THE DELAGOA BAY WORLD

28/02/2018

O EDIFÍCIO DA AFRICAN LIFE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

 

A então nova sede da Companhia de Seguros African Life, posteriormente designada Companhia de Seguros Lusitana. Ficava na esquina da Avenida Dom Luiz e a Avenida Álvares Cabral onde ficavam (à esquerda nesta foto) os Criadores de Gado e a Espingardaria Diana. Logo à direita, o Teatro Gil Vicente. Postal da colecção da Foto Lu, Shih-Tung.

O HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA EM LOURENÇO MARQUES, 1933

Filed under: LM Hospital Central Miguel Bombarda — ABM @ 23:37

 

Algumas das estruturas e equipamentos do Hospital Miguel Bombarda em Lourenço Marques, 1933.

FOLHETO DO RESTAURANTE DRAGÃO DE OURO EM LOURENÇO MARQUES

Filed under: LM Rest. Dragão de Ouro, Rest. O Dragão LM — ABM @ 23:37

O Restaurante Dragão de Ouro situava-se em frente a uma praia em Lourenço Marques, entre o Miramar e (mais longe) o Clube Naval. No local onde estava implantado foi construído um hotel.

 

Cabeçalho do folheto.

 

Folheto com instruções para comer com pauzinhos.

27/02/2018

NOTA DE CINQUENTA ESCUDOS DE MOÇAMBIQUE, 1958 E EDUARDO COSTA

 

Face da nota de 50$00. Nos anos 50 e até à Independência, o BNU era o banco emissor da moeda em circulação em Moçambique. Sobre Eduardo Costa, retratado no lado direito, ver em baixo.

 

Verso da nota. Penso que a imagem é da porta principal da Fortaleza de São Sebastião na Ilha de Moçambique.

Sobre quem foi Eduardo Costa, que desconhecia até agora, apanhei o seguinte texto no Centro Português de Fotografia, que editei:

Eduardo Augusto Ferreira da Costa nasceu em Carnide, Lisboa a 14 de Outubro de 1865.

O Pai, Firmino José da Costa, coronel de engenharia, foi governador das províncias de Macau, de Timor e de São Tomé e Príncipe. Todos os seus filhos seguiram a profissão militar.

Eduardo Costa formou-se na Escola de Oficiais, onde, com 24 anos, foi nomeado capitão do Corpo de Oficiais do Estado Maior.

No início de 1895, esteve em Moçambique na Campanha de Marracuene, no reconhecimento de Inhambane e nas campanhas de Chicomo, Coolela e Manjacaze, onde foi capturado o régulo Gungunhana.

Nestas missões foi sempre acompanhado pelo seu irmão Raúl da Costa, alferes de Cavalaria.

Entre 1897 e 1898, já como coronel de Engenharia, exerceu funções de Governador do Distrito de Moçambique, após o que regressou a Lisboa a seu pedido, produzindo o relatório “O Distrito de Moçambique em 1898”.

Em 1899 foi nomeado para o estudo da delimitação do sul da Companhia de Moçambique.

Apresentou no Congresso Colonial, organizado em 1901 pela Sociedade de Geografia de Lisboa, a monografia sobre os territórios de Manica e Sofala.

Por força dos serviços prestados, foi nomeado, em 1903, Governador do Distrito de Benguela, sendo de seguida nomeado Governador-Geral Interino de Angola, função que assumiu até março de 1904. Pediu a demissão e regressou à metrópole onde, em 1906, voltou a ser nomeado Governador-Geral de Angola. Nestas missões foi sempre acompanhado pelo seu irmão Alberto Coriolano da Costa, oficial da Marinha, que, entre 1908 e 1910, foi Governador do Distrito de Moçâmedes e que, na Primeira Guerra Mundial, em 1914, comandou tropas em África.

Em Abril de 1907 Eduardo da Costa adoeceu com um ataque de apendicite, tendo vindo a falecer por complicações resultantes dessa doença a 1 de Maio de 1907.

(fim)

Enfim, mais um bom colonial, como seria de esperar.

AMÁLIA RODRIGUES NA INAUGURAÇÃO DA TERTÚLIA FESTA BRAVA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Filed under: Amália Rodrigues — ABM @ 20:24

Fotografia de Júlio Costa, retocada, mostrando o seu Pai com a fadista portuguesa, Amália Rodrigues.

 

Amália Rodrigues na inauguração da Tertúlia Festa Brava em Lourenço Marques, anos 50. Ela está a falar com o Pai de Júlio Costa, que era então o Sócio Nº1 da Tertúlia.

LOURENÇO MARQUES NA SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 1880

Fotografias dos arquivos do Reino da Holanda, retocadas.

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Padroeira de Lourenço Marques) na segunda metade da década de 1880. Até cerca de 1944, quando foi demolida e no seu lugar foi edificada a sede do Rádio Clube de Moçambique, a maior parte dos baptizados, casamentos e funerais católicos da Cidade realizavam-se aqui.

