THE DELAGOA BAY WORLD

30/08/2021

LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DA DÉCADA DE 1970

Imagem retocada.

Vista da Praça Mousinho de Albuquerque, Maxaquene e Polana em Lourenço Marques, início da década de 1970.

19/08/2021

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

Lourenço Marques, segunda metade da década de 1960.

27/07/2021

O HOTEL CLUB EM LOURENÇO MARQUES

Filed under: Hotel Club - LM, LM Hotel Club — ABM @ 11:35

Imagens retocadas.

O Hotel Club foi um investimento feito no final do Século XIX. Para além de alojar hóspedes, a ideia inicial é que teria também jogo. Mas o governo local não autorizou e permaneceria um hotel/pensão até ao fim. Anos depois da independência, foi convertido num centro cultural do governo de França, mantendo mais ou menos a traça.

1 de 2. A fachada do hotel, no topo da então Avenida Aguiar.

A primeira pedra – ou “fundamental”, do Hotel Club, colocada, segundo a legenda, a 30 de Junho de 1896, sendo na altura Mousinho de Albuquerque o Comissário Régio de Moçambique e o seu cunhado (penso que irmão da mulher de Mousinho) João de Mascarenhas Gaivão o Governador do Distrito de Lourenço Marques. A inscrição indica ainda as firmas responsáveis pelo desenho e construção do edifício, cuja arquitectura tem mais a ver com o que se fazia na África do Sul que com a arquitectura feita pelos portugueses de então.

12/03/2021

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Filed under: LM Baixa, LM Hotel Club, LM Jardim Vasco da Gama — ABM @ 00:14

Imagem retocada. Postal da Focarte, imagem tirada por Vasco Campos.

 

Em primeiro plano, o Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru). A foto foi tirada do Prédio Tonelli.

27/07/2020

O HOTEL CLUBE EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Postal de D. Spanos, retocado. A Avenida Aguiar depois chamou-se D. Luis I e Marechal Samora Moisés Machel.

 

Postal de D. Spanos. A Avenida Aguiar, então apenas com uma via central. À direita, um dos carros eléctricos da Lourenço Marques Electric Tramways.

01/09/2019

LOURENÇO MARQUES EM 1974

Imagem retocada.

 

Lourenço Marques em 1974, foto tirada de cima do Prédio Montepio em direcção a Nascente. Interessante nesta imagem é poder ver-se claramente o quarteirão onde fica situado o Hotel Club. Por esta altura, à direita da casa na extrema da imagem (do lado direito também), já estaria implantada a Casa de Ferro.

12/05/2018

O MIRADOURO DE LISBOA E A PRAÇA 7 DE MARÇO EM lOURENÇO MARQUES, 1950

Grato ao Paulo Azevedo.

O Miradouro de Lisboa na Avenida dos Duques de Connaught em Lourenço Marques (actualmente Avenida Friedrich Engels, memorializando o pouco nefático inglês amigo e patrocinador de Karl Marx).

O longo processo de “monumentalização” da Baixa de Lourenço Marques na sua zona fundacional em redor da Praça 7 de Março (actualmente, designada como Praça 25 de Junho, memorializando a data que a Frelimo escolheu para formalizar a independência da colónia em relação a Portugal em 1975) a partir dos anos 40, e que arrancou com o projecto do Arquitecto Pancho Guedes para a criação dum núcleo museológico a partir das ruínas do antigo Presídio de Lourenço Marques, teve como consequência directa uma reconfiguração a meu ver algo infeliz no tecido social e comercial de então, pela gradual retirada do local de quase todos os restaurantes e kiosks que ali existiam e onde a população da cidade e visitantes conviviam. Mas as sucessivas vereações camarárias caminharam inexoravelmente nesse sentido, provocando, entre outras, a reacção que se pode ler em baixo, assinada por “Sócrates” e publicada no Lourenço Marques Guardian em 12 de Janeiro de 1950.

 

A Praça 7 de Março, durante a segunda década do Século XX, quando ainda se chamava Praça Mouzinho de Albuquerque. Era uma espécie de feira popular, cheia de restaurantes e kiosks, um coreto onde tocavam bandas aos sábados, dum lado o velho Teatro Gil Vicente, do outro o Varietá, hotéis, casinos, o porto e a estação de caminhos de ferro, uma considerável praça de táxis e quase todas as lojas da Cidade, tudo a menos de cinco minutos de distância a pé.

