Imagem retocada e colorida.
24/09/2023
31/08/2021
CARREGADORES DA ANGÓNIA, INÍCIO DO SÉC. XX
Imagem retocada.
A folha em inglês da Wikipédia contém esta verdadeira pérola sobre a Angónia, que me dei à maçada de traduzir (e que inexiste na versão em língua portuguesa, o que é um mistério):
“O nome Angónia significa “Terra dos Angóni”. Angoni é o plural de Ngoni/Nguni, povos da África do Sul que após a desintegração do Império Zulu no século XIX invadiram [violentamente]a região. A língua falada no distrito é Chichewa, embora outros a chamem de Chingoni. Chichewa parece mais provável porque quando os Nguni chegaram à região já havia pessoas lá chamadas Achewa. Os Nguni mataram os homens Achewa e “casaram-se” com as mulheres Achewa. Como os seus filhos passavam a maior parte do tempo com as mães, acabaram por aprender a língua das suas mães (Chichewa) e não a língua dos seus pais, uma vez que os pais estavam fora a caçar ou a lutar.”
Recordo que Gungunhana era o chefe dos Nguni.
17/04/2018
O KRAAL DE GUNGUNHANA EM MANGUANHANA, ESTUDADO POR FRANCISCO TOSCANO
O Ilustrado, 1 de Novembro de 1933, Nº15, página 306.
Ora eis uma excelente ideia para o turismo moçambicano: a reconstituição deste local.
(Nota oportuna do Exmo Leitor Fernando Silva Morgado, editada: “Francisco Toscano nasceu em 1873 e faleceu em 1943 (as datas de dia e meses destes eventos não consegui apurar). Combatente sob as ordens do capitão Mouzinho de Albuquerque, acabou por ser o seu biógrafo, em África, sendo um dos dois autores do livro “A Derrocada do Império Vátua” e “Mouzinho de Albuquerque”, editado pela Editora Portugal Ultramar, Ldª., salvo erro em 1930, obras de que um dos exemplares faz parte da minha pequeníssima biblioteca, e que pessoalmente considero, mesmo com bastante exagero, como a minha “Bíblia”.
Depois de terminada a campanha fixou-se em Moçambique, ocupou diversos lugares nos Serviços de Administração Civil tendo chegado a ser o Administrador da Circunscrição dos Muchopes em 1928.)