 

Esta é a vista de Lourenço Marques. A imagem foi tirada do topo da torre do sino da Igreja de Nossa Senhora da Conceição que se vê na imagem em cima. Entre as árvores e os edifícios de alvernaria, pode-se ver o famoso pântano que foi mal aterrado e onde se fez, no meio, a Avenida D.Carlos (depois Avenida da República e que hoje dá pelo nome de Avenida 25 de Setembro). No terreno imediatamente em frente fez-se o Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru). Vê-se mal, mas logo por cima da copa de uma das palmeiras, vê-se as duas colunas da entrada principal da Cidade, que se vêem na imagem em baixo.

 

As colunas da entrada principal na primitiva Cidade de Lourenço Marques. A estrada de acesso, que ia dar à Estrada da Polana e de Lybemburgo, atravessava o pântano e a ligava o pequeno aglomerado fortificado às encostas de Maxaquene e do Maé.

26/02/2018

NOTA DE CEM ESCUDOS DE MOÇAMBIQUE, 1961, E AIRES DE ORNELAS

 

Nota de 100$00 de Moçambique, 1961.

 

Sobre Aires de Ornelas, retratado nesta nota (fonte: Wikipédia, texto editado por mim):

Aires de Ornelas e Vasconcelos (Funchal, Santa Cruz, São Lourenço, Camacha, 5 de Março de 1866 — Lisboa, Santos-o-Velho, Rua das Janelas Verdes, 14 de Dezembro de 1930), mais conhecido apenas por Aires de Ornelas, 1.º Senhor de Dornelas e do Caniço, 15.º Senhor do Morgado do Caniço, na Ilha da Madeira, foi um militar, escritor e político do último período da Monarquia Constitucional Portuguesa. Como militar destacou-se nas Campanhas de Conquista e Pacificação das colónias portuguesas de África. Após a implantação da República Portuguesa foi lugar-tenente do rei D. Manuel II de Portugal, então no exílio, representando-o perante as forças monárquicas no país e junto das instituições da Primeira República Portuguesa. Foi um dos mais devotados africanistas portugueses, governador-geral de Moçambique (1896 a 1898) e Ministro da Marinha e Ultramar do governo presidido por João Franco (1906 a 1907), publicou diversos trabalhos sobre as campanhas de África e a experiência de administração colonial portuguesa.

Aires de Ornelas e Vasconcelos foi filho sucessor do Deputado e Conselheiro Agostinho de Ornelas e Vasconcelos Esmeraldo Rolim de Moura e Teive e de sua mulher D. Maria Joaquina de Saldanha da Gama, pertencendo pelo lado paterno a uma das mais antigas e distintas famílias madeirenses, a dos Senhores do Morgado do Caniço. Pelo lado materno era neto dos 8.º s Condes da Ponte.

Foi muito cedo para Lisboa, fazendo os seus estudos secundários no Colégio de Campolide, um estabelecimento da Companhia de Jesus frequentado pelos filhos da elite portuguesa. Concluídos os estudos secundários, frequentou os estudos preparatórios ministrados na Escola Politécnica de Lisboa e ingressou no curso de Estado-Maior da Escola do Exército. Concluiu o curso em 1889, ano em que foi despachado Alferes da Arma do Estado-Maior do Exército Português.

Para além dos seus estudos militares, interessou-se pela escrita, tendo fundado em 1893 a Revista do Exército e da Armada, em colaboração com outros alunos da Escola do Exército, da Escola Naval e com militares no activo. Foi um dos mais assíduos colaboradores daquele periódico. Foi também colaborador e depois director do Jornal das Colónias; também colaborou no jornal O Correio: Semanário Monárquico (1912-1913) e, anos mais tarde, na revista Ideia Nacional (1915).

Foi promovido a Tenente em 1892 e em 1895, a convite do então Capitão do Estado Maior, Eduardo Costa, foi enviado para Lourenço Marques, integrado na expedição liderada por António Enes, que naquele ano foi enviada para a África Oriental. Em Moçambique, tomou parte nas operações contra o régulo vátua Gungunhana, destacando-se na preparação das colunas que tomaram Marracuene e Inhambane e tendo os seus serviços sido classificados, oficialmente, de relevantes. Revelou-se um militar exímio, alcançando grande reputação no Exército e junto da opinião pública. Destacou-se no combate de Marracuene pela sua valentia e sangue frio, qualidades que confirmou nos combates de Coolela.

Aires de Ornelas. A imagem da nota baseou-se nesta fotografia.

Essas qualidade fizeram com que Mouzinho de Albuquerque, nomeado para o cargo de governador-geral de Moçambique, demonstrasse depois grande estima e consideração por Aires de Ornelas, o que viria a resultar na sua nomeação em 1896 para Chefe do seu Estado-Maior. Mouzinho de Albuquerque refere-se a Aires de Ornelas como sendo o oficial mais completo que tinha conhecido, possuindo todas as qualidades de oficial de cavalaria de campanha e de oficial de Estado-Maior. Estes louvores valeram-lhe a promoção ao posto de Oficial Capitão do antigo Corpo de Estado Maior no ano de 1897.

