THE DELAGOA BAY WORLD

22/05/2021

OS EDIFÍCIOS SANTA MARIA E ABREU, SANTOS E ROCHA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

A primeira imagem retocada, foi tirada por Manuel Martins Gomes. Grato à sua filha Zé, que a disponibilizou em memória do seu Pai, cujo espólio fotográfico está pacientemente a começar a analisar e a constituir num registo fotográfico.

Foto tirada do edifício das Fábricas das Cervejas Reunidas em Lourenço Marques, início dos anos 60. Ocupando a parte do quarteirão entre a Avenida da República e a Praça Mac-Mahon na Avenida General Machado, vêem-se aqui o Edifício Santa Maria (para onde, entre outros, se mudou a Casa Bayly quando se construiu mais abaixo o Hotel Turismo) e a seguir o Prédio Abreu, Santos e Rocha, desenhado por Pancho Guedes e concluído em 1954. No rés-do-chão deste edifício nesta altura ficavam os escritórios da DETA, que se mudaram dez anos depois para o r/c do Hotel Tursimo, e ali depois abriu a Casa Ruca. Na esquina por debaixo deste edifício, havia uma estação de serviço, o que hoje seria proibidérrimo. Nesta correnteza, a meio do Edifício Santa Maria, havia uma loja de quinquilharias dum senhor branco mas que chamavam “monhé branco”, onde em 1972 comprei o Volume 2 dos álbuns de Santos Rufino, começando assim a minha curiosidade com a história e a arquitectura da Cidade.

A fachado do Abreu, Santos e Rocha, vista mais de perto.

31/10/2018

LOJAS DE COMÉRCIO NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1971

Grato ao AHM e ao PPT. Foto retocada.

 

Foto tirada da antiga fábrica de Cervejas Reunidas na Baixa, na Avenida General Machado. A rua à direita (Av. Álvares Cabral, na zona do cruzamneto entre a Paiva Manso e a General Machado) era para mim uma das mais fascinantes da Cidade inteira, nos anos 60, pois estava repleta de pequenas lojas de comércio indianas, que vendiam especiarias e artigos diversos, expostos nas montras e em enormes caixas colocadas à entrada das lojas, para uso da (maioritariamente indiano e negra e suburbana) clientela, que diariamente passava neste ponto, onde se situavam as principais rotas de machimbombos para as periferias – Alto-Maé, Xipamanine, Benfica, Machava, etc. As cores, os cheiros e o reboliço eram inesquecíveis.

Site no WordPress.com.