Imagens gentilmente cedidas por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
Imagens gentilmente cedidas por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
Imagens retocadas, gentilmente cedidas por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
O Colégio (António) Barroso era uma instituição de ensino entre as mais conceituadas em Lourenço Marques. Era uma instituição privada com índole católica. Foi desmantelado após a independência e posteriormente o espaço foi usado para fins educacionais penso que seculares.
Para ver quem foi o Padre António Barroso, er mais abaixo.
SOBRE O PADRE ANTÓNIO BARROSO
António José de Sousa Barroso (Remelhe, Barcelos, 5 de Novembro de 1854 – Porto, 31 de Agosto de 1918) foi missionário em África, bispo de São Tomé de Meliapor e bispo do Porto.
Com 17 anos de idade foi estudar no seminário de Braga, e daqui transferido em 1873 para o Real Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache do Bonjardim, onde se ordenou padre em 1879 com 25 anos de idade.
Foi missionário cientista em Angola e em Moçambique. Em 1894 publicou um relatório intitulado “O Padroado de Portugal em África”.
Em 1899, foi nomeado bispo do Porto. Em Outubro de 1910 ocorreu o golpe de Estado em Lisboa que derrubou a monarquia, sendo instituído um regime republicano revolucionário, militantemente anti-católico. Assim, quando, em 1911, foi dada a conhecer a «Pastoral do Episcopado Português», escrita por António Barroso e na qual ele se afirma em desacordo com alguma Legislação do Governo, reaviva-se a luta anticlerical. Os governadores civis republicanos proíbem que essa pastoral fosse lida nas igrejas e, por desobediência a essa proibição, são presos dezenas de párocos. O próprio bispo do Porto foi preso e levado, sob custódia, para Lisboa. Sempre afirmando a determinação apostólica, D. António Barroso conhecerá depois o exílio, de onde só voltará em 1914, e, antes enfrentar novo exílio em 1917, refugia-se durante um longo período no Santuário de Nossa Senhora do Porto d’Ave, onde ainda hoje permanece o seu retrato a óleo numa parede da sacristia. Regressa ainda no mesmo ano à diocese do Porto, onde vem a falecer, nove meses mais tarde.
Foi sepultado no cemitério paroquial de Remelhe, Barcelos, tendo os seus restos mortais sido trasladados em 1927 para uma capela-monumento erigida no recinto.
Encontra-se em curso a causa da sua beatificação, promovida pela Diocese do Porto. Em 16 de Junho de 2017 a Igreja Católica proclamou-o Venerável, com a aprovação, pelo Papa Francisco, de um decreto contendo a Declaração das virtudes heróicas de D. António Barroso.
Em 2018 foi celebrado o centenário da sua morte.
(fonte: Wikipédia, editado por mim)
Imagens retocadas, gentilmente cedidas por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
Na altura em que estas fotografias foram tiradas, o Pai de Gisele era o Administrador Delegado da Caltex em Moçambique.
Para ler mais sobre a Caltex, ver em baixo a seguir às fotografias.
A Caltex (abreviação do nome California Texas Oil Company) foi fundada em 1936 pela Texas Oil Company (mais tarde designada Texaco) e pela Standard Oil of California (mais tarde designada Chevron Corporation) para comercializar produtos petrolíferos a partir de novas concessões obtidas na altura no Reino da Arábia Saudita. Em 2001, as duas empresas-mãe fundiram-se, passando a Caltex a ser detida pela entidade resultante, a Chevron-Texaco, que em 2005 foi re-designada Chevron.
A presença da marca Caltex em África remonta aos seus primórdios, nomeadamente em Moçambique, onde mantinha depósitos (algures em Lourenço Marques, ou talvez na Matola) e uma rede comercial a nível nacional.
A Caltex é ainda hoje um dos principais concorrentes na produção e comercialização da produtos petrolíferos na África do Sul, com uma grande rede de postos de abastecimento e uma refinaria em Milnerton, no Cabo, com uma capacidade de processamento de 100 mil barris por dia. A sua actual detentora, a Chevron, opera directamente em Angola há muitos anos e, há escassos dias, anunciou a intenção de adquirir a empresa petrolífera Anadarko Petroleum Company, empresa constituída no Estado norte-americano de Delaware mas que opera baseada perto de Houston, no Texas, que por sua vez detém, entre vários outros activos nos Estados Unidos, Argélia, Gana, Colômbia, Costa do Marfim, consideráveis concessões de petróleo, “shale gas” (gás obtido a partir do fracturamento da pedra) e ainda nos recentemente descobertos depósitos de gás natural offshore (no mar) em Moçambique. O nome da Anadarko vem da cidade com o mesmo nome no Estado norte-americano de Ohkahoma, perto de onde a empresa, originalmente criada em 1959, iniciou a actividade. Logo a seguir ao anúncio da Chevron, a Occidental Petroleum anunciou a sua intenção de adquirir a Anadarko também, oferecendo o que os analistas indicam ser uma oferta “muito melhor”.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
Na década de 1960, era comum as turmas das escolas primárias de Lourenço Marques fazerem visitas de “estudo” a empresas locais: a Cooperativa dos Criadores de Gado, a Fábrica de Papel, etc.
Aqui, os alunos da English Primary School de Lourenço Marques visitam o jornal Notícias, na Baixa da Cidade, penso que em 1968.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
Imagem retocada, gentilemente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Lourenço Marques.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Lourenço Marques.
E que frequentou a English Primary School of Lourenço Marques.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Lourenço Marques.
E que frequentou o Colégio Barroso.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Lourenço Marques.
Imagem retocada, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Lourenço Marques.
Armando Matos Ribeiro foi o gerente do Hotel Polana na década de 1960.
Imagem, retocada por mim, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que cresceu em Moçambique. A Gisele actualmente vive nos Estados Unidos da América.
Imagem retocada por mim, gentilmente cedida por Gisele Hardy, que cresceu em Moçambique. A Gisele actualmente vive nos Estados Unidos da América e, apesar de não escrever em português há décadas, conseguiu escrever umas linhas quase perfeitamente.
Se o Exmo. Leitor conhecer alguém nesta imagem, por favor escreva para aqui a dar detalhes.