Quando em 1898, Mouzinho de Albuquerque terminou a sua comissão em Moçambique, regressou a Portugal, onde reatou a sua colaboração na Revista do Exército e da Armada e no Jornal das Colónias. Entretanto, a fama que granjeara em África garantiu-lhe reconhecimento público e a sua aceitação como detentor de grandes conhecimentos sobre assuntos coloniais. Foi, posteriormente, eleito Deputado da Nação às Cortes.

A 11 de Agosto de 1900, nas vésperas do seu casamento, foi feito 1.º Senhor de Dornelas (no Concelho de Amares) e do Caniço (no Concelho do Funchal) (Diário do Governo, n.º 181, 14 de Agosto de 1900). A 15 de Agosto de 1900 casou no Lumiar, em Lisboa, com D. Maria de Jesus José Ana Joaquim de Sousa e Holstein Beck (Lisboa, Alcântara, 18 de Setembro de 1873 – depois de 1942), que em Monarquia seria Representante do Título de Marquesa de Sesimbra, filha do 1.º Marquês de Sesimbra, de quem não teve descendência.

Esse mesmo reconhecimento público levou a que em Abril de 1901 assumisse a direcção política do Jornal das Colónias. Nesse mesmo ano foi feito Par do Reino por direito hereditário, assumindo o seu lugar na Câmara dos Pares.

Os seus conhecimentos em matéria colonial fizeram com que fosse escolhido para representar Portugal no Congresso Militar que decorreu em Madrid por ocasião do Quadricentenário de Cristóvão Colombo. As mesmas razões levaram a que fosse nomeado mais tarde delegado técnico na Conferência de Haia de 1899 de onde saíram os primeiros tratados internacionais sobre leis e crimes de guerra.

Quando se levantou a questão das fronteiras orientais de Angola, no âmbito da chamada questão do Barotze, foi escolhido, com o almirante Hermenegildo Capelo e o capitão-de-fragata Ernesto de Vasconcelos, para em 1900 integrar a comissão técnica que discutiu com os britânicos os limites do Barotze. Tão bem se houve nesta comissão que recebeu a Comenda da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

Em 1905, a convite de João de Azevedo Coutinho, ao tempo Governador-Geral de Moçambique, desempenhou o cargo de Governador do Distrito de Lourenço Marques, cargo onde se manteve por apenas oito meses. Tendo regressado a Lisboa, colaborou em diversos periódicos, assumindo a direcção do Diário Nacional, cargo que manteve durante alguns anos.

Quando em Maio de 1906 o Partido Regenerador-Liberal, liderado por João Franco, foi chamado por D. Carlos I para formar governo, coube a Aires de Ornelas o cargo de Ministro de Estado e Secretário de Estado da Marinha e Ultramar. Nestas funções, em 1907, acompanhou S. A. R. o Príncipe Real D. Luís Filipe na sua viagem às colónias da África, visitando Cabo Verde, Angola e Moçambique.

Teve, também, o título de Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima a 6 de Junho de 1906 (Diário do Governo, n.º 139, 25 de Junho de 1906) e foi Ajudante-de-Campo Honorário dos Reis D. Carlos I e D. Manuel II e Secretário da 1.ª Secção de Estudos do Conselho General do Exército.

Com o regicídio de 1908 e a consequente queda do governo presidido por João Franco, foi forçado a abandonar o cargo, o que contribuiu para o descontentamento entre os militares, em particular os da Armada, e para a degradação da imagem do regime monárquico perante as forças armadas e em particular os círculos africanistas.

Monárquico convicto, com a implantação da República Portuguesa pediu a demissão de Oficial Tenente-Coronel do Estado Maior, demitiu-se do Exército e abandonou Portugal, residindo em Londres durante algum tempo. Quando as condições políticas permitiram o seu regresso a Lisboa, foi um dos obreiros da reorganização da causa monárquica, sendo nomeado Lugar-Tenente do Rei D. Manuel II de Portugal, então exilado em Londres, substituindo no cargo, que ocupou durante muitos anos, por iniciativa do monarca, o seu amigo João de Azevedo Coutinho.

Envolvido na tentativa de restauração monárquica de 1919, o episódio da Monarquia do Norte, liderada pelo seu correlegionário Henrique Mitchell de Paiva Couceiro, foi preso durante alguns meses na Penitenciária e no Forte de São Julião da Barra, de onde saiu graças a uma amnistia oferecida aos revoltosos de 1919.

Reingressou na vida política, e em 1918 e 1922 foi, respectivamente, Deputado da Nação na vigência da República pela Madeira e por outro círculo eleitoral.

