Imagem dos Irmãos Joseph e Maurice Lazarus, retocada e colorida.
11/02/2023
A IGREJA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NA NAMAACHA, ANOS 50
Postal da Foto Lu-Shih-Tung, retocado e colorido.
09/02/2023
VENDEDORES AMBULANTES EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX
Imagens retocadas e coloridas.
O CLUBE DE FUTEBOL DE IMÁLIA, 1927
Imagem retocada e colorida, da colecção de álbuns de Rufino.
07/02/2023
AS BIFAS E LOURENÇO MARQUES
Imagens retocadas, uma colorida por mim.
Na década de 1960, era já tradicional a “invasão” do Sul de Moçambique por turistas sul-africanos, quase todos brancos, entre meados de Dezembro e meados de Janeiro, e que coincidia com as férias escolares de fim de ano dos aul-africanos. A Cidade, e especialmente as praias, eram tomadas por inúmeras famílias que ali rumavam para apreciar o sol, a praia e a comida. Para os jovens machos locais, era a oportunidade de perusar a jovens beldades sul-africanas, que no calão local eram chamadas “bifas” (derivado da côr do bife, que invariavelmente ficavam depois de dois dias seguidos ao sol). Ao contrário das portuguesas, na altura ainda, apesar de tudo, um pouco acanhadas e fingindo praticar as virtudes da modéstia latina, as sul-africanas seguiam as modas do mundo anglo-saxónico. Vestiam mini-saias, bikinis reduzidos e interpelavam desconhecidos informal e amigavelmente, o que, especialmente na zona da Estrada Marginal entre o Parque de Campismo e a Costa do Sol, entretia os jovens Coca-Colas. Apesar de jovem demais e relativamente alheio a essas coisas, recordo-me que a primeira vez que uma mulher me deu um beijo na boca foi uma miúda sul-africana, uma colega de escola de uma das minhas irmãs e que visitou Lourenço Marques a convite dos meus pais. Não foi para ela nada de especial: estava-se meramente a despedir de nós no dia em que regressou para a África do Sul. Mas foi totalmente inesperado e suficientemente fora do vulgar para hoje, cinquenta anos depois, ainda me lembrar do momento. Na cultura portuguesa, ainda hoje, ninguém beija ninguém na boca a não ser depois de rituais habitulmente infindáveis, habitualmente depois de um sólido namoro e eventualmente às escondidas.
Eu praticamente nunca visitei a África do Sul até 1999. Mas nos anos 80, enquanto estudava numa universidade nos Estados Unidos, o meu colega de faculdade John Kennedy Jr., que supostamente era muito viajado e conhecedor do mundo, partilhou comigo um dia, muito sério, que ele achava que as mulheres mais bonitas no mundo eram as sul-africanas.
Se isso for verdade, ajuda a compreender a impressão que elas causavam em Lourenço Marques.
WINSTON CHURCHILL EM LOURENÇO MARQUES, DEZEMBRO DE 1899
Imagens retocadas e coloridas.
Segundo Miguel Seabra, editado por mim,
“Winston Churchill (1874-1965) foi o líder do Reino Unido na Segunda Guerra Mundial. Político, militar e jornalista, notabilizou-se também como historiador. Em 1953, foi a este título distinguido com o Prémio Nobel da Literatura.
Após ter concluído os estudos na academia militar de Sandhurst em 1894, serviu como oficial subalterno, de 1895 a 1899, no regimento de Hussardos, participando em expedições militares, nomeadamente na Índia e no Sudão.
Foi também correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Foi aí que, no decorrer da Segunda Guerra Anglo-Bóer (1899-1902), feito prisioneiro em Pretória, o jovem Churchill, com 25 anos de idade, veio a protagonizar uma fuga, escondido numa carruagem do caminho de ferro que ligava Pretória a Lourenço Marques, a qual terminaria na pequena capital moçambicana, e que o tornou mundialmente conhecido. Churchill recordou mais tarde: «Assim que ouvi o nome da primeira estação do lado português da fronteira, emergi dos fardos de lã onde me escondera e cantei, gritei e berrei a plenos pulmões.» «Estava tão entusiasmado de gratidão e prazer, que disparei o meu revólver duas, três vezes para o ar.». Conta o historiador Martin Gibson que, ao chegar ao depósito de mercadorias da estação de Lourenço Marques, Churchill saltou do vagão onde tinha viajado escondido, «preto como um limpa-chaminés» devido ao pó de carvão que cobria o vagão.”
Em Lourenço Marques, Churchill dirigiu-se imediatamente para a residência do cônsul britânico (Hoje a embaixada britânica em Maputo) e pediu apoio. De seguida, escreveu um longo texto que, na qualidade de correspondente de guerra, enviou por telégrafo para os jornais em Londres e, no dia seguinte, depois de adquirir um chapéu na Baixa da Cidade, embarcou num navio que se dirigia a Durban, onde mais tarde foi recebido apoteoticamente pelos residentes, entre os quais pontificava um tímido miúdo português chamado … Fernando Pessoa.
06/02/2023
A ASSOCIAÇÃO DOS VELHOS COLONOS E A MAXAQUENE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50
Imagem retocada e colorida.
05/02/2023
ESTRADA PARA NHAMACURRA, ZAMBÉZIA, ANOS 1930
Imagem retocada e colorida, da Photo Camacho.
04/02/2023
02/02/2023
01/02/2023
A FROTA DA DETA NO AEROPORTO DE MAVALANE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50
Imagem retocada e colorida.