 

A Praça no início dos anos 1960, depois da Fase 1 da espectacular vassourada municipal. A seguir ainda viriam a descaracterização do edifício ainda chamado Casa Amarela, a alteração do que veio depois a ser a chancelaria da futura Universidade de Lourenço Marques, a demolição do Capitania Building (expondo a obra evocativa de Pancho Guedes) e, ao lado, a demolição do Varietá e da velha filial do Banco Nacional Ultramarino. Enfim.

 

O artigo de opinião publicado a 12 de Janeiro de 1950, reclamando a falta do convívio da antiga Praça 7 de Março e a necessidade de espaços alternativos para a Cidade. Numa profecia malograda, antecipava que, à falta de acomodação administrativa no Jardim Vasco da Gama (hoje Tunduru) o Miradouro de Lisboa seria uma alternativa para esse convívio, o que só parcialmente se concretizou. Muitas destas questões confrontam os actuais residentes, sendo que as actuais vereações em Maputo se têm entretido a “povoar” alegremente quase todos os espaços públicos de lazer da Cidade com restaurantes e lojas e lojinhas (para não mencionar a insólita implantação de nada menos que um balcão do Banco Standard em pleno Parque José Cabral, hoje designado “Parque dos Continuadores”, referindo-se não sei bem a quem) a meu ver destruindo quase por completo o seu propósito. 

05/05/2013

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DOS ANOS 1960

 

 

Imagem da Beixa de Lourenço Marques no final dos anos 60, na capa de um livro. De realçar o Hotel Club com o seu telhado de zinco vermelho. Um dos horrores da pós-Independência foi que, no restauro feito para criar um centro cultural estrangeiro, alguém se lembrou de colocar ali um telhado....azul-cueca.

Imagem da Beixa de Lourenço Marques no início dos anos 60, na capa de um livro. De realçar o Hotel Club com o seu telhado de zinco vermelho. Um dos horrores da pós-Independência foi que, no restauro feito para criar um centro cultural estrangeiro, alguém se lembrou de colocar ali um telhado….azul-cueca. Mais em cima, se se reparar, o Prédio Funchal ainda não existe (actualmente é um hotel) e o edifício do jornal Diário/A Tribuna ainda está a ser construído.

03/05/2013

A GRANDE DANA MICHAHELLES (1933-2002) E LOURENÇO MARQUES NOS ANOS 70

Dana quando mais jovem, em Lourenço Marques.

Dana quando mais jovem, em Lourenço Marques.

Dana alguns anos mais tarde, a trabalhar.

Dana alguns anos mais tarde, a trabalhar.

Cópia de um dos desenhos a tinta da Dana, aqui a Rua Consiglieri Pedroso em Lourenço Marques, 1972.

Cópia de um dos desenhos a tinta da Dana, aqui a Rua Consiglieri Pedroso em Lourenço Marques, 1972.

Dana Michahelles (1933-2002) was born in Florence, Italy, and was the daughter of artists. Her father was the Florentine painter RAM (Ruggero Michahelles), her uncle was the Futurist painter Thayaht, and her great-grandfather was Hyram Powers, the Neoclassical American sculptor. She attended the Institute of Fine Arts in Florence, but at age 15, she left for Africa where she remained for 27 years, creating a contrasting identity as an artist. In Mozambique, she remained for 27 years, she had a family, and worked extensively, never ceasing to paint. Dana’s work is relatively unknown in her birth city, and this exhibition represents a selected retrospective of her finest works which can be considered narratives, cityscapes, and visual documentation illustrating life as it is being lived, never having lost her Florentine spirit. Many people remember her drawing in the streets with her pad of paper and her pens in Maputo (Mozambique), in Lisbon, in Cape Town, and in Florence. To everyone, she has left an impression of being a quiet yet very personable artist of great talent.Dana made her drawings in the midst of people, surrounded by noise, voices, movement, by LIFE itself. She put on paper the architecture that impressed her, with a decisive and strong line to represent the heavy and structural parts, while at the same time, she was able to capture an ephemeral world in constant mutation and movement, of people — of which she sketched lightly, giving the sensation of momentary passing and fleeting moments, as one can see in many of her works. Fundamentally for her drawing style, she worked as a draftsman for 10 years with the studio of the famous Portuguese architect Amandio Alpoim Guedes (known as Pancho Guedes). It was an era when everything was still drafted by hand; the technology and instruments of today did not exist. This was an advantage that permitted her to develop a fine sense of proportion and perspective while she perfected, year after year, a particular way of using pen and ink, her very specialization.