Erigiu em 1927, às suas custas e num terreno do seu Morgado do Caniço, sito na Ponta do Garajau, ilha da Madeira, um monumento ao Sagrado Coração de Jesus, actualmente conhecido como o Cristo Rei da Madeira.

Foi um dos militares mais condecorados do seu tempo, sendo detentor, entre outras condecorações, dos graus de Oficial e de Grande-Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, concedida pelos serviços em campanha de Moçambique no ano de 1895, dos graus de Cavaleiro, Oficial a 28 de Setembro de 1903 (Ordem do Exército, 1903, 2.ª Série, n.º 18, p. 278), Comendador a 2 de Outubro de 1905 por proposta do Ministério da Marinha e Ultramar por relevantes serviços que prestou ao Estado na questão da delimitação da fronteira ocidental do Barotze (Diário do Governo, n.º 225, 5 de Outubro de 1905) e Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis, de Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, de Grã-Cruz da Ordem do Império Colonial a 14 de Julho de 1932, e três Medalhas de Prata de Valor Militar (para comemorar a Expedição de Moçambique, 1894-1895; a Expedição contra os Namarrais, 1896-1897; e as Operações de Gaza, 1897), bem como da Cruz de 1.ª Classe da Ordem do Mérito Militar de Espanha.

Faleceu na Rua das Janelas Verdes, na Freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa, a 14 de Dezembro de 1930, tendo sido sepultado no Cemitério dos Prazeres, sendo os seus restos mortais transladados para o Cemitério das Angústias no Funchal, em 1934, onde jaz. Encontra-se em sua memória, uma estátua no Largo da Achada, freguesia da Camacha. É também lembrado na toponímia de diversas localidades, entre elas a cidade de Lisboa. Foi impressa uma nota de 100$00 de Moçambique com a sua imagem.

O INTERIOR DA ESTAÇÃO CENTRAL DOS CORREIOS EM LOURENÇO MARQUES, DÉCADA DE 1910

Filed under: LM Correios — ABM @ 22:08

A estação central dos correios em Lourenço Marques foi concluída cerca de 1905. No exterior, o edifício é quase idêntico na proporção e estética ao do então edifício da Fazenda (actualmente a sede da Biblioteca Nacional de Moçambique), sita a uns 50 metros de distância. Os interiores, no entanto, são diferentes.

 

O interior da estação central dos Correios em Lourenço Marques, segundo um postal da época.

 

PROFESSORES DO COLÉGIO PIO XII EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Fotografia de José Luis, retocada.

Se conhecer alguma das pessoas, por favor escreva para este blogue com os nomes.

 

Os 20 professores do Colégio Pio XII em Lourenço Marques, anos 60. Veja a mesma foto numerada em baixo.

 

Nº 6 – José Alves de Paiva Queiroz, professor de música, Nº7- Justino Queiroz, irmão de José Alves, Nº12 – Professor Trepa Torres, ginástica.

 

25/02/2018

DULCE GOUVEIA, NADADORA DE MOÇAMBIQUE, 1967

Filed under: Dulce Gouveia — ABM @ 15:17

Dulce Gouveia foi uma grande nadadora do Grupo Desportivo Lourenço Marques e de Moçambique, anos 60 e 70. Também jogou basquetebol pelo Desportivo e mais tarde em Portugal. Ela hoje está reformada em reside no Concelho de Cascais, Portugal.

 

A então nadadora Dulce Gouveia, cerca de 1967.

O SÍMBOLO E AS DESIGNAÇÕES DE MOÇAMBIQUE AO LONGO DA SUA HISTÓRIA

Filed under: Moçambique- Símbolo e designações — ABM @ 15:17

Dedicado ao Exmo. Leitor deste blogue, o Sr. José Campos.

 

Brasão de Moçambique, 1933, quando o território voltou a ser ter o estatuto de província. (fonte: Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Abril-Junho de 1933, pág. 37). Pergunta aos que sabem: porque é que o símbolo de Moçambique é, ou quase sempre tem presente, um feixe com sete setas?

 

Segundo uma recolha feita na Wikipédia, parte ou a totalidade do que hoje é Moçambique terá tido as seguintes designações oficiais:

Capitania de Sofala (1501-1569);
Capitania de Moçambique e Sofala (1570-1676);
Capitania-Geral de Moçambique e Rios de Sofala (1676-1836);
Província de Moçambique (1836-1891);
Estado da África Oriental (1891-1893, dividindo-se em duas províncias: Moçambique e Lourenço Marques);
Província de Moçambique (1893-1926);
Colónia de Moçambique (1926-1951);
Província de Moçambique (1951-1972);
Estado de Moçambique (1972-1975);

República Popular de Moçambique (1975-1990);

República de Moçambique (1990-presente).

De observar que, nos período de 1891-1893, a designação “Província de Moçambique” correspondeu apenas a uma das duas subdivisões do Estado da África Oriental (a outra designando-se “Província de Lourenço Marques”).

