THE DELAGOA BAY WORLD

18/04/2019

A AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, MEADOS DA DÉCADA DE 1950

Filed under: LM Av. da República, LM Bazar, LM Rua da Mesquita — ABM @ 20:30

 

A Avenida da República em frente ao Bazar e junto da esquina com a Rua Salazar (ou da Mesquita, etc) em Lourenço Marques, meados da década de 1950.

12/01/2019

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, NATAL, MEADOS DA DÉCADA DE 1950

Imagem retocada e colorida por mim.

A Avenida da República na Baixa de Lourenço Marques, meados da década de 1950, com as decorações de Natal.

05/12/2018

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1935

Imagem retocada.

 

A Baixa de Lourenço Marques, 1935. Aqui podem-se ver, na Avenida da República (actual 25 de Setembro)  a Marta da Cruz e Tavares, uma conhecida garagem cujo nome nunca me lembro e o Avenida Buildings. O original desta imagem está nos arquivos da USC.

31/10/2018

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES À NOITE, ANOS 1950

Imagem retocada.

 

A Avenida da República à noite, década de 1950, postal da Foto Lus Shi Tung. À esquerda, a Casa Coimbra. Foto tirada mesmo em frente ao cruzamento com a Avenida Dom Luiz.

20/09/2018

A ESQUINA DO SCALA E DO CONTINENTAL EM LOURENÇO MARQUES, 1961

 

Cruzamento das Avenidas Dom Luiz (a antiga Avenida Aguiar) com a Avenida da República, 1961. Atrás, a Casa Coimbra e, ao lado, o BNU em construção. Do lado esquerdo, a sede do Banco Standard. Na esquina, nesse ano, a Rifa da Associação dos Velhos Colonos. Lá mesmo ao fundo, a Casa da Sorte. A foto foi tirada em frente ao Café Scala.

14/09/2018

O DESPORTIVO E O SPORTING EM LOURENÇO MARQUES, 1961

Nestas imagens, destaca-se o estádio coberto do Sporting Clube de Lourenço Marques, então em construção, na sequência da “fuga” de Eusébio para o Benfica em Lisboa. E o Aterro da Maxaquene, na altura ainda um espesso eucaliptal.

 

1

 

2

A CASA BAILY EM LOURENÇO MARQUES, 1961

 

Em primeiro plano, a Casa Baily. Atrás, o Hotel Tamariz e a Rua Consiglieri Pedroso. À esquerda no canto superior, o futuro BNU em construção.

 

Em primeiro plano, a Casa Baily. Atrás, o Hotel Tamariz. À esquerda no canto superior, o futuro BNU em construção.

12/09/2018

A ESTAÇÃO CENTRAL DOS CORREIOS DE LOURENÇO MARQUES, 1961

Filed under: LM Av. da República, LM Correios — ABM @ 21:26

 

À entrada da estação central dos Correios em Lourenço Marques, 1961.

MACHIMBOMBO NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1961

 

Um machimbombo percorre a Avenida da República no cruzamento com a Avenida Dom Luís, 1961. Atrás, vêem-se o Standard Bank, a Casa Coimbra e o futuro BNU.

A CASA COIMBRA EM LOURENÇO MARQUES, 1961

 

A fachada da Casa Coimbra, 1961. Pode-se ver, no lado direito, a futura sucursal do BNU em construção.

26/08/2018

A PRAÇA VASCO DA GAMA E O EDIFÍCIO DO BCCI EM LOURENÇO MARQUES ANOS 60 A 90

 

 

O lado a Nascente da Praça Vasco da Gama, mais conhecido por no meio estar implantado o Bazar da Baixa da Cidade, tal como era até ao final da década de 60, quando a Câmara, por cretinice à prova de bala e provavelmente esquemas de imobiliário, primeiro ficou com o espaço do Kiosk Olímpia (do lado direito na esquina), o último da Cidade, e ali deixou que se construísse o mastodonte mais feio que já vi, tipo caixote, para servir de sede ao Banco de Crédito Comercial e Industrial, ou BCCI, e para escritórios. Mas Deus é Grande e castigou-os com a independência sob a Frelimo em 1974, que foi para o comunismo primário à Pol Pot e prontamente despachou quase todos os bancos (e brancos) e confiscou aquilo tudo antes de começarem os acabamentos (ver a terceira fotografia). Ainda me lembro de, em miúdo ir ao Bazar às 6 da manhã com o meu Pai e de estacionar ao pé daquelas palmeiras ao meio, fazer as compras e voltar para o carro a carregar o que pareciam toneladas de comida naqueles cestos de palha de ir ao mercado. Na esquina em cima havia um simpático velhote negro que tinha uma daquelas máquinas fotográficas antigas, de caixote de madeira com um pano preto atrás, que fazia, na hora, fotos do tipo passe. Ele era uma simpatia eu adorava vê-lo a trabalhar. Ele até tinha um pente e escova para pentear as pessoas antes de lhes captar a imagem.