(texto copiado e ligeiramente editado, do sítio da SACI Gallery (Palazzo dei Cartelloni, Via Sant’Antonino, 11, 50123 Florença, Itália, T 055 289 948, e-mail gallery@saci-florence.edu) que entre Janeiro e Fevereiro de 2013 fez uma exposição das obras da Dana, indicando que algumas das suas peças ainda podem ser compradas à sua Família contactando directamente a Galeria.

Em 2001, a Editora Caminho publicou um livro ilustrado com 168 páginas de cópias dos trabalhos, capa azul, com o nome da Dana (ISBN: 9789722114301). que habitualmente está esgotado e que vai por uns 50 euros.

No Facebook há um pequeno grupo de amigos e admiradores de Dana que pode ser encontrando digitando o seu nome completo.

Um sketch de Malangatana Valente, 1961.

Um sketch de Malangatana Valente, 1961.

A AVenida Dom Luiz em Lourenço Marques, junto ao Avenida Building ("Prédio Pott"), 1972.

A Avenida Dom Luiz em Lourenço Marques, junto ao Avenida Building (“Prédio Pott”), 1972.

Interior do Bazar de Lourenço Marques, 1972.

Interior do Bazar de Lourenço Marques, 1972.

Mais uma artéria de Lourenço Marques, 1972.

Mais uma artéria de Lourenço Marques, 1972.

A netrada do Hotel Club na baixa de Lourenço Marques, 1972. Actualmente o edifício é um centro cultural estrangeiro.

A entrada do Hotel Club na baixa de Lourenço Marques, 1972. Actualmente o edifício é um centro cultural estrangeiro.

A Travessa que liga da Rua Araújo à Rua Consiglieri Pedroso, na baixa velha de Lourenço Marques, 1972.

A Travessa que liga da Rua Araújo à Rua Consiglieri Pedroso, na baixa velha de Lourenço Marques, 1972.

Poema de Rui Knopfli dedidcado a Dana.

Poema de Rui Knopfli dedidcado a Dana.

11/11/2012

DOROTHY EM LOURENÇO MARQUES, DEZEMBRO DE 1902

 

Na manhã de domingo, dia 14 de Dezembro de 1902, Dorothy aportou com o pai em Lourenço Marques e enviou este postal, queixando-se do calor, do tamanho do navio e de estar com gente a mais. Na imagem, a actual Avenida Samora Machel, antigamente Avenida Dom Luiz (o rei que elevou Lourenço Marques a cidade em 10 de Novembro de 1887). À esquerda o Hotel Club e ao fundo, junto da água, a Praça 7 de Março. Curioso é este postal referir-se à artério como “Travessa da Fonte”. E vejam-se as carroças puxadas por burros.

07/07/2012

VISTA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Fotografia da colecção de Fernando Morgado.

 

Uma vista de Lourenço Marques, anos 1950.

 

A mesma fotografia, com alguma toponímia indicada. Devo salientar que, nos edifícios situados por detrás do Hotel Club, foi onde pela primeira vez se fizeram bebidas gaseificidas para venda (chamadas “sodas”) em Lourenço Marques, era uma fabriqueta tosca mas era aqui que se faziam.

28/05/2012

A PRAÇA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

 

 

Mais uma fotografia da Praça Mouzinho de Albuquerque em Lourenço Marques, hoje Praça da Independência. Em baixo à direta vê-se o telhado do Hotel Club.

22/05/2012

O HOTEL CLUB EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Filed under: Hotel Club - LM, LM Hotel Club — ABM @ 09:25

O Club Hotel em Lourenço Marques, início do Séc. XX.

30/04/2012

O HOTEL CLUB EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Filed under: LM Av. Aguiar, LM Av. Dom Luiz, LM Baixa, LM Hotel Club — ABM @ 01:09

Fotografia restaurada.

A fachada do Hotel Club em Lourenço Marques, no topo da Avenida Aguiar, mais tarde Avenida Dom Luiz, a seguir Avenida Samora Machel.

 

17/04/2012

A AVENIDA AGUIAR EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1910

A Avenida Aguiar em Lourenço Marques, anos 1910. Mais tarde chamou-se Avenida Dom Luiz e actualmente é a Avenida Samora Machel. Vista do topo para a baixa da cidade. À esquerda, o Hotel Club, açambaracado após a Independência pelos franceses para um centro cultural. Ao fundo à esquerda o Capitania Building, que já não existe e que ficava mesmo em frente à Fortaleza. Ao fundo à direita, o Avenida Building, ou Prédio Pott.

Site no WordPress.com.