Também de observar que, a partir de 1911, o termo “colónia” começou a ser usado, como termo alternativo ao de “província”, para designar Moçambique. A partir da promulgação da nova Carta Orgânica da Colónia de Moçambique em 1926, a designação “Colónia de Moçambique” prevaleceu, continuando-se contudo a usar ocasionalmente a designação “Província de Moçambique” até 1951, quando esta última voltou a ser a única designação oficial.

Na literatura anglo-saxónica, as designações para Moçambique foram, durante muito tempo, mais “flutuantes”, tal como aconteceu no caso de Lourenço Marques.

LOURENÇO MARQUES NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1960

 

A capital de Moçambique colonial no início da década de 1960. Começava a explosão imobiliária. Nesta década, a urbanização de cimento chegou ao rubro, crescendo para o céu principalmente nas grandes avenidas (Avenidas António Ennes, 24 de Julho e Pinheiro Chagas) e para Norte (Bairro do Triunfo, COOP e Bairro dos Cronistas, sempre chamado Somershield mas erradamente escrito Sommerschiedl). Na zona do chamado Caniço, expandiu para Norte ao longo da estrada para Marracuene a partir do Xipamanine e Mafalala, Machava e a Poente para a Matola. Em 1974, parou tudo durante vinte anos, apenas para retomar com redobrado vigor. Se sempre houve um negócio milionário em Moçambique, antes como agora, é o negócio dos terrenos e das casas na capital de Moçambique. Nada no país se compara. Com a ponte para a Catembe prestes a ser inaugurada, a explosão segue-se na margem Sul da Baía.

NASCIMENTO EM MILANGE, 1933

Filed under: Milange, Nuno Castelo Branco — ABM @ 15:15

A primeira foto é de Nuno Castelo Branco, de seus avós maternos com a sua Mãe, então recém-nascida.

A Mãe de Nuno Castelo Branco ainda é viva e reside em Lisboa. É uma consagrada (se ainda pouco conhecida) artista, com um fabuloso portfolio de obras. e uma incrível história de vida para contar.

Para mais alguns detalhes sobre o percurso dos Avós de Nuno, ler aqui.

Os Avós maternos de Nuno Castelo Branco com a sua Mãe, acabada de nascer, em Milange, na fronteira entre a Zambézia e a então Niassalândia.

 

Mapa indicando a localização de Milange, junto à fronteira com o actual Malawi. Supostamente, era um paraíso na terra.

 

Na fronteira de Milange com a Niassalândia (actual Malawi), do lado da colónia britânica, início dos anos 30.

 

A Mãe de Nuno Castelo Branco, com uma amiga, em Lisboa, recente.

 

“Morros de Muchém”, uma das obras da Mãe de Nuno.

 

24/02/2018

VENDEDORES JUNTO A UM NAVIO AO LARGO DA ILHA DE MOÇAMBIQUE, ANOS 30

Imagem retocada.

 

Vendedores em pequenas embarcações junto a um navio, ao largo da Ilha de Moçambique, anos 30.

O RESTAURANTE E PASTELARIA ATENEIA EM LOURENÇO MARQUES, 1985

Fotografia de Roberto Matos, retocada.

Roberto Matos, que viveu em Lourenço Marques, voltou à Cidade, já denominada Maputo, em meados de 1985. Na altura já decorria com fulgor a Guerra Civil e ir à Costa do Sol era arriscado. Ainda vigoravam as medidas securitárias que a Frelimo impôs ao país inteiro e era proibido tirar fotografias. No entanto, Roberto captou algumas imagens, de que esta faz parte. Na altura a Cidade ainda era a velha Lourenço Marques, mas meio deserta, sem carros e sem nada para comprar e comer, e a começar a cair aos bocados. Nos anos seguintes, verificou-se um enorme influxo de população, à medida que as pessoas fugiam do mato para escapar à mortandade dos conflitos entre a Frelimo e a Renamo.

 

A Pastelaria Ateneia, 1985. Ficava situada na Baixa, creio que numa transversal da Avenida D. Luis, a seguir ao Prédio Montepio.

 

O RESTAURANTE MIRAMAR EM LOURENÇO MARQUES, 1985

Fotografia de Roberto Matos, retocada.

Roberto Matos, que viveu em Lourenço Marques, voltou à Cidade, já denominada Maputo, em meados de 1985. Na altura já decorria com fulgor a Guerra Civil e ir à Costa do Sol era arriscado. Ainda vigoravam as medidas securitárias que a Frelimo impôs ao país inteiro e era proibido tirar fotografias. No entanto, Roberto captou algumas imagens, de que esta faz parte. Na altura a Cidade ainda era a velha Lourenço Marques, mas meio deserta, sem carros e sem nada para comprar e comer, e a começar a cair aos bocados. Nos anos seguintes, verificou-se um enorme influxo de população, à medida que as pessoas fugiam do mato para escapar à mortandade dos conflitos entre a Frelimo e a Renamo.

O Miramar, já fechado e degradado. Situado em frente ao Parque de Campismo e da Praia, era um ponto de digressão obrigatória para os citadinos e os visitantes da Cidade.