 

A Praça Vasco da Gama, com o Kiosk Olímpia em primeiro plano na esquina e atrás o Bazar.

 

A ex-futura sede do BCCI, penso que mesmo antes da Independência, edificada mesmo por cima de onde ficava o velho Kiosk Olímpia, arrasando por completo a proporcionalidade e a harmonia estética da Praça e do Bazar. Em primeiro plano a parte de trás o Bazar e num canto em cima à direita vê-se parte do antigo Hotel Turismo. Com a cena toda do A Luta Continua, a obra parou em 1975, a economia deu um valente estoiro e aquilo ficou uns largos anos parado, até que um desses Parceiros da Cooperação (acho que chineses) acabou o edifício, que a seguir serviu de palco para uma fascinante obra de privatização, creio que em 1997, do braço comercial do Banco de Moçambique (criado em 1992) que passou a exercer apenas a função de banco central,  e que se chamou Banco Comercial de Moçambique, que por sua vez era controlado por António Carlos de Almeida Simões, um enigmático português (cuja empresa em 2016 devia 154 milhões de euros ao Novobanco), que prontamente o despachou para o Banco Mello em Portugal (por sua vez recentemente constituído a partir das cinzas da igualmente privatizada União de Bancos Portugueses) a quem devia umas massas valentes. Pelo meio o famoso Escândalo BCM, A seguir, por via da fusão do Banco Mello com o BCP em Portugal, o BCM “comprou” o Banco Internacional de Moçambique – e depois mudou o seu nome para BIM (a chamada fusão por incorporação). Como o accionista maioritário era o mesmo- o Banco do Senhor Engenheiro – era uma questão de detalhe.  O prédio serviu como sede do BIM até há poucos anos, quando esta instituição se mudou para um dos novos Edifícios JAT no Aterro da Maxaquene, mesmo ao lado de onde a Barreira da Maxaquene se desfez aquando do Ciclone Claude em 1966. A seguir o BIM pôs o edifício à venda e a última que ouvi é que tinha sido comprado por alguém. 

22/07/2018

A VELHA SEDE DOS BOMBEIROS DE LOURENÇO MARQUES E O PRÉDIO DOS 33 ANDARES, 1965

Grato ao PPT e ao AHM.

 

A antiga Estação dos Bombeiros de Lourenço Marques, na esquina das Avenidas da República e Augusto Castilho, foto tirada no dia 18 de Dezembro de 1965, momentos antes de se iniciar a sua demolição. No mesmo local iniciou-se, pouco tempo depois, o trabalho das fundações do futuro Prédio dos 33 Andares, que levaram séculos a concluir, antes de se começar a fazer o edifício propriamente dito, pois a cota do nível freático da água nesta zona da Cidade é de quase 1 metro.

 

Ao fundo, o enorme anúncio iluminado dos Colchões Siesta, que acho que eram “made in Moçambique”. Quando nadava na piscina do Desportivo, ali ao lado, ao cair das noites, vi este anúncio a funcionar pelo menos um milhão de vezes.

O HOTEL TURISMO NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, 1970

Grato ao PPT e ao AHM.

 

O Hotel Turismo na Baixa de Lourenço Marques, Março de 1970. Propriedade de uma sociedade que incluía o Hotel Tivoli e em que o sócio de referência era o genial (mas infelizmente pouco conhecido, hoje) empresário Jorge de Abreu, foi implantado na esquina onde antes se situou, durante décadas, a Casa Bayly. No rés-do-chão, ficavam escritórios da DETA.

O PRÉDIO BRIDLER NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, JULHO DE 1968

Grato ao PPT e ao AHM.

 

O (então) novo Prédio Bridler, na Baixa de Lourenço Marques, Julho de 1968.

O TEATRO AVENIDA EM LOURENÇO MARQUES, 1967

Filed under: LM Av. da República, LM Baixa, LM Teatro Avenida — ABM @ 13:12

Grato ao PPT e ao AHM.

Nesta altura o Teatro Avenida pertencia à empresa Somocine, cujo accionista de referência era o empresário Jorge de Abreu.

