THE DELAGOA BAY WORLD

07/03/2021

DESFILE MILITAR NA AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagem retocada, gentilmente cedida por MJBNMG.

 

Tropa desfilando junto da esquina da Avenida da República com a Avenida Dom Luis I (actualmente Avenida 25 de Setembro com Marechal Samora Machel), anos 50. Aqui pode-se ver a Simal, a loja de Marta da Cruz e Tavares e, ao fundo a fachada da Fábrica Victória.

30/10/2017

A RUA DA MESQUITA EM LOURENÇO MARQUES, 1927

Detalhe de fotografia de um dos álbuns de José dos Santos Rufino, retocada.

A Velha Mesquita fica situada à esquerda, nos anos 60 a Papelaria Spanos ficava do lado direito na esquina com a Rua Consiglieri Pedroso.

 

A Rua da Mesquita. Por um tempo teve outros nomes, entre eles Rua Salazar. E Pelos vistos havia uma loja da Marta da Cruz e Tavares do lado direito.

30/04/2012

MATIANA ODETE NA VOZ DE MOÇAMBIQUE DO RÁDIO CLUBE DE MOÇAMBIQUE

Matiana Odete, da Seccção Changane do Rádio Clube de Moçambique. Em baixo, um anúncio da Marta da Cruz e Tavares.

13/04/2012

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1935

Na Avenida da República (hoje 25 de Setembro), o estabelecimento Matha da Cruz & Tavares, a garagem e na esquina o Avenida Building ou Prédio Pott.

31/03/2012

A AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

A baixa de Lourenço Marques nos finais dos anos 1950. Na Avenida da República (hoje 25 de Setembro), em primeiro plano à esquerda a Casa Coimbra, que acabou de ser demolida para a implantação de novos edifícios afectos ao Banco Central, cuja sede é a anterior sede em Lourenço Marques do BNU. Mais à frente, o Bazar. Em frente à Casa Coimbra, a loja de Martha de Cruz e Tavares.

25/03/2012

MARTHA DA CRUZ E TAVARES, LDª

Filed under: Martha da Cruz e Tavares — ABM @ 17:48

Envelope da Martha da Cruz e Tavares.

 
O Ernesto Silva enviou o seguinte texto, que creio ser do Livro de Ouro de Moçambique, 1970:

A Firma Martha da Cruz & Tavares, foi fundada em 1902, por Alexandre Martha da Cruz, com um pequeno estabelecimento na Rua Francisco Ferrer, hoje Rua Salazar. O nome então usado era o de Alexandre Martha da Cruz.

Foi em 1912, que vindo da Metrópole, acompanhado de sua esposa, o pioneiro Francisco Tavares Duarte, foi admitido como guarda-livros da Firma, tornando-se sócio da mesma em
1915. Foi nessa altura que a Firma modificou a sua designação social para Martha da Cruz
& Tavares, constituindo-se sociedade em nome colectivo.
Francisco Tavares, natural da Covilhã, alguns anos decorridos, chamou para seus colaboradores, os irmãos, Sebastião e António, que residiam no sua terra natal, chegando a Moçambique em 1928.

Alexandre Martha da Cruz, o fundador da Firma, cedeu a sua posição em 1930, ficando os irmãos Tavares como únicos propretários. Nessa época, a Firma já ocupava posição de relevo no comércio local.

Em Novembro de 1949, todo o activo e passivo da Firma passou a designar-se por Tavares (Irmãos), Lda. Firma que pertence à propriedade «Pote» e terrenos anexos.

Os três irmãos Tavares desenvolveram grande actividade comercial, dispondo de um armazém de Tecidos, que abastecia a região do Sul da Província, além de possuir um estabelecimento de Modas, situado
na «Baixa» laurentina, na Avenida da República — onde existe o seu grande estabelecimento de Modas — e um de Máquinas e Ferramentas, bem como uma Agência de Automóveis.

São, ainda, os representantes do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, e há cerca de quarenta anos, os Agentes da Companhia Colonial de Navegação, em Lourenço Marques.

A firma possui sólidos alicerces financeiros, fruto do seu trabalho. Constituída pelos irmãos Tavares, a Firma tem hoje como colaboradores os seus descendentes. Hoje, o irmão mais novo dos fundadores, Manuel Tavares, é também sócio, assim como um dos descendentes, Manuel
Lopes Tavares.

Deve ainda, acrescentar-se, que os irmãos Tavares, foram e são, muitíssimo trabalhadores e sempre de atitudes modestas, prestigiando-se com a sua conduta exemplar, no cumprimenton dos seus encargos comerciais.

Actualmente, a Firma, continua a manter os mesmos ramos de negócios, valorizando a Província.

(fim)

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