 

PANCHO GUEDES EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Filed under: Pancho Guedes - Arquitecto — ABM @ 11:40

Amâncio de Alpoim de Miranda Guedes, mais conhecido como Pancho Guedes (Lisboa, 13 de Maio de 1925 – 7 de novembro de 2015) foi um arquitecto, escultor e pintor português.

O Arquitecto Pancho Guedes no telhado de uma das residências que desenhou em Lourenço Marques, anos 60. Não sei quem é a senhora que o acompanha.

 

Um texto na Wikipédia refere-se assim a Pancho Guedes (ligeiramente editado por mim):

Amâncio de Alpoim de Miranda Guedes, mais conhecido como Pancho Guedes (Lisboa, 13 de Maio de 1925 – 7 de novembro de 2015) foi um arquitecto, escultor e pintor português.

Filho de Amílcar José da Silveira de Miranda Guedes (Mesão Frio, 8 de Janeiro de 1897 – Coimbra, Sé Velha, 10 de Setembro de 1966) e de sua mulher Maria da Soledade Francisca de Alpoim Torrezano Moreno de Baylen y Godoy (Angra do Heroísmo, 1885 – Lourenço Marques, 15 de Julho de 1946), de ascendência Espanhola.

Estudou em São Tomé e Príncipe, Guiné, Lisboa, Lourenço Marques, em Joanesburgo e no Porto. Foi o primeiro nome português a ser conhecido internacionalmente na arquitectura e o único arquitecto com menção na primeira edição do livro de Charles Jencks: “Modern Movements in Architecture”(Penguin, 1973).

Foi recrutado para o lugar de ‘Head of Architecture’ do departamento de arquitectura na Universidade de Witwatersrand pelo seu amigo Herbert Prins, em Joanesburgo a partir de 1975 até a sua reforma em 1990. Na Universidade de Witwatersrand(Wits), Pancho era um professor inspirador e iconoclasta que nomeou excelentes professores, incluindo várias mulheres como Marilyn Martin, Mira Fassler Kamstra e Jenny Stadler. Apesar do boicote cultural, ele silenciosamente recebeu visitas de amigos – incluindo os Smithsons – embora o seu foco estava em mostrar a sua equipa Sul-Africana de maioria branca como olhar para seu entorno através de um olhar pós-colonial.

A inspiração a partir das construções Ndebele é refletida nos quatro painéis que Pancho encomendou a Esther Mahlangu, que ele pendurou nos corredores da ‘Wits’ ao lado de modelos neoclássicos e colunas renascentistas peculiares. Essa multiplicidade exemplifica Pancho e o seu legado. Pancho Guedes recebeu doutoramentos honorários pelas Universidades de Pretória e de Witwatersrand.

Desde 1990, leccionou em Lisboa, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e na Universidade Lusófona em Lisboa.

Pertenceu ao “Team 10”, dissidente do CIAM.

É autor do “Casal dos Olhos”, em Eugaria, nos arredores de Sintra.

Grande parte da sua obra construída encontra-se em Moçambique e data das décadas de 1950 e 1960. Tem também obra construída na África do Sul.

Algumas obras:

1953 Apartamentos Prometheus, Maputo (Moçambique)
1954 Padaria Saipal, Maputo (Moçambique)
1956 Edifício Residencial “O Leão Que Ri”, Maputo (Moçambique)
1961 Estação de Serviço, Komatipoort (África do Sul)
1964 Igreja da Sagrada Família, Machava (Moçambique)
1965 Igreja de St. James the Great, Nyamandhlovu (Zimbabwe)
1965 Escola de Enfermagem, Maputo (Moçambique)
1966 Igreja de Santa Ana da Munhuana, Maputo (Moçambique)
1967 Edifício do Banco das Poupanças das Viúvas e Orfãos da Polícia, Maputo (Moçambique)
1967 Colégio de Nossa Senhora da Conceicão, Inhambane (Moçambique)
1968 Convento de São José de Llanguene, Maputo (Moçambique)
1969 Escola de Enfermagem Clandestina, Caniço, Maputo (Moçambique)
1969 Igreja Congregacional, Choupal (Moçambique)
1971 Igreja dos Doze Apóstolos, Gala Massala, Maputo (Moçambique)
1972 Escola de Waterford, Mbabane (Suazilândia)
1974 Igreja de São Cipriano do Chamanculo, Maputo (Moçambique)
1974 Escola e Lar de Enfermeiras / Estudantes, Chicumbane, Gaza (Moçambique)
???? Escola dos Correios, Inhambane (Moçambique)
1975 Hotel e Escola de Agricultura, Estevel, Boane (Moçambique)
1975 Banco Totta Standard, Tômbua (Angola)
1975 Escola de Regentes Agrícolas, Chimoio (Moçambique)[2]

23/02/2018

AS INUNDAÇÕES NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES – E DE MAPUTO

 

Lourenço Marques em 1876. Apesar de, dez anos depois de feito este desenho e de os limites da Cidade se terem começado a expandir para o outro lado do pântano, para a encostas da Maxaquene e do Maé, Polana e Ponta Vermelha, o “problema” do pântano só viria a ser resolvido – e muito mal – no virar do século. Para referência, a Avenida da República (antes Avenida D. Carlos I e agora Avenida 25 de Setembro) percorre em linha recta toda a extensão do pântano na parte de baixo, junto dos baluartes 2, 3, 4 e 5. O pontão que ligava a então Vila-ilha cruzava o pântano perto de onde hoje fica a esquina do Scala.

