THE DELAGOA BAY WORLD

29/08/2022

CERIMÓNIA EM LOURENÇO MARQUES, 10 DE JUNHO DE 1972

Imagem retocada e colorida.

No palanque de honra na Praça Mouzinho de Albuquerque, em 10 de Junho de 1972, dia nacional de Portugal, à esquerda o General Kaulza de Arriaga e ao centro na cadeira castanha o Governador-Geral, Pimentel dos Santos. Nestas ocasiões convidava-se os residentes e costumava-se fazer uns discursos a dizer que “aquilo é porreiro e sempre foi nosso” e haver uns desfiles militares patrióticos na Baixa e uns festivais dos jovens pois acabava o ano escolar. Eu nunca fui a nenhum pois digamos que, com 12 anos, tinha outras prioridades mais prementes. Pimentel dos Santos, competentíssimo mas sem o charme publicitário circense de Rebelo de Sousa, sucedeu ao ainda menos carismático Arantes e Oliveira, que sucedeu a Baltasar (que sucedeu a Costa e Almeida). Se o Exmo. Leitor conhecer mais alguém na imagem, por favor escreva uma nota para aqui.

MISS MOÇAMBIQUE 1965

Filed under: Cigarros LM, Fábrica Velosa, Miss Moçambique 1965 — ABM @ 13:56

Imagem retocada. Postal publicitário da Fábrica Velosa, usado como QRL (acuso de recepção radiofónica) do rádio amador H. Tavares, de Vila Pery, identificação de emissor CR7DS.

Não sei o nome da Miss Moçambique 1965, que aqui segura uns cigarros LM, enquanto contempla a capital moçambicana e que na altura pelos vistos eram comercializados como os cigarros … das misses e dos desportistas.

28/08/2022

TERESA AMARO, MISS MOÇAMBIQUE E MISS PORTUGAL 1967

Imagem retocada.

Teresa Amaro, nascida em Lourenço Marques, foi Miss Moçambique e Miss Portugal em 1967. Aqui, posa com as suas vestes de Miss no Jardim Vasco da Gama, num postal de publicidade dos cigarros LM (Fábrica Velosa) – a pufar um cigarro.

MALUDA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagem de Manuel Martins Gomes, com copyright, cortesia de sua filha, para mais detalhes ver aqui.

Maluda faz uma sesta em Lourenço Marques, final da década de 1950.

MARCELO CAETANO VISITA LOURENÇO MARQUES, ABRIL DE 1969

Imagem retocada e colorida.

Alguns meses após Américo Tomás o ter nomeado Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, após o AVC que vitimou Oliveira Salazar, Marcelo Caetano fez uma visita a Moçambique, sendo recebido pelo seu amigo de longa data, o médico de clínica geral Baltasar Rebelo de Sousa, que fora nomeado Governador-Geral pouco antes. Vivia-se a Primavera Marcelista, que se revelou um logro.

No Aeroporto Gago Coutinho em Lourenço Marques, Marcelo Caetano, acompanhado por Sarmento Rodrigues (ex-GG de Moçambique e então Ministro da Defesa Naciona, na foto do lado esquerdol) desembarca de um Boeing 707 da TAP e é recebido por Baltasar Rebelo de Sousa (aqui com a gravata azul). Foi uma visita triunfal, com a agravante de criar (principalmente) na cabeça de Caetano que estava tudo bem e que os portugueses estavam na colónia de pedra e cal. A prová-lo os banhos de multidões, a construção da Barragem no Zambeze e a, mais tarde, Operação Nó Górdio. Para os governantes e muitos portugueses, a ilusão era quase perfeita.

27/08/2022

O PRIMEIRO TEATRO GIL VICENTE EM LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1926

Imagens retocadas e coloridas.