A fachada do Teatro Avenida na Avenida da República em Lourenço Marques, Fevereiro de 1967.

 

NUM PASSEIO NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ABRIL DE 1971

Grato ao PPT e ao AHM.

 

Vista de um passeio na Baixa de Lourenço Marques, na Avenida da República, quase em frente ao BNU, 11 de Abril de 1971.

10/07/2018

A ESQUINA DAS AVENIDAS DA REPÚBLICA E D. LUIS EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

 

Na Baixa de Lourenço Marques, a esquina das Avenidas da República e Dom Luis I, anos 1950. Na altura a Avenida Dom Luis ainda era designada Avenida Aguiar. Actualmente, é designada Avenida Marechal Samora Moisés Machel.

16/04/2018

LOURENÇO MARQUES VISTA DO AR, OUTUBRO DE 1933

O Ilustrado, 1 de Outubro de 1933,  Nº13, páginas 252-253.

1933. Em primeiro plano, a Av. Pinheiro Chagas já parcialmente constituída em duas faixas.

 

À esquerdo, o Aterro da Maxaquene, ainda “pelado”.

 

À direita, junto ao Aterro da Maxaquene, os campos de futebol do Desportivo, ainda no local onde mais tarde foi feita a sede e a piscina, e a seguir o campo de futebol do Sporting.

 

À direita, o Aterro da Maxaquene e as instalações do Desportivo e do Sporting.

 

14/04/2018

DESFILE DE CARNAVAL NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Fotos de Júlio Costa, retocadas.

 

Júlio Costa e a sua irmã num desfile de Carnaval na Baixa de Lourenço Marques, anos 50.

 

O Pai de Júlio Costa, desfilando numa carroça.

18/03/2018

A BAIXA DE LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1970

Imagem de Alfredo Ginja, retocada.

 

A esquina da Avenida da República com a Rua Pêro da Covilhã, na Baixa de Lourenço Marques, cerca de 1970. No edifício à direita ficava o Restaurante Macau. Entre os dois edifícios à direita pode-se ver uma nesga do edifício do Tribunal da Relação, que foi a sede da Câmara Municipal entre 1910 e 1947. À direita da fotografia ficava o Sporting de Lourenço Marques e à esquerda o edifício da Fazenda. No terreno em frente era onde se instalavam anualmente os circos e o Luna Parque.

02/03/2018

A AVENIDA DOM CARLOS EM LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DO SÉC. XX

Fotografia dos estúdios de Joseph e Maurice Lazarus.

A Avenida Dom Carlos I, então o Soberano de Portugal, início do Século XX, sucessivamente re-baptizada Avenida da República e, mais recentemente, Avenida 25 de Setembro. À esquerda dos jovens com a bicicleta será edificado, no início da década de 1930, o complexo do Scala. Na altura em que a imagem foi recolhida, a Avenida, para nascente, terminava mais ou menos onde se vêem as árvores ao fundo(mais ou menos onde está o Prédio 33 Andares). Só após a I Guerra Mundial é que se fizeram os aterros, a partir das areias na Barreira da Maxaquene, que permitiram prolongá-la até ao sopé da Ponta Vermelha (e mais tarde fazer-se a Estrada Marginal). Na parte Poente e até ao lado da antiga Fábrica de Cervejas Reunidas, esta Avenida foi construída directamente sobre o enorme pântano que separava a actual Baixa da Cidade da encosta em frente. Ainda hoje, nesta avenida, se vende o metro quadrado mais caro de Moçambique.

23/02/2018

AS INUNDAÇÕES NA BAIXA DE LOURENÇO MARQUES – E DE MAPUTO

 

Lourenço Marques em 1876. Apesar de, dez anos depois de feito este desenho e de os limites da Cidade se terem começado a expandir para o outro lado do pântano, para a encostas da Maxaquene e do Maé, Polana e Ponta Vermelha, o “problema” do pântano só viria a ser resolvido – e muito mal – no virar do século. Para referência, a Avenida da República (antes Avenida D. Carlos I e agora Avenida 25 de Setembro) percorre em linha recta toda a extensão do pântano na parte de baixo, junto dos baluartes 2, 3, 4 e 5. O pontão que ligava a então Vila-ilha cruzava o pântano perto de onde hoje fica a esquina do Scala.