 

Trecho de um interessantíssimo discurso de Freire de Andrade, então um ex-governante colonial, proferido a uma audiência na Cidade do Porto, em 1897, com o objectivo de incentivar os empresários portugueses a investir em Moçambique. No seu discurso, Freire de Andrade queixa-se da demora na solução do problema do pântano, que era um problema de saúde pública grave e largava um pivete que só se compara com o pivete do Chiveve na Beira, e descreve o debate então em curso, em que as alternativas eram aterrar o pântano, ou ali fazer um canal com um porto interior. Mas ele defendia que, em vez de um canal,  se devia fazer um aterro, pois o metro quadrado de terreno em Lourenço Marques na altura era mais caro que os terrenos mais caros em Portugal e que portanto a autoridade municipal poderia custear a obra com as receitas das vendas de lotes e ainda ganhava dinheiro. Tinha a vantagem adicional de acabar com o pivete e a insalubridade (aquilo era uma fossa e uma fonte de malária). Só que quem fez o aterro vigarizou a Cidade para todo o sempre. É que o terreno na (mais tarde) parte velha da Cidade tinha uma quota mais alta do que o aterro que foi feito, deixando uma bacia exposta ao despejo de águas pluviais que correm das encostas defronte quando chove mais. Ali se fez a Avenida da República e os dois quarteirões, do lado do Bazar e do lado do BNU. O resultado, até hoje, é que sempre que cai uma carga de água na Cidade, a Baixa inunda exactamente no antigo leito do pântano, pior agora pois o sistema de esgotos da Cidade estão sub-dimensionados para o seu crescimento nas últimas décadas. Mas entretanto. e agora ainda mais, o metro quadrado ali vende-se por fortunas e, então como agora, houve e há muita gente a ganhar rios de dinheiro com isso.

 

A Baixa de Lourenço Marques, Janeiro de 1966, em frente ao Banco Nacional Ultramarino (depois sede do Banco de Moçambique).

 

A Avenida 25 de Setembro (anteriormente Avenida da República) na Baixa da antiga Lourenço Marques, Fevereiro de 2018. Esta imagem fez as rondas de Whatsapp e Facebook esta semana.

CARLOS ALBERTO VIEIRA, O MELHOR FOTÓGRAFO DE SEMPRE EM MOÇAMBIQUE

Filed under: Carlos Alberto Vieira . Fotógrafo — ABM @ 05:09

 

Carlos Alberto, ainda jovem.

Foi, de longe, e sem margem para dúvidas, o melhor fotógrafo que Moçambique teve até hoje, comprovado pelo trabalho que fez. Pelas circunstâncias da vida, a sua carreira apanhou as que se tornaram as últimas décadas de Moçambique colonial e as duas primeiras de Moçambique independente. Em vez de ir para qualquer país e fazer fortuna, decidiu que era moçambicano e ficou em Moçambique, onde morreu em 1995, creio. Penso que, por ser branco e consagrado, e considerado “comprometido com o colonialismo” (era um dos chavões e uma das paranóias da ditadura frelimiana, especialmente com brancos) as hostes da ditadura da Frelimo acharam melhor “apagá-lo” da cena. Em vez dele, promoveram Ricardo Rangel e Kok Nam (conheci bem Rangel e Nam mas não Carlos Alberto), ambos bons fotógrafos, que tinham as connections, o discurso e a epiderme – mas que simplesmente não se comparavam com Carlos Alberto. E assim é que sobre Rangel especialmente, até teses universitárias já vi publicadas, e elogios rasgados às suas fotos da Rua Araújo (que ele frequentava alegremente, como fotógrafo mas especialmente como cliente, até à Independência) mas zero – zero – sobre a obra de Carlos Alberto, que tem um valor artístico, histórico e comercial dificilmente calculável e de que se conhece pouco e que foi sumária e supostamente apagada da História pelo regime. Digo supostamente porque com o tempo e um pouco de sorte alguém irá ver e perceber e enquadrar as coisas como devem ser. Sei que o seu incomparável espólio existe e está bem preservado. Isso já é um bom começo.

A TOMADA DE POSSE DE JOSÉ TRISTÃO DE BETTENCOURT COMO GOVERNADOR-GERAL DE MOÇAMBIQUE EM LOURENÇO MARQUES, 1940

O original desta foto, que retoquei, está nos arquivos de Casa Comum.