A fachada do primeiro Teatro Gil Vicente, cerca de 1926. Ardeu no final dos anos 1920 e depois disso construiu-se o segundo, na Avenida Aguiar, mais tarde a D. Luis I e hoje a Marechal Samora Machel.
Imagem ampliada de uma fotografia dos álbuns de Santos Rufino, cerca de 1926, onde se pode ver o primeiro Teatro Gil Vicente na esquina na Praça 7 de Março (hoje 25 de Junho) e a entrada da Rua Joaquim José Lapa (actual Joe Slovo) onde mais tarde se construiu o prédio Fonte Azul e mais ou menos onde ficava a Papelaria Académica. Curiosamente, directamente por cima do edifício do Teatro Gil Vicente, um pouco à direita, pode-se ver a parte de trás do …. Teatro Varietá. No meio, fora de vista, está a Praça 7 de Março.

O CLUB ALEMÃO EM LOURENÇO MARQUES, 1889

Filed under: Clube Alemão em LM 1910s, Thomas Lee - fotógrafo — ABM @ 14:15

Imagem retocada, de Thomas Lee.

Na década de 1880 o Império da Alemanha esteve muito activo na África Austral. Criou as suas colónias no Sudoeste Africano (actual Namíbia) e no Tanganhica (actual Tanzânia), em ambos os casos “empurrando” as pretensões portuguesas no Sul de Angola e no Norte de Moçambique, respectivamente, algo que os portugueses praticamente acomodaram – excepção feita ao Triângulo de Quionga em frente ao qual está tudo o gás de Moçambique – na antecipação de que os alemães apoiariam a tese portuguesa do Mapa Cor de Rosa (na realidade os alemães estavam-se positivamente a borrifar como se viu aquando do episódio do Ultimato mas enfim). Adicionalmente, os alemães andaram metidos em picardias com os britânicos relativamente ao Transvaal de Paul Kruger. Para além de apoio moral tal como o telegrama do Kaiser a seguir ao falhado Raid de Jameson, os alemães vendiam armas e munições aos boers através de Lourenço Marques, o que os britânicos viam como uma provocação.

O Club Alemão em Lourenço Marques, que penso que ficava no alinhamento da futura Avenida 24 de Julho mais ou menos a uns 200 metros da antiga Pigalle. Mais tarde foi a sede da Associação dos Naturais de Moçambique. A bandeira aportava as cores imperiais alemãs da altura: uma faixa preta, uma branca e uma vermelha.

23/08/2022

A RUA GENERAL MACHADO NA BEIRA, DÉADA DE 1950

Filed under: Beira - Rua Gen Machado — ABM @ 14:00

Imagem retocada.

A Rua General Machado na Beira.

AMÁLIA RODRIGUES EM MOÇAMBIQUE, ANOS 50

Imagem retocada e colorida, de Graça Machado via Ernesto R. Silva.

A diva do fado português é recebida no aeroporto.

20/08/2022

O HOTEL SAVOY NA BEIRA, INÍCIO DO SÉCULO XX

Imagens retocadas.

Hoje, 20 de Agosto de 2022, a Beira assinala o 115º aniversário da sua elevação a Cidade.

A fachada frontal do Hotel Savoy na Beira.
Outro aspecto do Hotel Savoy na Beira.

O CORPO DE POLÍCIA DA BEIRA, 1907

Imagem retocada.

Hoje faz 115 anos que a Beira foi elevada ao estatuto de Cidade. O decreto e a proclamação foram pessoalmente levados até à que foi a terceira cidade de Moçambique em 1907, por SAR Luis Filipe de Órléans e Bragança, o jovem Príncipe da Beira e o herdeiro da coroa portuguesa, em nome de quem a então pequena urbe foi baptizada pouco depois do nascimento do primogénito dos ainda Príncipes D. Carlos e a sua mulher, a francesa Amélie de Órléans, em Lisboa, no dia 21 de Março de 1887. No entanto, a Beira foi essencialmente uma imposição de Cecil Rhodes, e, mais tarde, do Reino Unido, pois era o caminho mais directo entre o mar e o território que Rhodes obteve para a sua empresa, a BSAC, a que chamou Rodésia e que hoje é o Zimbabué. Durante décadas, a Beira era a sede de operações da Companhia de Moçambique, uma das chamadas companhias majestáticas.

Os polícias da Beira, 1907. o ano em que D. Luis Filipe visitou o local e trouxe com ele o decreto elevando a vila a Cidade.

19/08/2022

UMA ALDEIA DE MOÇAMBIQUE NA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA NO PORTO, 1934

Imagens retocadas.