 

Trecho de um interessantíssimo discurso de Freire de Andrade, então um ex-governante colonial, proferido a uma audiência na Cidade do Porto, em 1897, com o objectivo de incentivar os empresários portugueses a investir em Moçambique. No seu discurso, Freire de Andrade queixa-se da demora na solução do problema do pântano, que era um problema de saúde pública grave e largava um pivete que só se compara com o pivete do Chiveve na Beira, e descreve o debate então em curso, em que as alternativas eram aterrar o pântano, ou ali fazer um canal com um porto interior. Mas ele defendia que, em vez de um canal,  se devia fazer um aterro, pois o metro quadrado de terreno em Lourenço Marques na altura era mais caro que os terrenos mais caros em Portugal e que portanto a autoridade municipal poderia custear a obra com as receitas das vendas de lotes e ainda ganhava dinheiro. Tinha a vantagem adicional de acabar com o pivete e a insalubridade (aquilo era uma fossa e uma fonte de malária). Só que quem fez o aterro vigarizou a Cidade para todo o sempre. É que o terreno na (mais tarde) parte velha da Cidade tinha uma quota mais alta do que o aterro que foi feito, deixando uma bacia exposta ao despejo de águas pluviais que correm das encostas defronte quando chove mais. Ali se fez a Avenida da República e os dois quarteirões, do lado do Bazar e do lado do BNU. O resultado, até hoje, é que sempre que cai uma carga de água na Cidade, a Baixa inunda exactamente no antigo leito do pântano, pior agora pois o sistema de esgotos da Cidade estão sub-dimensionados para o seu crescimento nas últimas décadas. Mas entretanto. e agora ainda mais, o metro quadrado ali vende-se por fortunas e, então como agora, houve e há muita gente a ganhar rios de dinheiro com isso.

 

A Baixa de Lourenço Marques, Janeiro de 1966, em frente ao Banco Nacional Ultramarino (depois sede do Banco de Moçambique).

 

A Avenida 25 de Setembro (anteriormente Avenida da República) na Baixa da antiga Lourenço Marques, Fevereiro de 2018. Esta imagem fez as rondas de Whatsapp e Facebook esta semana.

18/02/2018

O INTERIOR DO RESTAURANTE O MARIALVA EM LOURENÇO MARQUES, CERCA DE 1956

Grato ao Magno Antunes.

 

O interior do restaurante Marialva. Ficava situado na Avenida da República (actual Avenida 25 de Setembro) mais ou menos entre a Casa Vilaça e o Teatro Avenida. Supostamente, era um centro de encontro para, entre outros, o pessoal das touradas.

13/02/2018

O TEATRO SCALA EM LOURENÇO MARQUES, 1932

O Scala foi inaugurado em 13 de Junho de 1931.

 

O complexo de lojas, escritórios e o teatro, em 1932. Fica situado na esquina das Avenidas da República e Dom Luiz (actualmente 25 de Setembro e Marechal Samora).

08/10/2017

A AVENIDA DA REPÚBLICA EM LOURENÇO MARQUES, EM 1900, 1960, 1966 E 1972

Grato ao grande Magno Antunes e ao Fernando Pinho.

O interessante neste caso é que as quatro imagens foram tiradas praticamente do mesmo local e ângulo mas com um intervalo de cerca de 50 a 70 anos: da esquina da Praça onde fica situado o Bazar de Lourenço Marques, na direcção Nascente.

Se algum exmo. Leitor em Maputo fizer o favor de tirar e me enviar uma imagem do mesmo ângulo, mas actual, eu colocaria aqui, com agradecimentos profundos.

A então Avenida Dom Carlos em Lourenço Marques, cerca de 1900. Posteriormente re-baptizada como Avenida da República e actualmente Avenida 25 de Setembro. Foto de Joseph e Maurice Lazarus, os lendários retratistas da Cidade. Reparem no edifício à direita, mais tarde a Casa Bayly.

 

A Avenida da República, cerca de 1960. À direita, o mesmo edifício, nesta altura a Casa Bayly. Mais abaixo, a Casa Coimbra. Cerca de dez anos mais tarde, o edifício da Casa Bayly foi demolido e ali foi edificado o Hotel Turismo, um investimento de um dos membros da Família Abreu (que também detinham o Hotel Tivoli). Este hotel ainda existe e opera como tal.

 

fb f pinho LM av da rep

O mesmo local na segunda metade dos anos 60, em que já se vê edificado o edifício do Banco Nacional Ultramarino.

 

1972. Na esquina, agora um arranha-céus, o Hotel Turismo.

« Newer PostsOlder Posts »

Site no WordPress.com.