O mandato de Bettencourt, um açoriano, é talvez dos mais interessantes e menos estudados, sendo que coincidou praticamente com toda a duração da II Guerra Mundial, em que as peripécias e croquetes que teve que resolver foram mais que muitos.

Imagem recolhida no dia da tomada de posse de José Tristão de Bettencourt para o cargo de Governador-Geral da Colónia de Moçambique, 5ª feira, 21 de Março de 1940. Na Residência do Governador-Geral na Ponta Vermelha, vivia frugalmente, com a sua Mulher e filha adolescente.

Reproduzo a nota da Wikipédia:

Angra do Heroísmo, 3 de julho de 1880 — Lisboa, 25 de novembro de 1954

Nascido em Angra do Heroísmo, cidade onde realizou os estudos básicos e liceais, tendo frequentado o Liceu Nacional de Angra do Heroísmo entre 1893 e 1899. Destinado a seguir a carreira militar, frequentou o Curso de Preparatórios na Escola Politécnica de Lisboa (1900-1901), ingressando no ano imediato na Escola do Exército (1902-1904).

Em 1901 assentou praça no Regimento de Caçadores n.º 1, sendo promovido a alferes em 1905, iniciando nesse ano a sua carreira como oficial de Infantaria do Exército Português. Foi sucessivamente promovido a tenente (1908), capitão (1915), major (1920), tenente-coronel (1933), coronel (1937), brigadeiro e general (1939). Em 1945 passou à situação de reserva, por limite de idade. Passou à situação de reforma em 1950.

Ao longo da sua carreira militar, depois de em 1915-1916 ter sido vogal da Comissão Técnica da Arma de Infantaria, dedicou-se essencialmente à administração colonial na África Oriental Portuguesa, tendo sido sub-chefe do Estado-Maior do Quartel-General de Moçambique (1916-1917), governador do Distrito de Inhambane (1921) e chefe do Estado-Maior do Quartel-General de Moçambique (1922-1928). Terminou a sua relação com Moçambique exercendo as funções de Governador-Geral de Moçambique (1940-1946).

Paralelamente exerceu diversas funções de carácter político-administrativa ligadas à administração colonial, tendo sido Chefe de Gabinete do Ministro das Colónias (1926), membro do Conselho Fiscal do Banco Nacional Ultramarino, vogal do Conselho Superior das Colónias e vogal do Conselho do Império Colonial.

Em 1928 foi nomeado Ministro das Colónias por decreto de 18 de Março, mas não chegou a a tomar posse.

Depois de ter passado à situação de reservas, foi procurador à Câmara Corporativa, designado pelo Conselho Corporativo, nas IV (1945-1949), V (1949-1953) legislaturas daquele órgão do Estado Novo. A sua carreira parlamentar centrou-se em matérias militares e de política e economia coloniais. Destacou-se nos pareceres referentes à revisão do Acto Colonial e sobre matérias referentes à organização da defesa nacional.

18/02/2018

CRIANÇAS A VENDER FRUTA EM MOÇAMBIQUE, 1880’S

Filed under: Crianças a vender fruta 1880s — ABM @ 23:48

Foto retocada por mim. A imagem original está nos arquivos do Reino da Holanda.

 

Crianças a vender fruta numa rua da Ilha de Moçambique (então, chamada apenas “Moçambique”), final da década de 1880.

A AVIONETA VILA CABRAL EM LOURENÇO MARQUES, 1974.

Filed under: Avioneta Vila Cabral 1974 — ABM @ 23:38

 

A avioneta Vila Cabral, matrícula CR-AAA, marca De Havilland DH87B Hornet Moth, em Lourenco Marques, 1974. Penso que foi a primeira avioneta registada em Moçambique. Não faço ideia do que lhe aconteceu entretanto.

 

Para mais detalhes, consultar o excelente repositário de informação aeronáutica sobre Moçambique, Voando em Moçambique.

O INTERIOR DO RESTAURANTE O MARIALVA EM LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1956

Grato ao Magno Antunes.

 

O interior do restaurante Marialva. Ficava situado na Avenida da República (actual Avenida 25 de Setembro) mais ou menos entre a Casa Vilaça e o Teatro Avenida. Supostamente, era um centro de encontro para, entre outros, o pessoal das touradas.

O PAVILHÃO DE CHÁ E A PRAIA DA POLANA EM LOURENÇO MARQUES, 1931

Fonte: Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Maio de 1931.

O Pavilhão de Chá e a Praia da Polana em dia de enchente, 1931. À direita, o acesso à Estrada do Caracol.

O CORPO DE BOMBEIROS DE LOURENÇO MARQUES, 1931

Filed under: Corpo de Bombeiros de LM 1931 — ABM @ 23:06

Fonte: Boletim da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro, Maio de 1931.

 

Os bombeiros de Lourenço Marques posam com as suas viaturas e equipamento.

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