Os organizadores desta exposição montaram no seu recinto uma exibição de uma aldeia moçambicana, trazendo pessoas de Moçambique que faziam este cenário para os visitantes verem. Um pouco surreal mas enfim.

Verso do postal

RECIBO DA PHOTOGRAPHIA INGLEZA, DE JOSEPH E MAURICE LAZARUS, EM LISBOA, 1929

Imagem retocada.

Os irmãos Joseph e Maurice Lazarus tiveram uma loja de fotografia na Rua Araújo e depois no Avenida Building em Lourenço Marques entre os anos 1890 e cerca de 1908, altura em que se mudaram para o centro de Lisboa, onde a loja operou até ao início da II Guerra Mundial. Um dos irmãos está sepultado em Lisboa. O seu espólio de imagens de Moçambique e em especial de Lourenço Marques é um testemunho essencial para uma melhor compreensão dessa era.

Recibo do pagamento de um trabalho feito pela Loja Ingleza para o cônsul norte-americano em Lisboa, 26 de Outubro de 1929.

18/08/2022

EXCURSÃO AO XAI-XAI, ANOS 60

Imagem do Grande Romão Félix, retocada.

Os participantes na excursão ao Xai-Xai posam no centro da Vila, anos 60. Se o Exmo. Leitor conhecer alguém, por favor envie uma nota para aqui.

O CLUBE DE PESCA E AS TORRES VERMELHAS EM LOURENÇO MARQUES, 1972

Imagens retocadas.

Em primeiro plano o Clube de Pesca e ao fundo as Torres Vermelhas, na Ponta Vermelha junto da residência do Governador-Geral, ainda em construção. As Torres Vermelhas estão entre os exemplos mais acabados dos “mamarrachos” que foram erguidos agressivamente na Cidade a partir do final da década de 1950, para acolher a vinda de principalmente portugueses, para fazer face às quase luxuriantes taxas de crescimento económico então a acontecer. A vista era bonita, mas o vento atroz. Por esta altura, as barreiras aqui estavam limpas e ordenadas, na sequência do trabalho feito após os efeitos do Ciclone Claude. Note-se a linha vermelha no topo da barreira, que revela o contorno de uma futura estrada de acesso à parte baixa a partir da Ponta Vermelha (uma de duas), mas que até hoje não foi construída.
A mesma localização, aproximadamente, recentemente. O Clube de Pesca foi convertido numa escola da Marinha mas a zona da piscina foi convertida num restaurante privado. As Torres Vermelhas só foram concluídas e ocupadas depois de 1975. As torres foram administradas durante décadas pelo APIE, a entidade que geria as propriedades confiscadas após a proclamação das nacionalizações, em que a torre da esquerda era alugada principalmente a estrangeiros, enquanto que a torre da direita era ocupada por, maioritariamente, nacionais moçambicanos. As condições desta torre, proverbialmente apelidada de “Red Tower”, eram frequentemente deploráveis, pois o APIE não mantinha a estrutura em condições. Hoje não sei em que estado estão. A estrutura de cimento a descer do edifício da Graça Machel é para escoamento de águas pluviais e residuais domésticas, cuja disposição é um dos maiores desafios que a Cidade actual enfrenta e que para além da questão sanitária, estão completamente a poluir e destruir a Baía. Penso que ainda hoje Maputo não tem um sistema de ETARs.

17/08/2022

O HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA EM LOURENÇO MARQUES

Imagens retocadas.

O hospital, meados da década de 1920
Por volta da mesma altura.
Início dos anos 60.
Nesta imagem dos anos 50 em que em primeiro plano se pode ver a piscina dos Velhos Colonos, pode-se ver mais acima, virado para a Av. Pinheiro Chagas (hoje Dr. Eduardo Mondlane) o edifício original do hospital, que seria demolido no início dos anos 60 para ali se construir o moderno edifício do atendimento de urgências,

VISITA A COLONOS AÇOREANOS NO LIMPOPO, FINAL DA DÉCADA DE 1950

Imagem retocada e colorida, no dia do 10º aniversário em que o meu irmão Chico morreu em San Diego, na Califórnia, na sequência de um cancro da próstata.

