THE DELAGOA BAY WORLD

08/06/2019

MANUELA GONZAGA CRESCE EM MOÇAMBIQUE

Filed under: Colégio Barroso LM, Manuela Gonzaga — ABM @ 00:06

Convido o Exmo. Leitor a visitar o blog de Manuela Gonzaga, que contém interessantes recordações da sua vida, crescendo em Moçambique. Para além de escrever magnificamente, a Manuela ali cobre uma variedade de assuntos, incluindo uma referência à sua obra publicada, que inclui um livro que publicou recentemente, “Moçambique, para a Mãe se lembrar como foi“.

Imagens retocadas, copiadas com vénia.

Manuela no Colégio Barroso em Lourenço Marques, com 13 anos de idade.

 

O dormitório no Colégio Barroso.

28/04/2019

PRIMEIRA COMUNHÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO BARROSO EM LOURENÇO MARQUES, 1962

Imagens retocadas, gentilmente cedidas por Gisele Hardy, que nasceu e cresceu em Moçambique.

O Colégio (António) Barroso era uma instituição de ensino entre as mais conceituadas em Lourenço Marques. Era uma instituição privada com índole católica. Foi desmantelado após a independência e posteriormente o espaço foi usado para fins educacionais penso que seculares.

Para ver quem foi o Padre António Barroso, er mais abaixo.

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SOBRE O PADRE ANTÓNIO BARROSO

 

O Padre António Barroso.

António José de Sousa Barroso (Remelhe, Barcelos, 5 de Novembro de 1854 – Porto, 31 de Agosto de 1918) foi missionário em África, bispo de São Tomé de Meliapor e bispo do Porto.

Com 17 anos de idade foi estudar no seminário de Braga, e daqui transferido em 1873 para o Real Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache do Bonjardim, onde se ordenou padre em 1879 com 25 anos de idade.

Foi missionário cientista em Angola e em Moçambique. Em 1894 publicou um relatório intitulado “O Padroado de Portugal em África”.

Em 1899, foi nomeado bispo do Porto. Em Outubro de 1910 ocorreu o golpe de Estado em Lisboa que derrubou a monarquia, sendo instituído um regime republicano revolucionário, militantemente anti-católico. Assim, quando, em 1911, foi dada a conhecer a «Pastoral do Episcopado Português», escrita por António Barroso e na qual ele se afirma em desacordo com alguma Legislação do Governo, reaviva-se a luta anticlerical. Os governadores civis republicanos proíbem que essa pastoral fosse lida nas igrejas e, por desobediência a essa proibição, são presos dezenas de párocos. O próprio bispo do Porto foi preso e levado, sob custódia, para Lisboa. Sempre afirmando a determinação apostólica, D. António Barroso conhecerá depois o exílio, de onde só voltará em 1914, e, antes enfrentar novo exílio em 1917, refugia-se durante um longo período no Santuário de Nossa Senhora do Porto d’Ave, onde ainda hoje permanece o seu retrato a óleo numa parede da sacristia. Regressa ainda no mesmo ano à diocese do Porto, onde vem a falecer, nove meses mais tarde.

Foi sepultado no cemitério paroquial de Remelhe, Barcelos, tendo os seus restos mortais sido trasladados em 1927 para uma capela-monumento erigida no recinto.

Encontra-se em curso a causa da sua beatificação, promovida pela Diocese do Porto. Em 16 de Junho de 2017 a Igreja Católica proclamou-o Venerável, com a aprovação, pelo Papa Francisco, de um decreto contendo a Declaração das virtudes heróicas de D. António Barroso.

Em 2018 foi celebrado o centenário da sua morte.

(fonte: Wikipédia, editado por mim)

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