um nojento pântano na infestada margem norte da então Baía do Espírito Santo. No espaço de duas décadas, os boers estavam em guerra com o Império Britânico, em Lisboa os portugueses agarravam-se a Lourenço Marques e, do Sul de Moçambique, começava o recrutamento, eventualmente através da Western Native Labor Association (WENELA) de moçambicanos para trabalhar nas minas – os magaíças, os primeiros moçambicanos expostos ao que agora está na moda chamar-se globalização. Em cima, imagem tirada numa mina no Witswatersrand, início do Século XX.

EMBLEMA DA DETA DOS CAMINHOS DE FERRO DE MOÇAMBIQUE

Filed under: DETA - Linhas Aéreas de Moçambique, Pin da DETA — ABM @ 21:31
POLKA697

O símbolo da DETA.

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