Os meus Pais nasceram e cresceram na ilha açoreana de São Miguel. Lembro-me de, em criança, na década de 1950, de ter, por mais que uma vez, visitado o Limpopo por os meus Pais conhecerem lá alguns camponeses açoreanos que foram levados para o empreendimento agrícola ali criado pelo Eng. Trigo de Morais. Era um passeio divertido pois eu sempre gostei do campo e aquilo parecia um mundo à parte, especialmente se comparado com Lourenço Marques, que era uma bolha metropolitana num mar rural, para além de que podia ir para o topo da barragem dar pão aos hipopótamos e jacarés.

Em baixo, uma fotografia de uma visita anterior dos meus Pais, mostrando dois irmãos meus junto a alguns desses novos farmeiros do Limpopo.

Quando regressavam dessas visitas, o carro familiar vinha cheio de vegetais, de sacos de milho e de feijão e uns enormes pães de milho que duravam semanas a serem comidos…

Até ao 25 de Abril, estes eram os únicos “colonos” que eu conhecia, para além dos velhotes dos Velhos Colonos que eu ouvia falar.

Os meus irmãos Chico e Mesquita, de calções verdes, rodeados por açoreanos no empreendimento agrícola no Limpopo, final da década de 1950.

16/08/2022

A IGREJA DA MUNHUANA EM LOURENÇO MARQUES, 1963

Filed under: LM - Igreja da Munhuana — ABM @ 13:54

Imagem retocada.

A Igreja da Munhuana, Junho de 1963.

A ACLAMAÇÃO DO REI DOM MANUEL EM LOURENÇO MARQUES, 1908

Filed under: Aclamação do Rei D Manuel II em LM 1908 — ABM @ 13:49

Imagem retocada.

Cerimónia de aclamação do jovem Rei D. Manuel em frente ao então edifício da Câmara Municipal de Lourenço Marques, ocorrida na sequência do assassinato, em 1 de Fevereiro de 1908, do seu Pai, o Rei D. Carlos I e do seu irmão, o Príncipe da Beira, Luis Filipe, herdeiro da coroa portuguesa.

15/08/2022

AEROPORTO DE MOCÍMBOA DA PRAIA, ANOS 70

Filed under: Mocímboa da Praia - Aeroporto — ABM @ 13:54

Imagem retocada.

A fachada do Aeroporto de Mocímboa da Praia.

O INTERIOR DO MUSEU ÁLVARO DE CASTRO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 40

Imagem retocada.

Parte do interior do Museu Álvaro de Castro em Lourenço Marques. Apesar do nome actual, o museu original não era de “história natural”. continha um pouco de tudo, desde canhões a objectos de arte e material etnográfico proveniente de toda a colónia. Como aqui se vê um pouco.

14/08/2022

A CHEGADA DO BOEING 737 “MOÇAMBIQUE” DA DETA A LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

O CR-BAA da DETA “Moçambique”, um Boeing 737-2B1, número de série 20280 penso que o primeiro avião a jacto em Moçambique, entrou ao serviço em Dezembro de 1969. Em 1975 foi re-matriculado como C9-BAA. Voou até 2002.

Se o Exmo. Leitor conhecer as pessoas na imagem, por favor envie os nomes por mensagem para aqui.

PÔR DO SOL NA RESIDÊNCIA OFICIAL DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagens retocadas dos arquivos de Moçambique. Não reconheço ninguém na recepção.

Três madames.
Presumo que seja o então Presidente da Câmara com alguns convidados.
Os convidados nos jardins da Residência oficial do Presidente da Câmara Municipal de Lourenço Marques, que ficava na 24 de Julho um pouco mais abaixo da Pigalle, do outro lado da Avenida.

13/08/2022

O INSTITUTO LICEAL D. GONÇALO DA SILVEIRA NA BEIRA, ANOS 60

Imagem retocada.

O Instituto Liceal Dom Gonçalo da Silveira na Beira, década de 1960.

ANÚNCIO DE BAILE DO CLUBE DO NIASSA EM NAMPULA, 1966

Imagem retocada.

Anúncio de baile no Clube do Niassa, 1966
Older Posts »

Site no WordPress.com.